— feliz véspera de natal gatinhas, que o natal de vocês seja incrível! 🎄🎅🏻

SAMMY WILK

— FELIZ NATAL! — acordei com a voz do Johnson e o mesmo pulando em mim. Quando consegui abrir os olhos vi que o loiro estava caracterizado como uma rena.

— Você sabe que ainda é dia vinte e quatro, certo? — pergunto.

— Claro que sei, bobinho. — ele jogou um pijama em cima de mim, com estampa de flocos de neve e vários papéis noeis pequenos, junto com uma tiara com chifres de rena.

— Isso é algum tipo de indireta? — mostrei o objeto para ele.

— Não, mas você pode colocar por cima dos originais, esses aí são mais bonitos. — ele sorriu de forma maldosa e saiu correndo do quarto.

Por que ele tá na minha casa mesmo?

Levanto da cama e tomo um banho para despertar direito, não coloco o pijama que Jack me deu pois só vou usar a noite, por isso saio do quarto apenas com minha calça moletom.

Assim que chego na cozinha descubro que foi um erro, pois tudo mundo já está aqui e todos estão caracterizados.

— CADE A SUA ROUPA? — Johnson gritou.

— Hm, no quarto? — pergunto. — já vou vestir, prometo. Eu só quero tomar café.

— Você não pode tomar café sem estar vestido com seu pijama de natal. — meu corpo inteirinho se arrepia quando escuto sua voz atrás de mim. Me viro e Stacy está parada com um caneca na mão, ela está vestida de elfo, simplismente a coisa mais linda e fofa do mundo.

— Oi, crianças. — minha mãe diz entrando na cozinha. — hoje o dia vai ser longo então eu dividi as tarefas entre todo mundo, aqui está.

Ela gruda um papel na geladeira, a gente leva o natal bem a sério aqui. Mas ainda estou olhando para a Stacy, que está me olhando também, porém seus olhares intercalam entre meu rosto e meu peitoral.

— Tatuagens legais. — ela diz quando passa por mim. Quando olho para o Nate ele está fazendo joinha com os dedos e dizendo que ela tá na minha. Quem me dera.

— Você tá a coisa mais fofa. — Gilinsky disse apertando as bochechas dela. Ele está vestido de elfo também.

— Por que eu tenho chifres e o G, não? — questiono.

— Porque o seu é mais recente. — Johnson explica.

— A gente ficou responsável por fazer os biscoitos. — Stacy diz olhando pra mim. Eu amo minha mãe. — ou seja, o resto de vocês, pra fora da cozinha.

Os meninos concordam e saem mandando piscadelas pra mim.

— E você não pode ficar nessa cozinha enquanto não for se vestir. — ela diz de maneira autoritária.

— Tudo bem, tudo bem. Já volto. — corro para o meu quarto e me visto o mais rápido possível.

Quando chego na cozinha ela está olhando o livro de receitas da minha mãe.

— Você esqueceu como faz os biscoitos? — pergunto incrédulo. Stacy solta uma risadinha.

— Só alguns ingredientes, faz tempo que não faço isso. — ela murmura. Coloco chocolate quente em uma xícara e paro ao lado dela, lendo por cima do seu ombro.

— Nem eu. Já compro feito. — dou de ombros.

— Onde estão as forminhas?

— Em algum lugar do armário. — respondo pois não faço a mínima ideia de onde estão.

— Isso não ajuda muito. — ela começa a vasculhar as coisas.

— Vou perguntar pra mamãe. — deixo ela na cozinha e vou até a sala onde ela está terminando de arrumar a árvore com o Nate. — isso é um enfeite de maconha?

— Claro! Mandei fazer especialmente pra colocar aqui. — o moreno responde.

— Você não usa essas coisas, né querido?

— Claro que não, mamãe. — Nathan começar a tossir.  — onde estão as forminhas?

— Aí, merda! Sabia que tinha esquecido de alguma coisa. — ela bate na própria testa. — não comprei.

— Tudo bem, vou lá comprar.

— Leva a Stacy com você. — ela pisca.

Volto até a cozinha e digo para a loira que nós vamos precisar sair, quando penso em trocar de roupa, ela diz que vamos sair do jeito que estamos.

— Você tem que entrar no espírito natalino, Sammy. — ela diz antes de me puxar pra fora de casa.

Entrelaço meu braço no dela enquanto caminhamos pelas ruas cheias de neve, começo a cantar músicas de natal o mais alto possível fazendo Stacy rir até sua barriga doer, palavras dela.

— Senti saudades disso. — digo para ela quando estamos chegando na loja.

— Eu também. — ela tem um brilho diferente no olhar, igual antigamente, que me faz abrir um sorriso enorme. Abro a porta para ela e deixo a mesma passar. — compra de que?

— Todo o tipo. — pego uma cesta e começo a jogar forminhas dentro com formato de árvore, neve, rena, trenó, papai noel, boneco de neve. — ei, a gente devia fazer um boneco!

— Seus bonecos são horríveis, Sammy. — ela faz uma careta.

— O que?! — grito. — Meus bonecos são os melhores e eu posso provar.

— Claro, claro.

💫

STACY JOHNSON

Fazia tanto tempo que eu não me sentia tão bem quanto estou me sentindo hoje. Passar o dia com o Sammy fazendo biscoitos e depois ajudando a mãe dele com a ceia.

E a melhor parte foi na hora de fazer o boneco. O do Nate tinha um baseado na boca, o Gilinsky colocou uma roupa de presidiário no dele, Johnson colocou asas de fadinha no seu e o do Sammy parecia o filho chuck com a Anabelle.

Como uma pessoa consegue deixar um boneco de neve feio?

— Nossa, garota. Você não fica feia não? — Emily, a irmã do Sammy, diz quando sai do banheiro. Ela deixou que eu me arruma-se no quarto dela. Passo as mãos pelo vestido verde brilhoso que estou usando, estou realmente bonita, não me arrumava tanto assim fazia muito tempo. — ei, queria te fazer um convite.

— Qual?

— Eu vou me casar no ano novo, e adoraria que você fosse ao casamento. Sei que nossas famílias andam distantes, depois de tudo que aconteceu com a sua, mas adoraria ter você e seu pai lá.

— Claro que eu vou.

Ela sorri de forma animada enquanto eu saio do quarto para que ela se arrume, acabo trombando com o Sammy no corredor. Ele está perfeito.

— Uau. — o mesmo diz assim que me vê, sorrio de forma tímida. — você tá...você tá...

— Você também.

Sammy passa um tempo me encarando com um sorriso no rosto. Eu poderia passar o dia todo vendo ele me olhar desse jeito.

— Já ia esquecendo, achei isso ontem quando fui arrumar meu quarto. — ele tira uma caixinha do bolso.

— Não tenho presente pra você, Sammy. — digo quando ele coloca a caixa na minha mão.

— Você ter passado o dia comigo hoje foi a melhor coisa que você poderia me dar. — sorri sem graça e abri o presente.

Era nosso colar. Assim que abri o pingente vi a nossa foto, eu, ele e os meninos, do outro lado tinha as letras S&S marcadas.

— Não acredito que você ainda tem isso. — sussurro sentindo meus olhos se encherem de lágrimas.

— Nem eu sabia que ainda tinha. Mas achei e agora ele é seu. — por impulso abraço seu corpo, Sammy me abraça de volta e eu esqueço de tudo por aquele breve momento.

Esqueço até do Charles e do que ele está me causando ultimamente.

— Obrigada. — murmuro.

— Feliz Natal. — ele diz.

– Feliz Natal.