Eu amo o seu sorriso

Quando o texto for marcado assim: "bom dia" (em itálico, creio que seja este o nome kk), significa que é uma lembrança de conversas passadas ou de pequenos flashbacks... então não estranhem.
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Fazia duas semanas desde que conheci Alizah e apenas uma semana desde que ela passou a trabalhar comigo. De certa maneira tudo tem sido estranho, mas não reclamo, me sinto feliz com ela ao meu lado.

Quando estamos juntos, é como se tudo de ruim que habita em mim sumisse. Ela é a minha luz em meio a tanta escuridão, mas quando estamos longe um do outro... é como se meus pesadelos voltassem com força.

Talvez eu devesse conquistar ela...

.... mas como...?

Um encontro?

Um piquenique?

Uma viagem?

Joias?

Flores?

Não, ela gosta de coisas simples. É notório que ela admira tudo que é dado de coração ou coisas simples e singelas.

Já sei... ela diz que ama a estrela mais brilhante do céu, pois de acordo com ela é o seu pai... então darei a ela uma estrela, darei a ela está estrela ou se não puder comprar ela, nomearei ela.

       — Boa tarde leãozinho. — ouço sua voz e ergo o olhar abrindo um sorriso. — Já almoçou?

      — Oi estrelinha, não almocei... Estou sem tempo. — digo apontando pro computador e ela nega ficando séria.
  
     — Pois trate de sentar neste sofá e vir almoçar comigo. — abro a boca para tentar falar algo, mas ela ergue a mão — Não venha comer e ficará sem mamar. — abri a boca indignado e nego rápido indo até o sofá.

Fecho os olhos sentindo seus lábios tocarem minha bochecha e seu carinho na minha barba.

      — Quando terminarmos de comer, vai me deixar mamar? — pergunto baixo e ela acena colocando o prato a minha frente. — Obrigado meu pequeno anjo.

Comemos em um silêncio confortável,  sua presença me trazia paz e me dava vontade de lutar mais por mim e lutar para ter ela. Havia descoberto que durante o almoço e jantar ela evitava conversar, seguia uma tradição que o falecido pai havia imposto e achei de certa forma interessante o que ela me disse.

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Anteriormente....

" — Por que você sempre fica em silêncio durante o almoço? Sente vergonha ou algo — pergunto deixando o prato sobre a mesa e encaro-a.

— Papai tinha apenas duas regras que deveriam ser seguidas a risca em casa, a primeira era e é respeitar ele e a mamãe. A segunda é sempre manter o silêncio durante o almoço e o jantar. Desfrutar junto a companhia, o silêncio... aproveitar para sentir o vento, deixar os pensamentos fluírem ou até mesmo guardar sua alegria para contar quando todos fossem dar a devida atenção à apenas este assunto. — explica e aceno. — Ele dizia que gostava de observar as pessoas mais importantes de sua vida ali comendo, era um sinal de que estávamos bem e que quando fôssemos nos sentar na sala ou na varanda em meio ao som do mar e o brilho das estrelas, pudéssemos conversar, contar de nossos problemas e alegrias e ao final agradecer ao papai do céu por mais um dia nos dado..., agradecer a ele por tudo o que ele nos permitiu viver e que um dia as pessoas também pudessem aproveitar para olhar o mundo não pela maldade dele e sim também por sua beleza."

Atualmente

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       — Como foi lá na universidade? — pergunto observando ela levantar indo em direção a porta e tranca-la. Logo a mesma retorna ao sofá e puxa as alças de seu vestido para baixo, fazendo o mesmo com seu sutiã em seguida, sinto minha boca salivar ao encarar seus seios e a mesma puxa minha mão para que eu pudesse me deitar junto a ela.

     — Foi bom, poderia ter sido melhor  se não fosse alguns... colegas. — murmura baixinho. — E como foi sua manhã aqui na empresa leãozinho? — sorrio pelo apelido.

      — Tornou-se melhor quando você chegou aqui. — murmuro baixinho e dou um leve beijinho em seus seios expostos antes de começar a mamar com calma.

Sinto meu corpo relaxar ao ter seus dedos em contato com meus fios ruivos. Fecho os olhos rápido e os abro ao sentir seu indicador bater de leve na ponta de meu nariz. Sorrio e ergo a mão batendo levemente o indicador na ponta de seu nariz pequeno sentindo meu coração acelerar ao escutar sua risada melodiosa soar por todo o cômodo.

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      — Boa noite Caspian. — Sorrio pequeno para Grace, a mãe de Alizah.

     — Boa noite, como a senhora está? — deixo um breve selar no dorso de sua mão e a mesma sorri carinhosa.

    — Senhora está no céu querido, pode me chamar apenas de Grace, uh? — aceno e a mesma me da passagem para entrar.

Mesmo a família de Alizah tendo uma boa fortuna, elas vivem em uma casa mediana. É elegante e simples, rústica e ao mesmo tempo moderna para uma casa na praia.

Sua mãe é uma renomada estilista e seu pai foi um grande professor de astrologia, um amante das estrelas que ensinou a ambas o valor de cada estrela e planeta.

Por isso estou aqui, para dar a elas ou melhor, da a minha Alizah um presente simples.

     — Leãozinho... você veio mesmo. —  rio segurando o corpo pequeno da garota e lhe abraço.

     — Eu te disse que viria minha estrela. — beijo sua bochecha sorrindo ao vê-la corar. — Mas agora tenho um presente para você... bem, o presente será das duas, mas pensei em você para isso. — lhe entrego o documento e a mesma se afasta indo até a sua mãe para lerem juntas.

Aos poucos o sorriso genuíno dela deu lugar à um emocionado e ela junto a sua mãe começam a chorar baixinho.

      — É verdade? Como conseguiu isso? — indaga chorosa vindo até mim e me abraçando forte. — Obrigado leãozinho, obrigado por isso. — aperto ela em meus braços e acaricio  seus fios macios beijando sua testa.

      — Queria que vocês... que você tivesse algo que tanto amasse sendo seu e bem... não consegui comprar essa estrela, ainda, mas o nome de seu pai foi dado a ela. — afirmei tocando seu rosto. — Agora não chore... sorria como faz desde que te conheci, eu amo o seu sorriso.

 
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Eles são tão adoráveis né?

Espero que tenham gostado

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