010

~ Yi-Kiung ~

Uma noite fria se desenha, envolvendo Moon e Eunhyuk em um manto de serenidade. Seu coração estava tranquilo, como sempre ao estar na presença dele, tudo parecia se alinhar.

O ar cortante deixa uma sensação fresca na pele, enquanto a lua, serena e majestosa, é a única testemunha de sua presença. Seus raios prateados filtram através da janela parcialmente coberta, os iluminando delicadamente, com uma luminosidade etérea.

Os suspiros visíveis no ar frio tornam palpável o clima gélido, contrastando com o calor que emana do vínculo entre eles. As sombras dançam ao ritmo da brisa noturna, amplificando a intimidade do momento. Moon, com seus olhos cintilantes refletindo a luz lunar, inclina-se em direção a Eunhyuk.

—— Estou aqui Moon —— a voz dele nem treme, parecendo tocar os braços dela, arrepiando sua pele com ternura —— Eu nunca deixei vocês.

Os olhares trocados são intensos, carregados de emoções não ditas que flutuam entre eles. Cada respiração parece mais profunda, enquanto o silêncio é interrompido apenas pelos batimentos acelerados de seus corações.

As mãos trêmulas indicam a ansiedade que ambos compartilham, como se estivessem à beira de um precipício emocional. O espaço entre eles diminui gradualmente, criando uma proximidade irresistível.

O mundo ao redor desaparece quando finalmente sucumbem à atração magnética, e seus lábios se encontram em um beijo que libera a tensão acumulada, fundindo-se em um momento de pura entrega.

Suas línguas se unem, e ela passa os braços pelos ombros dele, como sempre fazia. Conseguindo sentir os cabelos negros e suaves do mais alto em seus dedos, ao puxar para trás, um sorriso escapando por seus lábios ao sentir ele resmungar levemente, um frio subindo sua espinha quando as mãos gélidas encontrou sua coluna.

Moon desperta abruptamente, a realidade se infiltrando enquanto as memórias do sonho persistem. Seus olhos se abrem lentamente, encontrando um quarto vazio e silencioso.

A respiração acelerada ecoa no silêncio, ecoando a palpável sensação de solidão que a envolve. A luz suave do uma pequena vela, revelando um espaço vazio ao lado dela, onde a presençade Chan-yeong deveria estar. A melancolia se mistura com o despertar, deixando-a perdida entre o sonho e a realidade.

—— Senhorita, Moon —— a voz a chamou, enquanto ela tentava engolir o que serviram como comida aquela noite.

Ela voltou ao laboratório momentaneamente, se lembrou dos meses de treino e das agulhas. Levantando os olhos para o Doutor Im, que estava com um sorriso bizarro no rosto, a fazendo estremecer internamente.

—— Sim?

—— Sei que não gosta de mim-

—— Parta para a novidade, por favor —— interrompeu friamente, de repente ainda mais instigada a não comer.

—— Preciso de uma amostra de seu sangue.

Sua eu interior chorou, voltando a implorar aos seus pais para que não a levassem para outra consulta, não querendo ouvir seu avô falar sobre a importância daquele sacrifício.

—— É importante.

—— Para o futuro não é? —— disse irônica —— surpresa, não existe um.

Ambos respiram fundo, mas ele parecia quase urgente, enquanto ela tenta se acalmar.

—— Pode ajudar um dos sobreviventes, Moon, o filho daquela senhora que você ajudou mais cedo.

A Han fechou os planos, de repente se sentindo presa novamente, suas mãos tremeram, mas ela se recusou a demonstrar. Se levantando, ela tava vontade de socar o rosto dele, talvez desmaiar o projeto de cientista, mas acenou.

—— Muito, muito obrigado.

—— Não me agradeça. Não é por você —— foi em direção a enfermeira, de onde havia corrido horas antes, com a ajuda de Chan-yeong —— Não me peça mais nada, e se eu descobrir que chegou perto de qualquer um da família família, vou destruí-lo.

—— Por mim tudo bem.

Duas amostras de seu sangue foram coletadas, e postas em um microscópio, onde ele comparava com outra amostra em seguida.

