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SOUL CHAIN
➤   CAPÍTULO TRINTA E TRÊS. [33]

A casa Stark estava um completo caos — principalmente depois que a adulta descobriu que sua filha não passaria em nenhuma faculdade por acharem que ela tinha feito algo de errado, nem ela e nem seus amigos e seu namorado —, Pepper parecia que iria voar no pescoço de alguém através do telefone, o qual ela gritava por estarem investigando a Stark Industries e abrindo um processo para fechar praticamente tudo que estava ligado à ela, inclusive a armadura da adolescente que nem estava completa, já que a jovem estava modificando-a e acrescentando melhorias.

Porém, em nenhum momento a loira levantou um dedo para apontar o dedo para a adolescente ou para o Parker, além do mais, ela sabia da verdade e jamais ficaria contra eles. Mesmo que talvez isso custasse tudo.

Ela sempre levava em consideração, apesar do amor, o que Tony havia decidido. Não os escolheu por um motivo bobo ou porque tinha errado, ele os escolheu porque sabia que em algum dia, eles seriam capazes de salvar o mundo;

A morena estava terminando de lavar a louça enquanto Morgan estava na sala assistindo televisão e a loira, mais uma vez, no telefone tentando resolver a situação, no quarto para não atrapalhar as duas mais novas, principalmente para não fazer a pequena Stark ouvir a série de xingamentos que ela cuspia devido ao estresse.

Bem, o que a filha mais velha poderia entender, era que devia dar adeus a sua armadura e olá a novos meios de transporte, como se pendurar em teia com o herói, e novo meios de proteção. Por sorte, Natasha também ajudou a garota a aprender a lutar quando mais nova e desde aquele tempo, nunca mais esqueceu.

Além das aulas de capoeira que tivera no Brasil, depois de meses praticamente implorando para que seu pai a colocasse nas aulas da luta enquanto estavam em território brasileiro;

Ainda perdida em seus pensamentos, já no caminho de terminar de lavar tudo e secar sua mão, ela ouviu a voz da irmã que soou mais como um alerta:

— Zara, seu namorado está na televisão!

Sem pensar duas vezes, ela desligou a torneira e andou em passos rápidos até o cômodo onde a irmã estava, vendo uma gravação do namorado lutar contra um homem com garras nas costas em uma ponte, que estava completamente destruída. Parecia até mesmo que estava acontecendo um apocalipse, visto a destruição que estava no local.

Seus olhos arregalaram e ela franziu o cenho indo secar suas mãos com o pano ainda observando a TV, vendo que Peter havia conseguido salvar a reitora do MIT, o que foi o tópico principal da notícia.

— Poderiam dar uma trégua para ele, salvou a mulher. — a menor opinou dando de ombros, o que fez a Stark assentir com a cabeça.

— É... podiam. — em seguida, ela ouviu seu celular tocar, novamente, sem pensar muito, foi até o mesmo e atendeu levando o objeto para o ouvido assim que viu o nome do Parker na tela. — Peter? Você está bem? Acabei de te ver na televisão.

— Oi! Eu estou, só que no momento... eu preciso de ajudar, explicarei quando chegar. Tem umas pessoas muito ruins que aparecerão e estão vindo atrás de mim, eu preciso capturá-las e entregá-las pro Strange. — a jovem fez uma feição de confusão com a explicação rápida do garoto e então negou com a cabeça.

— Pera, não deu pra entender nada com você falando desse jeito.

— Só vem pra cá, pro Sanctum Sanctorum. Tenho que ir. — avisou antes de desligar o telefone.

— Mas que... — suspirou fundo evitando o xingamento perto da irmã. — Eu juro que vou matar ele.

— Aconteceu algo? — a pequena se virou apoiando-se nas costas do sofá e encarando a mais velha.

— Nada com que você tenha que se preocupar. — um sorriso surgiu no rosto de Zara que se aproximou da menor deixando um beijo na testa dela. — Avise pra Pepper que irei dar uma saída rápida, já volto para casa.

Os três jovens haviam chegado no santuário, vendo que foi o Doutor que havia os recebido, agora andando na frente enquanto a ondulada olhava o lugar ao seu redor completamente cheio de neve que estava derretendo e pingando para tudo que era canto do local.

Seu olhar caiu para frente e de longe a jovem observou o herói que deu um sorriso assim que a viu junto com seus amigos.

— Peter! Oi. — a Stark foi até o namorado abraçando-o ignorando Stephen que conversava com o Leeds, sobre um assunto de magia.

— Oi! — ele sorriu apertando a garota contra si e deixou um beijo na bochecha dela antes de se afastar. — Desculpe te envolver nisso, só me ajude a achar...

