Primavera
Connor entrou em sua pequena cabana, sorrindo. A cama estava arrumada de modo impecável, as cobertas dobradas e colocadas dentro de uma pequena caixa de madeira, bem conservada e colocada estrategicamente embaixo da cama, e sobre a mesa, um vaso simples com algumas flores silvestres.
– Agatha... – ele tentou a todo custo não rir. Ela havia cuidado da cabana provavelmente desde que ele partira, mantendo tudo arrumado e dando um toque... pessoal, ao lugar. Apesar da aparência infinitamente mais aconchegante, aquilo estava virando exagero.
Ele seguiu por entre as árvores, se escondendo nas sombras, enquanto olhava ao redor, se assegurando de que ninguém o vira. Ele subiu em uma árvore próxima ao forte, observando o vai e vem das pessoas, à medida que a tarde caía.
Connor segurou a respiração por um instante, sentindo o coração bater mais rápido quando Agatha surgiu. O vestido de ombros caídos e saias leves e rodadas, lhe destacavam ainda mais as curvas, enquanto as mechas cor de fogo lhe caíam sobre os ombros, criando uma moldura perfeita para o rosto. Ela passou pelo portão, cumprimentando um dos guardas, carregando sua cesta, enquanto seguia em direção a floresta.
– Não, não, não... – ele tirou o arco das costas ao ver o enorme lobo cinzento se aproximar dela pelas costas, sorrateiramente e pronto para atacar. – Fenrir...?
A tira de couro trançado, com um pingente prateado, preso ao pescoço do animal o fizeram parar no momento certo. Fenrir correu na direção de Agatha, rosnando e pulando na frente dela, antes que ela risse, lhe acariciando as orelhas e voltando a caminhar, com ele a seu lado.
Connor a seguiu por algum tempo, ansioso para que chegassem logo a cabana. Naquele momento o que ele mais desejava era poder tocá-la novamente. Ele sorriu ao vê-la entrar, pronto para sair das sombras e surpreendê-la.
– Connor! – ela o chamou, abrindo bruscamente a porta e indo a passos largos para o lado de fora, olhando ao redor. Ela sorriu quando ele saiu das sombras, correndo até ele e lhe dando um apaixonado beijo. – Eu senti tanto sua falta...
– Eu também... – ele sorriu de encontro a pele dela, enquanto ela o abraçava. Ele passou a mão dela ao redor de seu braço, enquanto eles voltavam para o interior da cabana. – Isso era mesmo necessário?
Agatha riu, enquanto ele apontava para flores. Ela tirou o pequeno bule de dentro da cesta, o colocando sobre a mesa e pegando o par de xícaras escondidos dentro do caixote.
– Quando foi que ele cresceu tanto? – Connor acariciava as orelhas de Fenrir, que apoiava a cabeça em seus joelhos. – Quase o feri mais cedo...
– Você não seria capaz disso. – ela mantinha um enorme sorriso, apesar da expressão séria dele. – Espere... Isso é sério?
– Sim. Pensei que fosse um lobo selvagem te emboscando... – ele olhou para o lobo, que já devia ter quase o tamanho de um animal adulto, embora ainda estivesse crescendo. Connor afastou os pelos do pescoço, expondo a tira de couro. – Parei bem a tempo, quando vi isso. Sinto muito...
– Não precisa se desculpar... – ela colocou a xícara nas mãos dele, se sentando ao seu lado na cama. – Você não o feriu, então está tudo bem. Além do mais, agora você o conhece e isso não acontecerá mais, certo?
Ele sorriu para ela, enquanto concordava com a cabeça. Fenrir se afastou deles, saindo e se deitando do lado de fora da cabana, enquanto Connor olhava com atenção para o colar no pescoço de Agatha. Abaixo da delicada gargantilha de cetim negro com um pingente de rosa, o colar com o canino da loba.
– Não sabia que usava... isso. – ele apontou para o colar, a encarando por alguns instantes. – É algo selvagem demais para uma dama inglesa, não acha?
– Calado. – ela lhe empurrou com o ombro, o fazendo rir. – Selvagem ou não, é importante para mim. Por isso eu o uso.
– Quando começou a usar? – ele colocou a xícara sobre a mesa, voltando os olhos para ela. Como ele havia sentindo falta daqueles olhos da cor do oceano, daqueles cabelos de fogo.
