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Deem suporte à fanfic, votem e comentem. Boa leitura!

- Vamos encontrar o Yoongi no bar - Jimin avisou assim que entramos no carro de Namjoon, prontos para comemorarmos o aniversário dele.

- Que legal - Namjoon rolou os olhos. - Vamos encontrar o Yoongi de novo. Quem sabe desta vez ele consegue roubar meu namorado...

- Me desculpa por ele - Jimin pediu, constrangido. - Ele é meio sem noção...

- Sem noção é o Namjoon - Jin rebateu. - Yoongi nem deu encima de mim.

- E eu sou o G-Dragon - Namjoon bufou. - Eu vou fazer aquele baixinho engolir o próprio açúcar, se olhar de novo pra você.

- Se continuar com esse ciúme de merda, eu juro que te deixo um mês sem tocar em mim - Jin ameaçou, e Namjoon se calou.

Eu engoli em seco, sorri amarelo e acenei para Jimin, sentado ao meu lado.

Nós chegamos em pouco tempo, devia ser oito horas quando paramos em frente ao bar. Passamos pela moto do Yoongi e Namjoon só faltou chutá-la.

- Começando sem nós, que feio - disse Jimin à Yoongi, quando o encontramos sentado em uma mesa, bebendo, enquanto simulava um boquete para um cara, que parecia chocado.

O lugar era parecido com um pub, e as pessoas pareciam calmas, apenas tomando seus chops e socializando. Nós nos sentamos em volta da mesa. Namjoon fazendo questão de ficar entre Yoongi e Jin.

Nossas bebidas chegaram, junto de uns petiscos, e Yoongi e Jin entraram em uma profunda conversa sobre camisinhas.

- Eles realmente acham que é só comprar camisinha lubrificada, como se isso bastasse - Jin dizia indignado.

- Exatamente! - Yoongi concordou, fervorozamente. - Precisa de lubrificante, e dos aromáticos, e tem que preparar com os dedos, caramba... Não é só meter a droga do pau.

Mirei a cara de Namjoon, que comia suas batatas, silenciosamente.

- Eles não pensam nessas coisas, porque não é na bunda deles que enfiam camisinhas secas - Jin grunhiu.

Eu olhei para Jimin, para tentar saber o que pensava daquilo, mas este, estava sorrindo bobo para uma direção qualquer.

- Sorrindo por quê? - encostei meu ombro ao seu, e perguntei, baixinho.

- Eu só estou feliz - olhou para mim, com seus olhos brilhantes.

- Mesmo com o papo sobre como os passivos são sensíveis à camisinhas secas? - perguntei, e beijei a ponta de seu nariz.

- Hey, dói mesmo - me deu um empurrãozinho. - Mas sim, mesmo com o papo... Eu gosto de estar entre as pessoas e vê-las confortáveis para falar até sobre isso. Me sinto bem vindo.

Eu sorri e fiquei admirando seu rosto, notando que, admirar seu rosto, havia se tornado um costume para mim, um hobby incrivelmente agradável.

- Você consegue parar de sorrir? - desafiei, vendo que ele continuava mostrando os dantes graciosamente.

- Oh - pareceu nervoso. - Mas é claro. Eu sou um ator nato...

- Cinco segundos, então - pedi. - Cinco segundos de pura seriedade.

- Ta bom - insipirou fundo e ficou sério, por um milésimo apenas, voltando a sorrir. - Droga!

Ele tentou de novo, e forçou um biquinho, mas acabou gargalhando. E o ato se repetiu mais várias vezes, porque ele simplesmente não conseguia não sorrir. E era a coisa mais linda que já vi na vida.

- Perdeu, Park Jimin - acusei, e ele tapou o rosto com as duas mãos. - Você não consegue não-sorrir.

- Já chorei demais - ele confessou, abaixando os olhos. - Gosto de sorrir.

- E você fica lindo assim - belisquei seu lábio inferior.

- Obrigado - beijou meu rosto e se encostou em mim. - Eu concordo, Jontex é a pior marca. Nenhuma ganha de Prudence.

