✴️ Capítulo 28 ✴️

Em pouco tempo, já estávamos atracando na costa da sua área privada e caminhando até a cabana. No fim, eu também havia decidido acatar com a sua outra ideia, de vestir uma das suas roupas. Assim, coloquei uma das suas cuecas box preta e uma camiseta branca, da banda Pink Floyd; que logo descobri, que era a sua banda favorita na adolescência; além de que ele também era louco por raps, já que tinha vários CD's desses e bonés guardados, lá dentro do seu compartimento no barco. Fiquei impressionada, por ele ainda ter tudo aquilo guardado. Facilmente, eu poderia imaginar que tipo de menino o Dylan deve ter sido naquela época. O que será, que eu tenho mais para descobrir, sobre o Sr. Dylan Collins?

Enquanto virávamos para pegar a mesma trilha, que havíamos feito da última vez que estivemos aqui, eu pude perceber que essa já não era mais a mesma. O que antes era só um corredorzinho estreito de terra, desnivelado e irregular; agora estava plano, aberto e cheio de flores do campo, das mesmas que o Dylan já havia me mandado. Porém, eu só consegui reconhecer que estávamos indo pelo caminho certo, por causa de uma árvore meio torta, que era como se fosse a bunda de um S e que me fazia lembrar, que eu a tinha visto da última vez. Mas ainda impressionada, por poder encontrar aqueles tipos de flores por ali, eu lhe pergunto sobre elas.

- Dylan, essas são daquelas flores campestres, das quais você me enviou e que eu havia gostado bastante?! - Pergunto já assumindo que havia gostado delas e que só fingia ao contrário.

- Sim, são delas! - Ele me responde com um sorriso convencido e que já sabia, que elas tinham sido as minhas preferidas.

Então, olhando alucinada para aquele monte de flores, nas quais eram as que eu mais gostava e que havia ficado babando por elas, quando as recebi; eu percebo no fim, o que o Dylan tinha acabado de fazer.

- Voc... você que fez isso?! Digo, você que as escolheu, para serem colocadas aqui? - Gaguejo com a ideia de que ele tenha feito isso só por mim. E logo, ele afirma.

- É claro que sim, amor! - Ele me para bem no meio do caminho e segura o meu rosto, me olhando cheio de ternura. Fiz isso pensando em você... Eu quero que tudo na minha vida, tenha o seu toque e o seu gosto. Esse lugar é tanto meu, quanto seu... Aqui será o nosso canto! Onde vamos vir para cá, sempre que quisermos relaxar, ou simplesmente curtir um ao outro e a nossa família. - Ele faz uma pausa, como se estivesse pensando em alguma coisa e continua a falar. - Agora em relação a cabana, eu diria que ela não está tão adaptável para receber uma criança... você teria que me ajudar nisso! - Ele diz com um sorriso bobo e eu me desmancho nos seus braços.

- Ai, Dylan!!! Eu te amo tanto! - Digo entre um beijo ou outro e derramando algumas lágrimas de felicidade.

Por que ele tinha que ser tão perfeito assim, hein?! Sinto o meu coração se esbaldando de alegria. Nunca pensei, que iria receber tantas demonstrações de carinho, como eu estava recebendo do Dylan, achei que essas coisas só acontecessem em filmes.

Caminhando agora, abraçadinhos um no outro, a gente chega finalmente até a cabana. Logo, assim que a vejo, fico surpresa por vê-la totalmente transformada. Na sua parte dá frente, que antes era só uma estrutura triangular e que tinha algumas vigas de madeiras, que as sustentavam; agora elas estavam todas revestidas com janelas de vidro e um deck imenso, logo na entrada, para podermos passar por ele. E um pouco mais à esquerda, do lado de fora, o Dylan também havia colocado um pequeno jacuzzi de madeira, no estilo meio rústico e uma área de fogueira, com alguns bancos cimentados e almofadas, para que pudéssemos nos sentar e nos reunir ao redor dela, como sempre fazíamos. Se eu já estava achando ela linda daqui de fora, imagine por dentro?

