┆ ⭑ CAPÍTULO TRINTA E QUATRO.
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SOUL CHAIN
➤ CAPÍTULO TRINTA E QUATRO. [34]
Após a longa noite, a qual os jovens permaneceram acordados, pela base do café, para não perderem os vilões de vista — o que era quase impossível devido ao feitiço que eles não estavam acostumados —, finalmente havia amanhecido. A Jones, como forma de gentileza havia levado rosquinhas para os três comerem, visto que não haviam se alimentado direito desde a manhã do dia anterior.
Zara desviou o olhar para a entrada da masmorra vendo Peter — já com o seu traje normal que estava lavado — adentrar o local com um homem, fazendo-os se afastarem enquanto o observava, em um movimento de instinto, a adolescente colocou os amigos para trás de si enquanto encarava o adulto, visto que ela não havia sentido um bom pressentimento vindo do mais velho.
— Pessoal, este é o Sr. Osborn. — apresentou.
— É Doutor. — o homem o corrigiu.
— Desculpe. Dr. Osborn, estes são meus amigos, Zara, Ned e MJ. — apontou para os três.
— Mary Jane? — ele indagou, olhando a cacheada que estava um pouco atrás da amiga.
— É Michelle Jones, na verdade.
— Fascinante. — o mais velho observou ao seu redor dando passos para frente enquanto parecia admirado com o que estava vendo.
— Vocês acham que existem outros Ned Leeds? — indagou o menor para as duas, em seguida, sentou-se e foi pesquisar sobre no computador.
A ondulada saiu de perto dos amigos e deu alguns passos para trás do Osborn vendo-o chegar até as criptas, logo, Peter foi atrás dela ficando ao seu lado.
— Octavius?
— Osborn? — Otto se virou, surpreso ao ver o homem, o qual devia estar morto, há alguns metros de si.
— O que aconteceu com você?
— Comigo... O morto-vivo é você. — falou com um leve tom de deboche em sua voz.
— O que quer dizer? — ele indagou, confuso.
— Você morreu, Norman. Anos atrás. — respondeu fazendo a Stark franzir o cenho.
— Que insanidade. — riu, desacreditado.
— Deus, amo isso aqui. — Max comentou divertido.
— Do que estão falando? Ele está bem aí. — Peter deu alguns passos para frente. — Ele não está...
— Morto. — o de areia completou. — Ambos morreram. Lutando contra o Homem-Aranha.
O Osborn e o Octavius desviaram o olhar para o Parker, vendo que eles pareciam ainda mais confusos quanto o adolescente.
— Saiu em dois os noticiários. — falou. — Duende Verde? Empalado pelo planador em que ele voava. E alguns anos depois... você, Doutor Ock. Afogado no rio com sua máquina.
— Isso não faz sentido. — o de garras negou com a cabeça. — O Homem-Aranha estava tentando parar meu reator de fusão. E eu o impedi. Eu o peguei pela garganta... E então, eu...
Ele parou por alguns segundos, parecendo refletir, vendo que não se lembrava mais de nada.
— Vim parar aqui. — observou, confuso.
— Por favor. Deixe-me te dizer algo. — Max soltou uma risada. — Eu estava dando uma surra no Homem-Aranha. Ele pode confirmar. Então ele causou uma sobrecarga. Fiquei preso na rede, absorvendo dados. Estava quase virando energia pura, e então... Então...
Ele parou por alguns segundos, franzindo o cenho, também confuso ao não se lembrar de nada antes de aparecer naquele mundo.
Z suspirou fundo e viu os dois amigos se aproximarem dela ficando ao lado da garota, também querendo saber mais sobre o que estavam dizendo.
— E então... Que droga. — murmurou. — Eu estava quase morrendo.
— Max, você sabe? Eu morro? — o lagarto questionou, curioso.
A atenção deles fora desviada para o Doutor Estranho que surgiu perto deles através de um feitiço, agora caminhando na direção do Osborn.
— Ótimo. Você pegou outro. — parabenizou.
— Espere. Ele não é perigoso. — Peter tentou o impedir vendo o adulto prender o vilão em outro bloco, sem ao menos dar ouvidos para o jovem. — Está tudo bem. O que é isso?
