Perceber
| Vizinhos |
Bella começou a acordar, ela não queria, pois sabia que quando abrisse os olhos Jack não estaria mais em seu quarto. O alívio e o calor que o espírito lhe proporcionava a faziam dormir sem preocupações, ela se sentia tão calma e relaxada que não havia pesadelos, ela não acordava no meio da noite gritando, apenas dormia como antes.
Exausta porque sabia que não conseguiria mais dormir, ela abriu os olhos. A primeira coisa que notou foi que o espírito não estava mais na cama. Ela se sentiu desapontada com isso. Foi um sonho bom pelo menos.
— Droga, por que você não escreve o que eu quero?
Eu ouço aquela voz, discutindo com alguma coisa e o toque das teclas do teclado,seu computador. Bella se sentiu confusa e se apoiou nos cotovelos, inspecionando o local e percebeu. Jack estava em sua mesa, tentando escrever algo em seu computador, não estava indo bem porque ele parecia frustrado.
— Não foi um sonho - ela murmurou para ela, mas ele a ouviu e olhou para ela com um sorriso — O que você está fazendo?
— Estou descobrindo como usar a tecnologia de hoje - ele cantarolou e se aproximou dela, sem apagar o sorriso — Você dormiu bem?
— Muito bem – ela sorriu um pouco e sentou-se melhor — Pensei que tudo tinha sido um sonho, outra coisa da minha mente.
— Tenho medo de te decepcionar, mas não foi. - Jack deitou-se de costas
— Agora tenho que ir se não quero que seu pai me mate com o travesseiro.
Bella deu uma risadinha com isso.
— Você vai voltar, certo? - Ela olhou para ele suplicante.
— Com certeza! Claro que eu vou! - e pulo da cama — Sou seu novo vizinho caso você não saiba e como novos vizinhos precisamos nos apresentar aos outros.
Bella ficou sem palavras, era seu vizinho. Jack seria seu vizinho, pela segunda vez ela o abraçou novamente, parecia que seria algo comum entre eles agora.
Jack deu-lhe um beijo na testa que causou uma corrente elétrica entre eles e depois saiu pela janela, mas não antes de piscar para ela. Bella acenou com a cabeça um pouco para ela e então se levantou, se aliviou e tomou um banho longo e agradável.
Charlie percebeu o sono da filha e apenas sorriu, finalmente sua filha não o acordou gritando e ela parecia mais relaxada e feliz. Ele olhou para ela uma última vez e voltou a ler o jornal, embora fosse seu dia de folga porque era sábado, ele tinha que sair para receber os novos vizinhos.
— Bella – ele chamou algo duvidoso para sua filha que estava cozinhando — Novos vizinhos eles se mudaram para perto da casa
Bella sorriu com isso. Jack não estava mentindo — Sim, eu sei, pai. Você vai vê-los?
Ela colocou o prato de comida na frente do pai e depois se sentou.
— Estou encarregado de recebê-lo e pensei que talvez você gostaria de ir comigo, digo. Você só está perto de nós - disse ele nervoso — Teria sido bom você sair um pouco.
— Na verdade - ela mordeu o lábio - eu conheço o vizinho, ele é um amigo que tive quando morava com a vovó Martha - os dois fizeram uma careta ao mencionar a velha — Deixei de vê-lo quando tinha doze anos e ele me escreveu dizendo que seria bom voltar para nos ver.
Claro que ele mentiu. Jack sempre esteve com ela, mas não podia contar isso ao pai. Charlie assentiu e ela sorriu para ele, o primeiro sorriso que ela deu desde que entrou em depressão.Eles não poderiam vir de mãos vazias, era algo que Charlie e Bella sabiam e seria indelicado fazê-lo. Quando ela foi para a casa dos Cullen, ela não conseguiu trazer nada
O que isso trouxe para eles?
Eles não comiam nada e eu duvidava que eles conseguissem sangue de qualquer animal por conta própria; só o cheiro os fazia desmaiar.