— Não tem que se desculpar. — a garota o interrompeu negando com a cabeça. — Nos conseguiu outra chance para o MIT.

Apesar de ela ter ficado um pouco chateada após avisar para ele não se meter em encrenca, no meio do caminho a menor entendeu que era mais fácil apoiá-lo do que ficar contra ele, principalmente no momento em que estavam.

— Então, como os vilões vieram parar aqui? — Ned questionou curioso chamando a atenção de ambos para si.

— Ferramos um feitiço para entrarem na faculdade. — o Estranho explicou da escada, enquanto os olhava.

— O que? Não salvou a mulher do MIT? — a morena encarou o parceiro que pressionou os lábios um no outro.

E então o pensamento de querer matar ele havia voltado.

— Fez isso com magia? — o mais baixo voltou a entrar no assunto de magia.

— Não, isso foi depois. Vamos focar nas boas notícias. — o herói amenizou a situação para seu lado.

— Não, vamos focar nas más notícias. — o adulto o repreendeu. — Até agora, vocês localizaram zero invasores do multiverso. Peguem os seus celulares, revirem a internet e deem uma de Scooby-Doo para resolver isso!

Em seguida, ele encarou a Stark assim como os três ao ouvirem a risada debochada dela, agora cruzando os braços.

— Está nos dizendo o que fazer, mesmo sendo o seu feitiço que fez a cagada. O que significa que tudo meio que é culpa sua. — explicou cruzado os braços. — Eu também conheço algumas palavrinhas mágicas, começando com "por favor".

Os que encaravam a jovem voltaram com seus olhares para o adulto que estava no topo da escada, parecendo contar mentalmente.

— Por favor, deem uma de Scooby-Doo e resolvam isso. — corrigiu em um tom calmo tentando não se estressar. — Podem trabalhar na masmorra. Jesus, tinha me esquecido o quanto um Stark pode ser insuportável.

— Na masmorra? — Ned perguntou encantado.

Os quatro desceram para o subterrâneo, onde Peter ligou a luz dando-lhes uma visão de diversas coisas antigas e estranhas que haviam naquele lugar que era um pouco iluminado pela luz quente.

— Nossa... — MJ murmurou um pouco admirada.

— Maneiro. — Ned sorriu.

— Sobre o lance do feitiço... — Peter se aproximou tentando explicar-se, porém fora interrompido pela namorada.

— Não tem problema. — ela negou com a cabeça dando um sorriso, fazendo-o franzir o cenho pela calmaria da jovem.

— Calma, é sério?

— Sim. — assentiu. — Eu entendo, só estava tentando consertas as coisas. Então, talvez só nos consulte da próxima vez, sabe? Assim, quando pensar: "Estou prestes a fazer algo que pode quebrar o universo", a gente pode te ajudar. Discutir as opções ou trocar umas ideias.

O garoto encarou a parceira boquiaberto e com os olhos levemente arregalados, mostrando sua surpresa ao ouvir a garota conversar com ele normalmente, ao invés de querer o matar.

— Fechado. — sussurrou e depois desviou o olhar para os dois amigos. — Ned? MJ?

— Não me importo. — a Jones respondeu.

— Cara, nem eu. E é sério, não é nada demais. — respondeu o garoto enquanto segurava uma besta medieval. — Um cavalete de tortura!

— Isso é uma máquina de pilates. — Michelle o corrigiu antes que ele pudesse se encostar no objeto.

— Isso é... — apontou para o espaço maior do outro lado.

— A cripta. — o Parker respondeu e foi junto da companheira até o espaço.

— Certo, vamos pegar os outros caras. Você atira, o Doutor Estranho os traz, e quando entrarmos no MIT...

— Eu pago uma rodada de rosquinhas! — a cacheada completou se aproximando com um leve sorriso no rosto.

— Vamos pegar uns homens do multiverso. — o Leeds falou confiante dando um sorriso.

— Ei! Quem diabos são esses três? — o homem preso questionou chamando a atenção dos adolescentes que haviam chegado.

— São os meus amigos. Esta é a Zara, esta a MJ e este é o Ned. — o garoto apresentou apontando para cada um.

Eles acenaram para o mais velho que continuava os encarando com o cenho levemente franzido.

— Desculpe, como é seu nome? — perguntou o Homem-Aranha.

— Dr. Otto Octavius. — respondeu, tão firme e confiante que os mais novos levaram como se fosse uma piada, fazendo-os rirem.

— É sério, qual é seu nome de verdade? — indagou o rapaz.

— Aquilo é um dinossauro? — o moreno apontou para um animal, meio humanoide, que estava preso em outro bloco, sentado no chão.

Os quatro seguiram com seu plano de capturar o restante dos vilões, os quais eles não sabiam a quantidade, que estavam espalhados pela cidade.

