prólogo

-- SAI PARA FORA! - era um grito de um pai para a própria filha que nem precisou ouvir novamente os insultos do seu pai quando dirigiu-se ao seu quarto para pegar uma mochila e por o básico para sobreviver.

Essa era a vida de Ari Nakimura, uma menina que infelizmente nunca teve uma vida fácil. Deste pequena seu pai a menosprezava, querendo que ela tivesse nascido um homem. Sua mãe mesmo nao sendo agressiva como seu pai, tambem não parecia ter muito interesse na sua filha mais nova.

O único que gostava dela naquela familia era seu irmão mais velho, Karube mas nem esse estava com ela tendo sumido sem deixar rastros, e sua família só sendo informado um mês depois por uma carta que tinha acabado por morrer mas eles nunca souberam a causa.

E para melhorar tudo ela é lésbica ou seja quando sua mãe deu de caras com ela e sua namorada aos beijos no quarto porque ela esqueceu de trancar a porta nao acabou bem.

Para resumir não foi bonito e Ari ainda tem as marcas desses acontecimentos nas costas.

E o pior é que Ari nem ficou com a namorada, ja que ela a trocou por um rapaz, e nem sabe como ela e o rapaz estão. E sendo sincera, nem lhe interessa.

E tudo isso deu neste momento, no momento que ela decidiu finalmente sair deste inferno em que ela vivia para morar nas ruas. Ela saiu pela a janela, para não ter de encontrar seus pais novamente e ver seus rostos de raiva e desapontados.

Por um momento Ari lembra se do seu amigo de infância Ethan e sua irmã um ano mais nova Minji, mas lembra se que tem a possibilidade dos pais dos seu amigo podem não aceitar ela lá. Eles nem gostam dela dizendo que ela leva os seu meninos para os maus caminhos, junto da irmã mais velha deles a Yuna.

Então sem opção, ela só começou andar por ai sem rumo só olhando ao seu redor vendo pessoas felizes passando por ela nem lhe desejando uma boa noite. Que mal educados.

E ela continuou o seu caminho, mas não se pode andar para sempre.

Então ela olha para o hotel que tinha lá perto, que parece estar fechado mas isso não ia impedir ela. Rapidamente ela comeca a mexer no seu cabelo e tira um grampo de cabelo e facilmente consegue abrir a fechadura.

--- Obrigado irmão.... - ela pensa enquanto agradece mentalmente ao seu irmão por lhe ter ensinado tal habilidade.

Ao entrar ela olha ao seu redor vendo quase tudo vazio, e como ela está muito cansada decide dormir ali mesmo atrás da mesa do gerente. Ela senta se lá, e vai ate a mochila e tira um cigarro mas percebe que esqueceu o isqueiro em casa e que nunca mais o poderá recuperar sem ser pega pelos os seus país.

Ela tem de segurar as lágrimas já que aquele isqueiro tinha sido uns dos últimos presentes que seu irmão deu antes de desaparecer, ela perdeu umas das poucas coisas que a a fazia lembrar  do seu irmão.

Mas ela não teve muito tempo para ficar triste, porque ouviu uma voz masculina ao seu lado:

- É rude entrar nos lugares sem pedir licença. - quando a Ari se vira fica cara com o homem que deve ser o dono do estabelecimento. A primeira coisa que ela percebe são a sua postura de cansado, seu cabelo preto curto tudo despenteado de um lado para o outro, sua barba feita de qualquer maneira e seus olhos que refletiam um grande cansaço.

Ari rapidamente já se levanta e faz sinal de pegar as suas coisas, pedir desculpas ao homem e sair correndo, mas para sua supresa o homem intervém e levanta a mão:

- Não precisas de ir. Podes ficar aqui esta noite. - ele propôs solenemente mesmo que pelo o seu tom ele parecia ter sido mais uma ordem do que um pedido.

Como não tinha uma opção melhor a Ari senta se novamente no chão, e percebe o senhorzinho aproximando dela e esticando lhe um isqueiro.

Ela olha suspeitamente para o isqueiro que este homem está a lhe oferecer, mas ao perceber que ele não o afasta, ela usa o isqueiro dele para acender seu cigarro.

