Cap 4
Ari estava no seu quarto olhando para o seu telemóvel preocupada.
Seu quarto mudou muito ao longo dos anos, já que como ela acabou morando aqui o Gi hun deixou deixar ela personalizar o quarto.
As paredes agora estavam pintadas de pretas com alguns cartazes de filmes que ela gosta como karate kid, matriz, shang gi entre outros.
Tem um guarda roupa, para ela guardar as roupas que ela tinha trazido na sua mochila e outras roupas que comprou com o dinheiro que Gi Hun lhe dá.
Ela olha para o teto sem falar nada, e seu telemóvel apita com uma notificação e ela rapidamente vai dar uma vista de olhos nele mas era só uma notificação sobre o clima no dia a seguir.
Ela suspira com raiva enquanto põe o telemóvel com raiva na mesa de cabeceira e se deitando, mas então ela ouve uma risada no quarto dela:
- Ainda bem que se nao partiu o telemóvel acho que o Gi hun não ia gostar ter de pagar um novo. - diz Jun hoo, que estava encostado a porta do quarto enquanto olhava para a Ari que tinha ss levantado da cama ao ver outra voz.
Deste que ele começou a frequentar a casa deles, ele e Ari ficaram muito próximos que até teve um pouco de ciume na parte do Wooseok, mas que parece tambem ter começado a gostar do policial.
Ari da uma risada ao ouvir o que Jun hoo, mas seu olhar preocupado permanece, Jun hoo se aproxima dela e senta se ao seu lado:
- O que se passa pequena? - Ari tem de segurar se para nao revirar os olhos com esse apelido, ela nao é pequena mas deixando isso de lado ela responde lhe:
- Os meus amigos estão a me preocupar... tipo nos mal falamos agora, nunca conseguimos falar muito e sempre que tento perguntar o que se passa eles desviam se da pergunta! Ate a Minji que costuma ser super sincera está a se desviar das minhas perguntas! - ela desabafa e suspira no final, e Jun Ho nao sabe como reagir.
A preocupação dele da um deja vu dele mesmo em relação... ele ignora esse seus pensamentos e so lhe poe a mao no ombro tentando achar palavras certas para a consolar e tentar anima la:
- Eles devem estar a passar um momento difícil... aposto que eles te contaram quando estiverem prontos.
- E se for algo grave... - questiona Ari, ela não consegue parar de pensar nisso, ela nunca se perdoaria se isso for verdade. Ela se sente como quando seu irmão mantia no escuro sobre os seus problemas e agora que ela descobriu que ele entrou para o jogo, so fez ela se sentir pior.
Ela era era pequena mas mesmo assim, ela deveria ter percibido... mas nao percebeu.
Antes que esses sentimentos se aflorassem mais e ela começasse a chorar ela sente o Jun ho põe- lhe a mão no ombro chamando a atenção dela.
Jun hoo sabe que ela se culpa pela a morte do irmão, ele não sabe muitos dos detalhes nem nada, nem em que edição ele entrou. Mas só sabe que de certeza que ele fez isso para dar uma vida melhor para a irmã. E ele pode simpatizar com isso e por isso tenta acalmar ela:
- Não te preocupes, aposto que não é nada grave. Eles so devem estar com vergonha.
- Espero que tenhas razão.... - ela suspira, e Jun ho tenta lhe mudar de assunto.
- Então que tal saímos um pouco. Se disse que ias precisar de ir a um sítio. - ele tenta animar ela, mas parece que a menção desse sítio ao mesmo que tempo faz a Ari sorrir, tambem parece que ela continua meio triste antes que ele possa perguntar algo, o Woo seok aparece fazendo o policial lançar lhe um olhar de raiva que ele nao nota.
- Posso sair com vocês? Vai ser bom para nos 3! Vamos la ne Ari - ele diz enquanto despenteia o cabelo da Ari fazendo ela dar umas risadas.
- Pode ser.... mas eu queria ir naquele sítio. - ela sussurra e Woo seok parece perceber o que ela quer dizer, mas da um sorriso.