– Quando você foi embora... – ela disse baixinho, colocando a xícara de lado e ruborizando. Connor abriu um enorme sorriso, antes de se levantar, começando a tirar suas armas, as arrumando em um canto qualquer.
– Por favor, não pare de usar porque eu voltei... – ele se aproximou dela, a fazendo se deitar e cobrindo o corpo dela com o seu. – Você fica linda com ele...
Agatha sorriu de modo malicioso, enquanto sugestivamente desatava os nós do corpete, lhe beijando os lábios e fazendo aquele desejo arder...
Agatha acordou de sobressalto ao ouvir Fenrir rosnar, puxando a manta consigo, cobrindo o corpo. Ela olhou ao redor, procurando por Connor, mas a unica coisa que vira foram suas roupas, dobradas sobre a cadeira. A ausência das armas e do casaco dele denunciaram que ele havia saído, provavelmente a trabalho.
– Por que você está rosnando, amigo? – ela abriu uma pequena fresta na porta, puxando mais a manta contra o corpo ao ver o homem fugindo e inutilmente tentando se esconder atrás das árvores. – Ah não... Não, não, não, não...
– Agatha! – Connor gritou o nome dela, saindo de entre as árvores e correndo até a porta da cabana. Ele parou por um instante ao vê-la bem, passando a mãos no rosto, tentando, em vão, limpar um pouco do sangue em sua face. – Tudo bem?
– S-Sim... Mas acho que eu deveria fazer essa pergunta... – ela o encarou, assustada com a situação dele. Connor olhou para si mesmo, o casaco e a camisa manchados de sangue.
– Eu estou bem. Isso não é meu. – ele olhou ao redor, enquanto Fenrir voltava marchando da floresta.
– E-Eu... Eu vi alguém correr para lá... – ela apontou na direção para a qual o vulto havia corrido. – Não sei se ele me viu... Não parecia alguém do forte. Eu...
– Está tudo bem. – Connor passou por Fenrir, lhe acariciando as orelhas, apesar do ar sombrio. Ele parou na porta, tirando o casaco e a camisa, os jogando em um canto. – Seja lá quem ele era... não vai falar nada.
Agatha se sentou pesadamente na cama, com a mente fervilhando, o que fez com que ele se virasse para ela. Connor limpou as mãos e o rosto em um pano úmido, voltando sua atenção para ela.
– O que foi? – ele se abaixou de frente para ela, pousando as mãos em suas pernas. – Eu sinto muito por você ter visto isso...
– Não é isso. – ela o encarou, os olhos cheios de preocupação. – Nos últimos meses, o sr. Kenway e Charles cortaram aos poucos o que restava de suas afiliações com os casacas vermelhas.
– É... Eu sei disso. – Connor a olhou, estranhando que ela estivesse lhe passando informações sobre Haytham, mesmo sendo algo que ele já soubesse. – Mas ainda não sei qual o problema...
– Aquele homem usava um casaco vermelho. – ela começou a torcer nervosamente as mãos, ansiosa. – Ele não é daqui...
– Agatha... – Connor lhe segurou as mãos, as apertando carinhosamente entre as suas. – Está tudo bem. Talvez tenham mandado alguém te espionar... Não é algo tão... improvável.
– Eu não sei... E se ficaram ressentidos pela mudança de lado do sr. Kenway? – ele precisou reunir forças para não bufar, irritado por ela estar tão preocupada com Haytham e não consigo mesma. – E se encontrarem você? Se tentarem te fazer mal? Se...
– Ei... São muitos 'se's... – ele sorriu, enquanto a abraçava, a puxando para si. – Não se preocupe comigo, eu sei me cuidar. Nem com o sr. Kenway, ele também já é bem grandinho...
Agatha sorriu para ele, um pouco mais calma. Afinal, ele tinha razão, ambos sabiam muito bem como se cuidar. Já haviam passado por situações como aquela muitas vezes.
– Porém, com essa nova... ameaça, quero que você fique dentro do forte, está bem? – Agatha abriu a boca, pronta para protestar, mas foi interrompida por um beijo delicado de Connor. – Sem desculpas ou argumentos. Até eu decidir que é seguro que você venha para cá novamente, quero que você fique no forte. Eu vou te ver...
