🎵Sucker, Jonas Brothers🎶

☆Aviso de cena hot.☆

Christie está toda incomodada ao me ver juntinho da Melissa. Quer ficar para lá e para cá com o novato, achando que vou ficar sozinho olhando se entregar pra outro. Mas não vou mesmo!

Melissa sempre foi afim de mim, apesar de nunca demonstrar tanto e ficar com outros garotos da escola, eu sempre soube que ela era caidinha por mim. Foi mais fácil do que pensei transar com ela.

Agora estamos na varanda dançando juntinhos na festa da Christie, mesmo assim consigo manter a transição de meu olhar com a parte interna da casa. Mel se balança de um jeito, despertando quem não esqueceu da gostosura do meio de suas pernas. Deslizo minhas mãos na sua cintura e encho minhas mãos com suas nádegas. Aperto sem vergonha e com voracidade.

Observo ela morder seu lábio inferior ao passar sua mão nas minhas costas por baixo de minha camisa e sinto sua gana pelo meu corpo. A forço bem colada em mim, enquanto ainda me farto com seu balanço ao rebolar morosamente. Nos beijamos até ficarmos sem fôlego e retornar nossos lábios sedentos um pelo outro.

Noto que Christie dança com o novato, não deixando de observar minha investida na Mel. Como eu a conheço muito bem, com certeza não está apreciando tal conduta. Aproveito o embalo da Mel e dançamos ainda sob os olhares de Christie. A viro de costas para mim e sarro nela, que propositalmente rebola ainda mais, aumentando meu apetite ao dar visibilidade na minha ereção. Agora posso examinar Christie e pensar no quão isso está mexendo com ela, e pensar na Mel com a cabeça de baixo, por ter essa bunda saliente que não dá uma trégua aqui.

Estou gostando desse joguinho. Fico até imaginando se as duas estivessem comigo ao mesmo tempo. Ah, melhor parar de pensar, se não termino agora mesmo o que eu nem comecei!

Seguro firme na cintura fina e macia da mulata alta, pressionando suas nádegas contra mim, encaixando nossos corpos perfeitamente. Em sua orelha dou leves mordiscadas, ofegando em seu pescoço, necessária para tirar dela um gemido baixinho. — Vamos lá pra cima e achar um quarto, só pra mim e você? — Minha voz é sussurrada, erguendo pontinhos arrepiados de sua pele.

Ela vira de frente para mim, acaricia meus lábios e com a outra mão no meu pescoço me leva até sua boca carnuda. — É o que mais quero. — Murmura entre nossos lábios, então sorrimos com luxúria.

Seguro sua mão, e juntos andamos até as escadas em meio da sala enorme. Mel para de se mover no primeiro degrau, percebo que Christie a puxa pela mão. — Melissa, quero falar com você. — A loira me incendeia com seu olhar iroso, quase percebo os pequenos traços avermelhados no glóbulos branco, e Mel, me olha com indecisão.

— Vai indo lá em cima, eu vou logo atrás. — A voz decisiva de Mel soa para meus ouvidos, e eu seguro meu riso, com a diversão das duas brigando por minha causa. Subo as escadas e as deixo sozinhas. Daqui de cima, parece que a conversa não está indo a lugar algum. Christie gesticula de todas as formas e Mel cruza seus braços emburrados.

Se eu pudesse estar lá embaixo ouvindo tudo o que Christie tanto fala pra Mel... Mas não precisa, eu até imagino. Deve está falando que eu não presto, que sou um sem vergonha e blá, blá, blá... Mas no final a Christie está sempre em volta de mim e acaba sempre comigo... Suspiro de tédio ficar aqui esperando.

Vamos lá Mel! O garotão aqui tá pulsando por você!

Finalmente Mel sobe as escadas, Christie vem logo atrás segurando no braço da Mel e nesse ponto que estou, consigo até ler os lábios dela dizendo "Você sabe como ele é, não quero que sofra!" Diz levando seu mesmo olhar enraivecido a mim.

Caramba! Ela não quer mesmo que a Mel fique comigo! Eu nem sou tudo isso que ela deve estar dizendo, não é pra tanto assim!