Eles ficam uns momentos em silêncio, mas Ari odeia quando tem silêncio, na sua vida sempre que ela tinha um tempo sem barulho nenhum, seu pai surgiria com mais gritos, gritos e gritos fazendo ela temer esses momentos de silêncio por causa deles serem seguidos de violência.

Para sua sorte, o homemzinho ao seu lado toma o princípio de ser ele a começar algum diálogo que é a questionando algo:

- Quantos anos tens? - ele lhe questiona, fazendo ela olhar para ele. Ele ate pensa que ela ignorara a sua pergunta, mas recebe um suspiro e uma resposta sussurrada.

- 17. - ela responde usando só um numero. Gi hun so consegue engolir em seco, na sua cabeça aparece uma imagem de uma garota só 2 ou 3 anos mais velha que está aqui, ele tenta deixar esses pensamentos de lado. Isso não ajudaria com a sua dor, ele vai tentar se concentrar nesta nova garota que apareceu no seu esconderijo.

- Se não tem uma casa para ir? - ele perguntou, recebendo uma risada sarcástica da menina fazendo ele engolir em seco mais uma vez.

- Eu diria que tenho. Mas aquilo é mais um inferno. - ela murmura para ele, não percebendo porque ela esta a desabafar com este homem.

- Desculpe estar a incomodar se quiser eu saio. - ela fala, quando ia se levantar logo é puxada para o chão pelo o homem que parece desesperado para a manter no chão.

- Não! - ele grita, a assustando fazendo ela lembrar do pai ja pondo as mãos para cima para se defender.

Ao perceber a reação que ela teve, ele tosse e tenta se redimir.

- Desculpa pelo o meu comportamento. Mas não precisas de ir podes ficar por aqui e de manhã eu tento te ajudar.

Ari não acredita no que este homem está a lhe oferecer , porque este desconhecido está a deixar ela descansar num hotel dele que ela invadiu e nem pediu nada em troca. Ela até pensa em recusar e meter o pé dali, mas sabe que ela não tem uma opção melhor do que esta que este senhor  esta a lhe oferecer.

Ainda por cima, ele sugere que ajudará pela manhã sem pedir nada em troca. Que tipo de homem é ele?

Ela só acena afirmativamente parecendo não ter intenções de sair dali, fazendo Gi hun suspirar de alívio. Ele não tinha intenções de ajuda la, ele primeiro ate pensou em expulsa la. Mas não conseguiu. Essa menina parecia precisar mesmo de um lugar para ficar e ainda mais ela lembrava.... a saebyeok. Por isso ele nunca se perdoaria, se expulsasse essa garota dali, seria como se tivesse expulsando aquela a saebyeok.

Então Gi hun olha novamente para essa garota, seu cabelo tem longos dreads pretos, com uma faixa vermelha na cabeça. Ela usava uma jaqueta preta e uma camisola branca com umas calças de ganga, mesmo com essas roupas, Gi hun percebe que ela está a tremer de frio. Ele faz um gesto com a mão para simbolizar que ja volta.

Ele então anda pelos os corredores do hotel que comprou para utilizar como um covil, e vai até uns dos quartos que ele usava para guardar algumas mantas que ele usava quando os pesadelos ficavam piores e para se sentir seguro, ele se enrolava nas mas mantras.

Ele pega alguns cobertores e uma almofada e se dirige a outro quarto abandonado que ainda tem um colchão e faz uma cama improvisada rezando para que seja o suficiente.

Ele volta para a entrada, e suspira de alívio ao encontrar a garota no mesmo lugar de antes sem se mexer, o único sinal que ela fez algum movimento porque agora ela segurava um caderno de escrever e um lápis parecendo estar a escrever algo.

- Segue me por favor. - ele pede educamente, enquanto começa a caminhar esperando que ela faça o que ela pediu.

Ari ainda desconfiada, mas sua curiosidade leva a melhor começa a seguir o homem. Ele então a leva para um quarto com as paredes todas estragadas, mas no centro tinha um colchão e alguns lençóis e umas almofadas.

- Obrigada. - ela agradece enquanto vai em direção a cama improvisada. Ela se deita, o colchao nao é dos melhores mas ela não estara reclamando ja que ela poderia estar no lado de fora com frio. O homem nao fala nada so acena com a cabeça e faz sinal que vai embora. Ari pensa em nao falar mais nada, mas nao resiste.