- Então eu tenho mesmo de ir ein. Tenho de dizer onde é o sítio para este policial. - ele despenteia o cabelo do Jun ho, ignorando o olhar de raiva dele mas fazendo a Ari sorrir, então o Jun hoo decide nao bater nele por isso.
Eles saem do motel, e vão todo para o carro do policial, e vao indo.
O Woo seok e Ari vão dizendo as direcções, enquanto Jun ho so segue e reclama com o Woo seok para tirar os pés de cima do seu carro.
Eles chegam a um lugar ao livre, cheio de árvores e um riacho a frente, Ari sai do carro.
- Eu ja volto ok? - ela diz se afastando do carro ate sumir de vista.
Jun ho fica a encarar enquanto ela vai se afastando, sempre com um olhar de águia:
- Não achas que deviamos segui la? Pode ser perigoso. - Jun ho questiona, mas ja quase abrindo a porta do carro mas o Woo seok intervem e puxa ele devolta para o banco:
- Calma ai policial. Ela fica bem. Quem estaria a seguir os lideres dos jogos? - o Woo seok faz piada, mas ao ver a expressão séria do Jun hoo se arrepende rapidamente, e tenta o tranquilazar.
- Vamos la cara. Porque alguém ia tentar pegar ela no meio nada. - Jun ho tem de se aguentar para não bater nele, ele tem pelo menos uns 5 motivos, de porque não deveriam deixar ela ir sozinha. O 1 e o mais importante, é que a organização sabe da existência dela e podem machucar ela para chegar ao Gi hun, o lider de toda a organização que está a tentar destrui los.
Isso na opinião do Jun hoo e do Gi hun seria motivo para a vigiar sempre, mas Ari tem uma carta na manga, seus olhos de gatinho. Sério, ele é um policial treinado e cai nesses olhos de cachorrinho.
Mas antes que ele pudesse listar os motivos de porque seria melhor ela nao sair sem proteção, o Woo seok o interrompe;
- E segundo ninguém conhece este lugar. É um lugar que so ela saiba, eu, o senhor Gi hun e tu sabemos. - ele da de ombros, e Jun hoo sabendo que não fale nada começar uma discussão, decide tentar entender porque este lugar é tao especial para a Ari.
- Porque esse lugar é tão especial para a Ari. - Woo seok olha ao redor, como tivesse a contar um segredo super secreto para o Jun hoo.
- Ela costumava a ir este lugar com o seu irmão. - só com essa frase, Jun ho ja se arrepende ter perguntado mas o Woo seok continua.
- E como ela não pode ir ao cemitério com medo que seus pais a veja. Ela criou um túmulo dele aqui. - acaba por explicar o Woo seok, e Jun ho engole em seco enquanto pensa que uma garota tao "pequena" sofreu tanto. Perdeu o irmão, foi expulsa de pais, traida pela a ex... entre outras coisas.
- Ah e o senhor Gi hun disse para a avisar que ele vai demorar a chegar a casa. Vou tratar de umas coisas. - Jun hoo acena com a cabeça, mas imaginando o que o Gi hun pode ter ido tratar.
Com a Ari, ele estava a acabar de por as flores no tumulo. Era uma pequena cruz feita de madeira com o nome do irmão escrito e varias coisas que ele gostava.
- Olá irmão. - começa ela, ela sabe que é meio esquisito falar com um morto, mas isso ajuda ela a desabafar e descarregar tudo que ela esta sentindo.
- Já faz um tempo que nao venho aqui. Estou ocupada com a missão; " Acabar com uma organização " sabes. Parece com squelas brincadeiras que nos brincavamos. - ela se lembra de quando brincava com o irmão de espiões, agentes secretos que salvavam pessoas.
Ela as vezes gostaria de voltar atrás no tempo para esses momentos, porque agora ela sabe como o mundo é, e sabe como essas brincadeirinhas de criança são so isso; brincadeiras.
Ela suspira e continua o seu desabafo:
- Mesmo que aqui... eu esteja nisto não por um motivo nobre como antes... mas sim por vingança. Nao só por ti, tambem pelo... o Gi hun e todos os amigos deles.
