Capítulo 2 - Eco do desespero

A ameaça no papel era explícita, uma sentença de morte assinada com tinta vermelha. Tremendo, ela enfiou as roupas dos filhos pequenos na mala, enquanto os olhos arregalados das crianças refletiam seu próprio pavor. 

Tentou ligar para o marido, um perito criminal experiente, mas o telefone estava mudo, como se até as ondas sonoras tivessem desertado. O vento balançou os sinos na janela dos fundos, e ela fechou-a, com mãos trêmulas. Então, a porta da frente se abriu com um estrondo.

"Não... Não... Por favor, não..." Sua voz era um sussurro.

O homem na porta sorriu, os olhos vazios de compaixão. Algo metálico brilhava em sua mão. Ela soube, naquele instante gelado, que era o fim.

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