STACY [✾] 16

— antes de lerem o capítulo quero fazer um pedido: postei uma fanfic com o Derek e se vocês puderem ler, vou adorar!















STACY JOHNSON

Acordo com alguém sacudindo meu corpo, pisco várias vezes antes de conseguir focar minha visão, faço uma careta quando sinto uma pontada na cabeça causada pela dor.

— Vai pra casa dormir um pouco, tomar um banho e comer alguma coisa. — minha tia sussurra, passando sua mão pelos meus cabelos.

Penso em ceder mas realmente preciso da minha cama. Quase não dormir ontem, a ideia de desgrudar os olhos do meu pai e qualquer coisa acontecer com ele deixaram minha mente alerta.

Levanto da poltrona, pego minha bolsa e vou até a maca onde papai ainda está dormindo.

— Qualquer coisa a senhora me liga, ok? — ela assente. Beijo a testa do meu pai, finalmente saindo do quarto.

Procuro meu telefone dentro da bolsa pois Sammy está com meu carro e não quero ligar pra ele, ainda não. Tenho muitas coisas pra pensar, sempre soube que Charles não me deixaria em paz e ontem ele me deu seu ultimato.

Ou eu o mando o Sammy ir embora, ou ele vai destruir minha vida e a do Sam,começando pela divulgação daquelas fotos e do vídeo.

Não quero que nenhuma das duas coisas acontecem. Sammy não merece passar por toda essa situação.

Mal tenho tempo de chegar em casa e a campainha toca, um arrepio sobe pela minha espinha. Em passos lentos e hesitantes abro a porta.

— Oi, amor. — o ruivo diz assim que abro a porta. Tento fechá-la mas ele me impede, colocando seu pé e depois a mão, empurrando a porta e consequentemente meu corpo.

Charles fecha a porta com um estrondo, trancando a mesma. Fecho os olhos com força porque, seja lá o que ele esteja prestes a fazer comigo, não quero ver.

Sinto seu corpo sobre o meu, sua mão subindo pelo meu braço esquerdo, passando pela lateral do meu rosto, indo parar no pescoço, solto um suspiro quando ele não aperta.

— Vim aqui pra ter certeza que você iria fazer o que te pedi. — sua voz no meu ouvido faz meu corpo todo tremer.

— Acabei de chegar em casa. — engulo um seco quando ele beija minha bochecha. — ainda não tive tempo de falar com ele.

— Mas você vai falar com ele, não vai? — faço que sim com a cabeça. — abre os olhos e diz isso olhando pra mim.

Faço o que ele pede, seu rosto não passa de um borrão por conta das lágrimas que estou tentando segurar.

— Juro que vou, eu juro. — sussurro.

— Isso é muito bom. — ele beija minha testa. Sua mão sai do meu pescoço, indo parar na cintura. — o mundo não pode viver sem um casal tão lindo como a gente, você não acha?

— A-acho. — respiro fundo. — você pode ir embora? Preciso tomar banhar, antes de falar com ele.

Charles analisa meu rosto antes de me largar.

— Não faça nada que te prejudique, entendeu? — assinto. Charles beija minha testa mais um vez, antes de sair.

Me jogo contra a porta, trancando-a. Encosto minha testa na madeira, deixando as lágrimas descerem.

Ainda soluçando, subo até meu quarto para banhar. Esfrego com tanta força as partes em que ele me tocou e beijou, que fica avermelhado. Minhas mãos estão tremendo quando pego meu celular e disco o número do Sammy, ele atende no primeiro toque.

Oi! Estava quase te ligando, seu carro ainda tá comigo então achei que você quisesse uma carona do hospital. — solto um soluço quando escuto sua voz. — Stacy, o que aconteceu? É seu pai, ele piorou?

Fungo antes de responder: — Não, não é ele. Precisamos conversar.

Claro! Já passo na sua casa...

— Não! — interrompo ele. — não vou conseguir fazer isso olhando na sua cara. — mordo meu lábio antes de seguir em frente. — você tem que voltar pra Los Angeles o mais rápido possível e esquecer que a gente se reencontrou.

O QUE?! — meu coração se despeça mais ao ouvir o desespero em sua voz. — Eu não vou deixar você, Stacy! Não com isso tudo acontecendo na sua vida! A gente pode dar um jeito nessa situação, mas precisamos estar juntos.

Como eu queria ficar junto de você Sammy.

— Nós não podemos, Sam. Meus problemas não são seus, e nunca vão ser. Por favor, se você se importa tanto comigo, vai embora e me esquece. — escuto o barulho de algo quebrando do outro lado da linha.

Não posso fazer isso, Anastácia. Não posso. — fecho meus olhos com força.

— Isso também não tá sendo fácil pra mim. — minha voz sai abafada. — em pouco tempo com você, me senti tão feliz como não me sentia a anos...mas, sempre soube que não duraria pra sempre. Nada que é bom pra mim, dura pra sempre. — passo a mão livre pelo meu rosto e prossigo. — então,por favor, vai embora.

Encerro a chamada e desligo o telefone. Levo a mão até o peito porque está sendo difícil respirar. Dói tanto. Eu sabia que as coisas iriam acabar logo, não que estivesse alguma coisa realmente acontecendo. Nós só estávamos revivendo algo que ficou inacabado da primeira vez que ele foi embora e agora está acabado de vez, porque eu fiz escolhas pra mim,escolhas que vão me perseguir pra sempre.

Não queria deixá-lo. Não mesmo. Mas nem sempre podemos ter o que queremos.

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