—— Você é impressionante —— ele riu consigo mesmo, Moon se levantou novamente —— Isso tudo é magnífico.

A Han se retirou da sala. Ignorando que o outro paciente não estava mais ali, a procura de Eun Yu, que já deveria ter voltado.

Encontrou sua irmã de consideração, como também sentiu uma onde de ódio subir, ao ouvir como era ameaçada. Ela não se importou de aparecer para que Eun Yu a visse, mas não iria deixar aquilo de lado.

Seus olhos refletindo uma mistura intensa de coragem e indignação. Ela agarra o braço da mais velha com força, segurando a mão com que a Ji achou que poderia bater nela, apertando tanto que a deixava branca, sem circulação sanguínea.

—— Me solte!

A sala silenciosa torna-se eletricamente carregada quando Moon, com uma voz firme,  destaca a linha que não deve ser cruzada.

—— Estou de olho em cada movimento seu ——  diz Moon, sua postura inabalável. —— Qualquer descuido, qualquer sinal de que você está escondendo algo, e eu agirei. —— apertou mais o braço da Ji, o roxo surgindo. —— Não permitirei que nada aconteça com minha irmã. Eu mato você.

A tensão entre elas cria um confronto silencioso, enquanto Moon se mantém firme, pronta para proteger aqueles que ama. Sua irritação passando para cada expressão em seu rosto, um desejo grandioso por briga aparecendo.

—— Solte ela, Moon —— O Park a chama, a fazendo deixar a mulher ir, embora soubesse que a outra tentaria retalhar em algum momento —— Você está assustando as pessoas.

—— Um grande foda-se.

Moon acabou por seguir o cabo, em segredo, porque ele estava tentando achar Eun Yu, depois de uma fofoca do Padre, bonito e estranho. Ela se manteve em silêncio, observando a interação do militar com sua cunhada, que a notou, sem dizer nada.

—— Por isso que matou eles?

—— Como é que é? —— Moon deu um tapa no peito dele, irritação aparecendo em seu rosto.

O Park a olhou surpreso, sem ter notado que ela estava logo atrás dele.

—— Pare de me seguir e de fazer perguntas.

—— É por causa de quem você procura?  Ou é o mostro?

Moon engasgou com a pergunta, seus olhos se arregalando com a fala repentina, se fixando na amarração vermelha em seu tornozelo.

—— Eu vi naquela noite do incidente, que o marido da Chefe Ji morreu, um monstro matou ele, mas não te atacou —— sua voz tremeu, e ele balançou a cabeça para as duas —— é ele que estão procurando?

—— Não se envolva —— pediu a Han baixinho, ouvindo sua cunhada o mandar se afastar novamente.

—— O mostro está protegendo vocês —— ele disse convicto —— Moon também tem um lenço desses, que apareceu misteriosamente, e agora as duas procuram ele.

De repente algo chamou a atenção de Moon, a garota estranha de horas antes, que estava do lado de fora do túnel. Eun Yu também a observou, se aproximando, para o desespero da Han, que tentava puxá-la de volta.

—— Encontraram ele?

—— Quem é voce, e como me conhece?

—— Lee Eun Yu —— Moon tentou puxá-la, ganhando um pequeno empurrão.

Park Chan-yeong seguiu elas de perto, seus olhos na floresta ao lado.

—— Posso levá-las até ele. Quer vir comigo?

A proposta pareceu tentadora, mas Moon não confiava na garota, claramente zombando da mais nova. Mas Eun Yu estava prestes a aceitar a mão da menina, e ganhar um tapa da Han.

—— Ela não está sozinha!

Park Chan-yeong gritou, espurrando as duas para trás de seu corpo, seu rifle sendo destravado em seguida. Moon iluminou, com a lanterna de Eun Yu, já que não tinha nada consigo. Surpresa óbvia em suas expressões faciais.

—— Yi-Kiung!?

AÇÃO AAAAAAAAAAAAA

Comentem. Deixem sua opinião, teoria, falem sua cor predileta, se estão lendo pelo celular ou Tablet, computador, Kindle. Conversem comigo!

Me sigam aqui e no tiktok!

Leiam minhas outras fics também. Estou considerando postar mais...

👋🏻

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top