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nota: gente não me batam kkkkkkkkk
olha tem muita gente que tá pirando pra catradora acontecer e daqui a pouco aparecem cinquenta pessoas na porta da minha casa implorando e com tochas, espadas de papelão da shera, ovos, facas, etc.
quando eu faço uma coisa ela é boa e não sei se vocês tão preparados pra isso mas vou testar
fiquem com esse capítulo delícia
boa sorte, e eu avisei
...
ADORA
Tem alguém soluçando na cabine. Chego mais perto e na ponta dos pés. Sei que Felina está fungando e chorando. Não lembro de já tê-la visto chorar recentemente e por coisas mais sérias. Antes nós chorávamos por um joelho ralado ou coisas assim. Já está diferente.
— Cat? — chamo alto. A música de fora está abafada aqui dentro. Não há mais ninguém aqui.
Felina para de chorar. Ela interrompe tudo e finalmente a vejo sentada no chão abraçando as pernas e com o rosto inchado e vermelho.
— Sai daqui, Adora.
— O que aconteceu?
Não vou ir embora agora. Quero fazer alguma coisa, qualquer coisa para ela se sentir melhor. É horrível vê-la assim.
— Deixa eu te ajudar — continuo. — Quer que eu pegue alguma coisa? Levanta, Cat.
— Não me chama assim! Não quero sua ajuda — a voz dela está mais rouca e falha. Felina olha no fundo dos meus olhos com mais raiva e tristeza que já vi na minha vida toda.
Ela fala muito alto. Dou um passo pra trás e desvio a atenção para minha mão apoiada na porta.
— Desculpa — dizemos ao mesmo tempo.
— Eu tô bem — ela fala, mas até seu tom diz o contrário. Aceno com a cabeça.
— Dá pra ver.
— Não quero falar sobre isso. E se falar pra Scorpia e Entrapta eu acabo com você — Felina enxuga o rosto e nariz. Só tenta melhorar o que não dá. Ela está aos pedaços. Parte de mim também fica assim. Foi assim que eu fiquei na primeira semana em Bright Moon – perdida.
Não vou sair daqui agora. Sento no chão também, onde tenho visão dela. Felina resmunga.
— Tá bem, não precisa dizer nada — afirmo. Pego um pouco de papel higiênico e limpo o suor da testa dela. Felina não responde e deixa que eu a toque.
Dou mais um suspiro, nervosa por ter essa liberdade. Felina observa como minha mão vaga pelo seu rosto: testa, bochecha, queixo, e cada cantinho. Ficamos em completo silêncio exceto por suas fungadas. Fico nervosa fazendo isso.
— Vai ficar aqui a noite toda é? — ela pergunta quando nota que estou encarando seu rosto.
— Tô pensando — digo baixinho. Nem sei porque consigo sorrir. Ela deve ver só um pouco. Recebo um grunhido como resposta. — Sabe o que isso me lembra?
— Que você é irritante?
— Vou fingir que isso foi um elogio — jogo o papel no lixo. — Lembrei que nós montávamos fortes com os lençóis e travesseiros no meu quarto — sorrio ao recordar. — A gente colocava música ou um filme, aí sempre dormíamos. A Mara ligava pra Sombria, aí quando eu acordava você já tinha ido embora...
— As coisas eram mais fáceis naquela época — a voz dela sai arrastada e melancólica. Movo meu corpo para olhar Felina de novo. Ela está quase chorando de novo.
Estico o braço e aperto o joelho dela. Felina esconde o rosto e chora. Sei que sim. Os ombros dela estão tremendo e as unhas só apertam mais o corpo.
— Me desculpe por te tratar mal — ela diz depois de um minuto, mas ainda esconde o rosto. Está tentando ao máximo parar de chorar. A essa altura eu já cheguei mais perto para apertar os ombros dela. — Eu só precisava descontar minha raiva em alguém, mas nem sei mais o que eu sinto. Acho que não sinto nada. Me desculpa, Adora.
Ela pensa que eu ligo pra isso? Ela nunca me machucou. As brincadeiras eram brincadeiras. Se eu soubesse que Felina era tão quebrada assim teria feito alguma coisa. Eu devia ter prestado mais atenção.
