Depois que o Dylan havia me contado, do que se tratava aquela ligação no meio da madrugada, eu havia ficado passada, pela audácia do seu pai ainda ter lhe passado tudo que tinha, mesmo o Dylan já tendo lhe dito que não iria querer. Ou seja, de nada adiantou o seu pai ter lutado tanto para construir um império, onde no fim, não iria ter ninguém para poder ser repassado. A atitude do Dylan foi nobre, quando ele decidiu passar tudo o que havia ganhado dele, para os abrigos e creches das cidades mais próximas; onde pudesse haver crianças órfãs e abandonadas, que estivessem precisando de ajuda. Além, de ter decidido criar um espaço náutico, onde pudesse levar o nome da sua mãe nele; Amélia Franco Club. Ela amava o mar e toda as alegrias que ele poderia nos trazer!

Com isso, o Dylan optou que nesse espaço tivessem aulas recreativas e competitivas; onde pelo menos uma vez no ano, também faríamos uma grande gincana, com direito a várias premiações e participações importantes. O Club seria aberto para todos os públicos, inclusive para aqueles que eram mais carentes, no qual era o nosso verdadeiro objetivo. Todo dinheiro que ganhássemos, seria revertido para eles, até mesmo para usarmos como patrocínios. Ok, eu não só tinha um homem gostoso, rico e maravilhoso, como também um homem que tinha um caráter incrível! Eu amei essa sua atitude e apoiava todas as outras. No começo foi difícil, para ele conseguir pensar em algum destino, para todo aquele dinheiro do seu pai. E como ele não queria nada para si, tentou pensar em alguma coisa que pudesse fazer pelas pessoas; e que ainda sim, também pudesse trazer a memória da sua mãe. E acho que conseguiu, pois, essa sua ideia foi espetacular!

E assim, o grande dia dá inauguração da clínica de estética da Lorena chegou, e eu não estava me cabendo de tanto nervosismo. Era o meu primeiro projeto executado e eu não fazia ideia do que esperar das pessoas; elas poderiam ser o meu fim ou o meu sucesso, não sei qual delas no final iriam me resultar! E com as minhas mãos suando frio, eu agora as esfrego no meu vestido e tento manter a calma, para que ninguém mais além de mim, conseguisse perceber o quanto eu estava nervosa. E a respeito da minha roupa, eu havia escolhido um lindo vestido longo vermelho de pedrinhas, que tinha uma abertura nas pernas e nos seios, juntamente com algumas tirinhas cruzadas nas minhas costas. Ele era tão glamoroso, assim como a decoração de todo aquele lugar; A Lorena havia feito questão, que essa noite fosse parecida com a temática de baile de gala. E eu adorei a ideia! Porém, ela me deixava ainda mais nervosa, por tornar tudo muito mais sério e longe de ter qualquer defeito.

Os convidados então, começaram a chegar e um deles que eu vejo adentrando na recepção, é o Guilherme. Ele, com todo o seu estilo elegante, passa por todos que estavam ali e vai direto até a Lorena, para poder cumprimentá-la. Não enxergava mais ninguém. E com uma pequena sutileza de amiga, eu noto que o beijo que ele deposita na bochecha dela, demora muito mais do que a pequena carícia nas suas costas, que ele ainda tenta esconder. Quem os vissem de longe, não desconfiaria de nada do que estava acontecendo; mas como eu já os conhecia a um bom tempo e sabia das suas birras internas, já dava para perceber que estava rolando alguma coisa entre eles. E eu ficaria superfeliz, se isso estivesse realmente acontecendo! Com isso, o Guilherme se despede dela e sobe as escadas, vindo até mim, para poder falar comigo.

— Olha só quem eu vejo por aqui, se não é a arquiteta mais bem renomada e responsável por todo esse projeto da clínica! — Ele sorri de forma radiante e estende a sua mão, para que eu pudesse depositar a minha e ele a beijasse, como um perfeito cavalheiro. — O que a minha antiga aluna formanda de sucesso, tem a dizer sobre a sua mais nova maravilhosa obra? Esplendorosa, magnifica, exuberante... — Ele cita cada uma delas, esperando pela minha resposta.

— Ah, Guilherme! Não me dê todo o crédito, que se não eu vou ficar me achando! Eu também não seria nada, se não fosse pela sua ajuda e as ideias da Lorena! E em falar no nome dela... — Prolongo a última frase e o cutuco com o cotovelo, fazendo uma cara de que já tinha sacado tudo. — Nem vem fingir para mim, que eu já vi o jeito que você a cumprimentou agora pouco! — Lhe digo com um sorriso cheio de cumplicidade e acrescento. — Somos amigos, não é?! E aliais, caso eu ainda não tenha lhe dito, vocês fazem um lindo casal, sabia disso? — Jogo mais uma para cima dele e espero a sua confirmação.

