Chapter Six


— É claro que matei meu namorado! — Despejei exasperada antes que ele tivesse a oportunidade de fazer aquilo primeiro.

Quando avancei em sua direção, algumas gotas de suor já se acumulavam em minha testa em uma reação automática ao nervosismo. Zayn arregalou os olhos, dando alguns passos na direção oposta até ser encurralado na cama.

— Clari... — sussurrou, o tom de voz macio e as mãos erguidas para solicitar a calma que eu não possuía.

— Eu planejei isso por meses, sabe? — Passei os dedos pelos cabelos molhados. A ironia era irreprimível, porém meus lábios encontravam-se trêmulos demais para eu sustentar o sorriso sádico que a confissão necessitava. — Na verdade, só demorei tanto porque era divertido dormir com ele e foder a porra da minha vida indo atrás dele mesmo quando eu só tinha cinco horas livres e fosse perder duas só despistando suas malditas babás! Mas me desculpe, de verdade, é que estava no meu sangue ser uma puta sanguinária!

— Clarice! — Zayn chamou mais alto daquela vez, mas eu não estava disposta a parar, mesmo que o ardor em minha garganta só fizesse crescer em prol de seu embargo.

— Ah, é melhor você dar o fora daqui, Malik! Acha mesmo que vou me saciar matando apenas um membro de uma banda com cinco? Minha gula não ficaria feliz com isso!

— Clarice, me escuta!

— Não, Zayn! — As lágrimas começaram a escapar quando me dei conta de que tinha vindo de tão longe para dar de cara com um problema igualmente estúpido. — Eu não vou deixar que você diga nada! — Concluí, a mágoa antecipando-se em meu tom de voz. — Não dá para aguentar essa porra de novo. Você não vai fazer isso comigo!

Eu estava prestes a desabar quando lhe dei as costas, apoiando-me em qualquer móvel pelo caminho para tentar recobrar o mínimo de forças. Zayn bufou, seus passos lentos ameaçando encurtar nossa distância.

— Vá embora, por favor — pedi, minha voz sendo apenas um fio. — Eu não mereço passar por isso... Principalmente se for você o antagonista da vez.

— Clarice! — Um grito.

Ele me puxou pelos braços, virando-me para si e sacudindo-me uma vez em um manifesto de impaciência. Com o espanto, minhas palavras se perderam, transformando-se em um longo soluço.

— Por que eu acusaria você? — Zayn indagou como se estivesse dizendo uma grande besteira. — Clari, eu jamais faria isso. Eu sequer te ouvi — protestou.

Eu abracei a mim mesma, apertando meus lábios um no outro, e Malik desfez o aperto que me obrigava a olhá-lo. Ele esperou até que eu lhe erguesse um olhar já livre do choro para voltar a falar:

— Isso não faz sentido... — murmurou, também negando com um gesto de cabeça. — Aliás, nada do que eles têm dito faz, Clari, e por isso eu não pude aguentar... Tinha que achar você.

— E por quê? — rebati de imediato. — Não tem fé no cara que amola minhas facas?

Zayn liberou um suspiro pesado.

— Será que você pode isolar toda essa amargura em um cantinho por uns minutos para podermos ter uma conversa decente?

— Mas é claro! — Apertei o nó da toalha enquanto lhe apresentava um sorriso descrente. — Será que você não tem um mapa para eu me orientar e encontrar o pop star virgem mais próximo? Sabe como é, velhos hábitos nunca morrem...

Zayn massageou a têmpora. Ele sabia que eu estava fazendo aquilo de propósito; o sarcasmo era sempre a melhor arma para quem escolhia manter-se na defensiva.

Com um último suspiro, o olhar do boybander foi erguido até estar na altura do meu, exatamente daquela sua maneira invasiva, como se toda a verdade que o mundo viesse contando até agora soasse banal diante do que ele podia apenas enxergar em mim naquele momento.

Não havia a mínima necessidade de luz elétrica, afinal, seus olhos eram faróis de longo alcance.

— Você também faria isso por mim, Clarice — foi o que ele despejou em um misto de melancolia e exaustão.