Eles observaram a caixa aberta que estava na mão do homem, deixando-os curiosos para saber o que era.
— É uma relíquia antiga. A Machina de Kadavus. — explicou. — Prendi o feitiço corrompido dentro, depois de fazer o ritual certo, o feitiço será revertido. E mandará esses caras de volta para seus universos.
— E depois? — Otto indagou. — Nós morremos?
— Não, obrigado, passo essa. — o moreno negou com a cabeça.
— Deixe-me sair daqui. Peter. — Norman chamou pelo garoto.
— Strange... Não podemos mandá-los de volta. Ainda não. — avisou o rapaz com o cenho levemente franzido.
— Por que? — o mago questionou olhando-o sério.
— Alguns desses caras vão morrer.
— Parker... É o destino deles. — suspirou fundo.
— Que isso, Strange. Cadê a empatia? — ele perguntou com uma leve feição de confusão.
— No grande cálculo do multiverso, os sacrifícios deles significam infinitamente mais que as vidas. — esclareceu, deixando o herói pensativo por alguns segundos tal como os outros três adolescentes. — Sinto muito, garoto. Se tiverem que morrer, vão morrer.
Então ele segurou a caixa que começou a flutuar e abrir aos poucos, o adolescente desviou o olhar para o trio atrás de si, depois seu olhar parou em Zara que franziu levemente o cenho negando com a cabeça, como se estivesse pedindo para ele não fazer nada.
Os vilões pareciam aflitos em seus blocos, observando o mago abrir aos poucos a Machina, desesperados pois sabiam de seu destino assim que voltassem para seus universos. Querendo ou não, a Morte os esperava.
— Peter! — o Osborn chamou pelo jovem quase como se estivesse implorando para que ele fizesse algo.
Antes que o homem pudesse apertar o botão, o Homem-Aranha lançou sua teia no objeto vendo o homem prestes a repreendê-lo.
— Não!
O garoto puxou a caixa para si, fazendo o trio que estava atrás dele se afastar com a Stark levando-os para trás, para eles não acabarem se machucando.
Em seguida, o garoto lançou a teia mágica no Doutor que fora preso em um bloco. Z arregalou os olhos votando a encarar Peter que estava um pouco ofegante.
— O que está fazendo!? — Ned indagou.
— Peter, sai daqui! Vai! — a ondulada empurrou o corpo dele vendo-o sair correndo dali enquanto segurava a Machina.
— É por isso que nunca tive filhos. — murmurou Stephen saindo com facilidade da proteção do espaço que dividia com o homem areia, tentando passar também mas fora impossível visto que a barreira não o deixava sair.
Enquanto o mago andava até eles, a Stark se meteu na passagem do mais velho que a encarou sério vendo-a impedir o seu caminho.
— Sai da frente.
— Ele só tá tentando fazer a coisa certa! — explicou alto.
O feiticeiro suspirou fundo e passou sem nenhum esforço pelos três caminhando em direção a saída.
— Por que estão nos ajudando? — Norman perguntou olhando a garota que o encarou.
— Porque não somos pessoas ruins. — respondeu o olhando séria. — Muito menos o Peter.
Eles prestaram atenção na fala da adolescente, assentindo com a cabeça, parecendo concordarem com o que ela dizia sobre o rapaz e eles quererem apenas ajudá-los.
Aliás, era isso que os heróis faziam, certo? Pensou a menor.
E ela e o Parker eram super-heróis, por que machucariam as pessoas?
Mas então um questionamento surgiu na cabeça da garota, será que ela seguiria com esse pensamento em alguns anos? Então outra pergunta passou por sua mente, por que ela estava pensando nisso tão de repente?
Demorou apenas alguns minutos após a saída do Parker e do Strange até que eles viram um portal se abrindo há alguns metros dos três, o que os fez se aproximarem vendo-o se fechar após Peter sair de dentro do mesmo, respirando ofegante arrancando a máscara de seu rosto.
— O que você fez? — Zara indagou. — Cadê o Doutor Estranho?
— Lute com ele e ganhei! — comemorou, sem acreditar no que havia feito.
