DIA DOS MORTOS

Entenda o curioso caso da escritora que chorou escrevendo o hot

Boa leitura e comentem


Capítulo 7 – Dia dos Mortos

O Sol não nasceu.

Jimin conseguia sentir cada pequena coisa, cada pequeno impulso nervoso e batimento cardíaco, era como se tudo estivesse mais intenso e mais forte. Era como se fosse impossível de se controlar. Toda sua mente rondava e voltava no mesmo ponto, todo seu corpo pedia por ele e Jungkook, diferente do esperado, estava sendo alguém decente.

– Vamos, vai te ajudar. – O Seelie avisou enquanto tentava ajudar o menino a se levantar da cama. Ainda estava de madrugada, Jimin estava ofegante e havia acordado farejando a maldita fada. Jungkook percebeu o que era no mesmo momento em que botou os olhos no vampiro, era diferente, era intenso e tão puro que chegava a ser assustador.

Jungkook estava preparado. Havia comprado ervas e óleos corporais para ajudar o menino a acalmar todos os instintos que gritavam dentro dele, então assim que viu toda a intensidade transbordando, pulou pra fora da cama e correu até a banheira, enchendo de água e jogando as ervas dentro.

Respirou fundo, tentando se acalmar. Se lembrava da ameaça velada do menino. Se sentia burro por não ter pedido antes e sabia que Jimin tinha razão, era covarde, um babaca covarde que se escondia atrás dos próprios medos e inseguranças e esperava que ele tomasse a frente.

Era ele que era afetado pelo maldito afrodisíaco, mas sempre era Jimin que tomava a iniciativa de o tocar e o beijar, o Seelie sabia que era parte do desejo de agradar o dono, mas nunca dizia nada e havia esperado até o maldito feriado, porque seria mais fácil admitir que era o menino que estava implorando por ele e não seus próprios sentimentos que transbordavam pelo maldito vampiro de cabelinhos castanhos.

Agora, tinha Jimin deitado em sua cama, com um olhar confuso, um rosto corado e meio perdido. Sabia que ele estava tentando o procurar, o sentir e que assim que o achasse seria difícil de o despistar. O segurou com cuidado, e sentiu como suas mãos se agarraram em seu corpo com velocidade e força, quase o desequilibrando.

– Não me morda ainda. – Ordenou, sabendo que Jimin seria incapaz de desobedecer. – Irei te colocar na banheira. O banho irá te ajudar a se acalmar.

– Eu to estranho. – O murmúrio era tão baixo que Jungkook quase não ouviu, mas Jimin estava tão próximo de seu ouvido que foi como um sopro. – É como se eu estivesse a um passo de colapsar.

– Vai melhorar. – Afirmou enquanto andava com ele pelo apartamento. O banheiro era do lado do quarto e achou que Jimin desabaria quando tentou o colocar no chão, mas logo suas pernas se firmaram. – Me ajude tirando sua roupa. – Murmurou enquanto ia desligar a água e o vampiro levou as mãos instáveis até o short do seu pijama e agradeceu por não estar usando jeans naquele momento.

Diferente de Jungkook, que sempre usava calças de tecido e elástico, ele continuava usando suas Jeans, o Seelie não entendia aquilo, achava desconfortável e que deveria machucar, mas o menino não abria mão do seu Jeans e tênis, mas costumava dormir com pouca roupa. Uma bermuda fina e uma camiseta.

– Seu coração tá acelerado. – Jimin murmurou, notando que era a primeira vez que o Seelie se descontrolava daquela forma.

– Não diga coisas desnecessárias. E levante os braços. – Pediu enquanto voltava para perto e puxava a camisa para cima, a jogando para longe e deixava o short terminar de deslizar para baixo. – Venha, entre na água.

– Você vai entrar também? – Questionou engolindo em seco e Jungkook suspirou, aquele seria um dia difícil.

– Vou. Vou entrar. – Afirmou sobre o olhar dócil e atento do vampiro, mas mesmo com a afirmação, Jimin não mexeu um músculo, esperando que Jungkook também tirasse sua roupa. – Você é tão insistente. – Reclamou, desamarrando o cordão da gola de sua camisa e a puxando para cima.

– Você brilha. – Jimin comentou fascinado, como se fosse a primeira vez que visse aquilo.

– Você sempre fala isso. – O Seelie reclamou revirando os olhos, porque o menino repetia aquilo como um mantra sempre que ficava grogue pelo sangue.

– Eu amo isso. Parece como um lembrete de toda a magia que tem em você. – Reforçou enquanto observava Jimin retirando a calça leve.

– Todo Seelie brilha. Não é nada especial. – Não via nada demais naquilo, todo Seelie brilhava, era normal para os submundanos, não entendia porque Jimin olhava aquilo com tanta fascinação, aquilo o deixava estranho, não sabia como reagir a aquele tipo de olhar.