— Só me diz o que tá acontecendo, Felina.
— Não posso! — ela me olha. Estamos bem pertinho uma da outra. — Não posso dizer essas coisas. Você nem é mais minha amiga, e tem tanta coisa pra se preocupar além de mim. É bobagem.
— Deixa eu te ajudar. Não ligo pra isso.
— Não! — Felina roça as unhas no cabelo crespo como se fosse arrancá-los. — Eu tenho medo de me machucar todo dia, e se vou conseguir seguir em frente mas... droga, eu não... — ela está tão estressada. A única coisa que posso fazer é ouvir. Felina busca ar. Demora um pouco para ter fôlego e se acalmar. Estou secando o rosto dela com delicadeza. Quando volta a falar, diz tudo muito baixinho e triste. — Lembra da nona série? Você teve depressão.
— Eu me lembro.
Tenho até medo que volte. Consegui superar isso em um ano, ainda bem. Com o tempo esqueci o que era a dor e fiquei mais ainda no basquete. Foi quando virei capitã, que me afastei para focar no que eu queria, me recuperar, pensar e me importar comigo, minha cabeça, minha mente e corpo... Devo ter mencionado isso com alguém. Sinceramente não sei como Felina se lembra também.
— Eu parei de falar com você, de te provocar nos jogos — ela continua. — Aí eu pensei "Adora está quase doente, e é culpa minha". Sabe como é essa tortura? Eu nem sabia se era mesmo minha culpa mas pensei que era. Sempre sou a culpada de tudo.
— Não foi sua culpa.
— Mas eu achei que era — Felina morde o lábio. Está mais séria. — Aí me torturei também, sabe, tenho essas marcas no braço e nas pernas por um motivo.
— Eu não sabia. Não foi culpa sua. Eu juro.
Seguro o rosto de Felina, com medo de que ela vá, e faço que nos olhemos diretamente. Preciso mostrar que a perdoo, que todas essas provocações foram esquecidas há muito tempo...
E que senti falta dela. Que a quero de volta.
Ela percorre todo o meu rosto, pensando se quer mesmo fazer isso, e ainda vejo a tristeza em seu semblante. Chego ainda mais perto, até termos uma distância de poucos centímetros uma da outra.
Não sei quem faz primeiro, mas ela fecha os olhos e inclina a cabeça para frente.
Nos beijamos devagar, com cuidado e quase que tremendo de ansiedade. Fico em cima dela, aproveitando seus lábios molhados, até não termos ar para continuar. Ela deve ter esperado muito por isso, e eu também, porém não sabia até agora. Quero ela para mim. Não posso deixá-la ir embora. E seus lábios estão famintos como os meus.
Quando me afasto ela pisca para afastar as lágrimas, e eu penso que foi um sonho.
De algum modo, ambas conseguimos nos levantar, eu com a mente voando, e Felina com o rosto bravo. Não fico com medo. Na verdade isso me deixa com mais vontade ainda de tê-la.
Ela não me solta e eu não a solto. Ambas nos agarramos ferozes dentro da cabine, trancamos a porta e continuamos.
Não sei de onde veio essa vontade. Eu beijo cada canto de pele dela que posso, e Felina aperta meu corpo como se eu fosse fugir. Não vou fugir. A pele dela está quente, e arrisco levar minhas mãos até suas costas, pescoço, braços... Santa Etéria, quero ela para mim toda de uma vez, mas isso é impossível.
Não arrisco olhar em seus olhos porque senão veria dor. Ela está descontando tudo em mim, e eu nela. Não era assim que esperávamos que isso acontecesse, mas está.
As mãos de Felina são corajosas e percorrem minhas costas até a base e me seguram firmes. Fico arrepiada e meus pelos das pernas eriçam-se. Acho que vou desmaiar.
Respiro com dificuldade. Quando vejo seus olhos de novo, não sei dizer se ela está com raiva ou prazer por isso ter acontecido. Ficamos assim, testa com testa, narizes roçados, uma de minhas mãos no rosto dela e outra na coxa.
