All we have is now

Escrita para o Especial de Valentine's Day do projeto dezdrarry.

Agradeço imensamente à RedWidowB pela revisão e à potterfoy pela capa linda!

Espero que gostem!

🖤

Foi gritando pelos corredores de Hogwarts que os alunos do último ano da Lufa-Lufa  anunciaram a Festa dos Solteiros, que seria realizada no Dia dos Namorados. Harry estava ao lado de Hermione e Rony, os três tentando chegar no Salão Principal, a fim de tomar café da manhã e começar as entediantes aulas do dia.

— Que coisa mais besta! Festa de solteiros...

— Você só diz isso porque namora, Mione — Harry falou e revirou os olhos.

— Até parece que eu iria nessa festa mesmo solteira.

Rony e Harry se entreolharam e riram, ignorando as bufadas indignadas da garota. O Salão estava lotado quando enfim chegaram, os alunos das diferentes casas se misturando nas mesas. Hogwarts estava extremamente diferente no pós-guerra, não havia mais aquele clima hostil; os alunos estavam genuinamente felizes, todos se dando bem, deixando a rivalidade totalmente de lado.

O trio se sentou na mesa da Sonserina, ao lado de Gina — que estava namorando Blásio — e Neville, que estava cada vez mais feliz por causa da melhora dos pais. E como o anúncio da festa estava sendo feito em cada cantinho da escola, não havia outro assunto preenchendo a conversa do grupo.

— Essa festa vai ser foda! — Gina gritou quando o trio havia acabado de se sentar. Parte do grupo a olhou meio chocada, a outra riu.

— Pena que a gente não pode ir — Zabini disse, debochando.

— A gente termina, então. — A Weasley deu de ombros e o rosto do namorado mostrou pura surpresa. A ruiva riu. — Eu tô brincando! Vai ser divertido lá no Três Vassouras. Conseguimos fechar o bar só para casais — explicou para Harry e Neville, os únicos solteiros na conversa.

— Ah, por isso inventaram essa festa. Vocês acabaram com a única diversão em Hogsmeade para os solitários — Harry disse indignado, mexendo seu copo de suco de abóbora.

— Você não ficaria chateado assim se aceitasse sair comigo, Potter.

E foi com essa frase que Draco Malfoy se juntou ao grupo. Enquanto os outros riam, Harry revirou os olhos e se espalhou mais no banco, tentando impedir Malfoy de se sentar ao seu lado. Não que ele não tivesse acabado com qualquer desavença que tinham (Draco salvou sua vida e ele salvou a de Draco, pronto!), mas ainda tinha certo receio do que sentia em relação a ele.

No verão passado, Harry começou a desconfiar de que talvez fosse bissexual. Não sabia se era por causa dos conteúdos com essa temática que ele passou a ter muito interesse em consumir, se era por causa das coisas que via na TV, mas tinha certeza de que sua quase zero experiência o impedia de afirmar qualquer coisa com exatidão.

Um dia esbarrou em Justino Finch-Fletchley no Beco Diagonal, e o mesmo o convidou para um bar na Londres Trouxa, onde iria com alguns amigos também trouxas. Um dos amigos de Justino se interessou por Harry e eles acabaram se beijando após alguns shots de tequila. Harry não sentiu o mesmo quando beijou Cho ou Gina (Hermione disse que foi porque não tinha paixão envolvida), mas gostou da sensação quente do beijo. E durante o resto do verão, dedicou suas saídas noturnas exclusivamente a beijar na boca, qualquer que fosse.

Nesse mesmo verão, Harry e Draco se esbarraram algumas vezes. O ódio que sentiam um pelo outro durante os anos na escola havia dissipado tão rapidamente que a indiferença era o único sentimento que nutriam. Nos lugares em que se esbarravam, não trocavam mais do que "ois" e movimentos de cabeça, nunca se demorando demais um com o outro. Até que Gina e Blásio começaram a sair e o grupo obrigou-se a passar mais tempo juntos, já que onde o garoto estivesse, Draco estava com ele. E o mesmo se aplicava a Gina e Rony e, consequentemente, Hermione e Harry.

