A Karen, é que não estava mais se aguentando de tanta ansiedade. Ela estava com quase 6 meses de gravidez e ainda não tinha descoberto o sexo do seu bebê. Eu até lhe entendia, eu já estava com 4 meses e não via a hora de saber o meu! No fim, os dois nomes que eles haviam escolhido para colocarem no seu filho, haviam sido exatamente baseados no Stars Wars, Luke e Leila. Eles levaram a sério mesmo, essa história de pequeno padawan! Eu não sei vocês, mas eu também adorei esses nomes e a ideia de fazermos a decoração toda baseada nessa temática. E não foi à toa, que acabei escolhendo a espada sabre de luz, igual ao do filme, para eles poderem usar na hora de fazer a revelação. Tenho certeza, que quando eles as vissem, iriam ficar bastante impressionados! Eu, no caso, já sabia qual era o sexo do bebê, para poder ter comprado a espada; porém, além de mim, mas ninguém sabia a respeito. A Karen, era que algumas vezes entrava no meu quarto, tentando bisbilhotar e vendo se encontrava alguma coisa que pudesse lhe entregar sobre isso; mas eu logo passei a trancá-lo, antes que ela mesma acabasse descobrindo. Que mãe curiosa!

A festa iria ser na casa da família do Júnior. Eles tinham um jardim enorme na parte detrás, dava para caber todo mundo por lá, sem precisarmos ficar apertados. Eu já estava pronta e agora terminando de arrumar o restante da decoração. A Karina, a nossa irmã mais nova, havia ficado com a mamãe para poder lhe ajudar a trazer as coisas e vim mais tarde no carro do Sr. Henrique; que também havia ficado, para poder lhes ajudarem. E a Karen já estava comigo, terminando de se arrumar lá em cima, no quarto do Júnior. Ela estava linda, tinha comprado um vestidinho azul bebê mídi, com uns babadinhos, estilo ciganinha na parte de cima. As suas suspeitas, estavam indo mais para um menino, será que ela estava certa? Enfim, eu, portanto, havia escolhido um vestidinho coladinho rose, com bolinhas brancas e de alcinha. Ele marcava bem a minha barriga saliente e valorizava os meus peitos, no qual eu estava começando a gostar deles, por estarem cada vez maiores.

As primas do Júnior, também estavam me ajudando. Elas eram uns amores. Em pouco tempo, a gente já havia terminado. A mamãe, logo depois chegou e começamos a colocar os docinhos e as lembrancinhas, em cima das mesas e dos pratos decorativos perto do bolo, que esse, também estava lindo; todo glacial, com um pequeno jedi e uma princesa, um de cada lado, mostrando a diferença entre eles. O suspense entre as duas famílias era tão grande, que agora só restava saber qual deles tinham os melhores palpites. Nisso, eu separei um mini robô BB-18, para as pessoas poderem anotar as suas suspeitas e depois, antes da revelação, fazermos as contagens. Sim, tudo pensado no Star Wars. Eu pesquisei Tim-Tim por Tim-Tim, para poder criar isso tudo para eles. Pois é, o que eu não faria pela minha irmãzinha?! No fim, eu acho que tudo ficou muito bem preparado, nos mínimos detalhes.

Logo, no fim da tarde, os convidados começaram a chegar. Os pais do Júnior, estavam se mostrando muito prestativos na hora de recebê-los. Eu só os tinhas visto uma única vez, em uma festa de fim de ano na casa de praia que a Karen estava, mas nunca havíamos parado para conversar de verdade.

­ — Nossa, como a sua barriga já está enorme! — A Laura, a mãe do Júnior de quem eu estava pensando agora pouco, diz se aproximando de mim e exibindo um sorriso radiante.

Eu, como uma boa menina simpática e educada, lhe retribuo o seu sorriso e respondo ao seu comentário.

— É verdade! Está cada dia maior! — Digo alisando a minha barriga e me sentindo grata, pela saúde do meu filho.

— Quando a Karen me contou, que você também estava esperando um filho, eu quase não acreditei! É praticamente incomum, verem duas irmãs grávidas ao mesmo tempo. Na verdade, eu estava louca para conhecer o pai! Eu ainda não o conheço, ele vem? — Ela pergunta toda entusiasmada e eu perco o sorriso.

Era sempre essa mesma questão! O pai do bebê! A respeito do Dylan, eu não o tinha visto, desde que havia lhe pedido para que me deixasse em paz. Eu ainda podia até sentir, o vazio que a sua ausência me trazia. Tentando abrir a minha boca, para poder lhe dar alguma resposta sobre o Dylan, quando eu escuto uma voz atrás de mim e uma mão pousando na minha cintura.

— Ele está aqui! — O Dylan diz olhando para mim e me dando um sorriso terno. Ai, Deus! Como eu estava com saudades dele! Sinto o meu coração quase querendo saltar pela boca, só por poder lhe ver novamente.