Cocei a cabeça, abaixando um pouco o olhar para me livrar do seu.

Tudo o que eu queria era continuar agindo como uma idiota, ignorar suas boas intenções. Qual era o sentido, afinal, de trocar de continente e isolar-me em um dos cantos mais remotos da França, ao menos naquela época do ano, se logo na primeira noite abriria as portas para um peregrino, sendo hospitaleira?

Todavia, o efeito Zayn fora irrevogável: quando cogitei aceitar a presença dele, a dor que pesava em meu coração chegou a esvair-se um pouco. Porque apesar de tudo, fazia sentido ele estar ali, exclusivamente à minha procura... Dentre todas as pessoas no mundo, Zayn era o que eu menos esperava encontrar, mas complexando todos os fatos que o levaram até mim, não era difícil descobrir a coerência presa a eles.

Era o que costumávamos fazer, certo? Ouvir todos os lados antes de prejulgar uma história.

— E então? — Zayn cruzou os braços, arqueando as sobrancelhas.

Dando-me por vencida, deixei que um único canto de meus lábios se erguesse, e fora quase gentil. Zayn arregalou os olhos e levou as mãos aos céus, como se agradecesse a alguma divindade.

— Quer que eu troque a lâmpada? — Ele sugeriu, atropelando as palavras. — Ou suas roupas?

— Você pode me esperar no andar de baixo enquanto pensa em uma boa desculpa para ter invadido minha casa, Malik. — Foi minha proposta.

— A porta estava aberta!

— Mas que argumento medíocre...

Zayn abriu a boca, mas apenas soltou uma lufada de ar por ela, algo próximo a um riso precário. Uma leveza circundou o ar do quarto naquele instante, e de repente Malik envolveu-me em seus braços, acariciando a nudez de minhas costas enquanto apoiava o queixo em minha cabeça.

Palavras não foram pronunciadas, mas eu pude sentir o característico "meus pêsames" incluído no pacote do abraço nostálgico antes que Zayn arrastasse os pés para fora do quarto.

Caos!

Minha mente estava um caos.

Cocei a cabeça, parando no topo da escada. Cerca de vinte minutos passaram até que eu finalmente conseguisse pentear os cabelos e encontrar roupas fresquinhas na mala.

Talvez eu tivesse alguma esperança de que Zayn fosse embora, mas agora, observando-o sentado no chão da sala brincando distraidamente com os bibelôs da mesinha de centro, eu soube que ele esperaria o tempo que fosse.

— Foi difícil te achar — confessou, a expressão tranquila, apesar de alguns traços demonstrarem cansaço.

Ergui o braço direito, oferecendo-lhe um high five. Zayn rolou os olhos e trouxe minha mão para baixo até que pudesse beijar sua costa cordialmente.

— Como você fez isso, afinal? — A curiosidade pedia um tom mais sério e cenho franzido, mas eu estava sorrindo.

Malik moveu as sobrancelhas de modo sugestivo.

— Nenhum palpite, Clari?

— Um rastreador? — Meu lábio inferior projetou-se para frente enquanto eu dava de ombros, sem mais opções.

Sentamo-nos no sofá. Pensei em oferecer alguma coisa a ele, porque afinal de contas, não era isso que anfitriões faziam? Mas não havia muitas opções para isso também, a julgar pelo tempo que a casa passou à beira do esquecimento. Talvez um saquinho de suco, biscoitos e com certeza comida congelada.

— Você quer...? — deixei a pergunta morrer no ar.

— Não, eu estou bem, obrigado. — Ele balançou a cabeça, sustentando um sorriso educado. — Vamos lá. Vocês... Bem... — Zayn passou a mão pelo cabelo, hesitando. — Você e o Harry...

As cinco letras. O impacto era algo próximo a um soco no estômago. Tão forte que me faltava o ar. Tão doloroso que nenhuma dose de morfina seria o suficiente para amenizá-lo.

Zayn estava atento à minha reação, e parou de falar assim que tive a expressão contorcida em incômodo. Precisei insistir com um gesto para que ele prosseguisse.

— Ele tinha uma lista de telefones. — Sua voz estava mais contida quando recomeçou. — Para os quais eu poderia ligar se a situação ficasse muito feia quando vocês fugissem.