Não adiantou muito Harry ter aberto as pernas, pois Draco fez questão de se sentar no espacinho entre ele e Neville. Aliás, o próprio Neville havia chegado um pouco para o lado, se divertindo com a forma como Harry ficava vermelho com a aproximação do sonserino.

— Você não tem nada melhor para fazer, Draco? — Harry perguntou, fingindo estar incomodado, mas ele gostava daquela atenção. Aumentava seu ego. E não era como se Draco Malfoy não merecesse ser observado, o garoto parecia uma obra de arte.

— Sabe que eu adoro deixar você vermelho.

As bochechas de Harry ficaram ainda mais coradas e o loiro riu, colocando uma mecha de cabelo para trás da orelha do grifinório.

— Então — Rony falou. Mesmo adorando a cena, ele sabia que a culpa cairia sobre ele caso não interviesse —, você vai na festa, Draco?

— Provavelmente não. Eu fico meio sem paciência quando não tem lugar para sentar.

Blásio riu alto e Gina o acompanhou, mas o resto da mesa ficou sem entender o que tinha de tão engraçado num garoto que não aguentava uma festa em pé. Até que...

— Pelo amor de Deus! — Harry exclamou, mas logo acompanhou o casal na risada.

Draco acompanhou Harry com o olhar, se deliciando com a forma com que o corpo do grifinório tremia de leve ao soltar as gargalhadas. Seus olhares acabaram se encontrando e o moreno ficou vermelho, desviando o olhar para o suco de abóbora que estava bebendo.

O café da manhã seguiu com as provocações do sonserino e as esquivas do grifinório animando os amigos ao redor. Até quem via de fora se divertia com os dois, aquela estranha amizade sendo crucial pro clima maravilhoso que cercava a escola depois de tantos anos. Era uma nova era, isso que importava.

Não demorou para o dia 14 de fevereiro chegar e encher Hogwarts de enfeites bregas vermelho e rosa. Havia animação por todo o local, tanto dos casais, que passariam a noite no Três Vassouras, quanto dos solteiros, que encheriam a cara de uísque de fogo na Floresta Proibida. O dia demorou para passar, deixando os alunos ainda mais ansiosos para ambos os eventos.

Finalmente a noite caiu, Harry se arrumava no dormitório com seus outros colegas de quarto. Os cinco não fariam o mesmo programa, mas a animação era a mesma. Não tardaram a finalizar e desceram as escadas para a sala comunal, encontrando Hermione, Gina e mais algumas pessoas para irem juntos até os portões da escola. Ao chegar, os solteiros se separaram dos casais, que entraram na fila destinada a Hogsmeade.

Harry e Neville continuaram o caminho para a festa com mais alguns alunos da Grifinória e de outras casas que encontraram no caminho. A conversa era animada e barulhenta, todos extremamente entusiasmados com o que prometia ser o melhor evento que Hogwarts já viu. Não demorou para chegar na parte da floresta onde aconteceria tudo, era afastada o suficiente dos jardins. Ao ver alguns alunos já se esgueirando mais para dentro da floresta, Harry entendeu o porquê de um local tão escondido e escuro, e riu sozinho, se afastando de Neville, que ia para a pista de dança improvisada, se aproximando da mesa de bebidas, servindo-se de qualquer coisa que tivesse ali.

O local estava iluminado por pequenas luzinhas roxas penduradas nas árvores, e quase todos usavam tinta neon na cara, deixando tudo extremamente colorido, mas ainda intimista. Não era muito fácil saber quem era quem, porém isso não impedia as pessoas de se agarrarem nos primeiros minutos de festa.

— Nada de cara limpa, Potter! — Malfoy se aproximou do grifinório, estendendo alguns potinhos de tinta neon.

