͏ ͏ ͏͏ ͏ ͏ ͏ ͏͏chapter ͏ ͏04 ͏ ͏- ͏ ͏award ceremony
ARYA ACHOU QUE era coincidência até demais encontrar os membros do esquadrão dos Touros Negros uma semana depois do episódio na masmorra. Aparentemente, eles também haviam sido chamados para participar da Cerimônia de Condecoração de Méritos de Guerra, um evento anual onde Cavaleiros Mágicos eram promovidos de seus rankings.
─ E aí, pessoal! São os membros do Alvorecer Dourado ─ cumprimentou Asta, acenando para os novos amigos.
─ Já faz uma semana, Asta ─ comentou Klaus Lunettes, olhando-o sem fazer qualquer comentário desrespeitoso, o que era um grande avanço. ─ Vão fazer um relatório também? Já se curou?
─ Sim! O meu estômago ainda dói um pouco, mas eu dormi à beça e comi à beça. Já melhorei! ─ respondeu o garoto, depois se virando para Arya Kira Clover e Mimosa Vermillion, as agradecendo por tê-lo curado.
A Vermillion recuou, com as bochechas coradas, então Arya e Noelle se aproximaram dela, curiosas por seu súbito comportamento estranho. ─ O que foi, Mimosa?
─ Eu não sei como proceder. Bem... Sempre que vejo o Asta, dá um aperto no peito ─ sussurrou ela, ficando ainda mais vermelhas. ─ Desde aquele dia, eu só sei pensar no Asta. Qual é o problema comigo? Será que ele vai me odiar por ter saído correndo assim?
Arya arregalou os olhos, então sorriu. "Mimosa tem uma queda pelo Asta... E Noelle também, ha!"
─ P-Por que ele?! Ele é um plebeu, estúpido, nanico, só grita... ─ exclamou Noelle, agora também com o rosto vermelho.
Mimosa riu baixinho. ─ Eu até acho charmoso. E eu gosto que ele não é muito alto. Será que isso é...?
A Silva balançou a cabeça com ferocidade. ─ Não, não, não. Aquele brutamontes é só...
O olhar da princesa alternava nas amigas, que faziam comentários sobre Asta, envergonhadas demais para admitirem abertamente o que sentiam.
As três começam a gritar, cada uma com pensamentos diferentes.
[...]
─ O QUARTEL-GENERAL é por aqui, creio eu ─ comentou Klaus, olhando ao redor, para as casas e prédios da rua. O restante do grupo seguia caminhando atrás dele, conversando entre si.
Asta riu. ─ Nem você sabe de tudo, hein, quatro-olhos.
─ É bem verdade ─ respondeu o veterano do Alvorecer Dourado. Desde a missão na masmorra, Klaus estava sendo mais gentil, mas ainda tinha sua personalidade autoritária. ─ Nós geralmente não visitamos o QG.
Eles finalmente avistaram um prédio alto e extenso, com o símbolo do reino em um brasão na entrada. Havia um homem loiro e de manto vermelho encostado na porta, com um sorriso no rosto.
─ Jamais imaginei que o senhor, em pessoa, nos receberia ─ Klaus se ajoelhou em uma reverência. Noelle e Mimosa fizeram o mesmo, Arya apenas sorriu de volta, e tanto Asta quanto Yuno não entendiam o que estava acontecendo.
─ Quem é esse tiozinho pomposo aí? ─ perguntou Asta, franzindo a testa, confuso.
─ Esse é o Rei Mago, Julius Novachrono ─ apresentou Arya. Yuno estava boquiaberto, fazendo ela rir por sua expressão, e Asta ao lado deles gritou.
O Rei Mago os guiou pelo corredores do QG até uma torre alta, e Yuno contou a ele sobre a magia de seu grimório, assim como o pergaminho que havia encontrado na masmorra, que continha palavras em uma linguagem desconhecida.
