💙 Capítulo Único: Aconchego e Confidências
𝑻𝒉𝒆 𝒔𝒌𝒚 𝒊𝒔 𝒃𝒍𝒖𝒆 𝒂𝒈𝒂𝒊𝒏 [ 𝒕𝒉𝒆 𝒔𝒌𝒚 𝒊𝒔 𝒃𝒍𝒖𝒆 𝒂𝒈𝒂𝒊𝒏 ]
- 𝑰 𝑵𝑬𝑬𝑫 𝑼
O som súbito da campainha ecoa pela casa, fazendo meu coração disparar. Com um misto de ansiedade e curiosidade, desço as escadas correndo, quase tropeçando nos últimos degraus. Chego ofegante à porta da frente, espiando pelo olho mágico para descobrir quem ousou perturbar minha tranquila noite de jogos.
— Ah, Sung! Que surpresa! — exclamo, abrindo a porta com um sorriso que tenta esconder meu nervosismo. Meu pijama, um conjunto de shorts e camiseta com estampa de super-heróis, parece subitamente inadequado para receber visitas.
Sunghoon, com seu jeito tímido e olhar cauteloso, entra na sala e congela por um instante ao me ver. Seus olhos se arregalam, e ele rapidamente desvia o olhar, uma ruborização sutil tingindo suas bochechas.
— Oi... Eu estava meio que... precisando de companhia hoje, sabe? — ele murmura, sua voz revelando mais do que suas palavras.
— Sentindo-se carente, hein? Isso é novidade! — brinco, tentando aliviar a tensão. — Vem, estava no meu quarto, jogando um game online com o Niki. — digo, indicando o caminho de volta para o meu refúgio no segundo andar.
Ele me segue escada acima, seus passos hesitantes traem o desconforto causado pela minha vestimenta casual. Sunghoon mantém seus olhos fixos em algum ponto acima da minha cabeça, claramente lutando para manter a compostura.
— Então... o que você estava fazendo antes de eu aparecer? — ele pergunta, tentando soar casual enquanto se acomoda na beirada da minha cama bagunçada.
— Ah, sabe como é, estava detonando uns noobs no jogo com o Niki. — respondo com um sorriso, sentando-me na cadeira do computador e girando para encará-lo. — Mas agora que você está aqui, podemos colocar o papo em dia!
Sunghoon assente, ainda um pouco desconfortável, mas visivelmente aliviado pela mudança de assunto.
— Eu... só precisava conversar, acho. As coisas têm sido meio complicadas ultimamente, e eu me sinto meio perdido, sabe? — sua voz é um sussurro quase inaudível.
— Oh, não! O que aconteceu com o meu bebê? — digo, aproximando-me e apertando suas bochechas com afeto. — Desabafa comigo, estou aqui pra isso!
Ele se deita no meu colo, ainda corado, mas agora seus olhos encontram os meus. Ele respira fundo, buscando coragem para se abrir.
— É que... estou meio bloqueado criativamente falando. Tenho me dedicado tanto ao trabalho que não consigo pensar em mais nada. E sinto falta da minha família, mas com essa rotina maluca, fica difícil visitá-los.
Começo a passar os dedos entre seus cabelos, oferecendo um gesto de conforto e carinho.
— Você está se esforçando demais, Sung. Todo mundo precisa de um tempo pra si. — aconselho, mantendo a voz suave e reconfortante.
Ele fecha os olhos, permitindo-se relaxar sob o meu toque.
— Você tem razão... Preciso desacelerar um pouco. Obrigado por estar aqui, significa muito pra mim. — ele diz, um sorriso grato se formando em seus lábios.
— Sempre que precisar, estarei aqui. — afirmo, dando-lhe um beijo carinhoso na testa. — E olha, talvez seja hora de conversar com seu chefe sobre tirar uns dias de folga. Você merece um descanso, e quem sabe até visitar sua família?
Sunghoon me olha com olhos brilhantes, um misto de gratidão e alívio.