Harry mordeu os lábios ao tentar observar Draco de cima a baixo, mas a falta de luz dificultava a tarefa. A única coisa que Harry conseguia ver perfeitamente era a maquiagem do garoto. Ele tinha linhas paralelas coloridas nas bochechas, bolinhas brancas na testa e a boca pintada de azul.

— Pode fazer em mim? — o moreno perguntou, e o loiro não demorou a começar.

Abriu primeiro o potinho laranja e contornou a mandíbula, a testa e o nariz de Harry com a tinta. Com a cor verde, ele fez duas linhas acima das sobrancelhas e pintou os lábios. E o rosa foi usado para espalhar bolinhas por toda a bochecha de Harry.

— Obrigado.  — O grifinório estendeu um copo para o sonserino e os dois brindaram antes de beber o líquido de uma vez.

— Me agradeça mais tarde — Draco disse e piscou um olho, dançando em direção à pista de dança.

Harry estava embasbacado em como Draco estava tão bem enturmado com uma cultura completamente trouxa. Não existia esse tipo de festa no mundo bruxo, ainda mais festas com tinta neon, bebidas inglesas e camisinhas espalhadas pelas mesas e gramado. O loiro não devia conhecer nenhuma das músicas que estava tocando, mas mesmo assim ele dançava como se tivesse ensaiado a semana inteira para aquilo. Seu corpo se movia com leveza e sensualidade, os olhos fechados e lábios entreabertos acrescentavam algo a mais em sua feição de adoração àquele momento. O grifinório não conseguia tirar os olhos daquela cena.

Não sabia quanto tempo estava ali, bebendo um copo atrás do outro daquela bebida docinha e que parecia nem fazer efeito. Estava animado e gostando do momento, mas não o suficiente para se juntar aos outros. Ele se lembrava de algumas músicas que tocavam por causa do verão que passou indo a bares e boates de Londres. Todos seus colegas estavam em êxtase, era uma bagunça de corpos na pista de dança, os alunos passando as mãos uns nos outros, beijos sendo trocados com desejo. As tintas deixavam tudo mais incrível.

Quando uma música mais lenta e sensual começou a tocar, Harry a reconheceu logo. Tomou coragem para se juntar com os outros na pista e por isso deixou o copo de lado. Ao levantar a cabeça da mesa, notou Draco o olhando do outro lado, os quadris balançando no ritmo da música. Ele murmurava a letra, fazendo questão de que Harry lesse seus lábios.

Harry sorriu e seguiu em direção ao loiro. Ele sabia que não estava cem por cento certo do que acontecia entre eles dois, mas aquela noite era pra isso. Era pra esquecer que estava sozinho, beijar e ser beijado, deixar toda a questão de sentimentalismo pra trás. Draco o queria, isso era um fato, e se não estivesse nem um pouco a fim do loiro, pensaria duas vezes antes de largar seu cantinho perto das bebidas. Afastou os pensamentos cheios de responsabilidade e segurou os quadris de Draco contra os seus, guiando os movimentos dele.

— Finalmente Harry Potter decidiu se divertir — o sonserino sussurrou em seu ouvido, a língua raspando de leve em seu lóbulo. Harry tremeu, seus pelos arrepiados da cabeça aos pés. Sorriu.

— Eu gosto dessa música.

E como resposta, Draco se soltou de Harry, livre para fazer o que quisesse. Desceu as mãos pelo corpo do moreno, se demorando na linha abaixo do umbigo, ameaçando descer mais um pouco. Virou de costas para ele e juntou seus corpos, esfregando a bunda de leve no quadril de Harry. Rebolou lentamente enquanto descia. Levantou-se devagar, passando a bunda pela frente de Harry, as costas inclinadas para frente. Sentiu as mãos do moreno agarrarem seus cabelos, primeiro fazendo carinho e depois puxando, forçando seu corpo a levantar da posição que estava. Gemeu com a dor prazerosa e deu mais uma investida contra os quadris de Harry, antes de virar novamente de frente. O grifinório rodeou sua cintura com os braços e passou a língua devagar sobre seus lábios, puxando os inferiores com os dentes depois.