— Achei um, achei um. — Ned avisou chamando a atenção dos três que se aproximaram. — Você pode tirar o nerd da cadeira, mas não pode tirar a cadeira do nerd.

— O que encontrou? — Zara questionou ficando próxima do amigo.

— Houve uma confusão fora da cidade, perto de um centro de pesquisas militares. — informou enquanto olhava a tela do computador que continha as informações. — As testemunhas dizem ter visto um monstro voando.

— Tem que ser o cara que vi na ponte, certo? — pensou o herói tendo os olhares dos três sobre si.

— Isso é impossível. — Otto negou, agora tendo a atenção total dos adolescentes para ele. 

— Você o conhece, não é? — o mais novo perguntou se aproximando. — Na ponte você falou o nome dele.

— Norman Osborn. — revelou. — Brilhante cientista. Pesquisador militar. Mas era ganancioso. Desorientado.

— O que houve com ele?

— Cansamos de suas perguntas! — o maior esbravejou fazendo os três que estavam atrás se assustarem com o tom de voz do adulto.

— Tudo bem. — Peter assentiu dando uma rápida olhada nos jovens atrás de si e caminhou até eles, — Tenho que ir. Aonde vou?

— Não pode ser ele. — Octavius negou.

— Por que não? — a Stark franziu o cenho cruzando os braços.

— Porque Norman Osborn morreu anos atrás. Então, ou vimos outra pessoa, ou está entrando na escuridão para lutar com um fantasma. — alertou sério.

Z olhou para o namorado que deu uma rápida olhada para ela antes de desviar o olhar para o vilão que não tinha nenhuma feição de brincadeira ou sarcasmo em seu rosto.

Após a conversa com o homem que haviam capturado, Peter teve de utilizar um traje completamente preto e grudou o celular no peito com fita — ideia da companheira — para os três que haviam ficado na masmorra poderem auxiliar o garoto que ia para o lugar onde fora avistado o tal vilão.

— Fique de olho nas árvores, não sabemos onde esse cara está. — a ondulada alertou, observando a tela do computador vendo que já estava de noite.

— Não sei como faz isso sem vomitar. — MJ comentou. — Vocês dois.

— Costume. — a morena deu de ombros.

O garoto pousou num espaço mais aberto com as árvores em volta e andou em passos lentos e calmos, virando-se no mesmo instante parecendo ter ouvido algo o que fez os três semicerrarem os olhos.

— Viram isso?

— Não. Está muito escuro. — o Leeds falou.

O rapaz virou-se para o outro lado e voltou a caminhar em passos curtos novamente, parando em seguida parecendo estar sentindo algo através de seu sentido aranha.

— O que tá acontecendo? — Ned indagou.

— Peter, o que é isso? Tá sentindo algo? — Zara questionou vendo ele levantar o braço enquanto surgia o acessório mágico em volta do membro que levaria os vilões para a prisão na masmorra.

Rapidamente, o garoto se virou e eles observaram uma forma humana absorvendo a energia dos postes de eletricidade.

— Estão vendo isso?

— Sim. — MJ concordou.

— Osborn? — o menor questionou.

— Não. Ele era verde, este é azul. — explicou. — Por acaso você não seria de outro universo, seria?

— O que ele está fazendo? — a companheira perguntou.

— Parece estar recarregando.

— Peter, eu não tô gostado disso, jogue a teia nele. — mandou a Stark se aproximando da tela, parecendo um pouco nervosa.

O garoto atirou a teia mágica que passou pelo corpo da figura azul, e de repente os três pularam com o susto ao verem uma árvore surgir na masmorra em um dos blocos de prisão.

Aquilo pareceu ter alertado a figura humana que absorvia a energia, pois ele lançou um raio no herói que desviou e começou a tentar o acertar enquanto os jovens tentavam o guiar vendo-o pendurar-se de teia em teia.

Até que um raio atingiu o garoto fazendo o dispositivo em seu peito começar a dar problema e automaticamente falhar a ligação que ligava os dois lados, o que fez Z negar com a cabeça.

— Não, não. Peter! — chamou por ele. — Peter, tá me ouvindo?

— Estragou o telefone. — um suspiro saiu pelos lábios de Ned que tentava arrumar a comunicação entre eles.

— Quem dera uma escuta agora. — desejou a cacheada.

Enquanto ainda tentavam arrumar a ligação entre ambos os lados, os três não demoraram muito para se assustarem mais uma vez com dois homens surgindo em blocos diferentes. Um de pele negra e cabelo escuro com roupa de eletricista, e outro era um cara totalmente de areia, deixando os pequenos grãos caírem por todo o chão de seu espaço.