Assenti.

— Então eu... Rastreei o daqui e vim verificar por ser próximo de onde eu estava. Foi meio difícil, mas... — Zayn deu de ombros.

— E como chegou até aqui? Não dá para pegar um jatinho e duvido que seus pulmões de fumante tenham tanta potência quanto os meus... — Desdenhei.

— Essa é a melhor parte. — Sorriu de lado. — Quer ver?

Levantamos e o segui até a porta, quando a empurrei, a grande moto vermelha estava meio inclinada em seu descanso lateral, despojada, e sua poluição visual era tanta que eu quase podia vê-la estampando um sorriso sacana em vez do farol dianteiro. Era um clássico modelo francês, contudo: uma Voxan Street Scrambler.

— Isso é sério? — Não contive uma risadinha. — Um bad boy invade minha casa no meio da noite. O ronco do motor rasga o silêncio da minha solidão. — Recitei transbordando ironia.

Zayn apoiou-se na grade, ou melhor, cercado da varanda, rindo de minha acidez.

— Qual é, onde está sua jaqueta de couro? Se quer reproduzir um romance água com açúcar, mon cher, ao menos faça direito!

Ele virou o rosto para mim, a testa franzida desafiando-me a prosseguir. Apenas ergui as mãos, propondo uma trégua antes de apoiar-me ao seu lado.

— E então? Como foi sua jornada? — indaguei.

— Você sabe, eu trouxe uma mochila com mantimentos para o caso de me perder ou sentir muita fome no caminho. Não dava para arriscar parar num fast food e ser bombardeado com perguntas. "Ei, você não é Zayn Malik? Chegue mais perto, eu tenho uma câmera e perguntas sobre seu bandmate, não vai levar mais que três dias".

Consegui rir fraco de sua interpretação, mas cada vez o assunto Harry mostrava-se mais próximo. E eu precisava atrasá-lo.

— Você quer tomar um banho? — Falei a primeira coisa que me veio à cabeça.

Zayn arregalou os olhos.

— Uma francesa? Me oferecendo um banho? — fez piada.

Empurrei seu ombro com o meu mais próximo.

— Não seja ridículo! Eu tenho um chuveiro elétrico, ok? Tive uma criação americanizada. Mas, é claro, se preferir sua própria gant de toilette no lugar de uma toalha de banho...

Ele fingiu sofrer de calafrios. Rimos baixo, pois apesar de descontraídos, havia algo nos impedindo de ir além.

— Você pode passar a noite aqui, se quiser — ofereci.

— Acha mesmo que eu ia procurar um hotel? — Recebi uma careta. — Preferiria o chão da sua varanda, obrigada.

Após uma última risada fraca, o silêncio venceu.

Eu sabia que tinha de tomar a iniciativa e começar a falar, mas estava nervosa. Queria concentrar-me em fazer parar de doer antes de cutucar a ferida novamente, mas... Não parecia ser possível.

— Clari... — ele sussurrou.

— Eu não o matei, Zayn — despejei, minha expressão petrificando. Zayn imitou-me, o olhar fixo em algum ponto no horizonte. — Eu juro que não o matei.

O moreno umedeceu o lábio inferior antes de abrir um sorriso compreensivo. Ele virou-se de modo que ficasse de frente para mim, apenas um cotovelo apoiando o peso de seu corpo.

— Eu só precisava te ouvir dizer para ter certeza, Clari.

— Eu me atrasei um pouco, sabe? — murmurei. Fui levada ao cenário mórbido de duas noites atrás.

Foi difícil puxar a mim mesma de volta, concentrar-me no calor emanando do corpo de Zayn, em sua respiração batendo em meu cabelo quando ele me abraçou... Porque a imagem de Harry era tão vívida. Cada célula que compunha o que eu era se destroçou conforme a veracidade dos fatos. E, por fim, o que restava?

— Tinha tanto sangue. — Minha voz falhou na última sílaba. — Eu não sabia o que fazer, Zayn. Eu não tinha um manual para aquilo e, mesmo que tivesse... Ele estava morto.

