011

~ Velocidade ~

Comentem muito, amanhã tem maratona...

—— Vai atrás dela. Encontro vocês depois.

Prometeu, antes de correr pelo túnel sujo e úmido. Sabia que Park Chan-yeong seguiria Lee Eun Yu de qualquer forma, e esperava encontrá-los antes que fosse muito tarde. A confusão de ver Yi-Kiung após um ano balançando sua cabeça, além da estranheza de vê-la com aquela garota tão estranha, em sua visão.

Moon, vai em direção ao canto onde estaria suas coisas, sua bolsa e armas. As conversas ao seu redor reverberam comentários sobre ela, mas Moon desenvolveu uma habilidade nata de ignorar as palavras alheias.

Caminhando entre as pessoas, ela mantém sua expressão focada, seu destino claro: a sala militar, onde sua bolsa completa e pesada a espera. Com passos leves, ela tenta evitar chamar a atenção, ciente de que sua missão é escapar do estádio para ajudar Eun Yu e Park Chan-yeong.

Seus olhos se alegram ao encontrar seu objetivo, atraindo apenas alguns olhares dos outros militares ali. Ela corre contra o tempo, mas sabe que não pode sair sem usar uma roupa apropriada, então pega uma de suas calças militar preta, e agarra seu casaco de couro.

—— O que está aprontando, Moon?

O plano de Moon é abruptamente interrompido quando o Sargento Kim surge à sua frente, caracteristicamente preocupado com ela.

—— Preciso sair —— é parcialmente sincera, seguindo sua fala antes de ser interrompida —— Vou ficar bem.

—— Sei que vai —— ele também é sincero, esfregando o rosto de cansaço, a Han supôs que era devido ao desaparecimento de um de seus soldados —— qual sua missão dessa vez?

Era normal que ela saísse, o Sargento Tak em pessoa não a impedia de sair. Moon simplesmente não seguia o toque de recolher e passava dias longe do estádio.

—— Preciso pegar duas coisas —— omitiu —— e a minha moto, se lembra?

—— Sim —— ele suspirou resignado, a seguindo para o portão principal, por onde ela sairia. —— se cuide.

—— Sempre.

Moon pareceu aliviada ao sair pelo portão, arrumando a mochila nas costas e prendendo seu rifle ao casaco. Ela tinha que rastrear Eun Yu naquela chuva e aquilo poderia levar tempo.

—— Subtenente.

A Han se voltou, vendo que Young Hoo a seguiu alguns passos, ele parecia estar tomando coragem, e ela não gostou da ideia que surgiu em sua mente.

—— Eu sei que você tinha alguém antes —— ele respirou fundo, e Moon sentiu seu coração afundar —— e não quero forçar nada —— prometeu —— mas depois dessa missão, se você aceitar, poderíamos fazer algo juntos?

—— Claro —— Ela acenou, querendo muito fugir dele.

Mesmo que a aceitação do convite fosse uma mentira, um nó apertado se formou em seu coração ao ver um sorriso iluminar o rosto do militar. Além de enganar o Sargento Kim, Moon sentia-se como se traísse a memória de Eunhyuk.

A mulher virou as costas novamente, seus passos mais rápidos a medida que sumia da vista do Sargento. Ela queria muito mesmo desaparecer, a sensação de sufoco não saindo de sua cabeça e coração.

Moon procurou qualquer sinal da dupla por horas, ignorando completamente a conversa de antes, preferindo esquecer que concordou com alvo tão estúpido. Ela nem sabia se voltaria ao estádio, quanto mais ver ele novamente.

Ela estava seguindo um rastro de duas pessoas, pela força da marca no chão, uma garota e um homem. Esperava que aquilo a levasse até sua irmã, o dia já estava raiando e ela sentia o desespero aparecer.

De alguma maneira estranha, o rastro sumiu no meio de um enorme matagal, e Moon estudou ao redor, seus olhos tentando encontrar qualquer outro sinal de movimento ou vida, quando encontrou um grande buraco ao chão, sua testa franzindo ao notar que haviam duas vozes vindo daquele lugar.

—— Não acredito nisso —— exclamou, ao encontrar a dupla dinâmica repleta de lama e cansada.