─ Parabéns por conquistarem isto. Esta magia é provavelmente a relíquia mais importante da masmorra ─ parabenizou Julius, com um sorriso orgulhoso, então seus olhos brilharam. ─ Ei, quer tentar usar esta magia? Por favor?!
─ Sinto muito. Pensei tê-la ativado na masmorra, mas não fui capaz ─ desculpou-se Yuno, balançando a cabeça, e lágrimas começaram a cair dos olhos de Julius, subitamente deprimido. Bem dramático.
─ Só o que posso dizer agora é que esse feitiço crescerá com você e, um dia, terá poder extraordinário. Cuide bem dele ─ aconselhou o Rei Mago, olhando em sua direção.
Yuno assentiu, e depois olhou para Arya, que piscou para ele. O garoto lembrou de sua pergunta sobre o Rei Mago no primeiro dia em que se conheceram, e agora ele estava ali, conhecendo o mago mais forte do reino.
Asta mostrou seu grimório também, mas Julius disse que não conseguia entender a escrita estranha nas páginas. O garoto então tirou sua espada do livro mágico, e mais uma vez animado, o homem pediu para segurá-la, mas quase caiu para o lado com o peso da arma. Arya riu discretamente.
─ Achei incrível você conseguir girar esta espada por aí. Ela está além dos meus poderes ─ Julius devolveu a espada. ─ Parece que você consegue empunhá-la por não ter magia.
─ Como sabe que não tenho magia, senhor? E como sabe da minha espada que anula magia? ─ perguntou Asta.
─ Excelentes perguntas ─ Julius piscou para Arya. Ela o visitava toda semana sempre que podia, e recentemente após a masmorra havia contado para ele o que havia acontecido. ─ Vocês foram esplendidos. Bom trabalho. Agora... Nós realizaremos uma cerimônia de condecoração para os Cavaleiros Mágicos que receberam um número impressionante de estrelas hoje. Uma cerimônia de premiação e honra ao mérito daqueles que obtiveram bom desempenho. Adoraria que vocês se juntassem a nós.
O Rei Mago os levou até uma área com um imenso corredor que contava com a presença dezenas de guardas. O grupo parou em frente a uma grande porta onde estavam alguns Capitães e Cavaleiros Mágicos. Julius andou até o centro do salão, onde havia uma mesa com medalhas.
─ Vamos começar... A Cerimônia de Condecoração ─ declarou ele. Ele chamou magos dos esquadrões dos Rei Leões Carmesins, Cavaleiros da Rosa Azul, Águias de Prata e Alvorecer Dourado. ─ O Alvorecer Dourado ganhou um total de 71 estrelas. São claramente os líderes. Espero que os demais esquadrões façam todo o possível para não ficar para trás. Muito bem. Agora, faremos uma recepção para que se divirtam. Ah, quase me esqueci. Hoje temos convidados especiais. Tratem de se conhecer bem.
Ao avistarem Arya, todos no salão curvaram-se respeitosamente para a princesa, e voltaram sua atenção para Julius, que precisou se retirar por um problema.
Arya se aproximou de Leopold Vermillion e lhe deu um forte abraço, depois de tanto tempo sem ver o amigo de infância. ─ Leo, parabéns por subir de classe! Eu vou te alcançar! Agora que sou uma Cavaleira Mágica, vou me esforçar mais para ser ainda mais forte.
─ Obrigado, Arya. Então, eu soube que você foi ferida gravemente em uma missão, você está bem? ─ perguntou ele, com um tom preocupado, a abraçando de volta.
─ Eu estou bem ─ afirmou ela, e depois de conversarem mais um pouco, ela se afastou do amigo e andou até a mesa de aperitivos, pegando um cupcake de chocolate. Arya percebeu que todos olhavam para seus companheiros do Alvorecer Dourado e os membros dos Touros Negros.
─ Plebeu vulgar. Por que o Rei Mago convidou essa escória?
─ Não consigo sentir magia alguma nele. Eles devem ter conquistado a masmorra por sorte.