— O que é isso? — perguntou o de areia enquanto batia no feitiço que bloqueava a saída dele.

— Escolheu o lado errado. — o outro homem respondeu, agora desviando o olhar para o lagarto que ria. — Connors?

— O que? Conhece essa criatura? — Otto indagou.

— Não, não. Não é uma criatura. É um homem. — o corrigiu, fazendo os três jovens se olharem.

— São do mesmo universo. — Ned falou, parecendo surpreso.

— O Dr. Curt Connors. Era um cientista da Oscorp quando trabalhei lá. — explicou. — Um cientista brilhante. Até se transformar em um lagarto. E tentou transformar a cidade em lagarto. Uma loucura.

— Não foi uma loucura, Max. — Curt negou com a cabeça. — Era o próximo passo para a evolução humana.

— O dinossauro fala. Certo. — murmurou o Leeds.

— Lagarto. — Zara o corrigiu em um sussurro.

— Falando nisso, o que houve com você? Lembro que tinha dente falhado, óculos e calvície. — franziu o cenho, fazendo o tal Max parecer um pouco incomodado. — Deu uma repaginada? Sabe que eu posso fazer uma verdadeira repaginada.

— Vou adivinhar. Virar lagarto?

— Exatamente. — sorriu.

— Vocês podem calar a boca? — o de areia mandou. — Onde estamos?

— É complicado. — o garoto deu um meio sorriso.

— Na masmorra de um mago. — a Stark respondeu sem enrolar, cruzando os braços.

— Na masmorra de um mago? — repetiu o moreno, confuso.

— Não tem como suavizar, é literalmente uma masmorra de um mago. — dessa vez foi MJ que explicou.

— Ouça, pode guardar sua magia. Quero experimentar essa nova energia que senti. — ele levantou as mãos fazendo as luzes ao redor deles começar a piscar.

Z sentiu seu celular vibrar em seu bolso e assim que pegou, soltou um suspiro de alívio vendo o nome do Parker na tela, agora atendendo.

— Peter?

— Oi! Aqueles caras chegaram por aí? — questionou. — Um cara elétrico e um de areia.

— Sim. Todos estão aqui, presos. — ela respondeu dando uma rápida olhada para trás.

— Perfeito. Vou ficar um pouco aqui e tentar ajeitar os danos, para não me culparem de novo. — a adolescente soltou uma risada ao ouvir a voz do parceiro.

— Tá bom. — ela assentiu com um sorriso.

— Eu... Não conseguiria fazer isso em você, então... Obrigado. — agradeceu.

— Sim, claro. — a adolescente riu baixo. — Podemos acertar as contas quando voltar.

Ela suspirou fundo ouvindo a risada fraca do namorado do outro lado da linha.

— Pergunta se isso é tipo uma árvore monstro. — Ned pediu enquanto se aproximava da planta. — Ou um cientista que virou uma árvore.

— Isso é uma árvore, cara. — Max o tranquilizou. — Isso é só uma árvore.

A morena despediu-se do parceiro e respirou profundamente antes de desligar o telefone, guardando-o em seguida e dando uma rápida olhada para os vilões antes de desviar o olhar.

Ⓐ| Estão sentindo isso? Cheiro que da merda que está prestes a chegar KKKKKKKK

Ⓐ| ALIÁS DIA 01/02!!! SABEM QUEM FAZ ANIVERSÁRIO HOJE? ISSO MESMO, ZARA QUANTUM STARK AAAAAA

Ⓐ| Se formos levar na ordem cronológica e temporal da marvel, a zara estaria fazendo 20 anos hoje, meudeus :( vimos essa menina crescer

Ⓐ| Enfim, como vão, meus segundos filhos?

Ⓐ| O que acharam do novo capítulo? Espero que tenham gostado!

Ⓐ| Lembro como se fosse ontem que eu estava no cinema gritando com a aparição dos vilões dos outros universos KKKKKKKKK

Ⓐ| O strange se lembrando benzinho da curta e engraçada discussão que ele teve com o tony no espaço assim que olhou para a zara, e a forma como confrontou ele, ai que saudades do meu homem de ferro, agora veremos ele como o doutor destino...

Ⓐ| Bem, não acho que neste capítulo tenha muita coisa para abordarmos sobre, só sei que estou muito ansiosa para os próximos que estão vindo, e não quero entristecer vocês, mas estamos quase na reta final...

Ⓐ| Se acalmem que ainda vem carinho entre nosso casal starker, só para aquecer um pouco o coração de vocês antes de eles se separarem KKKKKKKKKK

Ⓐ| Enfim amores, vejo vocês no próximo capítulo! Beijos!

Ⓐ| Votem e comentem, se puderem

all the love, yas