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Eu acordei com os olhos inchados, minha cabeça latejando e minha garganta doendo.

Eu chorei a noite toda.

Eu lembrei de cada sorriso, de cada beijo, de cada piscar de olhos.

Eu me imaginei sem o Jimin. Por isso eu chorei.

Eu não quero ficar sem ele, e eu acho que não posso ficar sem ele.

Eu tinha que falar com o Jimin, eu precisava dizer alguma coisa. Eu tinha que parar de esperar o dia seguinte, porque talvez não houvesse dia seguinte.

Eu levantei da cama fria, sem disposição, ouvindo o som da chuva forte que caía lá fora.

Eu tomei um banho, e toda vez que eu fechava os olhos, eu podia ver Jimin comigo, rindo, com suas bochechas gordinhas.

- Ah, meu Deus - eu lamentei, procurando algo para comer.

Eu estava cansado de chorar, e de só pensar naquilo. Acho que eu estava exagerando, digo, talvez Jimin me perdoasse, sem problemas.

Mas o destino nunca coopera comigo.

Eu olhei pela janela, para aquela chuva que não passava, para o céu repleto de nuvens escuras e senti o vento gélido entrar.

Belo domingo.

Eu me agasalhei ao máximo, e coloquei uma capa de chuva, respirei fundo, e saí de casa. Eu precisava chegar até Jimin.

Eu saí na chuva, e andei até o ponto de ônibus, sentindo um frio terrível. Logo meu queixo começou a tremer e as pontas dos meus dedos começaram a esfriar, era doloroso.

- Hey, saindo nesse aguaceiro por que? - um senhor me perguntou, fechando seu guarda-chuva. - Vai atrás do amor da sua vida?

- Na mosca - eu tentei sorrir, mas não era genuíno.

O ônibus chegou. E eu suspirei aliviado, no momento em que meu corpo frio se chocou com o calor de dentro do transporte.

Eu me sentei perto da janela, e assisti a paisagem correr para trás, pensando no que diria à Jimin, e em quais seriam suas possíveis respostas.

Jimin gosta de mim. Ele não iria desistir tão fácil, não é?

O incidente com Taehyung e Hoseok foi um deslize, foi mal pensado, eu não fiz de propósito, e, definitivamente, não queria dizer que eu ainda amava o Taehyung.

- Ele vai me entender - eu disse à mim mesmo, tentando encontrar um pouco de confiança. - Ele vai.

Ele tem que entender.

Mas e se ele não entender porra nenhuma e mandar eu sumir da vida dele?

Seria possível viver sem Park Jimin?

- Merda - eu abaixei a cabeça e fechei os olhos.

Eu lembrei de sua boca na minha, do gosto da sua língua, do seu nariz esbarrando no meu, de suas mãos acariciando meu pescoço, de seus sorrisos durante o beijo, de seu corpo junto ao meu, do seu calor, da textura de sua pele.

Deus não pode me tirar tudo isso.

O ônibus chegou na parada em que eu desceria, e eu quase me arrependi de estar ali, quando eu saí pra fora e a chuva, misturada com vento, caiu pesada sobre mim.

Eu comecei a andar, abraçando meu corpo, numa tentativa falha de esquentar meu corpo. E ao chegar na frente do prédio de Jimin, eu suspirei, e senti meu coração bater mais rápido.

- Ei - eu acenei para o porteiro, qual eu já conhecia. - Pode dizer ao Jimin que estou aqui?

- O Sr. Park não está - o porteiro me deu um sorriso triste.

- Ah, droga - eu resmunguei. Que destino mais lixo. - E ele volta logo?

- Creio que ele não vá dormir em casa hoje - ele me disse.

Ah, porcaria de vida!

- Tudo bem - eu desisti. - Posso esperar pra ver se a chuva passa?

- Claro - ele sorriu, e eu me sentei em um banco perto da porta. - Sabe, a gente vai sentir saudade do Sr. Park.

Eu iria responder um "que triste", mas eu vi que ele se referia ao meu Sr. Park.

- Como assim? - perguntei, sem entender nada.

- Você não sabe? - o porteiro me olhou, um pouco surpreso. - Achei que você, como namorado dele, saberia.

