Talk to Me
BASE SUBMARINA, GAIA CORP. – 2 horas antes
Um grande borrão, isso era a única coisa que tinha na minha mente. Minha visão estava fora de foco e meus membros não respondiam aos meus comandos estava anestesiada fisicamente, porém com o mínimo de consciência. Como um sono leve em que eu não conseguia diferenciar se estava acordada ou apenas imaginando.
Então começou a se formar um cenário relativamente conhecido, a campina do meu sonho de tempos atrás. A mesma mulher com roupas tradicionais e um sopro pensamento "use suas linhas".
A arma já não estava mais me impedindo, estava sendo tola em não usar minha energia amaldiçoada maneira apropriada em mim mesma. Como eu poderia ter me esquecido das minhas próprias técnicas? Usei chrono paralisando o efeito do soro, trama era uma linha física, assim como os fios cortantes, com um pouco de concentração e cuidado consegui cortar o metal o suficiente para que pudesse libertar meus pulsos. Arranquei a agulha do meu braço e começando a recobrar a minha consciência gradualmente com a ajuda da linha do tempo.
Liberei meus tornozelos das amarras, apesar de estar livre, me locomover ainda é um problema. Não pensei duas vezes em pegar a lança do chão e cortar um pedaço das minhas vestes, o cordão na minha cintura ajudaria a manter a pressão, não adiantaria nada fugir se eu deixasse um rastro em sangue para trás.
Me forcei a levantar e precisei morder meus lábios para não gritar, quase havia me esquecido do meu ombro, mas o movimento brusco me fez lembrar do ferimento inicial rapidamente.
Olhei para o apoio do soro, cano de metal teria que servir de bengala até que eu arrumasse uma ideia melhor cortei sua base com as linhas de Aisa assim como seu topo, mirei para a arma que antes servia de decoração na minha perna... Já parecia uma ponta de lança de qualquer jeito então que me servisse de algo útil.
Olhei melhor para a arma agora que ela não estava me perfurando ou me causando dor me pareceu bem familiar.
-flashback-
-[Nome], venha aqui!
-Não quero! Você vai me obrigar a ler o livro de novo eu já li ele duas vezes.
Miller a professora, colocou as mãos na cintura enquanto tentava me persuadir a descer do velho carvalho que fazia parte das terras do monastério.
-Tudo bem, eu não vou fazer você ler o livro de novo. Agora desça daí sim?
-Você não está mostrando as mãos, está mentindo.
-[Nome]!
-Mas o que está acontecendo aqui? – vice-diretor Telles vinha andando pela outra direção, em suas mãos havia uma maleta já fazia alguns dias que o meu tutor havia saído para uma missão especial.
-Telles fale para ela descer – Miller esbravejou com o vice-diretor apontando na minha direção, ele apenas deu risada.
-É bom estar em casa, [Nome] desça daí vou te mostrar uma coisa – ele disse, eu confiava no vice-diretor então logo desci Telles se abaixou abrindo a maleta para que eu pudesse ver seu conteúdo.
Dentro haviam duas armas que pareciam se completar uma era dourada e a outra de uma prata brilhante – São as adagas de Lete e Estige, são armas amaldiçoadas. Provavelmente um dos nossos maiores tesouros como gregos. Se você estudar como Miller diz vai poder procurar alguns tesouros um dia também .
O mais velho se levantou e colocou a mão na minha cabeça - E quem sabe encontrar coisas muito mais interessantes.
Explicava bastante coisa sobre a minha incapacidade de usar técnicas, era uma das 5 lâminas sagradas. Quando Gaia invadiu o monastério eles devem ter saqueado a sala de tesouros e isso seria potencialmente problemático se eles descobrissem como usar alguns dos artefatos que guardávamos.
Abri a porta da cúpula devagar olhando para o corredor, por sorte não havia ninguém deveria ser um local bem mais isolado no fundo da base, apertei o metal entre meus dedos e saí. Normalmente eu evitaria matar humanos, mas uma pessoa que concorda com as ideias de Gaia e Vega com certeza perdeu a sanidade a algum tempo.
Por onde eu passava deixava um fio de trama para me avisar se alguém estivesse vindo atrás de mim a pequena vibração chegaria como um alerta. Assim como no dia que eu e Akio-san visitamos os arquivos do clã Zenin, todo cuidado ali naquele lugar seria pouco.