— O que? — o Leeds perguntou desacreditado.
— Veja, eu roubei o anel dele. — mostrou o objeto que fora pego pelo menor. — Eu balançava pela cidade, e depois passei por uma coisa de espelho enorme, e então voltei...
— Onde ele está? — a Stark cruzou os braços ainda sem acreditar no que estava ouvindo.
— Está preso, não sei por quanto tempo. — respondeu.
— Poderia só ter nos deixado para morrer. — Otto chamou a atenção deles. — Por que não fez isso?
— Já falei. Ele não é assim. — a ondulada repetiu, dando um sorriso para o namorado que a encarava agradecido.
Ela cumpria sua promessa, pensou ele. Logo também refletiu que havia escolhido a pessoa certa, apesar de puxar sua orelha em muitos casos, a morena estava ali para o apoiar e o ajudar, no que der e vier.
— Acho que posso ajudar vocês. — o garoto, que ainda segurava a Machina, se afastou dos amigos dando passos na direção deles. — Se eu consertar o que houve com vocês, as coisas serão diferentes ao voltarem e podem não morrer lutando com o Homem-Aranha.
— Consertar a gente? — Max questionou, confuso.
— Nossa tecnologia é avançada. — a heroína respondeu.
— Posso te ajudar. — o Osborn ofereceu ajuda. — Sabe, eu também sou um ótimo cientista. Octavius sabe o que posso fazer.
— Consertar? Como um cachorro? Eu recuso. — o homem com garras negou.
— Não posso prometer nada a vocês, mas talvez podem ir para casa e ter uma chance. — explicou o Parker. — Uma segunda chance. Quer dizer, qual é. Não vale a pena tentar?
— Acredite, Peter. — o Dr. Curt se impôs. — Quando você tenta consertar as pessoas, sempre há consequências.
— Você não precisa vir. — Peter o olhou. — Eu também não sabia que você podia falar. Mas se você ficar aqui, terá que lidar com o mago.
— Portanto, concordamos ou morremos. — o lagarto observou. — Não há muita escolha, não é?
— Eu só quero ir para casa. — o homem areia, que estava de braços cruzados, opinou.
— Bem, eu mesmo não quero ser morto, especialmente por um cara vestido de jogador de RPG, — o moreno deu de ombros com um leve tom de sarcasmo em sua voz. — então... Qual é o seu plano?
— Tenho tudo sob controle. — o jovem falou dando alguns passos para trás e se virando para o trio. — O que faremos sobre isso?
Zara o olhou séria e depois encarou a Machina nas mãos do namorando, soltando um suspiro em seguida.
— Precisamos de um lugar seguro. — observou a menor.
— Claro. — Ned e MJ concordaram.
— Sim, você fica com ele. — o Parker entregou o objeto quadrangular para a namorada que franziu o cenho.
— O que? — ela questionou confusa.
— Caso algo aconteça, eu aviso, você aperta aqui — apontou para o botão. — e acabou, todos irão embora.
— Não, vamos com você. — a Stark negou com a cabeça olhando nos olhos do maior.
— Não podem, é perigoso. Já ajudaram. — hesitou em um sussurro.
— Peter, estamos nisso juntos. — a Jones falou.
— Sei que estamos, mas não vou conseguir com vocês em perigo. — explicou, voltando a olhar principalmente a namorada. — Eu não posso te deixar em perigo, Zara. Por favor. Então, por mim, por favor, pegue isso.
A garota encarou os olhos dele por alguns segundos, em silêncio, e pegou a Machina assentindo com a cabeça assim que se deu por vencida através das palavras do parceiro.
— Tá bom.
— Obrigado.
— Mas eu juro, se não tiver notícias suas, aperto o botão. — ela informou séria, logo se virou para os vilões que a observavam com o objeto.
— Claro. — ele assentiu.
— Aperto mesmo! — exclamou, quase como em uma ameaça, em um tom firme e alto para que todos ouvissem e compreendessem que ela não estava brincando.
— Sim, acreditamos em você, Zara. — Max assentiu.
— Impossível que ela seja namorada dele, impossível. — o Connors negou, desacreditado.