- Saberia o que? - eu comecei a ficar nervoso.

- Que o Sr. Park vai se mudar - ele me disse. - Ele vai embora, amanhã.

Meu cérebro travou, e até o meu corpo tombou para trás, enquanto uma grande tela azul piscava em minha mente.

Ele vai embora?

- Embora pra onde? - perguntei, arrasado.

- Parece que vai pra Masan, aqui ao lado - ele disse, e meus olhos saltaram.

Ele iria para fora de Busan? Jimin, realmente, iria embora?

- Mas vocês não namoram? - o porteiro me perguntou, parecendo confuso. - Como você não sabe sobre isso tudo?

- Nós nunca namoramos - me custou dizer aquilo. - E agora estamos brigados.

- Aaa - ele fez aquela cara de "é foda, mano". - Você acha que ele está indo embora por sua causa?

- Não - respondi, imediatamente.

Mas, e se for?

- Será que é? - eu perguntei, muito confuso.

- Aí, eu não sei - ele suspirou. - Uma pena vocês terem brigado. Ele te amava, não é?

- Amava? - eu o encarei, surpreso.

- Ele comentou um dia - o porteiro sorriu. - Disse que estava amando você.

Minha pressão caiu com tanta força, que eu pude vê-la atravessar o chão.

Jimin me amava? Jimin me ama? Digo, ama mesmo? Ama de amor? Ele não está só apaixonado?

- Moço do céu - eu choraminguei, sentindo uma dor no peito. - Que tiro.

- É, rapaz - ele riu. - Espero que vocês voltem.

- Eu também - eu o respondi.

Me calei, enquanto a chuva não abaixava, e meu cérebro (e meu coração) tentava processar aquela informação, de que o Jimin me amava, e de que ele iria embora.

Eu precisava ouvir um "eu te amo" da boca dele. Assim como eu precisava que ele ouvisse um "eu te amo" sair da minha boca.

Porque porra, se nós nos amamos, por que não podemos ficar juntos?

Eu queria ficar naquele prédio, e esperar ele chegar, eu precisava vê-lo, precisava tocá-lo. Mas se ele não iria voltar pra casa hoje, eu tinha que ir embora.

Eu me despedi do porteiro, saí na chuva mesmo, e corri até a cobertura do ponto de ônibus.

Eu fiz todo o caminho de volta para casa, tentando entender o porquê de Jimin ir embora para outra cidade. Mesmo que não seja difícil de chegar em Masan, ainda sim, é longe demais da minha casa.

Não poderia ser possível que eu era o motivo pelo qual Jimin estava deixando Busan. Não.

Ou sim?

- Grr, merda - eu chutei uma pedra, enquanto caminhava para casa. - Você é um idiotão, Jungkook.

Não é justo. Não é justo umas pessoas nascerem com tanta inteligência, e outras com tão pouca.

Eu queria ter o controle de minhas emoções, para jamais errar. Queria saber exatamente o que fazer, para não perder ninguém.

Se Jimin fosse embora, eu jamais veria-o novamente? Tipo, nunca mais? Nem por fotos?

Eu chorei.

Antes mesmo de chegar em casa, eu me sentei na escadaria de uma loja fechada, debaixo da chuva grossa, abracei minhas pernas e chorei.

Chorei, porque a idéia de nunca mais ver o Jimin era dolorosa demais.

Era o tipo de dor que não deixa hematomas pelo corpo, mas deixa feridas grandes no coração.

Era pior que ser traído.

Ser traído não era a pior coisa do mundo, era até razoável, perto de perder a melhor pessoa que você já conheceu.

O que eu faria se nunca mais o visse? Eu sorriria e seguiria em frente? Isso seria possível?

- Droga - eu disse, fungando, enquanto a chuva levava as minhas lágrimas. - Droga, droga, droga.

Por que eu só faço merda? Que merda. Eu sou um merda. Merda.

Eu devo ter ficado chorando, feito um imbecil, por uma hora ou uma hora e meia, no duro. E quando eu me levantei, eu não fui pra casa, eu fui para o mercado, onde comprei uma garrafa de conhaque.