— Você tá com uma marca de chupão no pescoço — ela diz em tom baixo e rouca, arqueando a sobrancelha.
— Você também.
Estamos numa pausa? Não sei. Parece que corri uma maratona.
Quero beijá-la de novo. Felina me puxa um pouco para si, mas depois me afasta. Ela está com semblante raivoso de novo.
— Espera — ela diz.
— O quê?
— Não, isso não tá certo. Eu não estou bem da cabeça e você só tá com pena de mim. Você nem gosta de mim assim!
— Talvez eu goste!
— Olha nos meus olhos e me diz se gosta de mim de verdade, Adora!
Consigo olhar para ela, mas minha boca não abre. Ela tem dor nos olhos, e por um momento pensei que eu tinha interrompido aquilo. Me sinto uma idiota.
— Foi o que eu pensei.
Isso me atinge de jeito. Eu quero poder fazer isso do jeito certo, mas ela está certa. Eu gosto dela lá no fundo, mas até então jamais pensei em ter feito o que fizemos.
Eu me odeio por isso.
Tento tocá-la de novo, mas Felina faz um gesto com a mão para eu parar. Algum grupo de garotas entra no banheiro conversando em voz alta. Eu e Felina ainda estamos espremidas uma contra a outra, e sinto seu coração batendo normalmente. Como ela consegue? O meu está como uma escola de samba.
Felina arranca um pedaço de papel higiênico e murmura "batom", então limpa meu rosto, surpreendentemente com delicadeza. Ela está tão centrada e magoada, e eu só quero chorar.
Meu Deus, como nós chegamos até aqui?
Fazemos silêncio até o grupinho ir embora. Até agora ela limpou o próprio rosto e o meu. Então Felina abre a porta e indica com a cabeça o lado de fora.
— Só to dizendo que não quero sua ajuda. Nós não podemos continuar torturando uma a outra. Eu não consigo isso. O melhor a fazer é ficar longe. É o certo. Não somos amigas e não precisa bancar a heroína comigo. Sei cuidar de mim mesma. Faço isso há anos sozinha.
— Faz sozinha e olha onde foi se meter: num banheiro frio e aos prantos. Nem pensar que vou ficar longe de você depois de saber tudo isso, Felina! — digo com mais raiva do que pretendia.
Ela fica em silêncio. Agora estou mais distante que antes. Felina está pensando, e eu nem sei o que está acontecendo.
— Vai embora, Adora. É melhor assim. Quando você tiver certeza do que quer, quando essa merda toda na minha cabeça se consertar, aí a gente conversa. Você não me conhece, eu não te conheço, e não sabe o que eu senti na porra dos últimos seis anos!
Felina olha para os coturnos escuros, ou para qualquer canto que não seja eu. Ela realmente está me expulsando.
Preciso pensar nisso depois. Porque se falar alguma coisa vou explodir.
Então eu vou embora.
...
— Eu tô indo pro dormitório — falo para Bow e Glimmer, uma hora depois.
Quando saí do banheiro (em choque), Felina foi embora logo depois. Deve ter lavado o rosto e saiu direto com Scorpia e Entrapta.
— Mas e a nossa noite do pijama? — Bow pergunta. Está com a boca cheia de doces.
— Se vocês ainda quiserem...
— Você tá bem, Adora? — Glimmer pergunta. Sinceramente eu não sei. Balanço a cabeça, cansada. — A gente sobe em meia hora, ok?
— Tá bom. Vou me trocar e arrumar o quarto.
Quando saio, Bow ainda parece confuso e Glimmer continua preocupada, quase que com pena.
Preciso ficar longe de barulho para ouvir meus pensamentos.
O que aconteceu com você, Felina?
...
FELINA
— Tem certeza que tá tudo bem? — Scorpia pergunta pela décima vez. Ela estacionou um pouco antes da minha casa, e o carro está silencioso. — É que a gente saiu mais cedo da festa e você sumiu.
— Eu só tô enjoada. Desculpa obrigar vocês a virem mais cedo.