Ele estava tão lindo, com aquela sua blusa de botão azul marinho e calça caqui. Essa primeira era minha favorita, eu amava quando ele a vestia; deixava os seus peitos ainda mais fortes e musculosos, sem falar dos seus braços, que ficavam muito bem marcados e definidos. Nossa! Eu amava tudo que tinha naquele homem! Tentando não ficar com as pernas bambas, por ele está tão perto de mim e me segurando daquele jeito; eu ergo a minha coluna e afirmo com a cabeça, com o que ele disse. Não tinha como eu discordar dele e nem de ter como explicar para dona Laura, sobre qual era a nossa real situação. Então, foi muito mais fácil aceitar.

— Dylan, essa é a dona Laura! A mãe do Júnior. — Eu os apresento e o Dylan lhe cumprimenta, com todo aquele seu cavalheirismo e postura galanteadora. A dona Laura, é que fica toda cheia de charme e com um sorriso de um canto ao outro, ao lhe conhecer. Eu já estava acostumada, com esse efeito que o Dylan causava!

— Você é uma moça de sorte, Katarina! Ele me parece ser um homem muito gentil e cavalheiro. Se eu fosse você, eu o agarrava bem e não o deixava escapar de jeito nenhum! — Ela diz brincando, mas sem saber de nada da nossa história. — Agora eu vou deixar vocês a sós! Fiquem à vontade, a casa também é de vocês. — Ela pega a sua bebida que estava na mesa do lado e se vai.

Então, quando eu finalmente me viro para poder olhar para o Dylan, eu o sinto retirando as suas mãos de mim.

— Desculpe, eu só fiz isso imaginando que você não iria querer se explicar. Não queria lhe constranger! — Ele diz isso com a voz um pouco temerosa, mas sem desviar em nenhum momento os seus olhos dos meus.

Eu não sabia o que lhe dizer; depois do que havia acontecido no nosso último encontro, eu tinha decidido não ficar mais lhe insultando, como eu andava fazendo. Mas sem fazer isso, eu também não tinha ideia de como agir com ele. Ou era para eu pular nos seus braços ou para lhe repelir, eu não sabia ser do meio termo. Que droga, Katarina! Seja pelo menos uma vez, uma mulher sensata e madura.

Por fim, eu decido lhe dá um sorriso meio sem graça e tento lhe responder de forma tranquila.

— Não, tudo bem, você estava certo! Às vezes é difícil mesmo, responder a esses tipos de perguntas. — Digo de maneira leve e sendo até um pouco sincera.

A gente fica se encarando por um tempo e deixamos as nossas emoções falarem mais alto. Era palpável o que sentíamos um pelo outro; mas eu, como sempre, sem saber lidar muito bem com aquilo, decido puxar um assunto qualquer, para não acabar fazendo aquilo que eu mais queria fazer. Lhe beijar!

— Então, como foi que você soube do chá de revelação? A Karen quem te chamou? — Pergunto de forma descontraída e me virando para poder pegar um copo de água aromatizada. O Dylan, logo em seguida, vem me acompanhando a passos lentos do meu lado.

— Sim! Ela disse que não queria que o padrinho do seu filho, perdesse esse momento tão importante para ela! — Ele diz com um sorriso doce no rosto e com as mãos largadas no bolso da calça.

— Ela te chamou para ser padrinho? — Me viro com uma interrogação gigante no rosto, sem entender. A Karen sabia, que a gente não estava mais junto! E quando ela me chamou para ser madrinha, eu ainda não estava namorando com ele. O que será que essa pirralha estava tramando?!

O Dylan sabendo que eu iria ficar surpresa com aquilo, logo, tenta me tranquilizar, respondendo num tom de brincadeira.

— Sim! Mas isso não significa que você está comprometida em casamento comigo, Katarina... Só vamos ser as pessoas responsáveis, por fazer parte da vida de uma criança. No entanto, assim como a sua irmã e a sogra dela, elas também acham que não devemos ficar separados... E quem sabe, você ainda não queira acatar essa ideia... — Ele diz com um sorriso bobo no rosto e com um pouco de esperança contida.

— Dylan... — O repreendo com a voz manhosa e fico sem saber o que fazer. Se ele insistisse mais um pouquinho, eu não iria aguentar!

Ele então se aproxima de mim e com um olhar ainda meio perdido, ele suplica alisando o meu rosto.

— Não faz isso com a gente, Katarina! Me dá pelo menos uma chance de poder conversar com você. Eu sei que o que eu lhe fiz passar, não tem perdão..., mas muitas coisas aconteceram nesse meio tempo; e eu só queria poder compartilhá-las com você! — Ele diz me olhando de forma intensa e agora tocando de leve na minha barriga. — Sem falar, que eu também gostaria muito, de poder fazer parte da vida do nosso filho... você sabe o quanto isso é importante para mim... — Ele diz acariciando o nosso bebê, cheio de ternura e eu fico emocionada com aquela cena.

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Olá, meus Lermores! 😍📚
Finalmente o capítulo saiu, hein?!kkk..

Alguém achou que o Dylan iria desistir  da nossa KitKat? E a Karen, será que ela agora virou a sua aliada?! 🤭👀

O que acharam da ideia do chá revelação?!🎉 Tudo pensado no nosso pequeno padawan! Kkkk.. vocês acham que ela está esperando uma menina ou um menino?! 🤰🏻🎭

Iaí, KitKat aceita conversar com ele ou não? 😬🙈💓

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Adorarei lê-los depois!

Até mais! 📖💜