- Espera! Qual seu nome? - questiona ela, ela quer saber o nome da pessoa que está a ser tão generosa com ela.

Ele fica parado por um tempo sem dizer nada nem falar nada, e Ari ja se arrepende ja ter questionado ja pensando em retirar a sua pergunta.

- Gin hun.... - ele murmura tao baixinho que a Ari quase nao ouve então ele te completa. - Seon Gi hun.

E com essa resposta ele sai do quarto, dando espaço e privacidade para sua nova hóspede. Ari deita a sua cabeça na almofada, seus pensamentos vao para este homem.

Seon Gi Hun, ela se lembra se que seu pai ja falou dele. Seu pai trabalha nas finanças, e ele falou sobre como esse cara ficou bilionário do nada.

Ela tambem se lembra de ir ao cemitério uma vez para ver o túmulo do seu irmão com sua mae para trocar as flores, e reparar pelo o canto do olho este homem a beira de um túmulo.
Ou seja alguém perto dele, ja tinha ido desta para melhor.

Mas a pergunta que cutucava ela mais, é de porque um homem tão rico está a viver neste sítio quase abandonado e pior porque ele decidiu acolher uma adolescente como ela.

Trabalho escravo? Ele nao parecia ser esse tipo de gente. Não.... tinha algo a mais, mas ela está muito cansada para pensar nisso e com esses perguntas ela acaba por dormir.

Gi hung chega ao seu quarto e praticamente cai na cama. Ele olha para teto, pondo as mãos na cabeça pensando onde é que se meteu. Serio que ele deu um lugar para dormir para um adolescente sem mais nem menos?

Mas ao mesmo tempo que ele se pergunta porque o fez, ele tambem sabe la no fundo a resposta. Ver aquele adolescente entrar dentro de uma casa abandonada sozinha como se não tivesse ninguem para a ajudar lembrou lhe dela. Da garota que ele nao conseguiu salvar.

Ouvir gritos é normal para a Ari. Não a um dia que ela não acorde com gritos sendo dirigidos em sua direção, mas acordar sentindo uma faca no seu pescoço não é normal.

Ela pensa que ao abrir os olhos a visão que terá, será daquele senhor que lhe deu lugar para ficar pedindo uma favor se não a matava mas para sua supresa nao é.
Era de um homem de cabelos pretos, ela nunca a conheceu mas lembra quem o conheçeu. A sua namorada, juntando um mais um ela percebe o que este agiota quer.

- Ora ora aqui está a famosa Ari Nakimura. Tua namorada falou me muito de ti. - ele começa a falar, enquanto mantem a faca bem no pescoço da Ari, um movimento errado e acabou para ela.

Antes que ele pudesse falar alguma coisa, o senhor aparece na porta, ele estava segurando um pão com fiambre e um copo de sumo na mão mas acabou por cair das suas mãos;

- MAS O QUE ESTÁ ACONTECER?! Se afasta dela! - ele grita para o agiota que estava com a faca no pescoço dela. O agiota se distrai por um momento, afastando a faca do pescoço da Ari. É a chance dela. Ela então usa o seu joelho direito e bate nas partes baixas do homem fazendo ele gritar de dor e rapidamente ela levanta se.

O homem que estava a segurar uma mão as partes baixas depois do pontapé que levou, olha para a Ari com raiva no olhar;

- AGORA TU VAIS VER SUA MERDINHA! - ele grita e indo para cima dela, mas é impedido quando Gi hun fica no meio dos dois.

- Parou! Podemos conversar como pessoas civilizadas!? - ele questiona enquanto olha para o agiota e depois para a Ari que está atrás dele.

- Eu falo. Quando essa ai devolver o dinheiro que me deve! - ele grita, Gi hun podia ver a raiva a vir dele, ele olha para a garota atras dele. Ele podia perceber o olhar de medo nela, e ele se lembra como foi estar na posição dela.

Mas ele não podia deixar levar se por isso, ele tinha que ser justo aqui. Então Gi hun olha para Ari com um olhar severo e a questiona;

- Se está devendo para este homem? - ele a questiona, e ela rapidamente vira seu olhar para o Gi hun. Seu olhar que antes era de medo, vai para um olhar mais de furia.