– É perigoso... – ela o olhou, com aquele ar manhoso. Connor riu, passando a mãos pelo rosto dela.
– Eu sei. E pare com isso. – ele a beijou, sorrindo contra os lábios dela quando ela deixou a manta cair, o envolvendo com suas pernas. – Isso é golpe baixo, mas mesmo assim não vai conseguir.
Ela bufou, enquanto o puxava para si mais uma vez. A noite começava a cair, mas ela não se importou. Haytham provavelmente já sabia sobre a chegada de Connor.
– Você deveria mandar alguém atrás dela... – Charles entrou no escritório de Haytham, ignorando John, que estava encostado em uma das estantes, olhando desinteressado para alguns livros. – Para capturarem o Assassino. Pelo menos para algo aquela vadia serviria...
Haytham o encarou, instantes antes que John lhe acertasse um soco no nariz, lhe tirando sangue e o derrubando no chão. Ele deu ombros, voltando a atenção para os diversos documentos sobre sua mesa.
– Pensaria melhor em suas palavras, sr. Lee, ao se referir a senhorita Agatha. – John cuspiu o nome dele, como se ao falá-lo, isso deixasse um gosto amargo em sua boca. – Ela é uma mulher de muito respeito, que nunca deu motivos para ser chamada por um termo tão ultrajante.
John pegou um documento da mão de Haytham, se virando para a porta e lançando um último olhar de advertência para Charles.
– Eu devia mandar matá-lo. – Charles gritou de dentro da sala, sentindo a raiva aumentar ao ver que sua ameaça não surtia efeito no mercenário. Ele levantou os olhos para Haytham, ainda cobrindo o nariz, que vazava sangue.
– Ele tem razão. – Haytham disse, antes de lhe jogar um lenço e se levantar. – Ela merece respeito, por ser quem é e por ser tão fiel a suas próprias convicções. Assim como ele. Ele não a usa como um meio para me alcançar, assim como eu não a usarei para o capturar.
Ele se virou, saindo do escritório e deixando Charles sozinho. Haytham passou pela porta do quarto de Agatha, a abrindo e olhando para o interior escuro, ela ainda não havia chegado e pelos boatos que havia ouvido durante a tarde, não chegaria até o amanhecer.
– Apesar de tudo... é bom saber que ele zela por ela. – ele cruzou os braços em frente ao peito, olhando pela janela aberta. Nada do lado de fora denunciava a chegada do Assassino, embora ele soubesse disso desde a manhã e não tivesse contado a ela. Com a recente ameaça feita pelos casacas/mercenários locais, que vinham se sentindo traídos, ele preferia cobrir os olhos para as futuras visitas de Connor, se isso significasse Agatha feliz e segura.
Connor passou pelos guardas, olhando ao redor, enquanto seguia para o pequeno estábulo do forte. Ele pode ouvir Fenrir rosnar, enquanto Agatha ria de algo e um dos cavalos relinchava audivelmente.
– Nossa. – ele segurou uma risada quando ela deu um pequeno gritinho, se assustando com a presença dele. Isso fez o grande mustangue malhado a frente dela relinchar, se agitando. – Você é o que? Uma encantadora de feras?
Agatha riu, passando a mão pelo focinho lustroso do animal. Ele tinha algumas visíveis marcas de maus tratos, mas mesmo assim permitia que ela o tocasse. Connor tentou se aproximar do animal, mas apenas o agitou.
– É sério... Primeiro uma loba e agora um mustangue? – ele parou atrás de Agatha, sorrindo quando ela pegou sua mão e a passou sobre o focinho do animal, que relinchou, enquanto ele o acariciava. – Como...?
– Se chama jeito... Carinho. – ela disse fechando os olhos, apoiando seu corpo no de Connor, enquanto ele passava a mão ao redor de sua cintura. – Não é porque algo é selvagem, ou rebelde, que não sinta nada. Só se precisa ter paciência.
– Profundo. – ele a encarou enquanto ela ria, virando de costas para o animal. – Quando ele chegou aqui?