- Alguém aqui já usou a da Chanel? - Yoongi perguntou. - Dá vontade de comer aquela camisinha.

- Não - Jin lamentou. - Meu namorado compra nossas camisinhas no caixa do mercado. Nem na farmácia é.

- Oh Deus - Namjoon rolou os olhos, exausto.

- Senhor - fomos interrompidos pelo garçom, que falava comigo. - Aquele rapaz na mesa perto do balcão, perguntou se o senhor gostaria de aceitar uma bebida.

Eu nem olhei na direção do cara.

- Não, obrigado - voltei a beber minha cerveja, o garçom assentiu e se distanciou.

Yoongi voltou a conversar com Jin, e Namjoon continuou a comer sua batata.

- Você nem pensou no caso - Jimin olhava para mim, sério.

Sério.

- Não preciso pensar - abaixei a cabeça.

- É por minha causa? - perguntou, brincando com seu copo de cerveja.

- Sim - respondi, sorrindo. - Estou com você.

- Mas não é meu - ele não pareceu, simplesmente, descontraído ao dizer aquilo. - Podia ter ido.

- Ficaria bem se eu fosse? - evitei olhá-lo. - Gostaria que eu fosse?

- Jungkook... - Jimin pareceu implorar. - Não temos nenhum compromisso, eu não preciso estar de acordo com suas decisões.

Eu gostaria de entender.

- A resposta é 'não', Daniel San - ouvimos Yoongi dizer. - A resposta do Jimin é: não, Jungkook, eu não quero parecer pegajoso, não quero mostrar que estou apaixonado, mas não, não ficaria nada bem se você saísse com outra pessoa. Agora, me fode!

- Cala a boca, Yoongi! - Jimin se levantou, nervoso, e deixou o bar.

- Yoongi! - o repreendi, levantando-me para seguir Jimin.

- Quer drama vai assistir as Kardashians - ele disse, encostando-se, desconfortável, no banco.

Eu corri até a saída e encontrei Jimin, parado na calçada movimentada, com a cabeça baixa.

- Jimin - me aproximei, e ele me olhou, com as bochechas vermelhas. - Er... Vamos ignorar o que ele disse, okay?

- Okay - desviou o olhar do meu, e enfiou as mãos nos bolsos da jaqueta. - Eu disse que ele é meio sem noção.

- Esquece, ele é um bobão - o abracei, e senti-o hesitar antes de devolver o abraço. - Vamos andar... Vem.

Segurei sua mão e o guiei pela calçada, cercados por prédios e luzes. Enquanto nós caminhávamos algumas pessoas olhavam, porque estávamos de mãos nada, mas nenhum de nós ligava.

- O que acha? - apontei para uma barraca de petiscos tailandeses, ele assentiu, tentando sorrir e nós fomos até lá.

- Como está se sentindo agora que tem 25 anos? - perguntei, enquanto esperávamos o senhor fazer nossos pedidos.

- Não mudou nada - sorriu simples. - Acho que minha mente não muda desde os meus 18 ou 19 anos...

- Por que? - fiquei curioso, pegando nossos pacotes de petiscos.

- Se eu te contar uma coisa - ele começou a comer. - Você me conta outra?

- Que tipo de coisa?

- Algo que ninguém saiba.

- Eu não tenho nada muito interessante - avisei. - Mas tudo bem.

- Começa, então - Jimin se sentou na escada de uma loja fechada.

- Bom... - me sentei ao seu lado. - Eu sofria bullying na escola.

- Disso eu sei - resmungou. - É meio óbvio... Somos gays.

- Não era por causa da homossexualidade - corrigi, e ele pareceu surpreso. - Me zoavam por eu ser meio lento.

- Eu sei que é meio perceptível sua lentidão - Jimin parecia ser cuidadoso. - Mas era pra tanto assim?

- Eu demorava muito pra aprender... Então, por um tempo eu tive que estudar na turma especial - contei, sentindo minhas bochechas esquentarem. - Eu sou realmente lerdo.

- Como assim?

- Nem o Namjoon e nem o Jin sabem - suspirei.