J
ack andava de um lado para o outro, desconfortável porque tinha que usar sapatos e nervoso porque iria aparecer diante de Bella e daquele que seria seu futuro sogro.
— Se continuar assim, vai fazer um buraco no chão - Coelho olhou para ele engraçado.
— Ele está nervoso, isso é normal - Fairy o defendeu fazendo com que Jack parecesse vitorioso para Rabbit
— Você estava igualmente nervoso quando nos casamos, não lembra? Você até vomitou de nervosismo.
- Tatiana ! - O rosto avermelhado do Pooka era uma delícia, a mulher simplesmente murmurou um pedido de desculpas bem baixinho, mas a diversão se refletiu em seus olhos.
Jack soltou uma gargalhada alta. Ele não achava que o grande e imponente Coelho iria vomitar em seu casamento. A vergonha que o cara deve ter passado não tem comparação. Fada desviou o olhar inocentemente enquanto assobiava uma musiquinha quando seu marido a olhou indignado por lembrar disso. As fadas que estavam em casa taparam a boca, contendo o riso.
Quando o de cabelos brancos chegou ele tinha o maior e mais brilhante sorriso que eles podiam ver. Ela se lembrava dele, podia vê-lo e ouvi-lo sem a necessidade do amuleto que criaram. A felicidade que o Espírito transmitiu causou ternura ao casal.
A campainha da casa tocou e todos rapidamente se posicionaram, as fadas se esconderam no capuz de Jack e uma ficou com as roupas de Fada.
— Olá!
Fada cumprimentou Charlie energicamente, que sorriu timidamente para ela.
— Nós somos os vizinhos, viemos recebê-lo no bairro - o homem lhe entregou uma bandeja de comida vegana — Meu nome é Charlie Swan, sou o chef de polícia da cidade e esta é minha filha
— Bella – ele sorriu gentilmente — Prazer em conhecê-la.
— Eles são tão gentis em vir nos receber, mas entre, entre.
Charlie olhou para sua filha, que encolheu os ombros e entrou em casa.
— Querido, são os vizinhos que vieram nos receber no bairro - Fada ficou ao lado de Coelho que olhou gentilmente para todos — Eu sou Tatiana Bunnymund e meu marido. Áster
— É um prazer
Rabbit se aproximou de Charlie e estendeu a mão, um aperto de mão firme que transmitia paz de espírito. O homem relaxou consideravelmente e sorriu.
— Prazer em conhecê-lo, sou Charlie e está e minha filha Bella.
Bella sorriu gentilmente para eles, por algum motivo sua timidez não estava presente, ela se sentia segura com aquelas pessoas. Fada olhou para ela com um enorme sorriso e puxou-a para um abraço que ela retribuiu totalmente.
— Jack nos contou tanto sobre você - Fada pegou as mãos dela enquanto sorria — Bem, seus dentes são tão brancos quanto os dele.
— Tatiana, por favor
Coelho sorriu nervoso quando seu parceira começou a falar sobre dentes
— Opa, desculpe - olhei para ela envergonhado, mas depois ela sorriu intensamente novamente — Mas falta mais alguém. Nosso filho!
Jack espiou para fora da cozinha com um meio sorriso, suas bochechas estavam cheias de comida, a lasanha que Bella criou. Ele olhou um tanto envergonhado para o moreno que sorriu alegremente e depois passou a comida.
— Você cozinha muito bem - ele se aproximou dela — É bom ver você de novo Bella.
— Olá Jack
Bella era muito tímida, uma pessoa que preferia nunca ser foco da atenção alheia. Ou assim pensava Charlie, mas sua filha tomou a iniciativa e abraçou a cintura do menino, que imediatamente a abraçou, pressionando-a contra ele.
Os adultos olhavam a cena com total ternura, era óbvio que foram feitos um para o outro.
Editada 07/08/20203
Gráficos feitos por sweetkim_16
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