Como eu disse, assim que entrei, fiquei encantada com a sua parte interna. Ela seguia o mesmo estilo rústico e industrial, que estava do lado de fora. Uma mistura perfeita, para quem queria ter uma cabana no meio do mato.

- Nossa, Dylan! Isso aqui está incrível! - Digo admirando cada um dos detalhes. Eu havia amado tudo, principalmente as claraboias das suas laterais! - Tem certeza que você precisa da minha ajuda?! - Pergunto cruzando os braços na minha frente e me virando, para lhe dar um sorrisinho debochado.

- É claro que preciso! O que seria dessa casa, sem o seu toque feminino e o seu olhar aguçado de arquiteta?! - Ele diz brincando comigo e se aproximando de mim, enquanto mordia aqueles seus lábios com provocação. Esse Dylan! Sempre me atiçando.

Passamos então, o dia curtindo e aproveitando a nossa linda e pequena cabana. Fizemos vários planos para ela; queríamos que quando o nosso filho chegasse, ele também pudesse se sentir em casa e a aproveitasse do mesmo jeito, aquele nosso cantinho. E eu, nem estava amando fazer tudo aquilo, não é?! O Dylan, contudo, também me parecia bastante entusiasmado com todas aquelas minhas ideias; pois, disse que logo, logo, iria mandar os homens virem aqui, construírem a casinha na árvore que havíamos pensado; com um escorregador e um balanço de cada lado, para que o nosso filho pudesse se divertir. Tenho certeza, que ele sendo menina ou menino, iria adorar brincar por ali da mesma forma.

Quem diria, que onde havíamos feito amor pela primeira vez, iria acabar se tornando um lugar tão importante e significativo para gente? Era bom, poder estar planejando um futuro ao seu lado; na verdade, isso foi tudo o que eu sempre quis.

Porém, a cena mais hilária daquele dia incrível, foi ver o Dylan cantando rap completamente nu, dentro da banheira do jacuzzi; onde tínhamos acabado de fazer amor. Ele estava tão feliz, que assim que ouviu a música de "50 Cent - In Da Club", ele se levantou e começou a cantar, fazendo os mesmos gestos que os cantores de raps faziam. Eu não sabia se ficava encantada com o seu inglês perfeito ou se morria de rir, com o seu membro balançante, que ia de um lado para o outro, juntamente com o seu corpo. Se bem que se analisássemos o conjunto como um todo, aquilo daria um belo de um quadro; pois a visão daquele corpo escultural do Dylan, juntamente com aquela área arborizada, que ficava logo atrás dele, seria uma obra perfeita para Leonardo da Vinci.

Por fim, decidindo ficar para dormir aqui mesmo, na cabana; a gente entra para tomar um banho e depois nos arrumamos, para ficarmos agarradinhos no sofá, enquanto assistirmos a algum filme. O clima estava tão friozinho, que até acendemos a pequena lareira do lado, para podermos nos esquentar. Daquele jeito, abraçadinha com o Dylan e com a sua mão sobre a minha barriga, eu quase havia me esquecido, que amanhã já estaríamos de volta a rotina. Será que eu ainda iria continuar morando com a minha mãe... ou agora, eu iria me mudar de uma vez para o seu apartamento?

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Olá meus Lermores! 😍👐🏼
Desculpem a demora para postar... Eu estava meio que travada, para escrever esse capítulo... Confesso que tb não sei se ficou bom, mas espero que tenham gostado!🙈

E aí, muito fofinho o lance das flores do corredor serem as mesmas que ela ficou babando, hein? Hahaha 🤗💐
O Dylan sempre nos surpreendendo!

Quem diria que o Sr. Collins, durão e fechado, fosse daquelas caras que curtisse um rap e um rock! Conseguem imaginar ele assim?!👀💭 Haha

A dancinha no Jacuzzi foi a melhor kkkk... 🤭 Alguém gostou da transformação da cabana?🏕️

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Adorarei lê-los depois!

Até mais meus amores! ❤️

Vai uma fotinha do nosso casal!

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