─ Ele comendo é nojento.
─ Não faz sentido estar aqui. Rato imundo.
Todos esses comentários toscos se referiam a Asta, que parecia não se importar e disse que estava acostumado com falas daquele tipo.
─ Vocês também têm um plebeu em seu esquadrão. O plebeu que virou notícia só porque ganhou o grimório de quatro folhas e acabou com uma cabeça grande ─ disse Leopold, sorrindo presunçosamente. ─ Eu teria me saído muito melhor naquela masmorra.
"Leo, eu realmente odeio esse seu lado", pensou Arya, com uma expressão séria ao observar aquela expressão vergonhosa. O claro desrespeito daqueles que se diziam ser Cavaleiros Mágicos parecia piada, considerando o juramento que fizeram de proteger todos do reino, independente da classe.
Mesmo com anos de luta contra essa situação, o preconceito de nobres contra plebeus ainda era uma realidade recorrente no reino.
─ Haja confiança, pirralho carmesim ─ zombou Alecdora Sandler, um veterano do Alvorecer Dourado. ─ Mas não esperamos nada daquele plebeu. Nós somos os ideais encarnados do Alvorecer Dourado e do Capitão Vegeance.
─ P-Perdão, mas... ─ começou Klaus, parecendo apreensivo.
Alecdora o encarou. ─ O mesmo vale para você, Klaus. Não lhe envergonha pisar aqui com a sua falta de habilidade?
Klaus não respondeu, e abaixou a cabeça, em silêncio.
─ E Mimosa! ─ acrescentou Alecdora, direcionando sua atenção para a jovem da realeza. ─ Fiquei sabendo que você se feriu e deixou a linha de frente. É uma piada que você seja uma Vermillion.
Ela se encolheu. ─ E-Eu sinto muito...
─ Tenho certeza que a única salvação dessa equipe é nossa princesa aqui. Suas habilidades são bem desenvolvidas, além das duas magias ─ afirmou Alecdora orgulhosamente, olhando para a garota, que estava com uma expressão séria, parecendo furiosa.
Arya ergueu um dedo em sua direção. ─ Você é uma vergonha para o esquadrão e William Vangeance. Nossos ideais prezam a lealdade e gentileza, essa sua postura preconceituosa e arrogante são o total oposto do Alvorecer Dourado. A propósito, Klaus é um ótimo veterano, com certeza mais inteligente que você. Não ouse falar de Mimosa, que ao contrário dela, você não sabe realizar um único feitiço de cura. E não subestime as habilidades de Yuno, já percebeu como a quantidade de mana dele pode rivalizar com a sua?
O salão ficou em silêncio.
─ Parece que a princesa tem uma língua afiada ─ comentou Yuno, ao lado de Arya, cujo rosto ainda estava vermelho de raiva.
Se havia algo que a princesa odiava era o desrespeito. Infelizmente, sua família agia daquela forma, e por sorte, ela foi criada por sua mãe, uma mulher inteligente que presava bons valores, como o respeito e a empatia, independente da classe social.
─ Ora, ora. A mais inútil aqui é você. Não é, Noelle? ─ zombou Solid Silva, andando até a irmã mais nova, com uma taça de água nas mãos.
A princesa fez um pequeno aceno com a mão, e uma linha de luz segurou seu pulso no momento em que Solid ia jogar a água na cabeça de Noelle. ─ Não se atreva... ─ sussurrou Arya, friamente. ─ O que você pensa que ia fazer? Ela é sua irmã.
Havia perdido totalmente a paciência naquele momento. Por anos, sua amiga era desmerecida e atacada por seus irmãos, independente se estavam na frente de várias pessoas, como se gostassem de humilhá-la em público.
─ Arya, minha querida, ela não consegue nem controlar a magia dela. É uma vergonha para os Silva. Foi praticamente deserdada ─ afirmou Solid, com um sorrisinho no rosto.
