Capítulo 33
- O que será que aconteceu? - perguntou Akutsu - Será que conseguiram escapar?
- Isso iremos descobrir agora - disse Terui descendo do cavalo.
Começaram a subir as escadas e lentamente viram a academia, ou o que restava dela e no pátio principal havia várias sepulturas.
- Mas o que aconteceu aqui? - disse Ryuki chocado.
- O clã Tokugawa esteve aqui - respondeu Maris apanhando uma bandeira.
- O que você acha, Terui? - Ryuki olhou para ele, e viu que havia congelado. Estava olhando para algo com uma cara assustada. Quando ele olha para o mesmo sítio fica pasmo, o machado de Azumi estava deitado sobre uma das sepulturas.
Akutsu foi lá e pegou nele:
- Se isto está aqui, então isso quer dizer que...
- Isso mesmo - Seiji apareceu do nada - Ela pereceu.
- Quem é o senhor? - perguntou Ryuki apontando o arco.
- Seiji Kimura, a quanto tempo, Terui.
- Porque o clã veio aqui? - perguntou Terui cabisbaixo.
- Falaremos sobre isso com mais calma depois, primeiro têm de saber onde estão os outros, sigam-me.
Desceram até o hospital da cidade, mas fora já haviam vários alunos deitados em macas sendo tratados, no seu interior a situação piorava.
Foram em um dos quartos e encontraram Mizuki deitada, enquanto Hikaru, Naomi, Rukina, Konoe e Izumi estavam sentados em sua volta.
- Terui! - Konoe abraçou-o com força,
- Vocês estão bem? - perguntou Ryuki.
- Sim, mas não podemos dizer o mesmo dos outros - disse Izumi - eu levei todos que eu pude, mas acho que não foi o suficiente.
- Não fales isso, fizeste um bom trabalho.
- Então, pai - Terui fechou a porta - porque eles atacaram a escola?
Fez-se um silêncio absoluto e Seiji começou a falar:
- Devido aos últimos acontecimentos, uma guerra se aproxima e parece que Yoshinobu só está lançando mais lenha na fogueira.
- Então ele sabia que nós fizemos um acordo com os ingleses? - perguntou Terui.
- Não, ele apenas descobriu sobre a academia e a sua real função.
- E qual é?
- Aumentar o exército da corte imperial para o que vem aí.
- A guerra, não há outra solução?
- Infelizmente não - Seiji andou até a porta - Iremos para Quioto antes do sol se por.
- Eu e Maris iremos para outro sítio, mas depois iremos para lá - disse rapidamente Ryuki.
- Alguém mais tem desvios a fazer? - perguntou Seiji à todos, ninguém respondeu - Então preparem-se para a nossa partida.
Saiu da sala, mas todo mundo sabia que algo estava errado.
- Onde vocês irão? - perguntou Terui.
- Eu preciso ir honrar o templo, já que o meu mestre não está mais em vida, eu preciso fazer isso por ele - respondeu Ryuki - E Maris precisa encontrar-se com o seu irmão para avisar da guerra que está por vir.
- Compriendo, mas espero que vocês realmente vão ter conosco à capital, estaremos a vossa espera.
Despediram e em pouco tempo, Ryuki e Maris fizeram-se à estrada.
- Será que eles vão ficar bem? - disse Konoe.
- Miúda, eles vão para casa e não para uma guerra - respondeu Hikaru.
- Então, todo mundo pronto? - perguntou Seiji.
- Sim, estamos.
Então eles foram para a capital, no fundo sabiam que não era coisa pequena que estava para vir, mas não sabiam que iria mudar as suas vidas para sempre...
Fim do 1º Ato.
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