Saber estas pessoas estão a se aproiveitar de pessoas como nos... pessoas que precisam de ajuda para nos dar essa falsa ajuda... tentaram nos fazer pensar que temos escolha quando não temos... fazendo pessoas virarem monstros... ou morrerem como tu... - ao dizer essas palavras, ela ja esta a sentir sua mao apertando com sua força ao lembrar do que eles provocaram.
Como por culpa deles as pessoas que mais importam se para ela acabaram se machucar: Gi hun ficou traumitizado, Jun hoo quase morreu a procura do seu irmao e seu irmão tambem participou dos jogos, o Woo seok quase morreu e o Sr kim....
Ela ja pode sentir as lágrimas aparecendo nos seus olhos, mas rapidamente elas as limpa e da uma respirada longa enquanto olha novamente para o tumulo, e se levanta.
Ela olha para o túmulo com um olhar de vingança na sua cara, enquanto segura as suas mãos com força se nao ela nao sabe o que fara.
- Eu juro que por tudo eu irei vingar a ti e a todos que perderam alguem nestes jogos. É uma promessa. - ela promete, depois deste juramento e esses pensamentos de acabar com os jogos, ela sai do local para achar Jun ho e Woo seok.
Seus pensamentos estão tão focados em vingança, que nem percebe um arbusto se mexer, e um olhar indo em sua direção.
Com o Gi hun, ele estaria com o advogado, ja que tem a possibilidade do plano dar errado e ele ter de entrar nos jogos para acabar com eles, e como ele sabe que talvez isso o mate ele nao quer deixar nenhuma pendência por fazer.
Isso inclui cumprir a promessa que fez a Saebyeok e outra coisa.
- Então vais precisar de mais alguma coisa Gi hun? - questiona o advogado.
- Consegui os papeis que eu pedi? - questiona ele, e o advogado poe um monte de papeis em cima de mesa.
- Só falta uma assinatura do pai dela. Essa é a parte mais difícil que ao meu ver. - começa o advogado a falar, mas logo é interrompido pelo o Gi hun.
- Da me o endereço. - ordena Gi hun, e mesmo que um pouco receoso, o advogado entrega lhe um papel com o endereço.
Gi hun pega os papeis e põe todos numa mala, enquanto vai em direção da porta enquanto o homem tenta persuadi lo a desistir da ideia:
- Eu sei que te preocupes com a garota Gi hun. E ela te considera um pai isso nao chega. - Gi hun se segura para não gritar que nao chega. Que ele quer, que ela saiba que ele a considera uma filha tambem e ele nao é muito bom com palavras deste que perdeu os jogos, por isso ele quer fazer essa ação, para mostrar para ela o quando ele se importa.
- Outro homem também tentou adotar ela, disse que era um amigo do Karube, se um amigo do filho deles nao consegui porque se consegueria. - Gi hun nem se importa com essa informação que pode ser importante, ele so tem uma coisa na sua mente que é que ele vai fazer os pais da Ari assinar o papel custe o que custar.
No carro, ele está indo em direção ao endereço quando recebe uma chamada da Ari:
- Então vais demorar muito? - questiona a Ari, e Gi hun detesta mas terá de mentir para a sua pequena.
- Sim estou a resolver umas coisas. - ele explica, mesmo ele não vendo a cara que a Ari está a fazer ele ja imagina que ela deve estar suspeita sobre as coisas que esta a fazer, a antes que ela pudesse perguntar, ele decide mudar de assunto.
- Voces estão a fazer o que? - questiona Gi hun tentando mudar de assunto, e Ari suspira sabendo que é melhor trocar assunto mesmo que ela deteste.
Depois de sairem do sítio do irmão dela, Woo seok recomendou eles irem comprar algumas fantasias para usarem na missão. Ja que como é Halloween, eles podem usar isso para se disfarçar e se misturarem melhor, porque a Ari tem a teoria que eles escolheram esse dia para poderem usar aquelas fantasias deles sem chamarem a atenção.
