Jisung fez uma bolha na goma de mascar e Mark teve o prazer de estourá-la com um mordida.

— Seu sem graça! Estraga prazer! — reclamou Jisung, empurrando-o de leve.

Mark riu.

— Desculpa, tive que fazer isso... — Mark Lee deu de ombros.

— Que melação vocês dois, vou vomitar! — disse Chenle.

Eles estavam no quarto de Jisung, todos sentados e/ou deitados de barriga para baixo e apoiando-se pelos cotovelos enquanto faziam a tarefa de casa da escola.

— Chenle é chato demais! — Haechan comentou.

— Tenho que concordar, pessoal. — Ren Jun disse.

— Pena que ninguém te perguntou nada, Renjun! — falou Chenle.

— Foi Haechan quem falou, Renjun apenas concordou. Oh, espera aí... — Jisung parou para refletir e gargalhou ao lembrar daquele dia no banheiro em que Chenle admitiu ter beijado Jae Min e Ren Jun.

— O que foi, Jisung? — quis saber Mark.

— Nada. — respondeu.

— Vocês escutaram isso? — Jae Min levantou-se e abriu a porta. — A mãe de Jisung preparou um lanche para a gente, pessoal! Vamos! — saiu do quarto correndo junto com os outros. Afinal, era comida, não é?

Só quem ficou foram Mark e Jisung, pois ambos estavam acariciando um ao outro e se olhando com sorrisos bobos no rosto.

— O que foi? — Jisung perguntou. — Não vamos descer?

Mark inclinou-se para beijar Jisung, mas o mesmo recuou.

— Mark... Estamos na minha casa. Se minha mãe ver, eu nem sei o que acontece. — falou Jisung.

— Calma. — levantou-se e fechou a porta, e teve a certeza de que havia trancado também.

— Wow, Wow! — Jisung levantou-se assustado. — Calma aí, o que é isso?

— Beijos, Jisung. — Mark aproximou-se dele.

— Depende de qual intensidade serão esses beijos. — Jisung andou para trás, sabia que estava perto da janela.

Mark segurou-o antes que Jisung se afastasse mais e o beijou na mesma hora. O garoto tentou empurrá-lo pelo peito, mas Mark o apertava contra si de uma maneira que seria quase impossível se afastar. Mas com o tempo, Jisung desistiu e entregou-se ao magnífico beijo de Mark.

— Tudo bem, Mark. Acabamos? — Jisung finalmente conseguiu afastar-se e sentou na cama em seguida, pegando os seus materiais do chão e organizando-os.

— Apenas mais um. — Mark andou até Jisung e parou em sua frente. — Por favor...

Inclinou-se na direção do namorado e apoiou-se na cama com as mãos. Jisung concordou com a cabeça e selou os seus lábios rapidamente com os de Mark.

— Pronto. Vamos? — empurrou Mark para longe gentilmente e se levantou.

— Sim. — Mark riu e destrancou a porta, saindo com Jisung e recebendo olhares maliciosos dos seus amigos assim que desceram.