O bom disso tudo é que Mel dá de ombros, praticamente deixando Christie falando sozinha, vindo até mim com um abraço forte. Continuo a encarar Christie que queima de raiva. Seguro meu riso, enquanto a vejo voltar para o novato, mesmo sabendo que mais a frente ela volta pra mim como sempre faz.

Desfaço do abraço e entrelaço meus dedos nos seus compridos. Andamos até a primeira porta esquerda do corredor, e adentramos no quarto de hóspedes, depois tranco a porta. Ela fica de costas para mim, diante da cama com cobertores neutros. Ando sobre o tapete felpudo, chegando até ela, abraçando-a apertadamente e apoiando meu rosto em seu ombro. — Eu sei que está tensa por causa da Christie.

Ela se vira para mim, apoiando seu indicador nos meus lábios. — Shhh... Não diga nada. — Ela suspira com um meio sorriso. — Eu quero você Zac. A Christie tem que superar.

Quase pensei que ela acabaria com tudo bem agora...

Deleito em um beijo fogoso cheio de ambição, levantando-a em meu colo, que entrelaça suas pernas em volta da minha cintura e a deito na cama.

Retiro as tranças do pescoço, liberando o espaço para meu beijo. Ela arfa a ponto de se contorcer e cravar as unhas em meu cabelo. Uma de suas mãos delicadas deslizam em meu abdômen e entra em contato com o membro rígido, segurando firme por debaixo da calça. Quanto mais aperto seu corpo, mais forte é a respiração emitida durante o beijo.

Impaciente, fico de joelhos, desabotoo minha camisa social preta, ao passo que ela fica de bruços na minha frente, abre meu cinto e desabotoa minha calça. Fica um pouco ressabiada ao abaixar a calça e cueca, mas logo eu mesmo faço  o serviço.

Ela sorri com seus olhos pregados até virar de costas. — Me ajuda com o fecho?

Devagar desço o zíper de seu vestido cor vinho, que é arrancado de seu corpo depressa. Tenho visão de sua saliência e passo a mão pelo relevo impecável de suas nádegas. Mel deita apenas com sua calcinha branca e tenho a visão perfeita das curvas a minha frente. Que delicia de mulher...

Tiro sua calcinha minúscula e meus dedos passeiam pelas curvas de seu corpo. Dessa vez a quero nua, toda exposta para mim. Volto a deitar a seu lado e abocanho seu seio, enquanto no outro passo o polegar em seu mamilo já rijo. Ela sorri dando leves gemidos, enquanto minha língua contorna seu mamilo e meus dedos agora, encontram a entrada molhada pronta para mim.

— Sou louca por você Zac. — Pressiona meu pescoço para seu beijo.— Sou toda sua. — Murmura entre os lábios, tornando a ansiedade mais disposta, então a trago para cima de meu corpo, deixando-a sentada em minhas coxas me masturbando, apreciando minha tortura. Posiciona meu pênis na sua entrada e rebola sem encaixar. — Você me quer Zac? — Seus olhos queimam e me devoram.

Já estou lunático e a desejando mais ainda. Sento e seguro firmemente seus quadris beijando seus lábios ardentes, no momento que uso de minha força para encaixar nossas intimidades, forçando os gemidos a serem expulsos de nossas bocas. — Te quero muito, mulata gostosa... Minha Mel... — Mordisco levemente seu lábio  inferior, apertando seu seio que balança amorosamente em meu tórax.

Com seu sorriso insano, me empurra delicadamente até deitar, apoia suas mãos sobre mim e rebola com mais vontade, maneando no movimento de vai e vem. Minhas mãos preenchem com a saliência da bunda, e seus peitos fartos sacodem me deixando pronto a continuar. E ela goza.

— Agora é a minha vez. — Deito-a sobre o colchão, deixando de costas para mim. — Empina essa bunda gostosa pra mim. — Ela obedece, arqueando suas costas. Mantenho meu braço esquerdo embaixo de seu corpo complementando minha palma com seu seio, enquanto com a outra, manuseio meu pênis novamente em sua vagina. Seguro sua coxa levantada e escuto ainda mais seus gemidos abafados ao morder seus lábios. Aqueles gritos de uma mulher gostosa sendo fodida, que auxiliam meu gozo a ter início da sua partida, despejado em sua virilha.