- Estamos numa loja de fantasias, vamos comprar algumas para nos conseguirmos misturar nos melhor. - explica Ari, Gi hun tem de sorrir, mesmo ele não querendo usar uma fantasia não pode dizer que nao é uma boa ideia.
- Escolhem uma para mim tambem.
- Não te preocupes. Tu terás uma ótima fantasia.
- Se tu o dizes. Te vejo mais tarde. - Gi hun desliga e Ari fica a olhar para um olhar preocupado olhando o telemóvel, e Jun ho que estava vestido com uma fantasia de policial assasino cheio de sangue, se aproxima dela e antes que ele possa falar algo, ela ja diz o que se passa.
- Estou preocupada com ele. O que será que ele esta a fazer? - questiona Ari mais para si mesma do que para o Jun ho, que tem de aguentar o sorriso do rosto que quer dizer: eu sei o que ele esta a fazer.
Gi hun lhe tinha contado sobre adotar a Ari, e ele motivou seu amigo a fazer isso sabendo que seria bom para os dois.
- Ele está bem. Nao te preocupes. - tenta ele confortar ela, então Woo Seok aparece ao lado dele com uma cabeça de cavalo e poe a mão no ombro dele.
- É! Não ficas preocupada Ari. Que tal um abraço - diz enquanto abraçando o policial achando que é Ari, fazendo ela dar uma risada gigante.
- A Ari esta a tua direita. Se consegue ver algo com essa máscara?
- Claro que sim! Olha ve. Vou te atacar com a minha espada. - diz ele pegando uma guarda chuva em vez de pegar numa espada.
Ari so consegue rir, e Jun Ho não consegue evitar dar uma risada também.
- Nao é um guarda chuva nao é? - questiona o Woo Seok, mas ele nao se sente envergonhado de estar a ser ridículo, pelo menos fez a Ari sorrir.
- Deixa que eu te ajudo. - diz o Jun ho e começa a tentar tirar a cabeça de cavalo nele, mas sem grande sucesso e os dois acabam por cair um em cima do outro, fazendo mais risadas sairem da Ari ate ela decidir ajudar.
Enquanto isso, Gi hun já tinha no endereço que o advogado lhe deu, ele aperta o papel com muita força para se controlar.
Ver como esta casa parece ser de uma família normal que se ama, mas não é. Ele jura na sua mente que se conseguir sair vivo desta missão, ele e a Ari vão morar numa casa melhor do que aquele hotel ou ate ele refaça aquele hotel para ficar melhor.
Ele vai ate a porta e tenta bater devagar mas a sua fúria leva a vantagem, fazendo ele bater com muita força quase quebrando a porta, mas então uma mulher de cabelos brancos atende, antes que Gi hun possa falar algo, a senhorzinha ja responde:
- Não queremos nada que possa oferecer. - ela ia fechar a porta na cara dele, mas Gi hun ágil poe o pe na porta assim fazendo ela não fechar.
- Na verdade eu queria falar com a senhorita e o senhor sobre uma menina chamada Ari. - essas palavras parecem acender algo na esposa, que agora mais aflita tenta fechar a porta so que uma voz dela fala;
- Deixa ela entrar querida. Quero saber do que se trata. - Gi hun então olha para a figura atrás da mulher e ve um homem corpulento com uma barba utilizando uma camisa branca.
A mulher ainda meio receosa deixa Gi hun entrar que começa ao olhar ao redor.
Todo esta organizado, os moveis são de cores nada vibrantes e as paredes são brancas. Ele tambem ve uma lareira que em cima tem um quadro com 4 pessoas em uma foto. Nessa foto ele pode ver os pais da Ari uma versão mais pequena da Ari com o cabelo solto com outra pessoa abraçando ela, que ele supõe ser o tal irmão dela que morreu nos jogos.
Enquanto os adultos nessa foto estavam com um rosto serio, os mais jovens estavam a sorrir enquanto se abraçavam demonstrando serem os únicos com mais humanidade ai.