- Não. Ele deve ter confundido. - ela explica.

O agiota so da uma risada louca fazendo os olhares de Gi Hun e Ari olharem novamente para ele:

- A tua amiguinha disse o contrário. Ela dizia me que pegava dinheiro comigo mas te dava todo. - ele explica enquanto segurava a faca em direção da Ari.

Ari não consegue acreditar, a sua namorada estava não só a trair como fez ela ficar a dever para este cara.

Ela tenta segurar as lágrimas, mas Gi Hun percebe as lágrimas como tambem um olhar de perdida de traição, ele sabe como é essa sensação, ele também a expirementou essa sensação quando seu amigo de infância tentou o matar.

Ele suspira, não gostando como essa garota parece ser o reflexo dos seus piores traumas. A vida gosta mesmo de esfregar lhe na cara as coisas. Gi hun olha para o agiota que fazia sinal que ia se atirar para cima da Ari, antes que ele pudesse fazer qualquer movimento o Gi gun levanta seu braço e aponta para a porta.

- Tu e eu vamos falar lá fora. - instrui o Gi hun, o agiota pensa em recusar e atacar a menina mas o olhar de Gi hun o lembra quem esta no comando, quem está a lhe pagar. Ele olha para a Ari com raiva e sai do quarto.

Gi hun suspira, e olha para a Ari e lhe faz sinal para ficar ali que ele tratava disso.

Ele sai do quarto e ve o olhar de raiva que o agiota, Sr Kim está a lhe dando mas antes que o agiota pudesse falar algo, Gi hun o corta:

- Quando ela está te devendo? - ele questiona, e o agiota não sabe como reagir mas depois fala admirado.

- Se não vai pagar por ela nao é? - ele o questiona admirado, o Sr Kim nao consegue acreditar.

- Se vai pagar por ela?! - o Sr Kim nem sabe como reagir. O agiota as vezes fica admirado como este homem mesmo sendo milionário quase nunca usa o seu dinheiro para pagar luxos para ele e sim usa dinheiro para ajudar outros.

Gi hun suspira, ele sabia que seria essa  reação que o agiota teria. Ele não entende que o dinheiro para o Gi Hun nao significa nada, ele só quer utiliza lo para destruir os jogos. Ele está a fazer isso, por causa de que quando olha para a menina ve a Saebyeok.

Ainda por cima deu para ver pela a reação da menina que ela nao sabia de nada, ela ja viu esse olhar de traição antes.

Então o Sr Kim acorda do transe, ele não sabe como reagir mas vai tentar fazer o Gi hun mudar de ideia;

- Senhor se não pode fazer isso... - ele começa a explicar mas logo é interrompido por Gi hun.

- Vou perguntar mais uma vez, quando é a dívida dela? - questiona o Gi hun novamente, o Sr Kim ao ver que não ia conseguir convencer ele a mudar de ideias, fala o número que ela esta a dever.

Gi hun acena com a cabeça, ele ate pensava que era mais dinheiro mas afinal nao era tanto.

- Ficas aqui. Eu vou buscar. - ele sinaliza enquanto sai para buscar o dinheiro. Enquanto ele vai, ele sente se feliz saber que poderá ajudar alguém com aquele dinheiro sujo.

O Sr Kim cruza os braços enquanto suspira, não acreditando no que está acontecer.

Dentro do quarto, Ari está a pensar na mesma coisa. Ela nao é burra, mesmo sendo "nova" ela ja entende como o mundo funciona, que quase ninguem se importa com o próximo.

Que as pessoas normalmente não te oferecem nada sem alguma coisa a mais. Mas este senhor, Gi hun, lembra do nome dele, está a fazer isso sem querer nada. Porque?

Ari então ouve passos a se aproximar e volta a focar na conversa que os dois estavam a ter.

Gi hun tinha chegado com o dinheiro nas mãos, então dá ao Agiota.

- Toma. Esta tudo. Deixa ela em paz. - o Sr Kim pega o dinheiro e começa a conta lo para certificar que esta tudo, uma medida de segurança que ele sempre faz. Mas como sempre nao tem uma nota a mais.