— Sem problemas — Entrapta diz do banco de trás e segura meu ombro. — Fala com a gente depois, tá?
— Não é nada demais, eu prometo. É uma coisa pessoal que vai se resolver — insisto. Tento deixar a minha voz o mais estável possível. Não quero que elas sintam pena ou preocupação. Me lembra Adora no banheiro, me olhando como se eu fosse uma criança. Odiei aquilo.
Mas ela cuidou de mim. Quando ela me tocou consegui voltar ao meu estado normal. Fazia tanto tempo desde a última vez que sequer encostamos com cuidado e carinho, ou qualquer pessoa na verdade, que me senti estranha.
E ela beijou bem pra caralho. Isso eu sinto falta.
Adora me deixou segura por meros cinco minutos, e eu fui grossa e mandei-a ir embora.
— Qualquer coisa é só avisar — Scorpia diz antes de eu sair.
Olho para as duas uma última vez e aceno. A rua está quieta e fria, então corro na direção do quintal de casa para voltar de onde saí. Só escuto o carro ir embora e então verifico a janela. Está meio aberta como deixei, ainda bem.
Sombria não pode saber disso. Nunca.
Tento me fazer de rebelde e toda vez sou pega. Quero parecer forte, e eu sou, mas às vezes não consigo segurar. Todo mundo é inseguro.
Fecho a janela e tranco. Estou exausta. De manhã vou encarar a Sombria de novo, e com sorte, ela vai estar mais sã.
E também espero que essa marca no meu pescoço saia.
...
ADORA
— Falando sério, a Mermista não parava de falar naquela sua amiga — Glimmer diz e fico quieta no mesmo instante.
Estamos no dormitório. Bow trouxe o colchão dele para cá e o quarto está uma bagunça. Há lençóis, comida roubada da festa e ligamos a TV da Glim na MTV, e só passam videoclipes. Não sabemos se a festa ainda está acontecendo, e eu já estou ficando com sono.
— Que horas foi isso? — Bow pergunta a ela. Está mais energético que nós duas juntas. Glimmer e eu rimos alto.
— Quando você sumiu com um certo alguém!
— Oh, certo — ele fica corado e vira o rosto. Eu o cutuco de leve, mas Bow é mais forte do que parece, então não tem efeito algum. — Ei, Adora, você já falou da Felina antes pra gente.
— Eu já disse? — só de lembrar do que aconteceu há poucos minutos fico tonta. Uma mistura de excitação e dor.
Me sinto como quando alguém dá o primeiro beijo de verdade. Aquele que você do nada lembra e sorri bobo, desejando ter a sensação guardada pra sempre.
Glimmer revira os olhos. Eu devo ser a pessoa mais lerda do mundo.
Bow pega mais um salgadinho. Acho que vamos explodir de tanto comer.
— Claro, né. Mas não em detalhes. Você deixou de mencionar que ela era tão estilosa. Só falou sobre amigas de infância, separação, basquete, etc.
— Isso é só o básico — digo indiferente.
Glimmer e Bow se entreolham animados e viram-se para mim.
— Então conta tudo!
Eles poderiam ser gêmeos malucos de filmes de terror. Não acredito que pensaram na mesma coisa.
Arrumo meu cabelo, cansada, e me enrolo mais no cobertor. Conto tudo desde o início, pelo menos o que me lembro de Felina e eu, inclusive até a vez que nos encontramos na quadra aquele dia, mas não menciono o que aconteceu no banheiro. Não é da minha conta mesmo, e se fosse comigo também não queria que soubessem.
Não se por quanto tempo eu falo, mas eles de vez em quando fazem comentários rápidos e até animados. Meus olhos estão pesando e preciso dormir logo.
— Isso é tipo a melhor fanfic na vida real que eu já ouvi — Bow diz quando encerro. Até minha garganta está seca de tanto falar. Glimmer cai na gargalhada e rola pela própria cama. — Adora, você gosta da Felina?
— O quê? — minha voz sai sonolenta, mas estou surtando por dentro.
— Você tem um super crush nela — Glimmer completa animada. Ele assente. — Consigo até ver os tons de rosa da bandeira lésbica bem atrás de você. Você beijou ela então lá no fundo sente algo!