- Posso saber porque um milionário veio até a minha casa perguntar sobre a minha filha? Ela lhe roubou dinheiro? - questiona ele, sua cara demonstra como ele tem quase a certeza que era essa a verdade o que irritou o Gi hun como um pai podia pensar tão mal da sua filha.
Claro ele nao é ingénuo, ele sabe que a Ari nao é uma miúda tão inocente, ele invadiu a propriedade um tempo atrás. Mas ele nunca achou que ouviria ou pensaria de um pai a pensar tão mal da sua filha.
Ele respira fundo e diz o que quer enquanto ranche os dentes de raiva;
- Na verdade gostaria que assinasse uns papeis para mim, para eu poder adota la...
Depois desta afirmação, todo ficar em silêncio como se já não tivesse antes, o pai da Ari e a mulher deles se olham pensando no que responder, pensando que eles nao iam aceitar, o Gi hun ja ia começar a dizer seus argumentos que ele pensou no carro, que eram deste que ele ia pagar para eles, entre outras coisas so que a resposta que ele o supreende;
- Onde eu assino? - ele questiona rapidamente, fazendo Gi bun arregalar os olhos enquanto lhe da os papeis para a adoção. Em vez de ficar feliz com isso sua raiva so aumenta, como é que um pai pode conseguir tao facilmente abandonar a filha.
Seu olhar vai em direção da mãe vendo ela so ficar parada, sem falar muito mas pelo menos seu olhar mostra arrependimento diferente do seu pai. Mesmo que nao seja suficiente para impedir a raiva dele de aumentar.
Rapidamente e sem ligar muito o pai acaba de assinar os documentos, sem nem pensar muito o Gi hun pega nos documentos ja indo em direção da porta, mas então ouve o homem a questionar;
- Ah pode levar as coisas delas. Arrumamos todo no armário do quarto dela. - ele fala mais uma vez sem mostrar arrependimento, fazendo a paciência do Gi hun estourar.
- Como voce se atreve? - ao ver que o senhor não responde, ele comtinua a falar.
- Como se consegue abandonar a sua própria filha? - o senhor da um sorriso..
- Aquela garota não é minha filha deste que saiu desta casa, deste que seu irmão morreu e ela decidiu sair. - ele diz essas palavras sem nenhum arrependimento enquanto se levanta e se aproxima do Gi hun.
- Sabes, e ainda por cima quando ela decidiu gostar de garotas. Oh ela nao te contou esse.... - antes que ele pudesse terminar a frase, ele sente o Gi hun a lhe bater com toda a sua força no rosto.
- Segredo? Sim ela nao contou mas ao descobri. Eu não ligo para isso, eu ligo sabes para que? - Gi hun diz se aproximando para cima do homem que vai se afastando dele.
- Eu importo me se ela sente se amada, eu me importo se ela está feliz. Isso é um que verdadeiro pai devia se preocupar. Infelizmente se é nao é um verdadeiro pai. E acho que se não vou um pai para nenhum dos seus filhos. - ele cospe essas palavras, enquanto olha diretamente nos olhos deles, deixando toda a raiva que ele acumulou por tudo, por causa dos jogos ir toda para este senhor "inocente"
Mas na visão dele este cara nao é inocente, nao ele machucou uma garota e ele aposta que fazia igual ao irmão. Ele era tao ruim como os criadores dos jogos.
Gi hun respira fundo para se controlar, e olha para a senhora;
- Pode me levar ao antigo quarto da Ari, para ire buscar as coisas delas, por favor. mesmo que ele nao tinha tido ja dava para perceber que ele queria levar tudo de uma vez e nao voltar para este sítio nunca mais.
A mulher olha para o marido esperando alguma resposta, mas ele só poe a mao no nariz que estava a escorregar sangue e acena com a cabeça para a mulher.
Entao a mulher leva o Gi hun para o quarto da Ari. Seu quarto parecia muito simples, não tinhas nenhuma vida como nada nesta casa e agora ele percebe porque ela quis por posteres de filmes e coisas que ela gostava, porque parece que nem isso os pais dela deixavam fazer isso aqui.