— Vou fazer isso. Obrigado por tudo, de verdade. — ele diz, me envolvendo em um abraço que transmite mais do que palavras poderiam dizer.
— Amigos são pra essas coisas, né? — respondo, retribuindo o abraço com igual intensidade.
Ele suspira, um som de contentamento e tranquilidade, e se aconchega mais perto, descansando a cabeça em meu ombro.
— Obrigado por ser meu porto seguro... sempre. — ele murmura, e eu posso sentir o peso das preocupações dele se dissipando.
— Imagina, você sem mim? Ia ser um desastre! — brinco, e nós dois rimos, a leveza da risada preenchendo o quarto.
Sunghoon se ergue devagar, seus olhos encontrando os meus em um olhar que parece buscar conforto e conexão.
— Que tal um filme para nos distrair um pouco? — ele sugere, com um brilho de esperança nos olhos.
— Prefiro ficar aqui, assim, coladinhos. — respondo com um biquinho, fazendo charme enquanto permaneço deitada, aconchegada entre as cobertas.
Ele solta uma risada suave e se deita ao meu lado, seus braços me envolvendo em um abraço protetor. Suas mãos desenham círculos nas minhas costas, um gesto que me faz suspirar de contentamento.
— Então vamos ficar assim. — ele concorda, a voz embargada pela emoção. — Podemos só conversar e relaxar. Só nós dois.
— Perfeito! — murmuro, me aninhando ainda mais perto dele, sentindo o calor de sua pele contra a minha.
Sunghoon se ajeita, acolhendo-me em seus braços com um cuidado que aquece minha alma.
— Pode perguntar o que quiser. — ele diz, incentivando-me a compartilhar o que está em meu coração.
— Se você gostasse de alguém, você diria? — questiono, meus dedos desenhando padrões suaves em sua pele.
Ele hesita, seu olhar se tornando introspectivo. — Depende... Se eu sentisse que é recíproco, sim. Mas se houvesse dúvidas, talvez eu guardasse para mim.
— E se... essa pessoa fosse eu? — arrisco, buscando seus olhos com os meus.
Sunghoon congela por um instante, surpreso com minha ousadia. — Você quer dizer...?
— Sim. — digo, minha voz não mais que um sussurro. — Eu gosto de você, Sung. Mais do que como um amigo.
A surpresa dá lugar a um sorriso tímido, e ele me puxa para mais perto, como se quisesse se certificar de que não é um sonho.
— Eu também... — ele começa, a voz trêmula. — Eu também sinto algo por você. Algo forte e verdadeiro.
— Então me conta. — encorajo, querendo ouvir as palavras que sei que ambos precisamos dizer e ouvir.
— Eu te amo. — ele declara, e cada palavra é um voto, uma promessa. — Você é tudo para mim.
— E você é meu mundo, Sung. — respondo, selando nossa confissão com um beijo suave na testa.
Ele se aconchega mais perto, e eu posso sentir o batimento do seu coração acelerado contra o meu. Juntos, compartilhamos um momento de silêncio, um silêncio cheio de palavras não ditas e sentimentos finalmente revelados.
— Obrigado por ser meu tudo. — ele sussurra, e eu sei que não há nada mais a ser dito.
Nós dois sorrimos, sabendo que, a partir de agora, tudo será diferente. Melhor. Porque agora temos um ao outro.
— Você se importaria se eu te beijasse agora? — Sunghoon pergunta, sua voz um sussurro carregado de emoção.
Sem dizer uma palavra, apenas aceno com a cabeça, um convite silencioso que ele aceita com um sorriso que ilumina o quarto.
Ele se inclina devagar, diminuindo a distância entre nós até que seus lábios encontrem os meus. O beijo é uma promessa feita em silêncio, um juramento selado com a suavidade de um toque. É um momento suspenso no tempo, onde tudo o que existe é a paixão que compartilhamos e a devoção que ressoa em cada batida dos nossos corações.
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