Capítulo XIII - A vida triste de um professor
Jefferson Gusev foi o segundo a se levantar.
Considerava sete e quinze um dos piores horários para acordar. Na verdade, abrir os olhos em qualquer momento antes de o relógio marcar dez e meia era, para ele, um desperdício de tempo, tempo esse que poderia ser melhor aproveitado tendo uma boa manhã de sono. Ele não podia, no entanto, se dar ao luxo ocupar sua manhã dormindo. Infelizmente, tinha um caso para solucionar.
Arrependeu-se de ter aceitado o convite de Lawrence.
Jefferson levantou-se, se trocou e comeu algo. Estava prestes a sair, mas uma passada em frente ao espelho o fez mudar de ideia. Geralmente, ele não se importava com sua aparência, mas seu cabelo estava tão bagunçado que ele se viu obrigado a arrumá-lo, ou ao menos tentar. Teria que falar com várias pessoas naquele mesmo dia, e até seu minúsculo senso de decência sabia que seria uma má ideia fazer isso com aquela aparência. Por isso, Jefferson gastou alguns minutos tentando forçar seu cabelo a ficar em uma posição apresentável.
Ele saiu de casa às oito horas.
Já havia atividade do lado de fora. Conseguia ver pessoas caminhando e conversando, dois homens trabalhando na plantação e um ou outro comerciante já começando a se organizar para o trabalho. Gusev não entendia o motivo de tanta empolgação logo pela manhã, mas, quanto antes começasse, antes terminaria.
Havia várias dezenas de moradias na vila, além da igreja, da escola e do hospital. Jefferson não estava a fim de levar a investigação até o dia seguinte, por isso resolveu não demorar muito com os interrogatórios. Decidiu organizar suas visitas de acordo com a localização, assim não visitaria a mesma casa duas vezes nem se esqueceria de alguma. Ao menos, esperava que não.
Assim como estatísticas, organização não era seu forte.
• • •
— Desde que cheguei aqui, ouvi muitas histórias sobre essa floresta e a suposta maldição — disse Jefferson. — Do que se trata, afinal de contas?
Foram várias as respostas.
— Eu moro aqui há pouco tempo — disse Amelie Rigal, segurando seu bebê nos braços. — Tudo o que eu sei da história são os boatos que as pessoas contam.
— Foi há uns trinta anos, não? — Justin Figuier apoiou-se sobre sua enxada. — Não me lembro de nada, não era nascido nessa época.
— Um ladrão entrou na floresta — recordou Lisette Moreau, olhando para o marido, para que ele confirmasse. Remy fez que sim. — Sim, isso mesmo, Abelone fugiu para a floresta. Devia ter uns trinta e poucos anos. É uma pena que tenha optado por seguir essa vida.
— Agora seu espírito assombra esse vilarejo. — O sr. Barnabé balançou seu crucifixo com suas mãos trêmulas. — Estamos condenados, todos nós.
Jefferson anotou essas informações — as que considerava relevantes, pelo menos. Ele havia deixado seu bloco de notas em sua casa, então optou pela alternativa que sempre utilizava: enviava as informações em mensagens para o antigo número de celular de um amigo seu. Ninguém nunca lhe mandara uma resposta, logo imaginava que o número continuava inutilizado.
— E você acredita em todas essas histórias?
Jefferson não se deu ao trabalho de perguntar isso a Barnabé.
— É claro! — exclamou Thaïs Gicquel, como se qualquer outra resposta fosse impensável. — O que mais poderia ser?
— Eu vivi isso na pele, meu caro. — Pe. Larousse assentiu, reforçando o que dizia. — Eu seria tolo se não acreditasse.
— Mamãe disse para eu ficar longe das árvores — o pequeno Louis Chopin respondeu. — Também disse para eu não falar com estranhos, Quem é você?
— Não. — Kevin Grandis foi direto. — Não acredito, como disse a seu amigo ruivo, ou loiro, que seja. Já Flore insiste que há alguma coisa.