— Vai ficar tudo bem... — Malik tentou me acalmar.

— Eu sei — menti, fazendo-me soar óbvia. — Só preciso me acostumar. Só isso.

Zayn recuou minimamente para avaliar meu rosto. Assenti, reafirmando o que havia dito.

— Agora que já resolvemos nossas pendências... — Esfreguei um olho teimoso. — Você disse que trouxe comida, não disse?

Ele balançou a cabeça, mas não negando minha pergunta; Zayn o fez logo após despir-me com o olhar, e foi como se desmascarasse minhas mentiras. Ah, ele sabia. Sabia que meu coração estava em carne viva. Mas apenas desviou o olhar e sorriu com um canto da boca, estalando a língua.

— Você só me convidou para ficar por causa da comida? — disse, se fazendo de ofendido.

Aquele era um de seus aspectos mais admiráveis: ignorar uma descoberta quando esta mostrava-se mais conveniente que a expôs. Agradeci-lhe com um singelo sorriso antes de rolar os olhos e murmurar:

— Mas é claro. E por que outro motivo eu te ofereceria um lugar em minha estimada residência? Agora, por favor, vá tomar seu banho, minha barriga está roncando.

— Sim, senhora. — Zayn bateu continência e fingiu-se de amedrontado antes de adentrar a casa.

Ao sentir a brisa dançar à minha volta, respirei fundo e resolvi ficar por ali mesmo.

Foi quando os vi.

Presos nas grades laterais da varanda por serem as mais finas, estavam dispostos ordenadamente quatro cadeados.

Não, mãe... — Harry expirou um riso anasalado. — Não precisa se preocupar. Está tudo bem...

Aquilo era hilário.

Estávamos na metade do sábado, o que totalizava um único dia de fuga em Marseille. Os boatos na internet, porém, diziam que Harry havia desaparecido depois de um show na América do Sul. Os Trending Topics do Twitter traduziam bem o nível de psicose das directioners. Então a notícia chegou aos ouvidos de Anne...

Clarice? — Harry olhou para mim e fez menção de entregar-me o telefone sem fio.

"Não", meus lábios desenharam enquanto eu sacudia as mãos exageradamente, sem querer a responsabilidade de falar com ela. Era sempre meio constrangedor.

Ela está lá em cima — Harry riu sem fazer som, balançando a cabeça para mim. — Sim.

Neste momento sua expressão ficou séria e os olhos semicerrados capturaram os meus. Eles tinham uma intensidade provocante, apesar de cálidos e gentis, e este aspecto em específico fazia-me querer beijar seu dono até que meus lábios incharem.

Eu também amo você — ainda falava com sua mãe, mas era como se dirigisse as palavras a mim, um sorriso meio sacana divertindo sua boca.

Ri fraco de sua audácia assim que a compreendi: Harry estava fazendo aquilo porque eu ainda não havia dito que o amava. Ao menos não da maneira tradicional.

Quando ele desligou o telefone, puxou-me para deitar em seu peito de novo. O velho sofá da varanda rangeu, não apreciando a ideia.

É bonitinha a sua relação com a Anne — murmurei.

Uhum... — Harry gemeu enquanto tentava erguer meu corpo um pouco mais. Impulsionei-me para cima, ajudando.

Me faz sentir falta da Dafne. — Ri sem humor. — Ou do que consigo me lembrar dela.

É estranho te ouvir chamar sua mãe pelo nome — comentou. — Quando isso começou, afinal?

Quando ela me largou com os meus avós.

Era peculiar como eu me sentia à vontade para tratar de assuntos familiares com ele. Um peculiar libertador.

Eu passei uns anos só falando com ela ao telefone. — Levantei o rosto em busca de contato visual. — Meu avô dizia que ela estava muito atarefada por conta da faculdade, mas isso não impedia minha tristeza, sabe?

Harry beijou minha têmpora mais próxima e automaticamente um sorriso doce preencheu meus lábios. Cerrei os olhos para concentrar-me em sua carícia.

Quando ela voltou, já tinha deixado de ser minha mãe. Era só a Dafne. — Dei de ombros.