- Não precisa contar - ele pôs a mão em meu ombro.

- Não, eu quero - eu ri, nervoso. - Quem sabe assim você perdoe qualquer vacilo meu.

- Eu perdôo - passou uma perna por cima de minhas coxas. - Pode contar, babe.

- Eu tenho - dei uma pausa, sentindo-me constrangido. - Eu tenho dislexia, Jimin.

- Oh - ele arregalou os olhos. - Sério?

- Sim.

- Mas... Mas não precisa se envergonhar. Eu não conheço direito, mas não precisa ficar constrangido.

- Precisa sim - abaixei a cabeça. - Se você visse a cara da minha mãe toda vez que minhas notas chegavam... E quando os professores disseram que eu não tinha a mínima chance de entrar pra uma faculdade. Eu não faço idéia de nada, sobre nem uma matéria.

Jimin me abraçou de lado, e acariciou meu braço. E eu me senti confortável para me abrir com ele.

- Eu não sei qual foi o maior imperador da Coréia, não sei porque a primeira guerra mundial aconteceu, não sei escrever uma redação, não sei qual é a dos átomos, não sei como achar o x da questão... - estava exausto, só de pensar. - Eu terminei a escola com muita piedade dos professores. E o pior, minha mente dá um branco terrível quando falam de forma complicada, eu simplesmente não entendo quando as pessoas não são claras. O cérebro não funciona. Eu sou uma porta.

- Não é uma porta - Jimin disse. - Você nasceu assim, não é falta de esforço, não se culpe... Você conseguiu terminar a escola, você sabe dar aulas de karate, você é bom, Jungkook. E não importa se seu QI é baixo, você tem um coração incrível.

- Mas é deprimente ver as pessoas insultando minha inteligência - confessei. - É triste, porque não posso mudar isso.

- Mas eu gosto de você assim mesmo - beijou meu rosto, com força. - Gosto de você desse jeitinho. Não mudaria nada.

- Você não existe - o beijei na boca, por um bom tempo. - Conte-me algo sobre você, agora.

- Ah - Jimin jogou um petisco na boca e ficou em silêncio por um momento. - Primeiro: eu menti pra você sobre uma coisa.

- Bom, você não é mulher - ponderei. - Não poderia mentir sobre isso, não é?

- É, você já me chupou bem gostoso - ele disse e eu ri, envergonhado.

- Mentiu sobre o que? - perguntei, tentando não pressioná-lo.

- Lembra quando eu te encontrei bêbado na pista de skate? - ele perguntou e eu assenti. Mais um momento vergonhoso da minha vida. - Eu disse que nunca tinha amado ninguém. Mas eu já amei sim. Menti pra não ter que falar sobre esse assunto.

- Okay, eu tô meio chocado - cocei minha nuca. - Mas tudo bem. Eu compreendo.

- Quer me ouvir contar a história toda? - perguntou Jimin, sem me olhar nos olhos.

- Sim - fui sincero. - Quero saber mais sobre você.

- Okay - sorriu. - É meio triste.

- Eu assisti Titanic sem chorar.

- Mentiroso - beliscou meu braço. - Bom, eu o amei muito, muito, muito mesmo. Eu era capaz de fazer tudo por aquele cara. Eu tinha meus 14 anos, e passei a viver pra agradar ele.

- Tanto assim? - me preocupei.

- Tanto assim - riu amargo. - Ele roubou umas peças de carro de um cara, e esse cara jurou matá-lo ou coisa do tipo, então ele precisou fugir, mas eu fui junto. Então, nós saímos de nossa vizinhança, onde minha madrinha morava, e viemos pra um bairro aqui perto. Nós vivemos juntos por uns três meses, eu consegui um emprego em uma loja, e ele cometia assaltos por aí... Mas depois dos três meses, ele simplesmente sumiu, pegou o dinheiro que eu andava guardando e evaporou.

- Mas que imbecil - não consegui me conter. - Que puta babaca!