Completamente sem forças, me lanço de barriga para cima e Mel senta na cama me notando sorrindo exultante. Logo se direciona até o banheiro do quarto, acredito que seja para limpar meus resíduos expostos. Aproveito para pegar minha calça jogada no chão em busca do fumo, e acendo meu baseado de sempre. Como imaginei, ela retorna limpinha e senta ao meu lado.

— Não acredito que ainda fuma isso? — Diz já pegando meu baseado, levando ao seus lábios carnudos.

— Tenho pó também, se você prefere.— Falo pegando meu beck novamente, deixando-a pensativa.

— Está bem, mas só uma vez. Sabe que não uso isso. — Sua voz é afável, e eu assinto. Levanto da cama em busca da calça mais uma vez, pegando o pacotinho branco do bolso. Formo carreiras em cima do criado mudo.

— A primeira é sua. — Ofereço o canudo, e ela se agacha cheirando uma carreira apenas. Logo faço o mesmo, aspiro duas, uma em cada narina, em seguida volto com meu baseado ficando na cama ao lado dela.

Vê-la assim nua, me deixa ainda excitado. Nem parece que acabei de trepar! Seus olhos negros me prendem e eu só penso em beijá-la, partindo para um segundo round. Ela fala em assuntos aleatórios e sinceramente nem presto atenção. Vejo apenas lábios se moverem, pois as garotas falam as mesmas coisas de sempre. Colar meu corpo suado no dela é o que anseio. Senti-la mais uma vez, abusar de cada milímetro e me saciar com a gana que sinto. Nem a deixo terminar de falar e colo meus lábios nos dela. Sugo todas as suas intenções de pronúncia, sem nenhuma brecha para fala. Por que falando sério, não a trouxe aqui pra conversar.

Distribuo meus beijos pelo pescoço e vou descendo até os seios. Meus dedos são rápidos e já encontram o que procuram. Ela gosta disso, arfa com meu toque e libera mais espaço para prosseguir. Meu dedo circula em seu ponto sensível e seus gemidinhos abafados me torturam a querer mais. Continuo mais rápido e introduzo O primeiro dígito. Ela arfa cada vez mais e arqueia seu corpo para trás.

Diga meu nome Mel, vamos lá! Quero ouvir como tanto me deseja.

Abocanho seu seio, enquanto continuo meus movimentos. Expando todo meu olfato pelo seu corpo, seu cheiro é bom. Fragrância doce baralhado com o shampoo, no pescoço próximo a nuca.

— Ah, você me enlouquece. — Lança levemente sua cabeça para trás. Meu hálito quente e chupões deixados pelo seu corpo, a deixam mais ofegante. Sinto seu corpo implorar por mais, mas espero até ouvir de sua boca o que anseio ouvir. — Oh Zac! Humm...

Isso Mel! Implore.

Me posiciono entre suas coxas e não sesso com meus dedos. Seus gemidos tornam-se mais intensos e excitantes.— Não pare... Não pare... — Se contrai, liberando o auge de seu clímax.

Sorrio satisfeito, porém ainda falta a minha vez, preenchendo-a com toda vontade, minhas investidas são rápidas e mais fortes no fundo. Seus gritos me excitam e não paro até sentir minha ejaculação a ter início. Sem força e atordoado fico, me atirando na cama e ela faz o mesmo estando ao meu lado. Apoia sua cabeça sobre meu peito, abraçando meu abdômen e acariciando minha pele, ficando assim por um tempo.

Começo a pensar na Christie, lembrar das fodas que dávamos, até nas carícias e dos momentos bons. Sinto falta dela... A Mel é incrível, uma mulata gostosa. Mas a Christie, não consigo esquecer.

O que será que ela está fazendo? Será que o novato vai ficar com ela? Eu arrebentou a cara dele se isso acontecer. Ela não será de mais ninguém além de mim. Que agonia, ficar aqui sem saber o que ela está fazendo.

— O que tanto pensa? Está tão calado. — A mulata de trancinhas pergunta ainda com seu rosto sobre mim, erguendo o olhar até o meu.