Gusev se encontrava na residência dos Grandis, sentado no sofá da sala de estar. Não pôde deixar de perceber a grande quantidade de caixas espalhadas pelo cômodo e a pouca quantidade de objetos fora delas. Sua mente aguçada porém preguiçosa logo percebeu que eram os preparativos para uma mudança.
Flore Grandis ainda estava dormindo. A mulher se manteve acordada até as três horas da manhã até que finalmente conseguiu dormir. Devido aos recentes acontecimentos, seu sono fora bastante prejudicado, como era de se imaginar. Por isso, Kevin fora o único a receber o detetive, que achou melhor deixar a esposa descansar.
— O senhor é o pai de Laura, estou certo? — Jefferson fingiu consultar suas anotações antes de falar. Não era necessário fazer isso, pois ele já sabia quem era o homem antes mesmo de ele falar uma palavra. Recebeu uma resposta positiva com um acenar de cabeça. — Quando foi a última vez que você e sua esposa a viram?
— Ela saiu quarta-feira de manhã para ir à escola — respondeu ele. — Eu sempre levanto cedo para ir trabalhar e aproveito para acordá-la, e então ela vai à escola e eu ao mercado. Saí de casa enquanto ela tomava seu café. — Seus olhos baixaram para o chão. — Foi a última vez que a vi.
Gusev ouviu o depoimento, em silêncio. Em parte, para respeitar o luto da família, mas, também, para pensar. Se bem se lembrava, Lawrence disse que Laura não havia ido à escola na quarta de manhã, mas Kevin dissera que a havia acordado exatamente para isso.
— Sinto muito, senhor Grandis — disse, apenas. Não seria muito prudente compartilhar suas dúvidas sobre a morte da garota com o pai da garota morta. — Saberia me dizer por que Laura entrou na floresta?
— Não sei, juro que não sei. — Ele enxugou uma lágrima que iniciava seu percurso de seu olho até o queixo. — Gostaria de saber. Já disse a seu amigo que não conseguimos imaginar o motivo do desaparecimento de nossa filha.
Jefferson assentiu, tocando no contato de Dawil em seu celular.
"Laura Grandis foi vista em casa na quarta-feira de manhã", digitou. "No entanto, Giselle disse que não a viu na escola naquele dia. Algo aconteceu nesse intervalo de tempo".
Enviou a mensagem.
— Por que pretendem se mudar? — 'perguntou.
Era óbvia a intenção do casal com todas aquelas caixas, não seria necessário questioná-los a respeito disso. O motivo da mudança também era fácil de se deduzir, mas o detetive queria ter certeza. Além do mais, queria contextualizar uma de suas próximas perguntas.
— Não conseguimos mais continuar morando aqui — ele respondeu, sincero. — Já é segunda, se passou quase uma semana desde o desaparecimento de Laura e até hoje não recebemos nenhuma notícia. Perdemos nossas esperanças. — Ele deu de ombros. — Concordamos que já é hora de ir.
Jefferson pensou se deveria dizer a ele que Lawrence havia encontrado a sandália de sua filha na floresta, mas achou melhor não dizer nada. Ele não era exatamente bom em lidar com pessoas e não sabia qual seria sua reação perante a notícia. Achou melhor optar por uma abordagem mais segura:
— Para onde vão?
— Meu irmão Victor aceitou nos receber em sua casa até encontrarmos um lugar para ficar. Disse que podemos ficar o tempo que quisermos. Ele tem boas intenções, mas sei que isso é só por causa da tragédia. Não quero incomodá-lo, então vamos procurar um novo lugar o mais rápido possível.
Jefferson não entendeu muito bem a lógica do seu interlocutor. Em seu lugar, não hesitaria em aceitar o convite do irmão, mas não era sua função julgar as decisões de um pai que acabara de perder a filha.
Aproveitando que o contexto fora arrumado, fez a tal pergunta:
— Onde estão os pertences de Laura? — Ele apontou para os pacotes espalhados pelo cômodo. — Se foi dela a decisão de entrar na floresta, ela deve ter deixado alguma pista para trás.
