❂ twenty one ❂
- O que faz aqui, Mark Lee? Por acaso invadiu a minha casa? - quis saber Ji Sung.
- Não... A janela do seu quarto está quebrada, então eu escalei e entrei no seu quarto e depois desci as escadas e vim parar aqui. - explicou. - Na verdade, andei preocupado com você.
- Ah, sim. - era a resposta.
- O quê? Não acredita?
- Não é isso, é que...
A campainha interrompera Jisung, o fazendo olhar no olho mágico quem seria. O seu maravilhoso tio.
- Sai daqui, pelo mesmo lugar que entrou. Estou falando sério. - sussurrou para Mark, empurrando-o para a escada.
Assim que o Lee subira, Jisung foi abrir a porta e recepcionar o seu tio com um sorriso acolhedor.
- Tio... O senhor por aqui...? - tentou iniciar uma conversa.
- Sim. Falei que viria hoje. E então? Como está? - dissera ele, entrando na casa após Jisung dar-lhe espaço suficiente para tal.
- Estou melhor. Descansei. - respondeu.
- Como foi na escola?
- Incrível. Best day ever - fez uma expressão de animado.
- Fico feliz em saber disso - fez uma pausa - Não houve nenhuma confusão?
Jisung apertou os olhos e inclinou levemente a cabeça para o lado.
- Não... Por que haveria? - quis saber.
Houve um pigarreio por parte do mais velho.
- Soube que começou a ter relacionamentos amorosos e que a sua mãe o proibira, por querer vê-lo numa das melhores universidades da Coréia - o famoso passarinho azul estava cheio de encomendas - E que talvez tenha sido isso o que tenha feito você se irritar a tal ponto.
- Não. Tenha certeza que não - e acrescentou: - Quer dizer... Em parte é. Mas não vem ao caso, eu não irei falar o que houve, tio. É algo que eu ainda estou lidando, eu não sei o que houve e tampouco o que falei. Mas eu sei que isso não irá se repetir.
- Você ficará bem?
- Eu nunca deixei de estar. - deu de ombros, mas percebeu que seria incorreto, então aquietou-se. - Eu não quero ir à escola.
- Por que não?
- Lá é chato. - explicou. "E ainda tem eles...", quis completar.
- Por que acha a escola chata?
- Porque é, ué.
- E... - o homem limpou a garganta - E os seus amigos, Ji Sung?
- O que é que tem eles?
- Não gosta de ficar com eles?
- Sim. Mas eu não irei para a escola tão cedo. Não é o único lugar onde posso os encontrar - explicara - Quer um biscoito?
- Não, obrigado. Olha, se quiser conversar comigo, é só me ligar. Não tenha vergonha. Sei que deve ter acontecido algo por conta da sua irritação a ponto de jogar o notebook pela janela. Quando estiver pronto para contar, me ligue.
- Eu já disse, foi um anime.
- Você e eu sabemos que essa não é verdade, Jisung. - ele já estava quase saindo - Até mais, Ji Sung.
O garoto levou-o até fora e se despediu. Quando voltou para casa, Mark ainda estava ali e comia os restos mortais da sua pizza.
- Mark, eu mandei você ir! - argumentou - Eu não estava brincando.
- Eu vi na cozinha o que sobre o seu tio falou. Por que jogou o notebook pela janela?
- Você já sabe o porquê - encolheu o ombros.
- Você... Assistiu o vídeo? - Mark estava nervoso.
- Quem não, Mark? Olha, eu quero que saia da minha casa. Por favor. - Jisung apontara para a porta e fez um gesto para Mark se retirar:
- Não, Jisung. Dessa vez eu quero conversar.
- Se você não tivesse inventado de me beijar, nada disso teria acontecido. Exatamente nada, Mark. E agora o meu tio vem aqui todos os dias porque pensa que estou maluco ou algo do tipo. Muito obrigado. De verdade. Agora, se me ser licença, eu tenho muita coisa a fazer. E como diz o nosso professor de matemática, "te convido a se retirar da" minha casa. - abriu a porta, mas ao invés de se deparar com a rua silenciosa, fora a sua mãe quem encontrou.
- Mark? - dissera ela, e depois pousou o olhar no filho.
Jisung se encolheu e abaixou a cabeça, já pronto para o que ia escutar em seguida.
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