– Parece especial pra mim. – Resmungou se deixando ser arrastado até a água e entrou quando Jungkook o guiou para dentro. – Eu quero ficar por cima.

– Você tem que ficar mergulhado na água. – O Seelie insistiu, ainda um tanto encabulado por todo o falatório, mas bufou ao ver o olhar contrariado e se sentou, deixando que Jimin se sentasse sobre suas pernas, de lado. – Feliz?

– Posso te morder agora? – Pediu com um tom doce, quase mágico e o Seelie se perdeu por um segundo nos olhos do menino, se lembrava do tom avelã, eram meigos, atrevidos, na maioria do tempo rebeldes, não diria que o vermelho lhe caia mal, mas com certeza nunca esqueceria do avelã que um dia coloriu aqueles olhos.

Jungkook não teve certeza em que momento aconteceu, só notou que o beijava quando suas mãos agarraram a nuca do menino o puxando para mais perto. Mordendo sua boca e tentando roubar seu fôlego, queria de todo modo o ter mais perto, era quase impossível, mas parecia insaciável.

Se afastou ofegante, esfregando seu nariz contra o nariz fino e arrebitado do menino e concordou com a cabeça, se sentindo incapaz de falar qualquer coisa. Sentiu o vampiro se mexendo minimamente, apenas o suficiente para chegar no seu pescoço. Seu nariz se afundou nos cabelos macios e gostava tanto do cheiro do maldito humano.

O veneno entrou em seu corpo e conseguia sentir o prazer entrando, conseguia sentir a água movimentando e sabia pelas mãos de Jimin em seu cabelo o quão desesperado ele estava. A sensação era de frustração, não poder fazer tudo o que queria, era agonizante, se sentia estupido, porque sabia que se falasse, se pedisse, Jimin permitiria, se não fosse estupido, medroso e orgulhoso, teria o menino como tanto queria, mas era da sua natureza e estava se escondendo atrás disso.

Jimin sentia as toxinas da água o acalmando aos poucos, o ajudando a focar em apenas uma coisa. O cheiro de Jungkook era forte e o atraía como mais nada. Tudo ao redor se tornou pequeno e insignificante. Entendeu de repente o que significava o pecado da luxúria e que Deus o mandasse pro inferno, porque queria ser o maior dos pecadores naquele dia.

Se afastou ofegante e descansou sua cabeça no ombro do Seelie, porque tudo o que passava pela sua mente, era tão sujo, que se assustou com seus próprios pensamentos.

– Você não vai pedir mesmo, não é? – Resmungou em uma última esperança e ao não ter resposta, fechou os olhos com força. – Você é tão orgulhoso. – Reclamou frustrado. – Eu odiava tanto isso no Miles.

– É. Eu sei. – Jungkook concordou, consciente de que agora todas as verdades sairiam com mais facilidade. – Eu já ouvi toda a sua longa lista de reclamações sobre o seu ex-namorado, mas eu não sou seu namorado. – Afirmou, puxando Jimin pelos cabelos, para poder olhar em seus olhos e o vampiro olhou, concordando com a cabeça ao se lembrar daquilo, porque por um momento, sempre se esquecia daquilo.

Às vezes, enquanto Jungkook o beijava e o tocava de forma mais carinhosa, sua mente se perdia e se esquecia por um momento de que não eram namorados, de que não eram nada.

– Você não é. – Concordou. – Você sempre faz questão de deixar claro o quanto me odeia. – Foi a vez de Jungkook concordar.

– Odeio. – Sua respiração era pesada e profunda. – Odeio tudo em você. – Afirmou irritado, analisando cada pequeno traço do vampiro, das covinhas, até o nariz arrebitado, para então voltar aos olhos redondos e descer novamente para a boca cheinha. – Odeio seu jeito mandão e sabe tudo. Odeio como sempre acha que tem razão. Odeio como me olha e odeio mais ainda quando você fala e Deus, você nunca cala a boca.

– É. Eu sei. Eu já entendi. Eu falo muito. – Jimin murmurou, sentindo os olhos arderem e não sabia se era pela fala do Seelie ou pela forma como ele ainda puxava seu cabelo, mas nada do que Jungkook estava falando era novo, já sabia de tudo aquilo. – Eu odeio que você esteja preso nessa merda toda. – Murmurou sentindo uma lágrima vazando pela sua bochecha. – Mas eu preciso de você. – Jungkook vacilou ao ver aquilo.

Jimin estava chorando. Finalmente havia feito o menino chorar e não era a sensação que esperava sentir, não era o que queria, não era o que desejava. Seu peito se apertou, queria que ele parasse, não era esse choro que ele queria e só notou ao vê-lo chorando.

– Eu quero você, Jimmy. – Afirmou encarando o menino, que se assustou ao ouvir aquilo. – Quero dormir com você.