Kevin deu de ombros. Não queria pensar naquilo.
— Vou pegar para o senhor — respondeu, levantando-se e indo em direção ao quarto da filha. Retornou alguns segundos depois com dois pacotes empilhados em suas mãos. Deixou-os no chão, em frente ao detetive. — Neste estão suas roupas — apontou para o de baixo — e neste, seus objetos pessoais — apontou para o de cima.
Jefferson abriu o de cima. Laura não possuía muitos itens seus em seu quarto. Dentro da caixa, o detetive encontrou algumas fotos da garota, brinquedos antigos, livros e... um diário.
Fechou caixa. Não havia tempo para lê-lo no momento, ainda havia pessoas a serem interrogadas. Deixaria as caixas em casa e o leria depois que terminasse seu trabalho.
— Mudando de assunto, senhor Grandis... — Gusev se lembrou de outra coisa que Lawrence havia lhe pedido para perguntar aos habitantes. — Estamos curiosos a respeito dos dois primeiros a morrer naquela floresta, depois de Abelone, é claro. O que sabe sobre Leon Courbet e outro sujeito misterioso que apareceu por aqui, anos atrás?
Kevin franziu a testa.
— Esse nome não me remete a nada.
— Courbet? — Davy Bullion interrompeu sua costura. — Há uma década não ouço esse nome.
— Ele era um fofo — disse a senhora Constance. — Sempre vinha me visitar. Gostava muito dele, dava vontade de apertar as bochechas e não soltar mais.
— Foi estupidez sua entrar na floresta — criticou Patrick Dubos, — Queria provar a todos que não tinha medo, e veja no que deu. Quanto a esse outro sujeito, me lembro da história, mas não sei de nada.
— Ele falou com minha prima — afirmou Nadine Bossuet. — Antes de desaparecer na mata. Não disse nada de importante, segundo ela, só perguntou se estava mesmo em Dancourt e apenas entrou. É tudo o que sabemos sobre ele.
— Sim, eu me lembro desses dois.
O professor Anthony Pascal detestava que o interrompessem durante o almoço e fazia questão de deixar isso claro. Aqueles sessenta minutos eram seu único momento de paz antes de mais algumas horas de dor e sofrimento — também conhecido como "alunos do período vespertino". Geralmente, o almoço era acompanhado de algumas aspirinas, reflexões sobre seu fracasso ou pensamentos esperançosos como "faltam só mais três meses, só três meses para as férias". No entanto, naquele dia, sua refeição foi acompanhada de um detetive inconveniente com lápis de olho e cara de quem não dormia há dias.
Se Gusev não fosse um detetive, Anthony apenas o ignoraria, como fazia com todos os outros.
— Soube dos boatos — continuou, ansioso para terminar logo com aquilo. — Leon inventou de entrar na floresta, assim como esse outro sujeito. Fui contra, obviamente, mas ele não quis me ouvir e deu no que deu. Não foi o único imbecil a fazer isso. Depois dos dois, várias pessoas acharam que seria boa ideia se suicidar no meio daquelas árvores.
E então, como se suas palavras o tivessem feito se lembrar de algo, fechou sua expressão e voltou a comer em silêncio.
— Parece que está pensando em um dos suicidas em particular — comentou Jefferson, pegando uma das batatas fritas do professor. — Quem era?
Pascal hesitou em responder. Olhou para seu relógio e murmurou alguma desculpa sobre horário de almoço e ter pouco tempo, mas Gusev não lhe deu atenção. Ele claramente estava pensando em alguém, e Lawrence lhe pedira para recolher todos os depoimentos dos moradores.
Por fim, ele desistiu.
— Minha irmã, Martha — revelou, empurrando o prato para o lado. Perdera a fome. — Sempre quis entrar na floresta, me chamava para ir junto e eu sempre recusei. Até que um dia eu acordei e ela não estava em casa. Havia apenas um bilhete seu dizendo que havia saído de madrugada e que descobriria o que acontecia dentro da floresta. — Ele fez uma pausa. — Isso foi há oito anos. Nunca mais a vi.