— Ela vai apertar. — Peter alertou.
— Com certeza. Vai mesmo. — MJ concordou firme.
— Beleza. — o Parker se virou para eles fazendo um toque de mão com o Leeds, o que fez um barulho estranho após terminarem, vindo do anel, e depois, encarou as duas garotas. — Até mais.
— Se cuida. — Michelle avisou saindo junto do menor.
O herói observou a namorada que levou uma mão para a bochecha do rapaz acariciando levemente a pele do companheiro.
— Se cuida, por favor. — pediu a menor deixando um selinho nos lábios dele.
— Você também. — eles encostaram as testas por alguns segundos antes da garota lhe dar as costas e sair dali.
O trio havia ido para a casa do Leeds, que era um lugar seguro, já que a casa da Jones não ia dar certo, nem a da Stark que estava sendo investigada dos pés a cabeça pelos policiais, assim como a Stark Industries.
— Fique calma, ele vai conseguir e vai dar tudo certo. — a Jones tocou a mão da amiga que deixara a Machina em cima da mesa, agora dando um sorriso.
— Tá bom, só estou um pouco... nervosa. — suspirou profundamente, forçando um sorriso.
O olhar da garota fora para o objeto e ela pensou por alguns segundos, analisando-o. De alguma forma, ela sentia que algo iria dar errado, tanto consigo quanto com o namorado. Agora, não sabia o que era exatamente.
— A Lola perguntou se estão com fome. — Ned perguntou se aproximando das duas.
— Por enquanto não, obrigada. — a Stark agradeceu dando um sorriso para a avó do amigo.
— Também não, obrigada mesmo, Lola. — MJ acenou para a senhora que assentiu com a cabeça com um sorriso simpático no rosto.
Novamente, a Stark pareceu um pouco mais perdida, desviando o olhar para o celular em cima da mesa, vendo que o dia estava passando e a noite chegando, e nada de notícias do namorado.
Ela podia sentir que algo iria dar errado, mas novamente, não sabia o que era. E isso a deixava com um certo medo.
Era como se ela tivesse voltado para o maior ultimato de sua vida, horas antes de evaporar e aparecer novamente após cinco anos. Era uma sensação inexplicável.
Mas para a segurança dos amigos e do parceiro, ela não contaria sobre, pelo menos não no momento em que se encontravam. Não queria ser mais um problema para eles e também não queria que os dois, três com Peter, ficassem aflitos e nervosos pelo pressentimento ruim da garota.
Talvez porque a sensação estranha não era nem com os que estavam a sua volta, mas sim com ela própria. Foi a mesma coisa que sentiu quando Thanos lhe acertou em seu peito ou em Titã quando podia sentir algo dentro de si.
Que merda estava acontecendo com a garota, essa era sua pergunta que ela fazia para si mesma quase todos os dias. E principalmente agora.
Talvez a resposta não estivesse tão longe quanto ela pensava...
Ⓐ| Tá bom, acho que está mais que visível que alguma coisa vai acontecer com a zara. Teorias?
Ⓐ| Oi oi meus segundos filhos, como vão? Espero que bem!
Ⓐ| AMORES, VIRAM O TRAILER DE QUARTETO FANTÁSTICO: PRIMEIROS PASSOS? Se sim, me digam o que acharam!! Porque eu AMEI
Ⓐ| O que acharam do novo capítulo? Já sabem o que vai acontecer no próximo né KKKKKKKK chegada dos maiorais
Ⓐ| Simplesmente a nossa diva sendo a maioral diante dos vilões que ela mal tem medo, e também ela protegendo os amigos assim que o norman chegou. Acho que devíamos confiar mais na intuição dela...
Ⓐ| E esse pressentimento que ela está sentindo? Bem, repensem sobre eu ter dito que precisamos confiar mais na intuição da zara vius
Ⓐ| O peter sendo todo carinhoso com ela também, aí amo muito esses, por favor voltem logo depois de NWH
Ⓐ| Enfim amores, vejo vocês no próximo capitólio! Beijos!
Ⓐ| Votem e comentem, se puderem
all the love, yas
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