Draco arfou quando Harry desceu suas mãos para sua bunda, apertando cada nádega de maneira demorada. Os olhos do moreno desceram por cada ponto colorido do rosto de Draco. Chegou até o pescoço do loiro e investiu ali, a língua quente lambendo o pedaço de pele que escolheu. Beijou o ponto diversas vezes, o calor de sua língua com a pele branca deixando o sonserino louco. O mesmo gemia rouco em seu ouvido, tentando resistir ao máximo ao que acontecia. Harry mordeu de leve a pele, evitando deixar qualquer tipo de marca. Subiu com beijos até a mandíbula, lambendo e sugando o local como fizera com o pescoço. Draco apertou seus cabelos com força e riu com o desespero notável do sonserino. Harry também já estava ficando excitado com todos aqueles gemidos em seu ouvido e apertos em seu cabelo. Encarou Draco novamente.

— Merlin! Me beija logo, Harry!

O grifinório riu e iniciou o beijo. O gosto era esquisito por conta da tinta, mas isso deixou a situação ainda mais excitante. A mente de Harry embaralhou os pensamentos à medida que a língua de Draco enrolava na sua. Aquilo tinha sabor de álcool, glicerina, corante e proibição. As pessoas gritavam a letra das músicas a sua volta, empurravam seus ombros sem querer, mas nada desgrudaria a boca de Draco da de Harry. O loiro se agarrava aos cabelos do moreno, o tesão tomando conta de todos os pedaços do seu corpo, que tremia e ansiava por mais. Um beijo era tão pouco para tudo que Draco queria fazer.

— Vem comigo.

Draco puxou Harry pelo braço e os dois caminharam por alguns minutos, se afastando o máximo possível da festa e dos outros alunos que faziam quase o mesmo caminho que eles. Ao chegarem numa clareira, Malfoy empurrou o outro para o chão. O moreno apoiou as costas num tronco caído, enquanto o loiro subia em seu colo. Assim o segundo beijo entre os dois foi iniciado, muito mais intenso e sexual que o primeiro. Potter fazia carinho por dentro da blusa de Draco, que com as mãos apoiadas no peitoral do outro, rebolava devagar em seu colo. Abriu o primeiro botão da camisa que usava, deixando uma parte de pele exposta. Harry se inclinou, beijando aquele pedaço com delicadeza. Subiu até a junção do ombro com o pescoço, chupando o local com mais força dessa vez. Draco revirou os olhos com o ato, levando seu quadril para frente e para trás.

O sonserino cansou daquilo depois de um tempo, e suas mãos foram rapidamente para os botões da calça que usava, abrindo-a e deixando sua cueca à mostra. Harry mordeu os lábios ao ver o pau de Draco marcando a cueca, e projetou as mãos pra frente, alcançando o volume. Seus dedos eram ágeis e apertavam toda a extensão do loiro, que mordia a própria mão para não gemer muito alto.

Enquanto Harry se aventurava por dentro da cueca de Draco, o loiro colocava o pau do outro para fora de todos aqueles tecidos, sentindo que a pele branca meio avermelhada estava quente, o membro pulsando nas mãos de Draco. Ele movimentava a mão para cima e para baixo, assim como Harry estava fazendo. Os dois se uniram naquela ação, os gemidos aumentando aos poucos, o coração batendo forte no corpo. Draco se inclinou pra frente e apoiou a testa no ombro de Harry; isso dificultou o movimento da punheta que estava batendo, mas aquela era a única forma de tentar aguentar o orgasmo que estava vindo. Sonhava com aquilo há dias e a excitação por conta de estar realizando um sonho se somava à excitação daquelas ações todas. Grudou seus lábios no ouvido de Harry, gemendo rouco bem ali, aumentando a excitação daquele que estava embaixo de si.

— Você está me enlouquecendo, Malfoy.

— Isso não é nem o começo, querido.