Rapidamente ela vai ao armário e ve 3 caixas com os pentences da Ari e abre para ver. Ela ve algumas maquiagens que Ari deve ter comprado as escondidas, posteres de filmes e algumas roupas.
Mas numas das caixas o que lhe chama mais atenção é um isqueiro fazendo ele se lembrar da primeira vez que ele a conheceu e ela não tinha um isqueiro. Ele pega nele e ve as letras escritas de lado que diziam" Karube", ou seja era do irmão dela. O que explicava porque ela ficou tão desesperada ao perceber que ela nao o tinha.
Ele tambem ve uma foto so deles dois, com Karube com elas nas costas, eles pareciam ser so 2 irmaos comuns mas que infelizmente nao tiveram uma vida fácil.
Ele tem um deja vu ao ver esta foto, lembrando a foto que o irmão da Saebyeok tem.
Vendo que talvez tenham mais semelhancas entre Karube e Saebyeok do que a Ari em si, mas ele ignora esses pensamentos e leva todos as caixas para o carro e sai desta casa em olhar para trás.
Ele chega ao hotel, e vai em direção a sala de tiro sabendo que talvez o Jun ho e outros estejam a ensinar a Ari a aprender atirar porque pode ser sempre útil, e ele está correto.
Ele ve Jun ho ajudando ela a atirar, enquanto o Woo Seok só da apoio moral.
- Agora so tens de mirar. - Ari faz isso mas acaba por errar o alvo fazendo ele xingar baixinho.
- Olha a língua. - Ari se vira e ve Gi hun porta, ela rapidamente da um sorriso e da a arma a Jun ho enquanto vai para a beira dele.
- Finalmente voltaste se parece um espírito. Sempre aparece quando eu falo palavrão. Sendo que se tambem fala.
- Como se diz, faz o que eu digo e não faças ao contrário. - ele responde e olha para a o Jun ho e lhe da um sorriso.
- Desculpa pela a demora.
- Não faz mal. Conseguiste fazer aquilo? - questiona o Jun ho, Ari e Wooseok olha para o Gi hun e perguntam ao mesmo tempo.
- Fazer o que? - questiona eles ao mesmo tempo e Gi hun so da um sorriso para o Jun ho.
Percebendo que esse sorriso deve ser para dizer que é para ele e Ari terem um momento sozinho, o Jun ho percebe isso na hora.
- Acho que é melhor irmos Woo Seok, se tem de ir para casa e eu tambem tenho de jantar com a minha mãe. Ate amanhã Ari. - ele se despede enquanto começa a empurrar o Wooseok para fora ignorando os seus resmungos.
- Dá um olá para ela para mim. - grita a Ari e o Jun ho acena que sim enquanto sai com o Woo Seok.
Quando eles saem, Gi hun e Ari se olham por um tempo até que a Ari cruza os braços tenta olhar o mais séria possível mas no processo fazendo uma cara engraçada:
- Entao o que tu e o Jun ho estavam a tramar que eu podia nao saber. Se for sobre os jogos, saibas que eu posso.... - antes que ela pudesse falar seu discurso que é capaz de fazer qualquer plano envolvente sobre os jogos, ele lhe entrega uns papeis.
A primeiro momento ele acha que esses papeis são de despacho, que ele nao precisa mais dela para isto e lhe esta a mandar para as ruas, mesmo que se fosse isso ele não precisava fazer um papel.
Mas ao ler as palavras no papel, e ver o que significa ela nao aguenta as lágrimas que estão a se formar nos seus olhos. Ele da um sorriso e põe a mão dele no ombro dela.
- Foi por isso que fiquei ocupada com a tarde toda. - Ari mesmo ao ouvir essas palavras ela nao consegue acreditar. Assim claro que ela ja tinha percibido que ele a via como a filha, mas nunca achou que chegaria a esse ponto de adota la oficialmente, agora seu nome nao era Nakumura e sim Ari Seong e ela nao conseguia acreditar nisso.
- Isso é real.... - ela questiona e antes que ele possa falar algo, ela acrescenta.
