|Meu Passado e o Presente 2|

🎵Take me home, Jess Glynne🎶

No intervalo, vamos na mesma mesa de sempre no refeitório, e observo o lugar vago a minha frente, o mesmo que ele senta todos os dias. Mad disse que nos veríamos hoje, mas por causa de algum motivo, ele não está aqui. Talvez saiba o motivo... e como quero estar enganada... Penso, ao encarar o sanduíche em minhas mãos.

Chris não fala em outra coisa e Mana vai no embalo com sua própria percepção, dificultando ainda mais minha linha de raciocínio. Dou a primeira mordida no sanduíche, quando David senta no lugar em minha frente, o que seria de Mad. Franzo o cenho, pois fazia tempo que não se aproximava, desde que comecei a andar com Mad e Chris.

— Que foi Lana, quer que eu saia daqui? — David pergunta ao apoiar seus braços na mesa, e o sanduíche desce rasgando em minha garganta.

— Claro que não, seu bobo. — sorrio fraco. — Por que pensou isso?

— Por que será? — sorri com ironia.

— Cara, se tá chapado? — Chris dá uma mordida em seu sanduíche, sentado ao lado de David.

— Não uso drogas, vocês usam. — ri de seu comentário, sendo que nós não achamos graça alguma.

— Sabe que não usamos mais depois daquele dia — Mana se ergue repentinamente. —, se vai ficar nos insultando, então vaza.

Engulo a seco. Mana é espevitada e não fica quieta nunca. Os olhos azuis do garoto a frente, me notam e esperam por alguma palavra minha, mas não digo. Amo David como um irmão, mas ultimamente ele me faz mal, me faz sentir que ninguém é capaz de gostar de mim, a não ser ele mesmo. Por causa do silêncio em nossa mesa e do semblante irritado da ruiva de pé, David se ergue e sai da mesa, me deixando mal por isso.

— Ele devia estar chapado mesmo, não vejo outra explicação. — Chris fala com a boca cheia.

— Que nojo! — Mana dá um tabefe na testa dele, me fazendo rir. — David está com dor de cotovelo, só isso! — volta a sentar e eu dou uma cotovelada nela. Não quero que Chris saiba ainda, pois não sei como será com Mad daqui pra frente.

— Como assim, dor de cotovelo? — o garoto de cabelo marrom estreita o castanhos de seus olhos. Ele não entende, como sempre... Penso ao rir com Mana.

Mudo a direção de meus olhos para o outro lado do refeitório, e um embrulho no estômago sinto só de ver Zac. Como você não foi suspenso se brigou com Mad? O garoto alto apoia um pé no banco ao debruçar em seu próprio joelho, levando o olhar a mim como se sentisse estar sendo observado. Ao me encarar, posso perceber o tom roxo em seu olho esquerdo, quase me arrancando um sorriso. Melhor não debochar assim na cara dura, pois não sei do que ele é capaz de fazer. Pelo menos uma coisa boa de ver Zac, ele se tornou uma esperança de que Mad também poderia se livrar da suspensão, apesar de de trazer mais certeza que posso estar certa.

— Vou mandar uma mensagem pro Mad. — Mana interrompe meu devaneio, e eu arregalo os olhos.

— Não!

— Ué, por que não? — Chris franze o cenho.

— Err... — penso em uma desculpa, enquanto noto Mana com a merda da sobrancelha erguida e sorrindo torto. — Quer dizer, sim! É uma ótima ideia! — disfarço um sorriso, maneando a cabeça positivamente. Portanto, a ruiva dedeia o celular e eu suspiro profundamente ao empurrar minha bandeja. Nem fome sinto mais.

Se você não quer, eu quero. — Chris acena para meu sanduíche, então entrego a ele.

— Pronto, agora só esperar. — ela larga o aparelho na mesa, e nossos olhares encaravam aquele celular esperando por um toque, ou uma mensagem de Mad, mas nada acontecia.

— Vou lá na árvore — me ergo. —,  espero vocês lá, se quiserem ir.

Eles assentem, então vou ao meu destino. A neve enfeita a grama, por isso apenas me escoro no tronco. Eu e meus pensamentos. A merda dos pensamentos.

Meus devaneios são interrompidos por meus amigos. Chris resmunga do frio, e Mana estende o smartphone a mim, mostrando um sorriso de canto e a sobrancelha erguida de sempre. Seguro o aparelho e leio a escrita da mensagem de Mad: 

"Passei o dia na empresa onde meu pai trabalha, mas amanhã estarei de volta." 