O loiro escorregou para o chão, ainda de frente para Harry. Continuou os movimentos, enquanto deitava sobre as pernas do outro e abria a boca em direção à glande do moreno. Lambeu ali devagar, rodeando a cabeça, subindo e descendo a mão mais rápido. Abriu mais a boca e empurrou tudo para dentro, o pau batendo em sua garganta e fazendo seus olhos lacrimejarem. Harry arfou com aquilo. Levou as mãos para os cabelos loiros, ora fazendo carinho, ora puxando de leve. Sua cabeça estava inclinada para trás e mordia os lábios com força. Draco se empolgou ali embaixo, a cabeça indo e vindo mais rápido, mas ainda suficientemente lento, não precisava de pressa, só queria fazer o grifinório gozar, gemendo seu nome. Seu desejo não demorou a se concretizar, e ele chupou até a última gota de esperma.

Harry o puxou para cima novamente, forçando-o sobre seu colo. Eles se beijaram de novo, os quadris se movimentando em conjunto. Harry só conseguia pensar em Draco gemendo em seu ouvido, e cada vez mais forte, até gozar. Potter apertou a cintura acima dele, marcando seus dedos e suas unhas naquela pele branquinha. Draco apoiou as mãos sobre o tronco que Harry estava encostado, a testa sobre o ombro do moreno, o quadril se movimentando com mais precisão. Sua respiração estava completamente descompassada, então ele a prendeu, se esfregando com mais força em Harry, até gozar dentro da cueca.

O grifinório tirou os cabelos da testa do outro e beijou o lugar com delicadeza, abraçando o corpo que ainda tremia por conta do orgasmo que tivera. O sonserino passou a inspirar e expirar lentamente, a fim de normalizar a respiração. Depois de um tempo, ele finalmente conseguiu acalmá-la e, assim, iniciaram mais um beijo, bem menos afobado que os outros.

— Ótima maneira de comemorar o Dia dos Namorados — Harry disse, rindo.

— A gente pode repetir ano que vem se você ainda estiver solteiro. — Draco deu ombros, tentando inutilmente se ajeitar.

— Talvez... acho que não estarei solteiro ano que vem — disse, olhando Draco e esperando uma reação.

— Você quem sabe — o loiro falou e se levantou, ajudando Harry a se levantar também, que bufou um pouco frustrado pelo garoto não ter entendido sua fala.

Eles terminaram de se arrumar, os olhares cúmplices e um pouco envergonhados pelo que aconteceu ali. Estavam tão inebriados nas sensações que davam e recebiam, que nem notaram o quão profundo adentraram à Floresta Proibida. Draco se arrepiou levemente depois do barulho estranho que soou perto deles.

— Acho melhor a gente voltar pra festa. Esse lugar me dá medo.

— Desde o primeiro ano, hein? — Harry brincou, acotovelando o garoto de leve, que revirou os olhos.

Ambos caminharam lado a lado de volta para as luzes e pessoas pintadas, a música ficando mais nítida ao passo que se aproximavam da festa, que ainda estava animada e nem parecia ter hora pra acabar. Um monte de alunos ia e vinha de dentro da floresta, e ficaram aliviados por não terem encontrado ninguém em seu momento íntimo, seria embaraçoso demais. Encararam os rostos totalmente bagunçados de tinta e sorriso de lado.

— Eu acho que vou dormir.

— Boa noite, Harry. — Draco sorriu e se dirigiu à pista de dança. Harry o segurou pelo pulso.

— Aquele convite para sair ainda está de pé?

O sorriso do sonserino era enorme. O coração de Harry errou uma batida por isso.

— Me manda uma coruja — disse e piscou, desaparecendo pela multidão.

No fim de semana seguinte, Harry e Draco saíram e repetiram o que fizeram na Floresta Proibida, e não só naquele fim de semana, como nos outros, e nos dias de semana também. Inclusive no Dia dos Namorados do ano seguinte, comemorando a data juntos pela primeira vez.

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