❂ seventeen ❂
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O extra um foi apenas um flashback dos "momentos sensuais" (ou até demais) deles dois. Para vocês não ficarem confusos ou algo do tipo.
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Jisung andava com a sua maçã vermelha nas mãos enquanto olhava para cada rosto do corredor escolar. Mordeu um pedaço da sua fruta e mastigou-a até reconhecer aquele par de olhos o fitando, os óculos redondos e aquele gorro verde. Virou-se para trás e voltou o seu caminho, não querendo encarar Mark.
Mas o garoto tinha uma missão naquele dia, e era tentar ter uma conversa de verdade com Jisung e tentar entender o motivo do término dos dois. E o pior que fora tão frio... Por mensagem tudo é mais frio.
— Jisung! Jisung! — gritava Mark, correndo na sua direção.
Jisung sentiu raiva de si mesmo por não ter inventado uma febre e ter ficado em casa. Ter de encarar Mark era tortura demais, terminar com ele já fora uma tortura, na verdade. Nem ele se reconhecia, não sabia o que havia acontecido com aquele Jisung de antes. E o culpado era o maldito Chen Le.
— Sun! Por favor, me espere! — o mais velho segurou o seu braço e o fez parar. — O que houve?
— Me largue. — pediu Jisung, tentando puxar o seu braço.
— Não. Porque aí você vai correr e todos sabemos que você corre mais rápido que todos aqui na escola. — explicara Mark. — Conte-me o que houve.
— Terminamos. — disse Jisung. — Pensei que estivesse claro.
— O que está havendo? — era Chen Le interrompendo o momento.
— Sai daqui, Chen Le. — disse Mark, nada educado. — Me diz, Jisung: o que aconteceu entre a gente?
— Eu já falei, Mark. Eu quero terminar. — deixou claro.
— Como assim terminar? — Chen Le estava confuso e irritado. — Vocês terminaram?
— Sim.
— Não.
Jisung e Mark falaram ao mesmo tempo.
— Terminamos, sim, Mark! — dizia Jisung.
— Eu não quero terminar. — se aproximou de Jisung. — Eu quero você, Sun. — acariciou o rosto de Jisung e olhou em seus olhos. E a verdade estava ali, ele podia ver que Jisung não queria aquilo tanto quanto ele. Algo estava errado. — Sua mãe, ela...
— Não tem nenhuma ligação com a minha mãe. Ela quer o meu melhor. — Jisung deu um passo para trás.
— E se ela não souber qual é o seu melhor? — Mark deu um passo para frente.
— Gente, o que é que 'tá acontecendo? — Chen Le estava boiando no mar caótico que era o relacionamento dos dois.
— É claro que ela sabe! — o garoto sol ignorou Chen Le.
— Tudo bem. Mas ela sabe como você se sente quando eu faço isso...? — ele segurou o rosto de Jisung com ambas as mãos e aproximou os lábios para selá-los com os dos seu garoto sol.
De fato, isso ocorreu. De fato, o coração de Jisung ficou acelerado. De fato, Jisung deixou a sua maçã cair. E de fato, eles estavam no corredor repleto de alunos e de um minuto para o outro aquele lugar pareceu ficar vazio. Não só no figurado — já que os dois esqueciam da existência de outras pessoas quando se beijavam —, mas também no literal, pois todos fizeram um silêncio absurdo por conta da cena.
Até Bumb entrar em cena, com um sorriso maquiavélico no rosto e o celular caro nas mãos. Gravou um vídeo até os dois decidirem pôr um fim naquele magnífico beijo.
— Você tem que parar de me beijar em público. — disse Jisung.
— Por quê? — segurou a mão de Jisung e virou-se para os alunos. — É bom que todos saibam do nosso amor.
— Meu Deus, que babado... — sussurrou Chen Le.
— Não há nada mais entre nós dois. — soltou a mão de Mark e saiu apressadamente pelo corredor.
Não podia estar pior para o jovem Lee.
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