— Pensando na festa, só isso. — Balanço uma trança de um lado para o outro. — Nós podíamos voltar lá e beber um pouco mais, o que acha?

Ela sorri. — Acho ótimo. — Se ergue rapidamente, indo em busca de suas vestes. Começamos a nos vestir as pressas, afim de voltar o mais rápido possível.

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Repulso de raiva por Zac usar minha amiga para me atingir. Só ele que não entendeu ainda, que não o quero mais! Já cansei dele! Raiva dela não sinto, sei que ela é assim, fácil de se interessar pelos garotos, triste é quando os safados tiram proveito disso. Mas ela não escuta, parece gostar de levar!

Pelo menos o esctasy já está fazendo efeito. Estão todos malucos, viajando em suas paranoias, principalmente meu gatinho e Chris, que a propósito o garoto de ondas castanhas no cabelo, corre para o quintal apoiando suas mãos na boca.

Ah, não vai vomitar no meu jardim, né? Vou depressa atrás passando pela varanda, mas chego tarde de mais. Que nojo! O imbecil destruiu as flores do canteiro.

— Tinha que vomitar bem aqui? Não podia ir no banheiro pelo menos?

— Não ia dar tempo de chegar até lá... foi mal. — Esfrega sua mão na boca. — Pelo menos não foi no piso de casa.

Reviro meus olhos. Chris senta no gramado, parecendo tonto pelo efeito da bebida e o esctasy. Madden tem o mesmo aspecto, vagando seu olhar para o nada.

— Tá tudo girando. — Comprime seus olhos. — Por que vocês estão aqui e lá também? — Aponta seu dedo na direção de sua alucinação. Pobre de meu gatinho estar nessa situação, porém necessária para estar como sempre quis. Parece o momento certo para prosseguir, então me aproximo bem a sua frente e ele fixa seus olhos verdes com pupilas dilatadas.

— Tá tudo bem gatinho? — Deslizo meus dedos em seu braço, subindo até chegar em seu pescoço. Seus olhos se esforçam para enxergar nitidamente. Puxo-o para mais perto de minha boca e colo meus lábios no dele. Sua boca me dá livre acesso a continuar. Envolvo seus braços envolta de minha cintura, ao passo que não paro de beijá-lo um minuto se quer. Seguro-o firmemente e não pretendo largá-lo, a não ser que seja interrompida.

— MAS QUE PORRA É ESSA!!! — A voz conhecida chama a atenção de todos.

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Finalmente retorno para a festa com Mel. Descemos a escada observando todos em volta, parecendo estar tudo sob controle. Tirando os garotos podre de bêbados e as garotas dançando quase nuas, fora isso, acho que está tudo bem!

Quem quero encontrar, não acho. Tudo que vejo são adolescentes bêbados e chapados, até finalmente enxergar Chris no fim da varanda tentando firmar os pés no chão. O novato deve estar por perto e Christie estaria junto. Penso ao ir no encontro deles, e Mel me acompanha.

Alguns passos desviados do embalo de alguns e alcanço a grande porta da varanda. Meus olhos passeiam por todos, e... Puta que pariu! Sinto meu coração pressionar dentro do meu peito e o calorão preenche meu corpo. - MAS QUE PORRA É ESSA!!! - Serro meus punhos preparando para socar Madden.

Todos passam a prestar atenção em mim esperando por uma briga, inclusive Christie que para imediatamente de beijar o novato, ao passo que ando mais uns metros até ambos.

- Puta merda! - A voz de Chris soa engasgada ao cambalear no canteiro.

O novato vaga seu olhar em minha direção, parecendo não estar bem, mas não importa, estava beijando minha Christie, agora vai se dar mal. Assim que ele abrir a boca eu meto um soco na cara dele.

- Por que está bravo assim? - A voz de Melissa me acompanha ao segurar meu braço. - O que ele te fez? - Enaltece a voz, mas faço descaso, não ligo para o que diz. Christie concentra o azul de seu olho completamente irado, quando Madden vira para o lado vomitando na parede da casa. É sério isso?

Não desmancho minha pose, pois ainda arrebento ele. Até a música não toca mais, está cheio de gente em volta só esperando pelo pior.