Jefferson levantou as sobrancelhas, surpreso. Era absurdo o número de pessoas naquele vilarejo que estavam ansiosas para morrer. Não era o pensamento mais apropriado para se passar em sua cabeça naquele momento, mas o detetive não conseguia controlar seu raciocínio. Além do mais, apesar de uma opinião impopular, sabia que não estava errado.
— Ela também era professora — revelou Pascal, enquanto Gusev digitava uma mensagem para Dawil. — Trabalhava no período vespertino. Tinha muito mais habilidade para lidar com crianças do que eu. Depois que ela se foi, ficou muito difícil para mim, tanto na vida pessoal quanto profissional... Mas isso fez com que eu me dedicasse a investigar o que acontece lá dentro. Havíamos publicado um livro em conjunto contando a história de Abelone e sobre o roubo, e, agora, estou escrevendo a continuação, contando sobre a maldição e as mortes. Espero que com isso as pessoas se deem conta da estupidez que é entrar naquela floresta e tentar lutar contra o além-vida, mas não sei se vai adiantar muito.
Jefferson não se empolgou muito. Pela maneira que o professor falara, seu estudo parecia ser de grande ajuda para a investigação, mas, ao que tudo indicava, ele acreditava fortemente que a maldição era real. Aquilo não seria de muita utilidade para eles.
"Um homem chamado Anthony Pascal publicou um livro sobre a história de Dancourt e de Abelone", digitou. "Mas, como ele acredita na maldição e nosso trabalho aqui é justamente desmentir essa história, acho que o estudo dele deve ser ligeiramente tendencioso".
Enviou a mensagem.
— Mudando de assunto, Anthony — Jefferson prosseguiu —, estou intrigado com uma certa garota. O que sabe sobre Lillie Baudet?
Ele havia descoberto o nome da garota logo nos primeiros interrogatórios. Não sabia por que Lawrence tinha tanta preguiça de fazer uma simples pergunta.
— Lillie? Se estou certo, você está falando de uma de minhas alunas. — Deu de ombros. — Não há muito o que dizer sobre ela. É inteligente, esforçada, uma de minhas melhores estudantes, embora eu não a veja com muitas amizades.
— Estudamos juntas. — Foi Helen Millet quem disse. — Acho ela muito estranha, sempre na dela, sozinha. Tenho pena de Giselle, Lillie não larga do pé dela.
— Já a vi algumas vezes — comentou Norbert Durand, ao lado de seu violão. — Eu a vejo passando por aqui de vez em quando. Nunca nos falamos, mas me parece ser uma menina bastante fechada. Não sei o porquê disso.
— Tentei me aproximar dela algumas vezes nas últimas semanas — revelou Lisa Chabert. — Aparenta ser uma garota legal, mas ela não parece querer fazer amizade. Acho que não deve confiar muito nas pessoas. Fico chateada, claro, mas não a julgo.
— Não tenho a menor ideia de quem você está falando.
Bianco Cardoni era colega de Kevin Grandis no mercado de Dancourt. Todos os dias, Cardoni viajava até os vilarejos próximos para comprar, trocar ou vender produtos com outros comerciantes. Gusev deu sorte de encontrá-lo por ali naquela hora: o vendedor ia sair em quinze minutos.
Eram quase cinco horas da tarde e Jefferson já havia falado com a maior parte dos habitantes da vila. Havia feito uma pequena pausa e comido alguma coisa alguns interrogatórios antes, e depois de Bianco faria isso novamente. Talvez tomasse mais um pouco de chá de lichia... Sim, a ideia era chamativa.
Não era hora de pensar nisso, no entanto.
— Bianco... — começou Jefferson. — Você, como vendedor, costuma viajar bastante para outros lugares para comprar suas mercadorias.
— Sim, é verdade — confirmou o vendedor.
— Com certeza, depois de tantos anos, os boatos já chegaram a esses vilarejos. O que seus colegas dos outros mercados e mesmo os cidadãos comuns pensam sobre a suposta maldição?