Abro um sorriso instantaneamente e devolvo o celular para ela. Pelo menos ele não foi suspenso e amanhã o verei, como ansiei no dia de hoje. E espero muito que, tudo o que assombra minha mente em relação a Mad, não seja verdade.

_____________________________________

Almejaria a escola hoje, mas tive a surpresa de acompanhar meu pai para meu futuro, a empresa no qual me sacrifico. Faço tudo como ele diz, aprendo facilmente, pois fui preparado para essa empresa.

— Como vai, jovem? — a mulher alta de óculos, sai detrás da recepção e estende a mão estampando um sorriso.

— Muito bem, obrigado. — cumprimento em aperto de mãos.

— Sr. Hastings, seu filho é um partidão! — agacha levemente o óculos ao me notar, e eu levo minha mão na nuca envergonhado.

— Foi o que disse Srta. Smith. — meu pai me nota pelo canto dos olhos, antes de seguir direção para a sala presidencial.

Ando atrás dele passando por baias de escritório, e eu só consigo pensar que um dia todos prestarão serviço a mim como Vice-Presidente dessa empresa. A sala de meu pai é enorme, na porta há uma plaquinha com o nome Joaquin Hastings fundido no metal, uma mesa enorme com poltronas e a vista de prédios pela grande janela nas costas da mesa.

— Aceita um café? — a secretária fé cabelos negros adentra na sala com um bule sobre a bandeja, e então afirmo.

Uma mulher magra e alta, usando uma saia justa até seus joelhos, bastante atraente por sinal, aparentando ter uns 40 e tantos anos, está tudo em cima pela sua idade. Me examina com cuidado ao servir o café na xícara, já começo a me encabular, pois não sou acostumado a flertes de mulheres maduras.

— Muito obrigado Srta. Smith. — meu pai chama sua atenção ao segurar uma da xícaras. — Agora pode nos dar licença, temos trabalho a fazer.

Ela assente e sai da sala, depois de uma última examinada. Não correspondo a olhares, até por que não tenho nenhum interesse em um flerte. Meu pai sorria debochado, e eu tive que achar graça também.

— Sabe que paquerar mulheres por aí não está no acordo, okay? — ele abre gavetas de sua mesa.

— Eu sei. — imediatamente morre meu sorriso. — Já tivemos inúmeras conversas sobre isso.

— É bom ressaltar. — apoia a pilha de papéis sobre a mesa. — Você é jovem e os hormônios estão lá nas alturas.

— Pai, por favor! — o interrompo, pois essa conversa já me dá nos nervos. — Eu fiz como o combinado, mereço uma diversão de vez em quando.

— Não tem problema em se divertir... — revira os papéis, enquanto bebia goles intercalados de seu café. — O problema é se rebelar contra nossos planos, por causa de uma paixonite.

— Está insinuando algo? — digo ao lembrar de Lana.

— Devo me preocupar? — seca seu café.

— Não, por que diz isso? — engulo a seco, e ele me encara profundamente e ficamos assim por alguns instantes.

— Ainda nem tocou no seu café. — avista minha xícara cheia. — Àquela viagem para o Aspen no qual me pediu, sugiro que seja só por diversão. Não de continuidade a algum relacionamento, pois sabe que não terá futuro.

Tento me manter fixo em seus olhos, pois se desviar, ele poderá notar certo nervosismo, lhe entregando de bandeja o que realmente sinto.

— Entendido Sr. Vice-Presidente. — bebo o café ainda com os olhos pregados.

— Okay, então comece revisando esses papéis e depois explicarei o que fazer. — me entrega uma camada espessa das folhas.

Ajeito meu corpo mais confortável na poltrona e tento ler a escrita a minha frente. Gosto de saber que um dia serei poderoso nessa empresa, que posso ter grande sucesso se fizer como os planos, mas ultimamente, só consigo pensar em Lana, no quanto ela me faz bem e como conseguiu me conquistar só com um sorriso tímido e seu olhar cheio de vergonha. Me pego sorrindo sozinho, disfarçando com a folha de papel a minha frente, só de lembrar que ontem a beijei, e que agora conto o minutos para retornar à aula e vê-la novamente.

_____________________________________

Ano passado.