Desejou uma câmera para gravar aquela cena.

—— Moon —— exclamou Chan-yeong feliz, reconhecendo sua voz.

Eun Yu, por sua vez, apenas exclamou um agradecimento aos céus e pediu por ajuda.

—— Vou pegar uma corda para tirá-los daí —— prometeu, os deixando a sós novamente.

A Han notou que a corda em sua mochila não era tão longa, mas teria que servir. Sua testa se franziu, e ela checou as balas de sua arma, ao notar onde amarrar a corda ali, tendo certeza de se tratar uma armadilha. Haviam pessoas ali, provável os que rastreou até então, e Moon não confiava em pessoas novas.

—— Eu só queria vê-lo uma vez —— conseguiu ouvir sua irmã chorar, seu coração se apertando e uma vontade de abraçá-la surgindo —— mas considerando tudo o que ele tem feito, talvez seja melhor deixar.

—— Não, você vai encontrá-lo.

Moon sorriu para a interação, antes de jogar a corda para a dupla, seus braços doendo ao ajudar Eun Yu a subir, ela ouviu uma respiração forte a três metros de si, o homem de antes, usando ainda mais sua força para puxar a irmã.

A Lee foi a primeira a abraçar, alívio totalmente expresso em seu rosto.

—— Também te amo —— riu Moon, pronta para zombar da mais nova ——mas seu cabelo tá podre —— Eun Yu se afastou, lhe dando um tapa no braço —— sério, você precisa de um banho.

Ambas pareciam cansadas, mas foram chamadas por Chan-yeon, que pedia por ajuda para ajuda.

—— Claro, amigo —— se prontificou a Han, sendo parada por Eun Yu.

—— Só se prometer parar de me seguir.

Moon revirou os olhos, se sentindo em meio à uma discussão da quinta série.

—— É sério? —— Ele perguntou desacreditado, transmitindo a mesma dúvida da Han, que não acreditava que ouvia aquilo.

Moon cruzou os braços, a espera da conversa parar, sabendo que estavam sendo observados, ela segurou a corda com força, pronta para ajudar a irmã a tirar o cabo do perigo. As duas ofegaram quando uma árvore balançou com força ao lado deles, apressando o resgate.
A Han abraçou o amigo brevemente, já engatilhando a arma quando sentiu algo forte molhar seu rosto, reconhecendo o cheiro com rapidez. Talvez não pudesse usar pólvora, mas alcançou sua arma, nem observando um mostro morrer, seus olhos fixos nos dois humanos a sua frente.

—— Não vamos entregar nada, e nem abaixar a arma, entendeu?

Sua voz ameaçou, o homem com a espingarda apontou para ela, e Moon apontou para a garota que agarrava Chan-yeong.

—— Aponte para ele —— pediu ao amigo, seus olhos faiscando, o Park obedeceu, confiando na mulher  —— Eu posso morrer, mas vocês também vão.

A Promessa não pareceu vazia, e não era.

—— Você não quer se machucar, garota.

—— E você não quer morrer —— constatou, estudando o oponente a sua frente —— se camufla no espaço e anda por aí com uma garota, quer sobreviver e salvar ela? Ótimo. A gente se ajuda.

O homem franziu a testa. Nada disposto a aceitar aquilo, enquanto a garota permanecia agarrada ao Park, como se ele fosse um brinquedo novo. Que aliás, Moon odiou que Eun Yu tivesse oferecido.

—— A velocidade média de um tiro de espingarda é de 260, e dá minha pistola é 370 —— avisou, sua cabeça se inclinando. —— Você não quer brincar comigo.

—— Tudo bem.

—— Ótima escolha.

Outra personagem pra me irritar é essa aí. Meu Jesus amado.

Oi gente. Fiz uma pergunta no meu quadro de mensagens, sobre a minha próxima fanfic. Se puderem ir responder, agradeço de coração.

Pergunta: O mundo acabou de entrar em colapso. E você pode escolher dois personagens de Sweet Home para estar com você... quais seriam?

Eu adoraria o Hyun-su/hyun-soo, porque ele é genial, além de ser um fofo, e a Seo Yi-Kiung.

Até 👋🏻

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