Tentar Entender: Caminho Sem Volta

§ Narrando o sonho§

§ Comentando o sonho §

Sonho- A noite enevoada e cheia de nuvens no céu, trazia consigo um clima de suspense e terror. No pátio real de um castelo de pedras velho, seis jovens se encontravam.

José JGF- Não faço a mínima ideia do porquê e do que estavam fazendo...

Mas era certo que algo estavam tramando, já que três deles nós conhecemos como Draco, Crabbe e Goyle...

Não sei se é assim que escreve, mas também ninguém se importa, continuando...

Além deles, para completar o...sexteto? Lá estavam Rony, Hermione e Harry, famigerado: menino que sobreviveu.

Pois bem, papo vai, papo vem, eles perceberam que alguém se aproximava, mas em Hogwarts, alunos não podem fazer festa do pijama. Por isso, de alguma forma, eles ficaram invisíveis.

Entrando em cena, aquele professor chato, que não dá meio ponto pra passar o aluno de ano, vulgo Snape.

— Revelio...

O moçoilo usou um feitiço de revelação e apenas três dos jovens apareceram.

O ruivo, LeviÔssa e o Quatro-Olhos não mais davam o ar de suas graças. Devem ter aparatado (teleportado) de lá, só não sei como, porque só Dumbledore pode fazer isso no castelo... Enfim, o sonho.

— Snape, nós não...

— Silêncio! — o Severo interrompeu a breve apelação de Crabbe, ou de Goyle, não sei quem é qual, qual é quem... — Estava os procurando, preciso da ajuda de vocês, para isso farei dos três, os meus protegidos.

Como se já não fizesse isso normalmente.

— O que quer que a gente faça? — indagou Malfoy.

— Snape? — Antes que o professor respondesse seu aluno, outro docente entrou no campo de visão deles.

Senhor Horácio, vinha descendo as escadarias do castelo milenar, tentando enxergar as pessoas à sua frente, que quase se camuflavam com vestes escuras, dada a presença da noite sombria.

— Seja lá o que esteja tramando, não vou deixar que o concretize! — afirmou o novo personagem.

Do nada...

Ele estacionou no meio das escadas, à suas costas estavam as altas portas duplas do castelo e, o encarando frontalmente, Snape mirava-o com a varinha.

Obs: eu sou muito fã do Snape usando magia, ele é massa.

Com um feitiço não verbal, o homem com cabelo igual o da Manu Gavassi fez raízes com espinhos brotarem do chão. Elas avançaram rapidamente e atravessaram a barriga do professor Horácio, o qual estufou seus olhos, pela dor latente.

Por mais que seja meio...terror, foi uma coisa massa de se ver, tô me sentindo mal por ter gostado, mesmo que litros de sangue tenham jorrado.

Enquanto ele era erguido no ar por algumas plantas, outras faziam questão de perfurar cada parte de seu corpo violentamente, gritava enlouquecido.

Eu fiquei pensando: qual a dificuldade de usar um Avada Kedavra? É rápido, fácil e nem faz zuada. Se queria torturar, por que não usou o Crucius? Bem, nunca saberemos...

No entanto, quando eu pensei que já estava tudo acabado, aí tive a certeza que estava mesmo... Mas antes disso, as coisas iriam esquentar um pouco mais.

O professor Horácio, em seu último suspiro de morte, apontou a varinha para cima e dela foi emitida uma luz vermelha, assim como uma imensa quantidade de calor que fazia o próprio espaço criar ondulações.

Repentinamente, a escadaria de pedras começou derreter e virar magma, o qual escorria em direção ao seus pre-assassinos.

Eu devia estar me debatendo na cama, nessa hora, de tanta emoção nesse climax.

O magma acelerou na descida, alcançando velozmente os seus inimigos.

Acho que eles devem ter sido carbonizados, só sei que sumiram todos do sonho.

Restou apenas a escadaria, na qual, naquele momento, escorria uma tinta branca, sem parar, ela surgia de dentro do que antes era o castelo antigo, que se tornou uma igreja grande. Em frente a tudo isso, uma moça refletia sobre o que fazer.