O comerciante pensou um pouco sobre a pergunta antes de responder.
— Olha, meu filho, cada um pensa o que quer. Uns acreditam, outros não, não serei eu quem vou impor minha crença para ninguém... O fato é que esses boatos ajudam e muito os meus negócios.
— Sério? — O russo se mostrou surpreso. Cardoni já havia lhe dito que ele próprio não acreditava no sobrenatural. — Imaginei que fosse ocorrer o contrário.
— De jeito algum — Bianco respondeu. — Todo mundo quer conhecer o Vendedor da Vila Amaldiçoada, é assim que me chamam. Dá certa emoção, não acha? Falar com alguém que mora aqui? É muito empolgante.
Jefferson não achava. Conversar com moradores de Dancourt foi a única coisa que ele fizera nas últimas nove horas e a única emoção que sentia era tédio — que não era bem um sentimento, mas o detetive sentia isso tantas vezes que ele o considerava como tal.
— Você conhece alguém que morreu na floresta?
Bianco assentiu. Na mesma hora, sua expressão se fechou.
— Sim, conheço muito bem. Lou Lafaille, um colega meu de uma cidade vizinha. — Bianco tirou seu boné. — Acredito, de certa forma, ter sido responsável por isso.
Jefferson franziu a testa, interessado.
— Como assim? — indagou, já preparando seu celular para anotar o que ele dizia. — O que quer dizer com "responsável"?
Bianco percebeu que acabara de falar como se fosse um assassino. Tentou consertar:
— Alguns dias atrás, eu estava no vilarejo vizinho. — Ele apontou para algum lugar, além da enorme massa de pinheiros. — Eu e Lou. Conversávamos sobre a maldição e Dancourt e ele se mostrava bastante interessado. Nunca havia vindo para cá, então eu o convidei para vir para conhecer a floresta. Viemos na mesma noite, no meu carro, e ele ficou muito surpreso com o que viu. Tipo, surpreso mesmo. Nunca vi uma expressão de surpresa tão...
— Eu já entendi! — exclamou o russo.
Bianco pareceu incomodado com a interrupção.
— Enfim, como eu ia dizendo... Depois daquilo, eu o levei de volta para casa. Mas, quando eu fui visitá-lo na tarde seguinte, não estava no mercado. Disseram que veio para cá perto do meio dia, mas estive aqui a manhã toda não o vi em lugar algum,
Jefferson franziu a testa.
— Você acha que ele...
— Eu não sei de nada. — Foi a vez de Jefferson ser interrompido. — Mas acho que sim. Não o vejo desde sexta à noite.
"Sexta?"
— Então a última vez que Lou foi visto foi no sábado de manhã, certo? — indagou o detetive. — Ou seja, dois dias atrás.
Bianco fez que sim, embora não soubesse o que aquela data tinha de tão importante. Para Jefferson, no entanto, era a prova de que havia algo de estranho acontecendo naquele vilarejo. Mas não era hora de compartilhar suas suspeitas com uma testemunha aleatória da cidade: era hora de ir embora.
— Acho que já vou... — começou Jefferson.
— Tudo bem, boa sorte com... — respondeu Bianco.
— Pra você tam...
— Espero que consiga...
— Obriga...
— De nada.
Depois de perder aquela batalha de interrupções, o detetive se calou. Ele deixou o lugar, digitando uma mensagem para Dawil.
Ainda faltava interrogar alguns habitantes, mas ele já havia conseguido algumas coisas. Ele agora sabia as opiniões dos moradores, mas agora outras dúvidas surgiram. Por que Lillie Baudet, uma garota considerada quieta e fechada, fez aquela cena curiosa com Lawrence? O que fez Lou Lafaille entrar na floresta? E por que três mortes aconteceram em um intervalo de apenas quatro dias?
Aqueles novos depoimentos estavam deixando o caso ainda mais complicado. Jefferson agradeceu por ser Dawil a mente pensante do grupo.
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