- Ta bom e sobre encontrar o recrutador.... - começa o Sr Kim fazendo Gi hun suspirar mesmo com a vontade imensa dele de querer achar o recrutador para conseguir parar os jogos, ele nao está com paciência hoje.

- Discutimos isso amanha. Podes ir. - ele despede se dele, e então entra no quarto ocupado pela a Ari, quando ele entra a Ari esta sentada no colchão ao perceber a sua presença seu olhar muda para ele.

Esse olhar era de desconfiança mas também pensativo demonstrando que ela esta elaborando um plano para alguma coisa.

Gi hun tosse e vira a cabeça, aquele olhar lembrava de uma certa pessoa e ele não gostava disso. Ele da uma tossida e então começa a falar;

- Muito bem eu ja paguei ele... - antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, a Ari levanta se, e faz uma simples pergunta mas que arrepia todo o ser do Gi hun:

- Quem é esse recrutador? - questiona a Ari.

- Tu estavas a ouvir?! - ele ia gritar, mas se lembra a reação que ela teve anteriormente e abaixa o tom de voz. Ele ve como ela so dá de ombros com a pergunta dele, ele tambem não pode culpa la era difícil não ouvir quando as paredes eram tão finas.

- Olha tu não precisas te preocupar com isso... - ele começa a explicar, mas é logo cortado pela a Ari.

- Eu quero te ajudar. - murmura ela, Gi hun para ao ouvir essa palavras, e olha cima a baixo a menina. Seu olhar agora é de determinação, muito parecido com aqueles que ele viu durante os jogos... muito parecido com o da saebyeok.

- Não. - ele fala sem nem hesitar, ele não vai deixar uma criança basicamente, mesmo tendo 17 anos, a se envolver com um tipo destas coisas.

Ari sabia que não seria fácil convencer este homem a deixa la participar mas ela nao vai desistir. Ela quer juntar se a ele por dois motivos; 1) não gosta de ficar a dever ninguém, e mesmo este homem não parecendo ser aquele tipo de pessoas que cobra dela depois ela nao vai arriscar, 2) ela ficou curiosa, porque vamos concordar porque um cara rico ia pagar o dinheiro de uma menina como ela? Tem algo a mais ai, e Ari sempre foi uma menina curiosa para tudo, e ela seria agora tambem.

- Eu insisto. Se não vou atrás daquele sujeito e pego o dinheiro denovo. - ela afirma, e Gi hun pode ver o rosto dela de decidida, e ele não tem nenhuma dúvida que ela faria isso.

Gi hun suspira e decide contar lhe a verdade, esperando que ao ouvir o que ele está a tentar fazer ela o chame de louco e decide que é melhor sair.

- Eu estou a procura de uma pessoa que recruta pessoas para um jogo assassino. - Gi hun não consegue impedir o seu sorriso de felicidade ao ver como a Ari travou e seu olhar arregalou.

Pronto ele já não teria de se preocupar, ele achou mas antes que ele pudesse informar que se quissesse sair nao tinha nenhum problema, ouve a voz dela a perguntar:

- Quando eu começo?

- O que?

- Eu tenho um amigo hacker ele poderia nos ajudar... - ela começa a sugirir isso.

- ME ESCUTA. - Gi hun grita, mas se arrependendo logo em seguida ao ver os olhos da garota irem para um expressão de medo, quando ele ve isso, lembra desse mesmo olhar mas vindo de uma garota que queria sobriviver para salvar o irmão.

- Desculpa eu não queria gritar.... - ele tenta se desculpar, mas logo é cortado pela a Ari.

- Você achou que eu nao ia acreditar e que ia desistir. Pensa melhor então. Posso não acreditar nessa sua história mas se é isso que se precisa. Eu ajudo. - ela diz enquanto dá de ombros.

Gi hun suspira percebendo que ele nao vai conseguir escapar desta miuda, so suspira e acena com a cabeça.

- Começas amanhã. - ele murmura derrotado, fazendo ela dar um longo sorriso e segurar se no lugar para não dar saltinhos de alegria!

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Ola a todos. Aqui está o prólogo desta fic por favor comentem o que acharam e digam o que eu posso melhorar.

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