─ Ainda não entendo porque você ainda insiste em ser amiga dela, Arya. Noelle é escória da família real ─ comentou Nebra Silva, se aproximando dos dois irmãos. ─ Muito me espanta que ela tenha voltado para o Reino Nobre.
─ A única coisa que você tem avantajada é a testa ─ falou Nozel, o Capitão dos Águias de Prata, olhando para a mais nova. ─ Veio aqui para envergonhar o nome Silva? O seu lugar não é aqui. Desapareça. Foi a sua falha que matou nossa mãe.
Arya olhou na direção deles, enojada. ─ Há dez anos seu esquadrão não tem um novato ou mago digno de destaque, porque é uma vergonha ingressar em uma equipe de pessoas fúteis como vocês.
Com lágrimas nos olhos ao observar a discussão entre sua amiga e seus irmãos, Noelle se virou para sair correndo, mas Asta segurou sua mão. Ele parecia irado. ─ Não precisa fugir desses babacas. Achei que vocês seriam incríveis, já que foram chamados aqui. Mas são iguaizinhos a eles. Plebeus, ratos, vergonhas, fracassos... E daí se vocês têm valor ou não?! Fiquem só vendo! Eu vou-
─ Já chega, escória ─ um redemoinho de areia prendeu Asta, causado por Alecdora. ─ Você não devia nem ter permissão para falar! Silêncio!
O feitiço foi dissipado pela espada de Asta, que ficou de pé em cima da mesa. ─ Nem vem! Escutem aqui, seus malditos! Eu vou acumular méritos, vou virar o Rei Mago e vou calar a boca de vocês!
─ Você...
─ O Rei Mago?
Nebra e Solid gargalharam, e lançaram feitiços na direção do plebeu. ─ Magia de Constrição de Água: Bobina Leviatã! ─ uma serpente de água atacou Asta, mas foi dissipada por sua espada de anti-magia.
─ Magia de Constrição de Bruma: Teia de Aranha das Brumas ─ Nebra lançou seu ataque, e uma névoa se formou ao redor deles, mas foi cortada novamente por Asta.
─ Magia de Criação de Areia: Cavaleiro de Areia! ─ uma grande armadura de areia segurou Asta e impediu seus movimentos. Alecdora o olhava com desprezo. ─ Agir desta forma em uma ocasião festiva como esta... Você não pode ficar impune.
─ CHEGA! ─ exclamou Arya.
A luz do sol refletida nas vidraças ficou mais forte, brilhando tanto ao ponto de todos se cegarem. O cavaleiro de areia que segurava Asta se tornou vidro, que acabou se partindo em pequenos pedaços, e uma linha dourada segurava os punhos e tornozelos de Solid e Nebra, os impedindo de se mover.
Os cabelos de Arya flutuavam ao seu redor, e seu corpo estava coberto por mana dourada, tão brilhante que chegava a doer os olhos caso observassem por muito tempo. O salão tremeu. ─ Se julgam como nobres e superiores, mas agem como criancinhas de ego frágil e não sabem se comportar de forma civilizada! E sugiro que controle seus irmãos, Nozel. O comportamento deles está envergonhando essa cerimônia.
Yuno tocou o braço de Arya, sentindo que a pele dela estava tão quente quanto água fervente. ─ Sua mana está ficando descontrolada ─ sussurrou ele.
Arya respirou fundo, e voltou ao normal. Havia deixado que seus sentimentos interferissem em seu uso de magia, e o salão perdeu a luminosidade ardente, voltando ao normal.
─ A princesa está certa, Silvas ─ comentou Fuegoleon Vermillion, o Capitão dos Reis Leões Carmesins ao se aproximar do grupo.
Leo começou a rir e se aproximou de Asta. ─ Igualzinho a Mimosa falou. Você é mesmo diferenciado! Isso mesmo, anime-se! Eu, Leopold Vermilion, o declaro meu rival. Qual é o seu nome mesmo? Casta?
─ Asta ─ corrigiu o garoto, um pouco ofendido.
