Duelo De Bruxos
§ NARRANDO §
§ COMENTANDO §
SONHO- Não sei se estava de noite ou de dia, mas era fato que o céu estava completamente escurecido e tomado por nuvens trevosas, as quais escondiam qualquer astro luminoso ou satélite natural existente fora da atmosfera.
Estava havendo uma grande/pequena tempestade:
Grande porque era imponente e assutava qualquer um que presenciasse, até os mais destemidos;
E pequena por atingir apenas um terreno de uma casa específica (sem atingir a casa, apenas o chão próximo a residência). Exatamente, os raios caiam consecutivos no terreno de uma casa como se fossem controlados, como se fossem programados para atingir apenas um pequeno terreno.
E não destruíam nada além daquele terreno de um sítio "pobre". A casa mais próxima daquela onde caíam os raios se encontrava a uns 50 metros de distância.
JOSÉ JGF- Muito longe, como tudo em sítio é.
Mas de alguma forma, dois aventureiros ficaram sabendo que isso estava acontecendo e resolveram ajudar. Debaixo de uma tempestuosa chuva eles se escondiam sob um abrigo para tralhas (na parte de trás da casa, mas com um 7 metros de distância da moradia), usado pelo morador da casa "amaldiçoada" para não deixar que alguns objetos de trabalho agricultural sejam molhados.
Eram só umas 4 tora de madeira fixadas no chão segurando telhas (quase uma casinha quadrada sem paredes).
Os nomes dos aventureiros? Felipe e Lucas, isso mesmo, os irmãos neto. Não os convencionais de sempre, eles estavam mais "heróicos"...
Não me julgue, nem sempre consigo controlar meus sonhos, às vezes vai o que tem mesmo. Poderia ser um Capitão América? Poderia, mas se só temos verba pra irmãos neto, fazer o quê? Né não?
Começando a ação, eles sabiam que precisavam de alguma coisa que parasse a tempestade, um feitiço por exemplo. Então eles saíram pelo terreno cheio de mato, para a parte de trás especificamente, desceram umas grotas (que é tipo umas crateras feitas por um rio de água corrente que não existe mais, apenas pouca água de chuva). Eles estavam seguindo a direção que a grota os levava e por algum acaso do destino eles encontraram uma varinha mágica e um pergaminho (que parecia uma folha de caderno mal cuidada).
Não sei como foi que eles encontraram essas coisas, talvez cavaram em algum canto da grota e coincidentemente lá tinha exatamente o que eles precisavam.
Eles rapidamente voltaram para aquele abrigo de tralhas perto da casa e começaram a caçar algum feitiço para parar a tempestade. Acho que eles não tinham a menor ideia do que cada uma fazia então comecaram a testar.
Mas antes de usarem as mágicas eles sumiram e eu apareci no lugar dos dois, com a varinha na mão direita e o pergaminho na mão esquerda.
Coisa típica, que todo sonho faz. Como você não me conhece então imagine você nessa cena, pra ficar mais emocionante.
Então apontei a varinha para o céu e disse -Agonomos!- E no mesmo instante um raio poderoso caiu do lado da casa, com direito a um estrondoso som e um lampejo luminoso em grande escala.
Como qualquer pessoa normal, obviamente, fui testar outros feitiços sem nem conseguir pronunciar direito. Próximo - Acomodos - Um escudo protetor invisível se projetou ao redor da casa protegendo-a de raios e da chuva (a chuva demarcava perfeitamente o perímetro do escudo).
E no sonho eu ainda parecia feliz por proteger a casa, sendo que ela nem tava sendo atingida pelos raios.
Mas entre a minha comemoração mal compreendida e os trovões do céu, surgiu uma bruxa, não deu pra ver com muitos detalhes, pois ela se camuflava muito bem nas trevas da escuridão tempestuosa.
Ela estava de costas para a casa (desnecessariamente protegida) e de frente para mim que estava debaixo do negócio das tralhas (que eu tinha falado). Ou seja havia 7 metros entre nós.
Para as próximas cenas use o máximo de criatividade/imaginação que conseguir e tente recriá-las em sua mente, se for capaz.
Ela apontou a varinha para o céu(igualmente eu estava agora) e disse -Agonomos- Um estrondoso raio rompeu das nuvens e quebrou o escudo em pedaços, como se fossem cacos de vidro que logo se desfaziam no ar desaparecendo.
Eu não sei quem era essa mulher, mas acho que ela é do mal. Aparece e já vai quebrando as coisas, nem fala direito e já destrói os planos da gente. Deve ter sido bem ela que começou essa tempestade.
Ela me encarou, eu a encarei e previ que a ação iria começar. - Acomodos/Agonomos - gritamos em uníssono apontando as varinhas para o céu, do qual surgiu um raio novamente, mas antes que atingisse seu alvo (a casa), um novo escudo se formou e defendeu a residência.
Logo em seguida começamos a pronunciar esses mesmos feitiços rapidamente várias vezes.
O duelo de feitiços entre bruxos parecia mais uma briga de criança, pra ver quem falava mais rápido.
O duelo repentinamente transformou-se em um grande show de luzes: relâmpagos iluminavam o cenário de segundos em segundos; e o impacto do raio com escudo criava um efeito de reflexão de luz magnífico.
O escudo era igual aquele de Hogwarts só que em uma versão de bolso. Por que o de lá era pra proteger um CASTELO e o do meu sonho é só pra uma casa.
Ficamos nessa ladainha monótona até que ela desiste e me encara com uma cara demoníaca e num instante começa a avançar pra cima de mim.
Pense num susto doido.
Eu novamente fiz o que qualquer homo sapien faria na minha situação, comecei a correr pra dentro do mato em direção a grota, me arranhando nos espinhos, me enganchando nos cipós. Corri com toda minha força de vontade de sobreviver, pois sabia que ela tava vindo atrás de mim.
E foi em meio a correria que eu acordei um pouco assutado. Fiquei pensando por um tempo, se isso foi um sonho ruim ou um pesadelo doido. Mas que foi massa, ah isso com certeza foi.
Sonho Sem Data
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