Logo, ele fica sem saída e me confirma, me dizendo que eles estavam se conhecendo e saindo algumas vezes; não era nada tão oficial, mas que eles já estavam se encaminhando por esse lado. As brigas finalmente tinham dado algum fruto! Fico feliz, por esses meus dois grandes amigos, terem se apaixonado; eles mereciam esse tipo de sentimento.

O Dylan então, se aproxima da gente e traz duas taças de champanhe, junto com ele. O meu amor estava vestindo um lindo terno cinza grafite, com uma blusa preta de botão por dentro e a sua barba muito bem-feita. Esse sim, era um homem que sabia se arrumar! Eu não precisava nem dar palpites. E agora falando sobre o ranço eterno, na qual o Dylan tinha com o Guilherme; ele parecia ter finalmente se exaurido, depois que a Stella nasceu. Eles não eram melhores amigos, mas também não eram inimigos; pois sempre que se viam, se cumprimentavam de forma natural. E graças a Deus por isso, não?! Já pensou, aquele embate o tempo inteiro? Eu iria ter um ataque, em todas as vezes que isso acontecesse.

Assim, de forma tranquila, os dois se saudaram e o Guilherme se pronuncia.

— Bom... agora que você já estar em companhia, eu vou indo! Ainda tenho alguns amigos, para poder conversar. — Ele nos dá uma pequena assentida com a cabeça e se afasta da gente, nos dando um sorriso complacente.

O Dylan então se vira para mim e diz, como se não tivesse se importado com a presença do Guilherme, que já havia ligado para a minha mãe e lhe perguntado como é que a nossa Stella estava; e ela lhe disse, que a nossa raridade já estava dormindo feito um anjo, na cama dela. Havíamos deixado a nossa bebê com a mamãe, porque sabíamos que aqui na festa, não seria um bom lugar para podermos trazê-la; além de que iria terminar muito tarde e ficaria ruim para ela dormir. Assim, a minha mãe aceitou ficar com ela numa boa, sem na hora eu ainda nem ter lhe pedido. E a Karina, era uma das tias mais babonas que eu já havia conhecido, pois assim que soube que a nossa Stellinha iria para lá, havia ficado enlouquecida com a ideia.

E agora, vendo o recinto ainda mais lotado, com as chegadas dos novos convidados, eu sinto o meu coração batendo descompensadamente dentro do meu peito. As minhas mãos mesmo, nem dava mais para enxugar. E vendo a taça como a minha única escapatória, para poder acabar com todo aquele burburinho na minha barriga, eu bebo o seu líquido de uma só vez. O Dylan, olha para mim com uma cara indagatória e ergue uma das suas sobrancelhas, tentando entender.

— É impressão minha, ou a minha KitKat está se debatendo de nervosismo? — Ele encaixa as suas duas mãos no bolso, de forma relaxada, e eu vejo que ele já havia percebido tudo. Argh!

— Ha, ha, ha... Não vem querendo me zoar não, que do jeito que eu estou, é capaz de eu lhe dar um tabefe! — Mordo os meus próprios lábios, como se estivesse me segurando para não fazer exatamente o que eu lhe disse.

O Dylan então, parece se divertir com o que eu disse e diz.

— Se é de algo bom, que a minha mulher está precisando para relaxar, eu tenho um presentinho para ela. — Ele deposita as nossas duas taças, na bandeja do garçom que passa ao lado e me puxa pela mão, me levando para algum lugar.

— Dylan, para onde nós estamos indo? — Pergunto quando ele me guia para uma parte escura de um corredor e me puxa para um canto de uma parede, onde havia uma enorme cortina vermelha, bem erguida do nosso lado. — Dylan... — Falo com a voz um pouco entrecortada por causa da surpresa e ele me olha com pura devassidão. — O que... o que você está fazendo? — O questiono sem entender nada e eu logo sinto as suas mãos ágeis, subindo pela abertura do meu vestido e se espalmando bem no meio da minha bunda, me puxando para junto do seu corpo e se preparando para descer a lateral da minha calcinha. E com pouco tempo depois, a sua boca já estava próxima da minha e ele já havia se livrado daquela peça.

— Ué, estou querendo dar a doce liberdade que a minha KitKat precisa! — Ele diz com um sorriso cheio de escarninho e malícia no rosto, e suga a minha boca com verdadeira volúpia, sem querer me dá tempo para retrucamento. E no mesmo instante em que os seus lábios se apoderam dos meus, eu sinto os seus dedos grandes, entrando de uma só vez dentro de mim. Eles já estavam bem umedecidos e eu nem sabia como! Deste modo, um suspiro alto escapa da minha boca e o Dylan trata logo de o sugar para si. — E então, o que está achando disso, estou conseguindo fazer com que a minha mulher consiga relaxar um pouco? — Ele me pergunta com um olhar de divertimento, e eu vejo a luxúria e o sentimento de posse, perpassar pelos seus olhos.

Sei que ele estava adorando, me ver rendida daquele jeito nos seus braços! E ele me chamando de "Minha mulher", havia se tornado algo tão erótico, quanto os seus dedos que entravam e saiam de dentro de mim. Tentando formular de alguma forma, uma única frase que fosse coerente, eu digo.