E seu pai? — questionou-me.

Não contive um riso amargo.

Com o Joe o buraco é mais embaixo. Eu simplesmente não podia chamá-lo de pai em público. Porque o fato de ele já ser pai era uma espécie de segredo sujo. Mas imagine como era difícil explicar isso para uma criança...

Harry não disse nada, apenas continuou trilhando beijos pelo meu rosto enquanto aguardava o resto da história que já conhecia, em parte.

Então eu decidi sozinha chamá-lo sempre pelo nome. Era mais fácil de se acostumar e mais difícil de soltar a palavra proibida em público.

A vida foi cruel com você, Clarice. — Meu namorado deixou que as palavras se arrastassem, apenas a usual maneira que fluíam pelos lábios dele. — Mas ela vem se compensando desde que me colocou no seu caminho, não é?

Eu amo a sua modéstia... — Ironizei.

E o que mais você ama?

Ri baixo. Seus olhos brilhavam como as esmeraldas que eram, cheios de esperança. Eu não via sua insistência como forçar a barra, entretanto. Parecia mais uma evidência de insegurança ou carência das palavras.

Você quer mesmo saber? — Provoquei.

Quando ergui o tronco, Harry aproveitou para inclinar-se um pouco para a frente, as mãos em busca dos meus seios enquanto os lábios passeavam por minha nuca. Deliciei-me por um instante antes de afastá-lo para que pudesse virar-me e sentar em seu colo. Então estávamos cara a cara.

Eu o beijei calmamente. Seus lábios macios moveram-se no meu ritmo, porque não havia necessidade de ter pressa.

Aquilo era tão bom... Eu não conseguia me cansar da sensação de ter seus dedos quentes deslizando por minha pele, apertando minha cintura com uma força possessiva.

Eu queria dizer "Sim, Harry, eu sou sua". Queria gritar para o mundo como a idiota apaixonada que era, mas nosso amor era um sussurro doce e melodioso, uma canção com notas altas que se finalizavam em riffs antes que o piano voltasse a tocá-la mais uma vez e incansavelmente.

É um segredo... — Esfreguei nossos narizes. — Nós costumamos abandonar nossos segredos, Harreh.

Você precisa de um cadeado? — Indagou ele.

Não estamos em Paris — lembrei-o.

Mas é a França e estamos juntos. É o suficiente, Clari.

Ele levantou-se comigo em seu colo, então girou até que pudesse sentar-me de volta no sofá. Seu corpo inclinou-se sobre o meu por um instante, e Harry beijou meus lábios antes de desaparecer porta adentro. Ao retornar, na mão trazia um cadeado que imitava o ouro, nos lábios, um de seus sorrisos deslumbrantes.

Levantei-me e segui-o até a grade lateral da varanda. Nossas mãos se juntaram para prender o cadeado ali. Logo em seguida, Harry entregou-me a chave.

Non, mon amour... — Sussurrei, devolvendo-lhe o objeto. — Eu não vou abandonar este segredo em um rio ou em um quintal malcuidado. Ele é seu.

Harry imprensou-me nas grades, abraçando-me pela cintura.

Et quel est le secret?

Sorri, esticando os pés para alcançar seu ouvido. Grudei os lábios nele para que enfim pudesse sussurrar:

Je t'aime.

Suas mãos pressionaram minha cintura, me fazendo arfar quando seus lábios quentes tocaram a minha nuca em um deslumbre. 





⸺ ❍̶ʾʾ𓈒 ໑ 🧾❀𝆬 𐦔

⠀⠀ ⠀Informações da Fanfic:


𓈒ʿʿ𖧷ܱ᠉ O.1┆ Betagem feita por: @path

do blog

𓈒ʿʿ𖧷ܱ᠉ O.2┆ Todos os colaboradores são do blog:WonderfulDesigns

⸺ ❍̶ʾʾ𓈒 ໑ 🧾❀𝆬 𐦔

⠀Considerações finais da autora!

໑𓈒ʿʿ𖧷 ⵓ Sou extremamente grata a você leitor que chegou até aqui, espero o encontrar em um novo capítulo.

Até breve querido leitor!

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top