– Está pedindo?

– Estou. – Afirmou, sentindo seu orgulho ferido. – Estou pedindo para dormir com você.

– Mesmo não me suportando? – Questionou rindo entre as lagrimas e o Seelie as limpou.

– Pare de chorar por isso. – Brigou. – Você já sabia sobre isso. Não é como se você gostasse de mim. Já cansou de gritar tudo o que não gosta em mim.

– É diferente. – Murmurou se aproximando para ficar de frente para Jungkook, encaixando suas pernas nuas na cintura do Seelie. – Nunca se esqueça que eu falo muito e que nem tudo o que eu falo é verdade.

– Está me dizendo que mentiu?

– Estou dizendo que às vezes eu minto. – Jungkook desceu o olhar para o peito nu que estava mergulhado na água cheia de folhas e ervas e se perguntou se tudo o que falava era realmente verdade. Seelies não podiam mentir, mas se acreditavam que uma coisa era verdade, então podiam a dizer, mesmo que ela não fosse a verdade absoluta. – Você nunca mente. É diferente. – Seus braços circularam o pescoço de Jungkook.

O Seelie acreditava que odiava o menino e mesmo que aquela não fosse a verdade real, era a verdade que acreditava e isso era o bastante para conseguir dizer, mas naquele momento, enquanto olhava em seus olhos e sentia seu peito apertado, se perguntou se era realmente a verdade absoluta ou apenas a verdade que havia contado para si mesmo.

– Seelies mentem às vezes. – Sussurrou rente o seu rosto, levando uma mão para sua nuca. – Mas mentimos tão bem, que às vezes acreditamos na mentira e ela se torna nossa verdade. – E com isso o puxou para um beijo. Um beijo profundo e longo, intenso e banhado da mais pura e doce magia.

Jimin conseguia se sentir transbordando, não sabia o que era, não conseguia descrever ou explicar nem se sua vida dependesse disso, mas era tão forte e desesperador que só aproveitou do pequeno momento de paz que Jungkook havia lhe dado e se agarrado a ele tão desesperadamente que era quase triste.

Conseguia sentir o pau de Jungkook contra seu estômago, achava engraçado como o Seelie sempre fingia indiferença ao veneno, como sempre fingia que o afrodisíaco não o deixava louco de tesão e queria ser capaz de virar as costas e o deixar sozinho, mas não era.

Sentia seu corpo reagindo ao dele, aos poucos também se excitando, o tocou com cuidado, mesmo que já estivesse acostumado com aquela parte do Seelie, sempre se sentia ansioso e animado. Jungkook o puxou para mais perto e o Seelie não foi tão delicado em começar uma massagem em seu pau.

Jimin se afastou, afetado com a forma como Jungkook o tocava, naquele momento, o vampiro notou a diferença, o Seelie não era seu namorado, era seu dono, era isso o que significava afinal. Vendo a forma como Jungkook conduzia seu corpo e o manipulava com facilidade, percebeu que estava nas mãos dele.

– Eu pretendia te fazer uma massagem. – Jungkook murmurou em sua orelha, enquanto Jimin mantinha o olhar para baixo, observando com atenção a forma como ele o masturbava com tanta maestria. Ele não entendeu o porquê do Seelie ter dito aquilo, até notar que ele se esticava para pegar algo com seu outro braço. – Comprei vários tipos de óleos corporais. Um verdadeiro estoque.

– Tudo isso para um dia? – Jimin murmurou com a voz fraca e ofegante.

– Nunca se sabe. – Jungkook refletiu por um segundo e notou que havia sido tosco ou talvez não tivesse comprado apenas para o feriado, não sabia o que era pior de se admitir. – Vou despejar em você, vai ser gostoso. – Avisou enquanto despejava em suas costas e peito e Jimin tinha quase certeza de que suas costas eram o último lugar que Jungkook deveria estar preocupado em massagear naquele momento.

– Jun, não quero parecer apressado. – Começou a dizer ao ver o Seelie espalhando o óleo pela sua pele. – Mas não deveria estar massageando outros lugares. – Sua fala era falha, já que uma das mãos era lenta em seu pau, o torturando de forma cruel.

– Estou tentando chegar lá. – O Seelie murmurou com um sorriso cretino. – Só não queria te assustar.

– Me assustar? – Jimin murmurou confuso. – Eu juro por Deus, que se você não me foder, eu vou foder você. – Avisou. – Eu não sou muito paciente.

– Imagino que não saiba o feitiço do Will? – Perguntou rindo enquanto levava os dedos até a bunda do vampiro e sentiu quando ele enfiou as unhas curtas em seus braços. – Relaxe. O óleo vai ajudar. – Sorriu assistindo o menino amolecer sobre seu corpo, obedecendo sua ordem. – Isso é bom? Gosta assim? – Perguntou enquanto o massageava e quis gargalhar ao ver ele concordar com a cabeça, as bochechas vermelhas e a respiração pesada. – Você não está tão falante agora.