Eu sou do tipo que precisa beber para se concentrar mais na lesma escorregando pela parede, do que na porcaria que é a vida.

Eu cheguei em casa, arranquei minha roupa e fiquei de cueca na sala, bebendo, vendo o céu escurecer cada vez mais.

Enquanto bêbado, eu dancei Gee.

Eu refleti sobre uma discussão com uma garota, na quarta série, e pensei em respostas que eu poderia ter dado à ela naquele dia.

Eu chorei, porque em algum canal, estava passando O Irmão Urso. E o ursinho é lindo.

E fiquei encarando uma foto de Jimin, em meu celular. E chorei mais um pouco, porque ele é tão lindo quanto o ursinho do filme.

Eu, sinceramente, não me lembro de como eu acabei no quarto, mas quando acordei, bem, lá estava eu, abraçado ao meu travesseiro.

Eu não acordei com muita ressaca, graças à um milagre divino. Mas quando olhei para o relógio, em meu pulso, eu saltei da cama.

Eu já estava atrasado para ir trabalhar. Mas o mais importante de tudo, Jimin já poderia estar em Masan à uma hora dessas.

Eu tomei o banho mais rápido da minha vida, eu vesti duas meias diferentes, eu coloquei a camisa pelo lado errado, eu não penteei o cabelo, eu só coloquei um boné.
Eu corri para o ponto de ônibus, e quando o transporte chegou, eu entrei tropeçando, mas eu não estava me importando.

Estava tudo bem (não estava), eu iria chegar a tempo e iria fazer o Jimin voltar para mim. Tudo okay.

Mas o ônibus quebrou, na metade do maldito caminho.

- Ah, mas vai ser foder! - eu gritei no ônibus, e recebi olhares feios das pessoas. - O cara que eu gosto pode estar indo embora, vocês não têm noção!

O motorista abriu a porta para quem quisesse descer, e eu desci. Eu me alonguei, uma vez, e comecei a correr.

Use suas pernas, Jeon Jungkook. Músculos são a única coisa que você tem mesmo.

Eu consegui correr, graças ao meu porte físico, aproveitando que o prédio de Jimin não era tão longe. Esbarrei em umas trinta pessoas, e quase levei um soco de um cara, mas não parei.

Meu coração batia forte, não pelo fato de eu estar correndo há quinze minutos, e sim porque a idéia de Jimin indo embora, era desesperadora.

Meus joelhos quase deceram quando eu vi o prédio dele, mas continuei a corrida, sentindo o suor cobrir minha pele. Eu não podia parar, eu tinha que vê-lo.

Alcancei meu limite, assim que parei em frente ao prédio, e precisei me sentar na calçada, sem fôlego, com o peito queimando.

Eu respirei fundo, para conseguir o meu ar de volta, e me levantei, sentindo as pernas bambas. Eu andei, molenga, até o porteiro, que me encarava como se eu fosse um louco.

- O-o Jimin - eu consegui dizer, com a respiração muito ruim. - E-ele já foi...

- Ele acabou de chegar - o porteiro segurou o riso. - Mas já está descendo as caixas da mudança.

Eu olhei para o hall, e vi caixas no chão, lacradas, espalhadas.

- Ele não vai levar os móveis - o porteiro disse.

Eu não queria que ele levasse nada.

- Daqui a pouco o Sr. Park desce - ele me disse, e eu assenti.

Eu aproveitei o tempo, e tentei ajeitar o meu cabelo, pensando no que poderia dizer à ele.

"Jimin, eu esqueci o auto-controle no churrasco, desculpa" eu cogitei.

- Sr. Hyojin, você pode me ajudar? - eu ouvi aquela voz, e vi Jimin sair do elevador, carregando uma caixa enorme e uma menor, quais tampavam toda a sua visão.

Eu impedi o porteiro de se mexer, e fui em seu lugar. Eu peguei as caixas dos braços de Jimin, e então o meu rosto ficou tampado.

- Obrigado, estava pesado - Jimin disse, e tirou a caixa menor de cima, revelando o meu rosto.

Jimin desmanchou o sorrisinho que carregava, e seus olhos saltaram. Eu perdi o ar, novamente.