O novato esfrega sua boca com a mão. - Eu não fiz nada... - Fala zonzo e dou um passo à frente erguendo meu braço direito, mas Mel segura fortemente.

- Você não vai bater nele, ele não te fez nada! - Arranco a mão da mulata e empurro o novato com força, que com dois passos atrás ainda se mantém de pé. Ele me encara e parte imediatamente pra cima de mim me empurrando também. Serro novamente os punhos, quando Christie se posiciona bem na minha frente e paraliso na hora. Não quero machucá-la. Christie e Mel ficam paradas a minha frente, e mal pude notar Madden saindo, dificultando meu ataque.

- Por que não me responde nada? Estou te fazendo uma pergunta Zac? Por um acaso está com ciúmes da Christie? - Mel insiste em querer respostas, mas agora não quero conversa com ela. Retorno meu olhar para Christie e não a vejo mais. Procuro pela saída e... Ela vai atrás do novato? Mas que filho da puta!

Dou um passo a frente, afim de seguir Christie, mas Mel não cala a boca. -DEPOIS CONVERSAMOS!!! - Grito com ela que arregala seus olhos encharcados. - AGORA NÃO!!! - Saio na direção de Christie.

- EU TE ODEIO ZAC!!! EU TE ODEIO!!!- Os berros da mulata ecoam pelo quintal. Não olho para trás, afinal, minha estima é ir atrás de Christie. Contorno a casa pelo lado de fora, por onde os dois passaram, e os encontro conversando em frente à fachada da casa.

- Zac é um idiota. - Christie diz se aproximando do novato, deslizando sua mão no braço dele em direção do pescoço.

Ela vai beijá-lo de novo? Ah, mas isso não vai acontecer! Ia dar um passo à frente, mas ele recua. Como assim? Qual é a desse novato?

- Não, me desculpe. - Ele fala apoiando sua mão nas vistas. - Você é muito linda, posso estar louco em dizer não, mas agora não quero.

Minha Christie não compreende, assim como eu. - Você gosta de outra pessoa? - Ela se aproxima mais uma vez, porém ele insisti em recuar.

- Eu não sei. - Apoia sua mão no topo da cabeça ainda zonzo. - Estou confuso. - Dá passos de ré e gira seu corpo andando até sair do campo de nossas visões.

Deixa Christie para trás refletindo no que acabara de acontecer, então vou até ela. - Então você está mesmo afim dele? - Paro atrás dela, que volta-se a mim.

- Não é da sua conta. - Serra os dentes ao dizer. - Para de se meter na minha vida. - Inicia passos a sair, mas para logo a seguir, voltando seu rosto a mim. - A propósito, parabéns por magoar a Melissa, ela estava mesmo gostando de você.

- Eu gosto dela... É linda e muito gostosa... - Os olhos azuis transtorna e suas pernas se movem ao sair. Sim, falei merda. - O problema, é que ela não é você!! - Tento concertar.

- Não vou ficar aqui ouvindo essas merdas. Vou atrás da Melissa. - Volta o mesmo caminho contornando a casa.

- Eu te amo! - Exalto a voz, porém ela não dá ouvidos. - Me perdoa! - Exalto mais uma vez até perdê-la de vista. Passo as mãos no rosto bufando.

Christie vai me odiar mais ainda depois de hoje. Puta que pariu! E a Mel? A essa altura, não quer nem me ver pintado de ouro na frente.

Bufo mais uma vez entrelaçando meus dedos no cabelo. Que merda acabei de fazer... Decido ir embora, outro dia defino o que fazer e resolver tudo isso.

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Corro o mais rápido que posso, desviando de todos que estavam no caminho. Mal consigo enxergar, pois minha visão está toda embaçada pelas lágrimas que insistem em sair. Assim que adentro no quarto de Christie, me jogo na cama macia com cobertas brancas. Esmago as almofadas rosas e felpudas, gritando ao despejar toda raiva e dor que sinto. Uma parte de mim sabia que Christie tinha razão e a outra me fazia acreditar no que ele dizia.

A porta do quarto se abre. É a Christie. Ela deita atrás de mim e envolve seu braço em mim. Tento segurar meu pranto, mas é em vão, então sinto o beijo dela em minha cabeça. - Você tentou me avisar... Me desculpe... -Falo em meio do choro.