Após uma discussão com seu amigo David, Alana esperou por Ethan no fim de seu expediente e Cavanaugh foi buscá-la como o combinado. A garota Lodge não costumava mentir, na verdade nem sabia. E naquela noite, foi o que fez para sua mãe, alegando que iria na casa de sua melhor amiga.

No carro do garoto, o estômago de Alana embrulhava a cada minuto que passava. O nervosismo trazia a ansiedade consigo, e a Lodge se tornava mais impaciente. Ela não conhecia a casa de Cavanaugh, só percebeu que estava chegando, quando avistou o carro azul estacionado na frente da residência, e um rosto conhecido estava escorado no veículo.

O que Zac está fazendo aqui? — Alana pergunta ao garoto no volante, que deixou o carro perder a velocidade, encostando atrás do outro automóvel.

Vou lá falar com ele. Espere aqui. sai do carro, indo ao encontro de seu amigo.

Alana apenas esperou. Não pode ouvir a conversa, só os via gesticular, aparentemente em uma discussão. Se antes a jovem estava impaciente, naquele momento, ela ficou ainda mais. Sua vontade era de voltar, por que aquilo não parecia certo, e Alana não entendia o porquê.

O rapaz de calça jeans e rasgada nos joelhos, bate o cabelo nos ombros ao retornar para o carro em busca da moça que lhe esperava. Abre a porta para Alana e a nota hesitante, parando seu olhar assustado nele.

Acho melhor deixar o filme pra outro dia.

Veeem... segura a mão da garota e a puxa para fora. Zac trouxe uma garota junto, vão nos acompanhar.

"Garota? A Christie? Alana se perguntou."

Andaram até o capitão do time, quando os olhos de Alana perceberam uma morena dentro do carro estacionado, e entendeu que era outra, em vez da própria namorada. Voltou o olhar para o garoto mais alto, e não acreditava que Zackary seria tão cafajeste assim, entretanto, ele mostrava um sorriso de canto ao olhar descaradamente para Alana, sem importar com a presença do amigo e de sua companheira.

Sou Bethany. — a morena de cabelos negros e escorridos estendeu a mão para Alana. Lodge ficou receosa, mas a cumprimentou.

Para a percepção de Alana, Bethany era mais uma esnobe da escola, porém uma afofada diferente e simpática. O que ela não entendia, era como essa garota podia estar com Zackary, sabendo que tinha namorada. Ela tinha certeza que Bethany sabia, pois a escola toda sabia.

"Como essas garotas se diminuem. Pensou Alana."

Ao adentrarem na casa, Alana reparou em volta, enquanto Zackary e a garota andaram em direção da sala e caíram aos beijos no estofado. Para Lodge aquilo era confuso, e se sentiu perdida como num labirinto, sem ao menos mover seus pés de frente para o casal.

— Quer? Ethan estendeu uma garrafa de cerveja para ela. Alana entendia ser um de seus pontos fracos, mesmo assim aceitou, pois nunca negou. O garoto Cavanaugh e aproximou e selou um beijo com lábios frios, devido a bebida gelada. Vem — entrelaça seus dedos nos dela. —, vamos lá com eles. — andaram para sala e sentaram no sofá de frente para o casal aos beijos. — Que filme vai ser? perguntou, mas ninguém respondeu.

Os olhos castanhos de Lodge, por mais que lutassem para desgrudar de Zackary com aquela garota, não conseguiam parar de examinar as pegadas na cintura dela, que desciam e mantiveram nas coxas, por enquanto. Ela realmente tentou se esforçar a escolher um filme, mas não conseguiu nem ler as letras na tela da televisão. Ethan percebeu a enrolação e escolheu um qualquer.

Alana assistiu apenas o início do filme, sem ao menos saber o nome ou até a categoria, pois sua atenção ainda voltavam para os amassos daqueles dois. Com tantos hormônios a flor da pele, era desconfortante avistar uma cena dessa. Suas coxas chegaram a serrar pelos espasmos de sua intimidade, ainda mais com os beijos e o contato físico de Ethan bem colado ao seu corpo. Ela secava a cada garrafa que Cavanaugh trazia, e seu corpo se entregava nisso aos poucos, deixando a imagem turva e suas pernas amolecidas, ao passo que o garoto no outro sofá percebia Lodge intrigada, e aproveitava da curiosidade dela ao aprofundar suas carícias maliciosas em Bethany.