- Se quer mesmo eu como sua filha? - Go hun suspira, ele devia saber que a Ari nao ia acreditar tão facilmente nisso.
- Ei. Ari olhe para mim, por favor. - ele pede gentilmente, e ela obedece.
- Sabes o que eu fiz quando conheci teu pai. Lhe dei um soco que fez o nariz dele. - Ari arregalhou os olhos ao ouvir essa afirmação, o Gi hun o homem menos violento que ja conheceu, dando um soco alguem. Isso parece hilario para ela, entao ela da umas risadinhas o que faz ele sorrir e ele continua no seu discurso.
- E que eu não conseguia entender como um homem podia nao querer voce como filha. Uma menina tao corajosa mesmo sendo sarcástica demais e um pouco grossa as vezes. - com essa afirmação ele recebe um revirar dos olhos mas ela ainda estava com um sorriso no rosto, ele pega as mãos dela e complementa.
- Por isso. Se aceita ser minha filha Ari? Eu sei que não sou a melhor figura paterna do mundo, devo ser protetor as vezes, e as vezes tento me afastar para nao te machucar... e eu ja falhei como pai uma vez... - ele se lembra da Ga Yeong, e como queria que ela conhecesse a Ari. Ele sabia que elas iam adorar uma a outra, que de certeza iam fazer umas brincadeiras com ele.
Ari ao perceber que ele esta falando sério e deve estar a pensar na sua outra filha, ou como ela pode dizer agora, sua meia irma, ela salta para cima o abraça e sussurra:
- Se serve de consolo... se foi o melhor pai que eu podia ter, e sei que se vai continuar. - Gi hun não consegue esconder o sorriso gigante que lhe surge no rosto enquanto retribui o abraço da Ari.
Eles ficam assim por um tempo, aproiveitando este momento de alegria no meio desta tragédia toda, mas entao Gi hun se afasta e da um tosse;
- Então eu peguei tudo que tu tinhas deixado na casa do teu pai, vamos por todo no teu quarto.... acho que ja arrependi de ter mandado o Woo seok embora ia ser muito mais fácil com ele aqui.
Ari nao consegue nao rir com essa afirmação.
- Queres que eu lhe ligue? - questiona ela sabendo bem que ele vai dizer que não.
- Não! - ele grita fazendo Ari rir ainda mais e rapidamente o Gi hun se junta a ela.
Então eles ficam o resto do tempo levando as caixas do carro do Gi hun para o quarto, enquanto contam piadas um para o outro, e Gi hun conta um pouco sobre os outros participantes de quando ele participou. Sobre como foram os jogos deles e outras coisas em troca ela fala sobre o seu irmão, e coisas que eles faziam na infância e jogos que ele jogava.
Eles jantam tambem assim, nunca deixando um minuto de silêncio querendo aproiveitar este tempo de pai e filha entre eles ate que finalmente chega a hora de dormir.
Gi hun insiste e cobre a Ari como se ela fosse uma criança o que faz ela reclamar, mesmo que no fundo ela goste da sensação de alguém a conforta- la.
- Tens a certeza que estas quente? - questiona o Gi hun novamente fazendo Ari revirar os olhos.
- Tenho pai. - ele sorri ao ouvir essa palavra sair dos lábios de alguém.
- So para garantir. - ele diz saindo do quarto e na porta ele olha para trás.
- Boa noite filha. - Ari sorri ao ouvir ele finalmente dizer essas palavras.
- Boa noite pai. Se tiveres um pesadelo avisa para eu ir para a tua cama. - ela afiram fazendo Gi hun revirar os olhos.
- Não é costuma ser ao contrário. Se os filhos tiverem pesadelos irem para a cama dos pais? - ele questiona e Ari da de ombros.
- Mas nos nao somos como os outros. Nos somos melhores. - ela pisca para ele fazendo ele rir.
- Vai dormir logo garota. - diz desligando as luzes e saindo do quarto.
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Boa noite a todos. Depois do próximo cap iremos finalmente para os jogos. Me digam o que acharam deste cap.
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