- Jungkook? - ele me olhou, espantado. Nós deixamos as caixas perto das outras, e eu pude encará-lo. - O que está fazendo aqui?

Estou aqui prestes a me jogar ao seus pés, porque eu posso fazer qualquer coisa para que você não vá embora. Se você for embora, minha felicidade também vai, Jimin. Eu preciso do seu sorriso, preciso do seu cheiro, preciso da sua voz, preciso dos seus olhos brilhantes, preciso do seu toque, preciso do seu corpo, eu preciso do seu amor, eu preciso de você.

- Eu te amo - foi tudo o que consegui dizer, sentindo meu coração bater feito uma britadeira. - Jimin, eu te amo.

Jimin não me disse nada, ficou parado, me olhando, com a boca entre-aberta. E eu pude entender que sua mente estava confusa.

- Eu te amo - repeti, sem medo daquelas palavras, e me aproximei dele.

- A-ama? - ele perguntou, com a voz baixa, e foi fácil ver seus olhos lacrimejarem.

- Amo - eu disse à ele, com toda a sinceridade que existia em mim. - Eu te amo.

Eu o puxei, delicadamente, para um abraço, e senti seu corpo quente se acomodar ao meu, cada partezinha sua, encaixando-se nas minhas.

Eu suspirei, como se um peso imensurável tivesse saído de minhas costas, e sorri ao sentir seus braços enlaçarem minhas costas. Ele devolveu o abraço.

Eu inalei o perfume de laranja que vinha de seu cabelo, e senti sua pele macia em minhas mãos, enquanto sua respiração, um pouco acelerada, batia contra meu pescoço.

Estava tudo bem, de novo.

- Querido - nós ouvimos, e Jimin desfez o abraço, assustado. - Já pegou tudo? Precisamos ir.

Eu me virei, e encontrei uma mulher, na porta, com seus visíveis 45 ou 50 anos, sob roupas, claramente, luxuosas. O rosto severo, os olhos sem emoção, uma pose dura.

Jimin não tinha família, então, quem era aquela mulher?

- Quem é você, moleque? - ela me perguntou, encarando-me com desprezo.

- Jeon Jungkook - a respondi, com o mesmo desprezo. - Quem é você, senhora?

Eu olhei para Jimin, e pude ver a apreensão em seu rosto bonito. Ele parecia tão perdido.

- Jun YooHee - ela disse, enchendo a voz de orgulho. - Noiva do Jimin.




//I AM A GOOD GOOD
boOoOoOy

desculpa a demora, eu não me esqueci de sunboy, mas esqueci da criatividade, me desculpa

to prevendo zer0 comentários pra esse capítulo zzzz, mas é a minha vida

eu vou ter que pedir paciência à vocês, porque os próximos capítulos serão cheios de sentimentos do jungkook, e isso talvez seja a lil boring

ENFIM, É O QUE TEMOS PRA HOJE

é isso aí galero, jiminx ta noivo EEEE PARABENS

oi

Então, postei um livro de one shots, se chama No Panic, e já tem uma one shot lá, é jikook. Vão dar uma olhadinha por favor

Ainda estamos sem melhores comentários da semana, porque a produção ta sem memória pra tirar print de tudo e depois editar. Perdão.

Mas olha aqui como eu organizo minhas coisinhas kdkdkdjd foda-se

Era só isso mesmo, não temos ninguem pra expor hoje, hoje estamos tranquilos.

#ProudOfLouis

PERA, TEMOS ALGUEM PRA EXPOR SIM

SE VOCÊ GAROTA QUE ME MANDOU ISSO ESTA LENDO ISSO, FAÇA O FAVOR DE APARECER PRA GENTE RESOLVER ESSE NEGOCIO DE EU TER SIDO GROSSA E GRANDE COM VOCÊ, PORQUE EU SOU 1AMOR

Agora acabou.

Mas antes, 3848585832 obrigadas por todos os parabainx no meu aniversário. Muito obrigada mesmo, EU LI TODOS E AMEI TODOS

Agora é sério, tchau.

Pera, me diz se meu perfil ta bonito. Obg

Tchau.

CALMA OLHA ISSO AQUI

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