Estar no escuro apenas com a claridade da televisão, em meio de caricias e mãos bobas sob seu corpo, deixavam Alana se sentindo como uma completa inútil, pela moleza do efeito da cerveja, por que nem sabia mais quantas havia bebido. Aquilo estava muito bom. Sentir o beijo de Ethan em seus ombros, ao mesmo tempo que Zackary a devorava pelos olhos, enquanto distribuia beijos pelo corpo da garota que a principio já estava sem blusa, era realmente indescritível. Era uma sensação nova para Alana. Ela só não entendia por que Zackary a olhava tanto, já que ambos estavam acompanhados, e isso a perturbava.

Melhor parar por aqui. — ela desvia dos beijos incessantes de Ethan. Não estou muito bem.

Está tão bom. — o garoto insistiu em beijá-la, mas ela desvia. — Relaxa, deixa rolar.

Escuta meu amigo, Lana! — Zackary chamou ambas atenções. — Deixa rolar!

Bethany sorria, se divertia com aquela situação. A garota esnobe só queria diversão e certamente estava encontrando naquela noite. O capitão ligou o som da playlist no seu smartphone, e Bethany rapidamente se ergueu e balançou seu corpo, dançando sensualmente.

"Como consegue ficar confortável ao estar seminua em frente a três pessoas, sendo que dois são homens? Alana se perguntou."

Vem, Alana! Bethany puxou as mãos da Lodge, erguendo-a em meio da sala, e apoiou suas mãos na cintura de Alana. — Solta essa Alana aí dentro! — maneia os quadris da garota meio travada. — Balança seu corpo assim.

Alana não achou tão ruim e passou a se soltar, afinal, era apenas uma dança, não parecia ofensiva. Os garotos juntaram-se a elas trazendo mais bebidas. Ethan se posicionou na retaguarda da Lodge, colando sua rigidez no traseiro dela. De primeiro momento ela não se importou, e continuou com aquela dança em meio dos rapazes.

Com o passar do tempo, Bethany se envolvia cada vez mais com Alana naquela dança. Seu corpo colou na garota e suas mãos percorreram em todo o tronco da outra. Enquanto Ethan se mantivera atrás de sua companheira, suas mãos pegajosas deslizaram a blusa até arrancá-la, deixando-a igual a outra garota de sutiã a mostra. Ela permitiu, pois seu corpo não reagia contra e sua mente já estava em alucinação, ao passo que focava na morena tão próxima de sua face.

As mãos da Lodge são apoiadas nos quadris de Bethany, e ela reparou mais no olhar negro direcionados também nos seus. Passou a examinar a face delicada da garota, em como tudo era atraente, todos os detalhes proporcionais e combinando perfeitamente. Os lábios ofegantes de Ethan em seu pescoço e a boca corada da garota que se aproximava, deixava Alana ainda mais alucinada. Então ela beijou. Beijou Bethany sem razão alguma. Sentiu a maciez dos lábios femininos e o gosto do batom que havia na boca dela. Mãos em seus seios e risos comemorativos dos garotos, trouxeram o que restava de realidade em Alana, pois ela nem ao menos entendia o que estava acontecendo, e fazendo.

Não, isso está errado. — a Lodge saiu tropeçando e sentou no sofá.

— Para com isso, Lana! — o garoto Cavanaugh a segue e beija a clavícula dela. — Vamos nos divertir.

Me solta, Ethan... — enrolou sua fala ao empurrá-lo fracamente. Não consigo mais.

Sua visão estava cada vez mais turva e tudo parecia girar. O que ela mais queria naquele momento, era se manter quieta e fechar os olhos, permitindo seu corpo relaxar aos poucos.

As vezes Alana erguia as pálpebras quando ouvia ruídos. Pequenos flashes permaneceram em sua mente nos próximos dias, tais como Bethany aos risos com Zac e Ethan, subindo as escadas. Mais tarde, ela sentiu toques em seu corpo, e sua calça ser desabotoada, fazendo com que suas pálpebras erguessem mais uma vez. A peça jeans foi deslizada nas coxas da jovem atordoada, mas mesmo assim, ela conseguiu perceber que as mãos que retiravam, eram de Zackary.

Nãao... foi o que ela conseguiu dizer com a voz estrangulada.

Shhh... beijou o colo de seus seios, rebaixando as alças do sutiã branco com pequenas flores azuis.

Alana girou seu rosto e notou Bethany dormindo completamente nua no outro sofá. Engoliu a seco. Sentiu sua garganta travar e seu estômago embrulhar. Passou a temer pelo o que poderia acontecer a partir daquele momento, pois seu corpo não reagia como gostaria.