- Shhh... Não fala nada, vai ficar tudo bem. - Mantém seu abraço apertado, então envolvo minha mão na dela. Como sempre ela faz me sentir melhor.

Como pude acreditar que Zac estava mesmo gostando de mim? Logo ele que sempre deixou claro que ama a Christie e que morreria por ela?

Sinto raiva de mim, por ser tão boba em acreditar em algo que eu mesma imaginei. Que ele se importa comigo também.

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E lá se vai mais uma festa incrível dessas pessoas que amo. Uma noite esplêndida com a quase briga de Zac e Mad. A tetra da Christie e a Melissa. E minha cabeça que lateja como uma bomba prestes a explodir. Alguns vão embora. Outros ficam, bebem e comem o máximo que podem. Parece um apocalipse!

Não entendo qual é a do Zac, na verdade compreendo. Sempre amou Christie e nem a gostosa da Melissa superou ela, e ainda sobrou pro Mad. Não quero nem imaginar como vai ser na escola segunda-feira.

- Você está bem para me levar para casa? - Mana me distrai de meus devaneios.

- Não estou 100%, mas consigo dirigir um carro. - Sorrio travesso. De verdade, estava zonzo e até vomitando no canteiro, mas agora só a dor de cabeça me consome.

- Tá bem, então vamos? E olha que eu quero chegar viva, hein! - Ri divertida. Seu jeito engraçado e determinado me contagia, sua personalidade me atraí. Não canso de admirar sua beleza. Uma ruiva de olhos azuis, com um corpo incrível e impecável. Me dão água na boca.

Mas até umas horas atrás, ela dava em cima do Mad - Madden - e não tinha nem chance para mim. Não sei o que aconteceu, mas por algum motivo, ela parou de flertar com ele. Talvez eu tenha uma chance e me dar bem com essa ruiva, que sempre achei tão linda.

Enquanto a levo para casa fica aparentemente tudo bem. Consigo deixá-la em casa sã e salva. - Que noite louca. - Ela tira seu sinto de segurança, assim que paramos em frente sua casa.

- Verdade... Mas uma coisa boa aconteceu. - Sorrio em um canto da boca.

- Que coisa? - Inclina uma sobrancelha ruiva.

Fito o azul de seus olhos aproximando meu rosto. - Você. - Estalo um beijo nos lábios vermelhos do batom. Apoio minha mão na sua cintura, na tentativa de prosseguir, mas ela me empurra levemente, separando nossos lábios.

- Desculpe mas, não estou com cabeça pra isso... Não estou no clima, sabe! - Suas sardas se agravam pelo vermelhidão.

Mas que fora da porra! Sério que isso aconteceu?

Nossos olhos se encaram e não consigo dizer nada. Ela parece estar sem jeito também.

- Já está tarde, melhor eu entrar. - Sai ao abrir a porta, dando a volta por trás do carro, parando no meu lado com o vidro aberto. - Tem certeza que está bem?

- Você acabou de me dar um fora. Como quer que eu fique? - Minha voz sobre sai sem pensar.

- Oh não! Eu digo, se está bem para dirigir até sua casa. - Sorri sem graça.

Idiota ou destrambelhado? As duas coisas. Eu e ela estamos tão vermelhos quanto uma sirene ligada.

- Ah! Err... Sim, tô muito bem. - Desvio meu olhar de vergonha, segurando com mãos suadas o volante a minha frente. - Obrigado pela preocupação.

- Imagina. - Sua voz soa baixa, então a observo com minha visão periférica. - Até mais. - Ela abana sua mão ao despedir, e por minha vez a observo entrar na sua casa. Suspiro insatisfeito.

Giro a chave e logo estou em movimento. Eu realmente achei que tinha uma chance, mas me enganei feio. Talvez ela tenha se interessado por outro. Por que se tivesse abandonado suas investidas no Mad por causa da Christie, pelo que a conheço, daí que daria um jeito de ficar com ele.

Melhor parar de pensar, que isso afeta ainda mais a dor de minha cabeça. Agora a meta é conseguir chegar inteiro em casa e dormir depois dessa noite sensacional. Só que não.

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