– Logo que os americanos começaram a vir... Um deles trouxe o animal, o arrastando apesar da pata ferida e o chicoteando com... aquela atrocidade com pontas de ferro. – ela apertou os dedos ao redor da alça do balde com aveia, até os nós de seus dedos ficarem brancos. Ele nunca vira Agatha tão furiosa. – Graças ao sr. Kenway eu não fiz o mesmo com ele, depois de lhe arrancar o chicote e lhe dar um tiro na perna.
– Você fez o quê? – Connor a encarou surpreso. – Espere... Onde diabos arrumou uma pistola?
– Peguei do John. – ela disse casualmente, o fazendo ficar sem resposta, de queixo caído e surpreso. – Bem, o sr. Kenway teve que interceder... Mas eu acabei ficando com o cavalo.
Ele piscou algumas vezes, até que conseguir digerir toda aquela informação. Agatha havia realmente atirado em um homem e o açoitara tanto a ponto de Haytham ter que pará-la. De alguma forma, saber que ela podia fazer algo assim fez aquele desejo selvagem se incendiar dentro dele.
– Vem cá... Isso só me faz desejar você ainda mais. – ele a puxou pela cintura para si, lhe dando um lento e apaixonado beijo. Ele se afastou um pouco ao ver o pequeno grupo de guardas se aproximar. – Infelizmente, eu preciso ir...
Agatha pensou em protestar, mas desistiu ao ouvir os guardas atrás de si gritarem "O Assassino!" e saírem correndo na direção deles, ansiosos para ganhar a aprovação de Haytham ou de Lee. Tão rápido quanto entrara, Connor saiu do forte, voltando para a floresta que o cercava e para seu pequeno abrigo, pensando em uma pequena surpresa para a ruiva.
***
– Acho que sua surpresa ficará para amanhã... – Connor levantou os olhos para o céu, deixando um sorriso escapar ao ouvir Agatha reclamar baixinho por errar a flecha.
– Não mesmo. Você não pode me deixar curiosa assim e depois falar que só amanhã. Vamos hoje. – um sorriso travesso surgiu nos lábios da ruiva, enquanto ela pegava a flecha da mão do moreno, a guardando novamente na aljava.
– Está anoitecendo, é perigoso... – ele a encarou, tentando a fazer desistir da ideia, mesmo sabendo que seria inútil.
– Você é a coisa mais perigosa nessa floresta... Vamos. – ela passou a mão ao redor de seu braço, o puxando de volta para a cabana, onde Fenrir os esperava pacientemente.
Connor deixou um sorriso tomar seus lábios, enquanto Agatha começava arrumar algumas coisas na pequena cesta. Ele olhou por um momento para a cama, antes de pegar o cobertor cuidadosamente enrolado e sair, guiando Agatha através das árvores.
Agatha deixou um sorriso tomar seus lábios, enquanto Connor passava os braços ao redor dela e Fenrir corria atrás de algum animal menor, brincando de caçar.
– Tenho certeza de que você aproveitaria muito mais esse lugar durante o dia. – o moreno voltou os olhos para o céu, já em seus tons rosados, antes de ter sua atenção tomada novamente por Agatha, que se esticava sua toalha sobre o chão, se sentando próxima ao rio e tirando as botas.
– Bem, ainda posso aproveitar durante a noite... – ela jogou a cabeça para trás, o encarando com um grande sorriso, enquanto deixava a água molhar seus pés, antes de pegar uma pedrinha e a jogar na água. – Esse som... É engraçado como sempre me acalma.
Connor se sentou ao lado dela, sorrindo quando ela apoiou a cabeça em seu ombro, deixando um suspiro baixo escapar.
– Logo vai ficar escuro... Eu vou fazer uma fogueira para nós, está bem? – ele beijou a testa da ruiva, antes de se levantar novamente e se embrenhar na floresta. Agatha manteve os olhos no rio de água límpidas a sua frente, antes de abrir um sorriso travesso e começar a se livrar de sua roupa. Desde que chegara estava ansiosa por um momento assim, mas nunca tivera a segurança que tinha agora.
Connor olhou por um instante para a toalha vazia, dando ombros ao ver Fenrir ainda por ali, correndo atrás de uma pobre lebre. Ele sorriu, se abaixando e começando a acender o fogo, de costas para o rio. Agatha deixou um sorriso escapar, ao sair da água, encarando o moreno distraído e se aproximando a passos silenciosos dele, o abraçando pelas costas.