Zac! — Ethan falou em meios de seus passos apressados ao descer da escada. — Qual é?

O garoto mais alto saiu de cima da garota, assim que viu o amigo. Eles foram para cozinha e discutiram sobre algo que Alana não compreendia. Ela só se manteve deitada, afinal a garota não tinha escolha. Mesmo sem sua vontade, os olhos da Lodge pesaram e seu corpo relaxou mais uma vez.

Alana despertou fracamente ao sentir seu corpo se elevar com o apoio de Ethan. Ela observou o mínimo, até ouvir gemidos e levar suas vistas para o sofá ao lado, enxergando Zackary de calça arriada e maneando seu quadril em meio das pernas de Bethany, que aparentemente estava desacordada. A mente de Alana estava desordenada, mas aquilo ela entendeu que não devia estar acontecendo. Não era o certo. Sim, era muito errado.

Nos braços de Cavanaugh, ela também não sabia para onde estava sendo levada, só entendeu quando subiram a escada e sentiu o colchão macio da cama. Ethan retirou sua roupa e deitou ao lado da garota incrédula, deslizou a calcinha entre as coxas, fazendo os olhos dela enxergarem com mais esforço ao perceber que a peça estava sendo retirada.

O quê vai fazer? tenta se erguer ao notá-lo nu. Nunca antes, Lodge havia visto um pênis, e isso a fez tomar uma atitude a se esforçar mais para se erguer.

Relaxa. o garoto leva seu corpo para cima dela, derrubando suas mechas escuras no rosto da moça. Alana usa a pouca força que tinha para empurrar o corpo mais pesado, ao passo que os dedos de Cavanaugh massageava a vagina dela.

Para, eu não quero! crava as unhas nos braços do garoto.

— Ai! Qual é o seu problema? os olhos azuis do rapaz encaram a fragilidade dos olhos castanhos e lacrimejantes. Você gosta de mim e eu de você, então por que não fazer?

Por que sou virgem. ela disse desordenada, e no rapaz brotou um sorriso no canto da boca, assustando ainda mais a Lodge.

Não vou te machucar, okay? — se ajeitou em meio das pernas da garota.

Já está me machucando... — ela não desistiu de empurrá-lo, ao mesmo tempo que chorava. O garoto manuseou seu pênis para a vagina na tentativa de uma penetração. — Me larga, Ethan! enalteceu aos prantos e esbofeteia o rapaz.

QUAL É A TUA? eleva seu corpo, dando passagem para a garota sair. O que veio fazer aqui então? — sentou na beira da cama e a observou procurar por sua calcinha, enquanto chorava desesperada. Então ele suspirou profundamente. — Agora eu que sou o vilão?

Alana não continha as lágrimas e apenas pegou sua calcinha do chão, avistando um preservativo usado no canto da parede. Ignorou, e apenas vestiu a peça novamente, então Ethan a segurou pela cintura.

Desculpe gritar assim com você. — falou na nuca da jovem pranteada. — Podemos começar de novo. — depositou um beijo no ombro dela.

Eu disse que não quero. segura na maçaneta, e o garoto frustrado a empurra contra a porta, colidindo seu nariz fortemente. Alana leva imediatamente seus dedos nas narinas e se gira para Cavanaugh, com sua visão totalmente embaçada.

O garoto ficou parado e aflito ao perceber o que acabara de fazer. Por mais que estivesse amargurado, ele não moveu argumentos ou sinal de desculpas. A mancha de sangue na cama chamou a atenção de Alana, e Ethan levou também seu olhar para a mancha, mas permaneceu calado.

A garota pranteada desceu a escada com as pernas bambas, não só pelas bebidas que ingeriu, mas também pela tensão de tudo que ocorreu. Recolheu as roupas espalhadas na sala, enquanto Bethany e Zackary dormiam tranquilamente no sofá.

"Pelo menos já amanheceu... Pensou ao notar a claridade nas janelas."

Vestiu-se o mais rápido possível, se esforçando para segurar as roupas sem derrubá-las de tanto que as mãos tremiam. As lágrimas não cessavam, e seus olhos mantinham-se ocupados ao vigiar a escada, e também no garoto que dormia no sofá. Obviamente, ela não queria acordá-lo e nem ver o outro descer a escada. Sua luta naquele instante, era sair daquela casa de uma vez por todas.

_____________________________________

Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top