- Eu sei - Jimin suspirou pesado. - Eu tinha 15 anos, estava sozinho em lugar que não conhecia, sabia que minha madrinha jamais me perdoaria... Conheci o Yoongi, ele me ajudou, mas não foi o suficiente. Eu precisa de dinheiro pra me manter...

Eu sabia onde ele queria chegar.

- Uma amiga minha disse que só tinha uma forma de me ajudar - ele pegou fôlego. - Então, me levou à um bordel clandestino. Foi aí que me tornei garoto de programa. E o pior, Jungkook, é que eu ainda amava aquele filho da puta... Eu só fui superar o amor por ele entre 18 e 19 anos.

- Por isso você diz que sua mente não muda desde essa fase?

- Exatamente - tornou a comer. - Uma merda.

- Uma merda enorme - eu não tinha como discordar. - E eu achando muito ruim ser traído pelo Taehyung.

- Cada um com seu 10 de 10 - sorriu tristonho.

- Como assim 10 de 10? - perguntei, porque não compreendi.

- Ignora - ele disse, rindo.

Nós nos levantamos, e voltamos para o bar. Eu ainda estava pensando sobre o que ele me disse e sobre o quão triste era aquela experiência. Porque o Jimin é incrível, como alguém pode abandoná-lo?

- Deram uma rapidinha em um algum beco? - Yoongi perguntou. Jimin deu um soco no braço dele e depois o abraçou.

E bem, eu insisti muito para que Namjoon nos levasse pra casa. Porque eu estava simplesmente duro. Sim, duro, do nada.

- Onde vocês compraram isso? - Jin analisava o pacote de petiscos tailandeses que compramos na barraca mais cedo.

Estávamos no carro, Yoongi foi embora de moto.

- Em uma barraca, é tailandês - Jimin respondeu, parecendo eufórico. - Já estamos chegando?

Jin pegou um cubinho e experimentou, caindo na gargalhada em seguida.

Eu olhei para Jimin, e ele olhou para mim, e depois olhou para o volume em minhas calças.

- Vamos logo, Namjoon - Jimin pediu.

- Calma, garoto! - Namjoon se irritou.

- Gente, eu conheço isso aqui - Jin apontou para o pacote. - E vocês estão definitivamente fodidos.

- Por que? - Jimin tirou a jaqueta, parecendo sentir calor.

- Por que? - Jin riu alto. - Porque essa porra é altamente afrodisíaca!

//maior capítulo de todos, com certeza. atrasei de novo... vamos as desculpas: bateu a bad, não consegui fazer nada, dei vacuo pras amiga, fingi que tava morta e fui dormir. as vezes acontece...

gostei do capitulo, porque explica bastante coisa... sei lá.

falei pra vocês não julgarem o cerebro de jjk

próximo capítulo rsrsrsrsrsrsrsrsrs p r e p a r a

ta chegando o dia de ver kim taehyung atuando!!!¡¡¡ aaaaaaaaaa

acho que capítulo passado foi o que mais teve comentários, maAaAaAno que foda fkdkfyof

vamos fazer como jikook e contar uma coisa sobre nós, eu vou contar uma coisa minha e vocês contam uma de vocês MAS FIQUEM CIENTES QUE QUALQUER UM PODE LER

Eu tenho acalculia.

O que é isso? É a quase incapacidade de fazer cálculos. Ou seja, eu vou muito mal em matemática. Mas não é um mal tipo "aff, matemática é um saco", é tipo, chorar quando tem que fazer um cálculo, é demorar quarenta minutos pra chegar no resultado de uma pergunta simples, NÃO ENTRA. Matemática foi o motivo pelo qual eu abandonei a escola em 2013. Sim. Eu saí da escola porque não consigo entender matemática. Eu chorei de nervoso quando tive que fazer provas dessa matéria.

Vamos pensar pelo lado bom, meu professor de português disse que eu sou genial em língua portuguesa. Yeee

Minha mãe faz ramen, vocês sabiam? É, ela pega o miojo e taca um monte de coisa encima.

Enfim, votem e comentem por favor, vamos ajudar a fanfic a se manter!!

Seria este o doninho da minha vida?

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