⚠️🔥
– O que você estava aprontando? – ele sorriu, apertando de forma carinhosa as mãos dela, após tirar as luvas.
– Estava me refrescando um pouquinho... – ela correu os dedos pelas vestes de Connor, puxando o casaco de seus ombros, voltando a pressionar seu corpo contra o do moreno, o surpreendendo. Um sorriso travesso surgiu nos lábios da ruiva, enquanto ela ia lhe desabotoando a camisa, até finalmente se livrar da peça, depositando beijos quentes e molhados em suas costas.
– Agatha... – ele deixou um suspiro escapar ao sentir o corpo úmido dela ser pressionado contra o seu. Um sorriso surgiu em seus lábios quando ele sentiu as mãos pequenas descendo por seu peito. – Não sabia que o rio tinha um efeito tão... intenso em você.
– Não é culpa apenas do rio... – ela deixou uma risada escapar, antes que ele se virasse, a encarando por um momento e deixando que um sorriso malicioso surgisse em seus lábios. – Parece que você gosta do que vê...
– Muito. – ele envolveu a cintura da ruiva, a puxando para si em um beijo apaixonado, cheio de desejo, descendo as mãos por sua cintura, antes de lhe agarrar as coxas, deixando que ela lhe envolvesse a cintura com as pernas. Com dois passos, Connor os deitou sobre a toalha, colocando a manta que trouxera sob a cabeça de Agatha, que o encarou com uma expressão confusa.
– O que vai fazer? – a ruiva o encarou com um pequeno sorriso em seus lábios rosados, que logo foram tomados em um beijo urgente, enquanto as mãos do moreno passeavam por seu corpo, antes de finalmente lhe chegarem aos seios, os apertando e a fazendo arfar. – Connor...
– Eu quero descobrir você essa noite... – ele deixou um sorriso escapar ao ver a expressão confusa de Agatha, antes de começar a lhe beijar o pescoço, criando uma trilha de beijos quentes até estar entre os seios da ruiva. – Eu quero ver o seu lado mais selvagem, mais intenso, Agatha...
Ela arqueou o corpo, deixando um gemido escapar ao ser envolvida por aquele calor quando ele tomou um de seus mamilos entre seus lábios.
– Tão quente... – ele criou uma trilha de beijos molhados, dirigindo sua atenção ao outro seio da ruiva, enquanto suas mãos criavam rastros de calor por onde a tocavam, antes de começarem a descer de forma lenta por seu ventre.
As grandes mãos de Connor pararam, enquanto o moreno hesitava por um instante, como se ele pedisse permissão, antes que finalmente continuasse, trilhando o caminho pela parte interna da coxa da ruiva, antes de lhe tocar de forma suave sua intimidade quente e úmida.
– Connor... – ela chamou seu nome baixinho, deixando escapar um pesado suspiro, tomando os lábios do moreno em um beijo cheio de luxúria, gemendo contra seus lábios ao sentir dois de seus dedos a penetrando de forma deliciosamente lenta.
Ele sorriu, lhe mordendo o pescoço, antes de beijar a marca que ali ficara, antes de voltar sua atenção novamente para seus seios, os tomando entre seus lábios, os chupando e mordendo, arrancando gemidos altos de Agatha.
Ele podia sentir os dedos da ruiva segurando firmemente seu cabelo, como se o quisesse mais perto, enquanto ela arqueava o corpo. Seus dedos entrando e saindo de sua intimidade, a provocando e o fazendo querer levá-la aos céus.
– Oh... Eu... – Agatha abriu os olhos, encarando o céu estrelado, sentindo seu corpo chegar a beira do orgasmo, antes que os lábios quentes e macios de Connor tomassem os seus em um beijo profundo, enquanto seu corpo era tomado por aquela onda de prazer.
Ela abriu os olhos, sentindo falta de seu calor, o encontrando com o corpo apoiado a um dos braços, com um grande sorriso em seus lábios.
– Minha vez. – ela sorriu maliciosa, enquanto ele cobria o corpo dela com o seu. Agatha lhe envolveu a cintura com as pernas, suspirando pesadamente ao sentir o membro do moreno contra sua entrada, ainda sensível.
Aquela seria uma longa, quente e prazerosa noite de primavera...
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