– Eu juro que estou tentando não te matar nesse exato momento. – Jimin murmurou ofegante. – Já provou seu ponto. – Choramingou ao sentir o Seelie o estimulando com mais força. – Por favor. – Pediu sem saber ao certo pelo que.

– Você é insuportável. – Jungkook murmurou, se irritando por gostar daquilo, por gostar de ter o menino daquela forma. Nunca havia gostado daquela parte, das preliminares, mas com Jimin parecia excitante. – Levante a cabeça. – Ordenou e mesmo mole, o vampiro obedeceu. Jungkook o beijou, sem parar seus movimentos um segundo sequer.

Era a primeira vez que menosprezava seu próprio prazer para priorizar seu parceiro e isso era estranho e novo. Mesmo com o maldito veneno em sua veia, ainda queria que Jimin gostasse, ainda queria que ele voltasse. As mãos do vampiro agora estavam em seus ombros, o apertando para descontar a tensão e o prazer, mas o surpreendendo, o menino se impulsionou para frente, se erguendo.

Algo no fundo da sua mente o lembrava, inconscientemente, com um padrão se repetindo, de que estava faltando algo e Jimin sabia o que era, claro que sabia, havia passado uma vida inteira carregando camisinhas para todos os lugares e agora era estranho saber que não precisava mais de algo como aquilo. Estava ansioso, era a primeira vez que não iria usar proteção, até mesmo com Miles, sempre havia usado, porque era humano na época, é como havia aprendido, doenças eram coisas de humanos.

Havia ficado surpreso a primeira vez que ouviu algo como aquilo e soube que submundanos imortais não sofriam de doenças de mortais, como gripe, asma, doença sexuais ou qualquer outra que humanos comuns tinham, no lugar delas, eles tinham azarações e outras coisas, como corações em cacos saindo pela garganta.

Agora que era imortal, não precisava mais se preocupar com isso e tentava censurar aquela voz na sua cabeça que procurava por algo como aquilo. Não era mais humano e teria uma eternidade inteira para ser acostumar com aquilo e olhando para Jungkook naquele momento, acreditou que seria bem fácil.

Entendendo o que Jimin tanto queria, Jungkook o ajudou a se posicionar e segurando sua cintura, o desceu. Jimin mordeu seu lábio, como se o punisse por tudo o que estava sentindo. Quando estava totalmente preenchido, abriu os olhos e Jungkook sorriu ao ver o vermelho mais vivido do que o normal, transbordando algo que o Seelie não sabia dizer o que era, mas parecia forte e significativo demais. Achou que ele diria algo, mas Jimin não disse.

As mãos do menino deslizaram de seus ombros até seu pescoço para se prenderem atrás de seu cabelo e então usou a força de sua coxa para se movimentar, voltando a beijar o seu dono com vontade, tentando se lembrar que ele era apenas isso.

Jungkook o segurou pela cintura, o ajudando com os movimentos e sentia que seu coração pararia a cada segundo, porque aquilo não era sexo. Jimin não estava transando com ele. O Seelie não sabia o que era, mas era diferente, era intenso e assustador. Não era físico, não era corporal, era muito mais do que isso.

Sentiu quando sua mágica se descontrolou, sentiu quando perdeu o controle e tudo ao seu redor começou a tremer, como um pequeno terremoto. Jimin separou o beijo, também sentindo a sensação de tremor e não foi difícil notar os olhos azuis em sua essência mais pura.

– Isso é você? – Questionou surpreso, mas Jungkook continuava movimentando sua cintura e o olhando de forma hipnotizada. – Jun? – Chamou, mas o Seelie parecia perdido em seu rosto. – É, acho que você também mente. – Murmurou antes de afundar os dentes no pescoço do homem na intenção de relaxar seus músculos.

O veneno aos poucos o acalmou, fazendo Jungkook revirar os olhos em prazer e momentaneamente parar o tremor. O Seelie forçou o quadril de Jimin para baixo, se sentindo no limite e o vampiro se agarrou a ele com força quando atingiu o orgasmo.

Tirando as presas de seu pescoço, Jimin se afastou para encarar seus olhos, ainda respiravam o mesmo ar, ofegantes e cheios de palavras não ditas, com a certeza de que mais nada seria o mesmo, mas naquele dia, o sol não nasceria. 

| SWEET MAGIC |


Padrão de sexo Sweet 

Livro 1 - Vampiro com Afrodisíaco

Livro 2 - Lobo que tem nó 

Livro 3 - Feiticeiros com marcas do demônio

Livro 4 - Seelies que fazem terremoto 

Se isso não aconteceu, será que o sexo valeu mesmo a pena?  Reflita. 

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