Bow e Glimmer fazem um high five. Ignoro-os completamente.
— Vocês estão bêbados, isso sim — eu digo rindo para desviar essa conversa maluca.
— Não tinha bebida lá embaixo, Adora, e você que não consegue pensar direito — Glimmer faz questão de sair da cama, pular no colchão de Bow e ficar perto de mim. Os dois estão com o queixo encostado no colchão.
— Vocês se pegaram no banheiro, caramba! — Bow diz um pouco alto demais.
— Ou então ela gosta de você pra ser tão obcecada assim — Glimmer continua.
— Ninguém é obcecado aqui não! — protesto. Bow ri mais um pouquinho.
— Amada, você devia pensar mais nisso, ok? A gente só quer te ver feliz.
— Mas eu tô feliz. Não preciso de ninguém pra isso.
— Claro que não precisa — Glimmer diz mais cuidadosa. — É apenas uma sugestão. Somos seus amigos e queremos seu bem. E se um dia você ficar com alguém, te fizer feliz, vamos ficar também. E a Felina parece legal.
Bow assente. Consigo sorrir e cutucar seus narizes, uma espécie de agradecimento.
— Ela é muito gata e vocês ficariam lindas juntas! — Bow diz. Eu e Glimmer o empurramos pelo colchão. Ela agarra o braço dele por trás e eu começo a rir. — Pronto, parei! Glimmer! Você é forte, ai, ai, AI!
Ela o larga. Bow nos puxa para um abraço e praticamente desabo de sono.
Preciso escovar os dentes. Pensar. Dormir.
Será que Felina gosta de mim?
Será que eu gosto dela esse tempo todo e fui ingênua demais?
Deixo Bow e Glimmer conversarem e vou ao banheiro. Meu reflexo está péssimo. Eu estou.
Lembro da vez que conversei com Felina na quadra, e ela sempre priva os detalhes das coisas, mas não a culpo. Acho que nem a conheço mais.
Porque pensando bem, eu fiz errado. Deixei que ela saísse da minha vida. Então ficamos tão distantes que nem me importei mais.
O que ela sofreu? Ela está feliz? Tem novas amigas agora, e é ótimo, porém como era antes? Eu também não tive melhores amigos na Horda.
Devia ter me aproximado quando tive chance. E por que estava chorando tanto no banheiro hoje? Como alguém é seu melhor amigo da vida e depois some assim? Ela deve me odiar mesmo.
O pior é que... Não consegui seguir em frente totalmente em relação à ela. Felina vai ser parte de mim, pelo menos até irmos para a faculdade.
Talvez Bow e Glimmer estejam certos e tenho sentimentos. Eu só precisava de alguém para abrir meus olhos.
Não sei quais são ainda, mas eles estão aqui. São profundos, tenho certeza, e estão comigo desde sempre. Preciso deixar isso fluir, descobrir o que é.
Só posso tentar ter algo com ela de novo quando tiver certeza.
...
MWAHAHAHAHAHAHHAHAH LET'S GO LESBIANS LET'S GO
gostaram? se for pra não ver vocês surtando eu nem quero
agora um minuto de silêncio pra minha sanidade que morreu ontem porque tá todo mundo no twitter pirando com a live que a noelle e a molly fizeram (pra arrecadar dinheiro pro #BLM e instituições LGBTQ+ de caridade), e gente, olha, eu to muito triste e feliz kkkkkkkk basicamente fizeram um desenho du filhu catradora (Finn), e é não binarie! eu tô muito soft:
teve um monte de desenhos dos personagens, a noelle disse que tem uma fanfic mas ninguém sabe direito qual é kkkkkk meu deus eu to muito fora de mim. além disso ela disse pra gente pedir MUITO o filme de She-ra e é uma possibilidade de acontecer. MEU DEUS
vão pro twitter pedir esse filme eu imploroooooooooooooooo
é isso <3 espero que vocês estejam bem!
o próximo capítulo é suuuper importante e depois vem o 14 e o 15 que são meus favoritos :3
beijos <33
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