Somente de pensar no meu tutor meu peito se apertou, será que ele estaria bem? Eu havia seguido as ordens iniciais de Ryker, mas nada o impedia de atacar a escola mesmo depois disso. Aquele desgraçado, eu o empalaria com prazer se me fosse concedido a chance.
Demorou um pouco até que avistasse a primeira sala, mas não entrei conseguia ouvir as vozes que discutiam do lado de dentro.
-Não sei porque comandante Klaus está tão preocupado, o que feiticeiros jujutsu podem fazer contra nossas armas? Energia amaldiçoada não os protegem de balas.
-Mesmo que eles fizessem isso aquela corja de mestre de maldições mercenários estão cuidando da maioria das entradas, ouvi dizer que o nível quatro está tomado por eles.
-Aberrações, não sei como comandante consegue se manter perto deles. São todos tão estranhos... Se bem que apenas de olhar para Ryker me sobre um frio na espinha, soube do que ele fez com a menina do tempo?
-Claro que sim – o outro respondeu – Mas continue falando assim e ele irá arrancar a sua cabeça e enfiar no seu traseiro.
Não valia a pena eu me mostrar ali, precisava achar a sala de controle. Ainda não tinha visto câmeras, mas se alguma delas me capturasse andando por aí, teria sim um pouco de dor de cabeça.
Falando em cabeça... Hora de falar com o outro lado do destino.
***
Satoru Gojo – POV
Estava no carro com Akio-san, Shoko e Nanami, teria sido muito mais simples se eles me deixassem tele transportar. Mas como o próprio Yaga-san proibiu tive que ficar aguardando enquanto seguimos para o sul, fazia algumas horas desde que partimos de Tóquio buscando as vias mais rápidas possíveis.
Depois de ter seus poderes revelados para o conselho é claro que eles gostariam de manter [Nome] como uma feiticeira obediente, já que se ela quisesse poderia destroçar os superiores com as próprias mãos.
*Isso é idiota.
-O que disse? – virei minha cabeça.
-Você pirou de vez – Shoko perguntou – Ninguém disse nada.
Uma pontada na minha mente e um lampejo de vermelho, não demorei a perceber que era [Nome] e dessa vez ao invés de mandar uma série de imagens era de fato uma... fala. Olhei pela janela para em seguida fechar meus olhos e me concentrar.
*Eu concordo.
Foi como um pulso enviado pela linha vermelha logo sentimentos chegaram até mim. Vergonha, irritação e principalmente alívio.
*Pelo menos nisso nós combinamos. Me escute Gojo, tem muitas coisas acontecendo.
E junto com isso várias outras imagens e informações, entre elas importantes sobre os níveis da estrutura e como eles estavam divididos.
Mestres de maldição seriam um problema em potencial.
*Eu encontrei a sala de controle então devo ficar segura por algum tempo, mas não sei quanto...
Receio, dor... [Nome] estava com medo e fosse por uma sensação dela que estava viajando pelo fio ou por mim mesmo, uma pressão se fez presente no meu peito.
*Você aguentou bem mulher-aranha se dê algum crédito por isso, mas não se preocupe mesmo assim o seu príncipe no cavalo branco está indo te salvar.
Uma vibração um pouco mais alegre, imaginei que ela estivesse rindo. Mas antes mesmo que pudesse responder, a ligação foi cortada novamente. Tentei buscar algum resquício do fio ou da conexão, era como bater contra uma muralha que eu não podia atravessar.
A técnica era dela, por mais que os seis olhos me permitisse ver eu não tinha controle nenhum sobre o fio, deixei que minha cabeça tombasse levemente e encostasse no vidro abrindo meus olhos em seguida pra ver a paisagem passando pela janela.
- Akio-san precisamos conversar.
N/A: Olha que autora boazinha, atualização dupla só para dizer calma [Nome] eles tão chegando pra te salvar meu bebê T.T
Sempre que tiver * antes de uma frase itálica é uma conversinha mental entre o nosso casal (futuro) favorito.
Aviso de capítulos intensos a frente :)
Obrigada por ler até aqui.
Até semana que vem. Xx
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