De onde veio? Para onde vai? Ninguém sabe e eu sinto que tentar entender é um caminho sem volta...

Aliás, será que tô querendo me casar? Eu acho que não, porque eu não tenho nem com quem, enfim...

A jovem começou subir os degraus, finalmente, tentando não pisar na tinta que escorria, que eu percebi que não era apenas da cor branca.

Aaaaa não faço a mínima ideia de quem seja essa guria, mas eu sentia como se fosse eu, como se ela me representasse nessa maluquice.

Ela subiu, adentrou a igreja e, num piscar de olhos, chegou perto do altar.

As coisas ficaram macabras de repente.

Um ritual estava sendo realizado ali no chão, no qual símbolos foram desenhados em tinta vermelha.

Que eu espero realmente que seja apenas tinta vermelha.

Também tinham umas pessoas de mãos dadas, formando um círculo, sentadas no chão. Uma mulher negra, que parecia ser a chefa/cabeça, levantou-se e acolheu aquela moça que chegara.

Algo me dizia que aquele seria um ritual de iniciação, só não sei o que é que vai iniciar.

Todavia, um detalhe importante foi logo exposto, a jovem não poderia participar daquilo, sendo virgem. Com isso, a chefa sugeriu que as duas fizessem...sequissu.

Por um momento, eu pensei que não poderia ficar mais estranho... Me enganei.

Tudo mudou. O que era uma igreja, virou uma capela (que é uma igreja pequena). Onde tinham várias pessoas estranhas, surgiram conhecidos meus. A menina se transformou em mim mesmo.

Imagine você nessa cena, e algumas pessoas que você conhece, pra ficar mais massa.

A noite deu espaço para uma dia ensolarado, que fazia uma grande claridade invadir a capela por todas as portas completamente abertas. O ritual deu lugar para preces que as pessoas faziam, espalhadas pelos bancos de madeira envernizada.

Eu ainda estava perto do altar, perdido no momento, catatônico. Até que percebi aquela chefa do ritual, me olhando, do lado de fora da igreja. Mantinha uma semblante inexpressivo.

Olha o escândalo...

— Ela queria que eu fizesse sexo com ela! — gritei, apontando-a e todo mundo se exaltou, estavam confusos.

Olhavam pra mim e pra mulher que transmitia perfeitamente a singela vontade de me matar, assim como seu puro e sublime ódio mortal.

Aquela hora que seu orifício traseiro tranca que não passa nem WiFi...

— Você vai pagar por isso! — ela gritou de uma forma que seu brado reverberou como um rugido.

Eu acho que, no meu sonho, deve ser pecado atração/amor heterossexual. É a única explicação que imagino.

Ela acenou com a mão e todas as portas se fecharam bruscamente. As pessoas começaram bater nas portas, querendo sair, mas, não importasse o que fizessem, não conseguíam abrir.

Agora olha a mentira...

De alguma forma, que imagino ser a força do protagonismo, eu consegui abrir uma das portas laterais e ainda continuar segurando ela aberta, sendo que ela estava sendo constantemente fechada por uma força invisível.

Estando todos do lado de fora, por fim, agiam como se nada tivesse acontecido, na maior plenitude, na paz do Senhor.

Aquela mulher demoníaca passou por mim e deu um sorriso genuíno.

Eu fiquei tipo: então tá...

Me aproximei da minha família e meu irmão logo puxou papo comigo.

— Da próxima vez, tenta arranjar uma namorada melhor. — comentou.

Eu morri por dentro. Entendi foi nada.

— Por isso que eu gosto é de homem...

Assim, o sonho acabou e eu acordei sem entender nada, nem tentei arranjar significado para o sonho, achei melhor não mexer com isso... Enfim, o gay.

§ Sonho de: 07/02/2021 | Dom §

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Esse texto não tem a intenção de ofender ninguém, nem passar mensagem errada sobre nenhuma religião ou crença...

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