Leo ria alto. ─ Ah, Asta? Belíssimo nome, meu rival!
─ R-Rival?! ─ repetiu Asta, em descrença.
─ Vamos, vamos. Anime-se! ─ ordenou Leo, batendo sutilmente em seu ombro. ─ Anime-se.
Asta apontou para o garoto alto que conversava com a princesa. ─ Ah, valeu, mas o meu rival já é o Yuno, que tá ali, ó.
Leopold sorriu ainda mais. ─ Não por isso! Rivais nunca são demais! Ah, Asta! Você tem um corpo bem torneado! Está mesmo qualificado para ser meu rival!
─ Um nobre reconhecendo um plebeu como rival? ─ repetiu Nozel, parecendo enojado.
─ Sua Majestade Mágica, Julius, permitiu a presença do menino aqui. Ele pode pertencer à plebe, mas não merece algum crédito? ─ retrucou Fuegoleon, olhando para o outro capitão.
─ Ouvir tamanha baboseira de um nobre... ─ murmurou Nozel. ─ Parece que os Vermilion amoleceram. Vocês são uma desgraça para todos nós.
─ Como ousa?
─ Como eu, uma águia que voa alto no céu, vou dar crédito a um inseto que rasteja no chão?
Os dois se encararam e suas manas se chocaram. Azul e vermelho. O salão passou a tremer mais uma vez e algumas janelas racharam.
─ U-Uma emergência! ─ gritou um guarda real que abriu repentinamente os portões do salão.
─ O que houve? ─ perguntou Arya, preocupada.
─ A capital! A capital está sob ataque! ─ gritou ele.
"Mas como? O Reino Nobre tem uma barreira para proteger a cidade", pensou a princesa, confusa.
─ Magia de Criação de Pedra: Minimundo de Pedra ─ dsse Shiren Tium, do Alvorecer Dourado, com seu grimório em mãos. Uma representação em tempo real do Reino Nobre se formou em seu feitiço, sendo possível ouvir a voz da população e sentir sua mana.
─ Como vamos alocar os Cavaleiros Mágicos que temos no momento? ─ perguntou Fuegoleon, pensativo.
─ Primeiro, precisamos proteger as cercanias do castelo ─ disse Alecdora.
─ Nossa prioridade é proteger a população ─ afirmou Arya, com os olhos fixos no mapa. ─ Depois de evacuar todos primeiro, então dividiremos em as funções de cada um em grupos.
─ Ei, o que vocês estão esperando?! ─ exclamou Asta. ─ Tem gente lá fora precisando da nossa ajuda! Vou indo!
Ele saiu correndo, com Leopold em seu encalço.
─ Sei muito bem que não desejam ouvir ordens minhas, mas escutem, cavaleiros! Eu vou atrás do Leo e do menino dos Touros Negros. Depois de encontrá-los, seguirei para o Distrito Norte ─ disse Fuegoleon, que fez um leão de fogo e montou nele. ─ Arya, Noelle. Venham comigo. Águias de Prata, peço-lhes que sigam para o Distrito Central, onde a magia inimiga está mais forte. Rosas Azuis, sigam para o distrito leste! Alvorecer Dourado, dividam-se em duas frentes e sigam para o oeste e noroeste! Se falharmos em proteger a Capital Real, seremos a vergonha dos Cavaleiros Mágicos! O inimigo não pode escapar, custe o que custar!
─ Sim! ─ todos responderam em concordância. Os grupos saíram em direções diferentes, e Fuegoleon, Noelle e Arya sobrevoaram a Capital Real, onde muitos prédios estavam pegando fogo e as pessoas corriam, tentando se salvar. O leão de fogo pousou no telhado de uma loja, e eles observaram a gravidade da situação.
─ Eu nunca vi isso antes. De que país é esse exército? ─ murmurou Fuegoleon, com um semblante preocupado.
─Eu não sei, mas... Nós vamos proteger Clover a qualquer custo! ─ exclamou Arya, determinada.
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