— Dylan, alguém pode... Isso, continue... eu, eu estou quase... — Digo com a respiração ofegante e sentindo as minhas partes intimas se contraindo, tentando encontrar o gozo na qual ela tanto precisava.

Naquele momento, eu não conseguia pensar em mais nada que não fosse liberar toda aquela descarga de adrenalina, que estava se apossando de mim. E o Dylan, com certeza estava fazendo um ótimo trabalho, ao utilizar os seus dedos como a minha válvula de escape. Eu estava tão entregue, que se alguém decidisse aparecer logo naquele instante, eu não estaria nem aí. Brincadeira, estaria sim! Pois aí sim, seria a ruína de toda a minha carreira. E com uma onda de prazer se aproximando de mim, eu me agarro nos cabelos do Dylan e ele segura uma das minhas pernas, enquanto investia ainda mais e sussurrava maravilhas no meu ouvido. Aquilo foi tudo o que eu precisava, pois logo depois eu me contorci naquela parede fria do corredor e sentir as minhas pernas ficarem bambas, com toda aquela intensidade de prazer. E com o meu corpo ainda mole, tentando recuperar as minhas energias e a consciência que a pouco eu havia perdido, eu escuto alguém chamar o meu nome pelo microfone.

— Ai meu Deus, Dylan! — Esbugalho os meus olhos e abaixo a minha perna, tentando ajeitar o meu cabelo e o meu vestido, que estava levantado. Era a Lorena me chamando! Deveria ser para ela poder fazer as apresentações formalmente, a respeito do meu trabalho. E então, quando eu olho para o chão em busca da minha calcinha e não a vejo por ali, em nenhum outro lugar, eu logo começo a ficar desesperada. Porém, quando eu olho para o Dylan, eu o vejo extremamente calmo e encostado em uma das paredes, enquanto via o meu desespero.

— Está procurando por isso, amor? — Ele diz com um sorriso sacana no rosto e erguendo a minha calcinha de renda nas suas mãos. Eu rapidamente me aproximo dele para poder pegar, mas ele logo a fecha, me impedindo de poder tomá-la.

— Dylan!!!! — O repreendo por está me fazendo demorar.

 — Hãn... hãn... Só depois que você terminar o seu discurso! Eu quero que você fique com a lembrança de agora pouco; do quanto você pode ser linda e gostosa quando goza, assim como também pode ser maravilhosa lá em cima, falando a respeito do seu trabalho. — Ele diz de forma intensa e eu vejo que ele estava falando sério. Não sei se eu deveria esmurrá-lo por isso ou se deveria beijá-lo; por ter me incentivado e me motivado a ser alguém mais segura de si; mas que as suas palavras tinham me tocado, isso tinham!

— Olha só, eu deveria ficar com raiva de você Sr. Dylan Collins, mas como eu te amo tanto e você disse as palavras certas na hora certa, eu vou deixar essa passar... — Eu digo em um tom de brincadeira e o puxo pelo queixo, para poder lhe dar um beijo.

— Hum... Não se esqueça também, do orgasmo que lhe dei agora pouco.... — Ele diz como se eu pudesse ter me esquecido, de acrescentar isso na minha lista de motivos para não ficar com raiva dele. Tolinho! Essa foi a minha primeira. Sorriu com todo aquele meu lado devasso de ser.

Com isso, nós dois nos direcionamos para a entrada do salão e eu vejo a Lorena em cima de um pequeno palco, me esperando com o microfone na mão. Deus, espero quea minha aparência não esteja tão denunciante assim, a respeito do que eu estavafazendo logo ali atrás, com o Dylan em um corredor escuro! Sorriu, tentando demonstrar segurança com o meu andar. Ok,você é uma mulher maravilhosa, Katarina! Me recordo das palavras do Dylan,ao me incentivarem a ficar sem calcinha. 

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Aii meu Deuuus! O que fala desse capítulo?! Foram muitas coisas que aconteceram! Kkk.. Dessa vez eu me empolguei e escrevi um capítulo imenso! Kkk🙈🙈💖💖

Então... Pra começo de conversa, ele foi bem quente né? Adrenalina pura.. Kitkat ficou rendida! Kkk..
Adorei essa novo jeito de relaxar! Já queremos!🤭🔥 (Esse Dylan destrói o nosso psicológico!)

Gostaram dos look dos personagens? A Lorena e o Guilherme tb fazem um lindo casal, não é? 🤗💕

E a decoração de luxo?! Só rosas, brilho e glamour! 🌹🌹✨Vai uma musiquinha para o clima?!

Ainda temos um continuação dessa noite... Depois, será o último capítulo.. 😣😞 ( eu disse que faltavam 3, mas no fim acabei passando mais alguns, não é? kkk...🤭 Mas agr é pra valer...)

Talvez eu já poste a continuação hj! 👀

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Adorarei lê-los depois!

Até mais! Beijinho da Stellinha😚💜