4. Jones = Confusão

Maria Tereza ofegava a medida que corria depois de descer do transporte público. Estudava durante o dia, e de noite trabalhava num bar de luxo, onde só frequentavam pessoas de classe alta, mas o que sua irmã Amelie não sabia, é que Elite, era especialmente frequentado por homens.

Mirko, o pai do seu sobrinho é que lhe falara sobre aquele emprego, queriam meninas jovens e animadas, todo o resto aprenderia lá.

- Não é prostituição, te garanto. A não ser que você queira, claro. Mas nunca te vão obrigar a nada. - Disse no dia em que esperou Teté voltar da faculdade. Estava em baixo do prédio delas, fingindo brincar com Marlon. - Querem alguém assim como você, esperta. Apenas para dançar e sorrir, nada de mais. E pagam um bom dinheiro que te tiraria das saias da tua irmã.

- Parece que estamos os dois na mesma saia, porque não sei se lembra, mas minha irmã é que sustenta o seu filho. - Respondeu a apertar a alça da mochila e a encarar a sapatilha Allstar gasta.

- Relaxa! Tens altura e corpo ideal, e eles querem uma negra que não é muito escura, uma assim com um tom como o seu e... - Não conseguiu terminar de falar, pois foi severamente interrompido.

- Mas que merda, Mirko! Acha mesmo que vou dançar para um monte de rico ver? Porque o tom da minha pele é legal? - Uniu o sobrolho com afinco. Maria Tereza era magra, com um corpo esguio e proporcional. Seus olhos castanhos-escuros eram grandes e amendoados, e os lábios carnudos chamavam atenção a qualquer um. Costumava usar o cabelo curto e com cachos finos, mas naquele mês estava de longas tranças escuras no cabelo, e sua expressão era sempre desafiadora.

- Calma. Sabe quanto eles pagam? Ias-te livrar de pedir dinheiro sempre para Amelie, eu sei que ela trabalha numa grande empresa e recebe um salário gordo, mas a independência sabe melhor. - O esperto coçou o ego dela, começando a falar dos benefícios monetários. - Diz para as suas irmãs que trabalhas num bar. Pronto.

Agora enquanto corria pelas ruas, se lembrava de ter rejeitado na primeira vez, mas depois percebeu que não seria tão difícil assim, só necessitava usar um vestido bonito e sapatos altos, tudo fornecido por eles, e dançar. Não precisava ser muito sensual, apenas acompanhar o ritmo e agradar a vista, afinal o bar Elite era bem conceituado. Nos primeiros dias se sentira mal, até porque a maioria de suas colegas eram atrevidas e acabavam a noite com homens que lhes davam prendas caras e muito dinheiro, mas não tinha ido ali para julgar, era só sorrir e dançar e receber a sua parte.

- Está atrasada, Maria Tereza! - Edu a viu chegar afobada, e olhou para o relógio de pulso. Estavam num quarto enorme, onde tinham vários cabides de roupas e sapatos, e onde todas se trocavam e maquilhavam. - Já falei para trocar esse cabelo. Use um aplique.

Ela o ignorou, apenas foi escolher os trajes da noite e se fechou numa cabine privada para vestir e se maquilhar, passando um batom vermelho e pintou os olhos estilo Cleópatra e esfumaçado. Enrolou as tranças num coque no alto, e se perfumou. Sempre que estava ali se perguntava o que Amelie diria se soubesse? Claro que não fazia nada de errado, mas ainda havia muito preconceito contra dançarinas de boate.

Respirou fundo, e saiu acompanhando outras meninas até a parte interior. Lá dentro tocava música alta, tinham várias mesas cercadas de vidro e um bar junto a uma pequena piscina. As mulheres mais experientes se exibiam no Pole Dance, enquanto Teté escolhia um dos palcos de Inox, e se embalava no ritmo. Na maioria das vezes, poucos homens realmente prestavam atenção, era mais comum que tratassem de negócios e bebessem, estavam ali para relaxar.

Uma hora depois, ela desceu para ir beber uma água e se refrescar mas ao passar pelo meio da multidão, sentiu uma mão agarra-la pelo braço com força.

- Pensei que nunca mais fosse descer dali de cima. - Era um homem alto, com os cabelos escuros meio ondulados, e vistosos olhos verdes escuros. Tinha no mínimo um metro e oitenta, e umas pestanas longas que lhe davam um charme indefinido.

- E pretendo voltar, se me der licença. - Tinha decidido não puxar conversa com nenhum cliente, não queria ser como as outras.

- Calma. - Pediu. - Quer sair daqui e ir para outro lugar?

- Não obrigada. - Tentou se soltar, mas sentiu a mão se fechar no seu braço. Não usara força e sim firmeza, esta que fez o corpo dela aquecer estranhamente. O homem que a segurava era tão bonito que parecia um daqueles príncipes dos filmes, e o seu perfume cheirava com intensidade.

- Espera um pouco, vamos conversar. - Pediu, desta vez com a voz menos provocante como antes.

- Como bem viu, eu estou a trabalhar. - Tentou ser firme, mas o olhar seguro parecia hipnotiza-la.

- Eu pago as tuas horas. Vamos para o bar tomar qualquer coisa? - Convidou e soltou a mão, deixando o cheiro dele em seu braço fino.

Maria Tereza ficou tentada a aceitar, mas sabia não ser boa ideia. Um jovem daquele poderia facilmente fazer com que se apaixonasse, e seria uma estupidez completa.

- Eu sou o Rodrigo. E você?

- Maria... Tereza. - Engoliu em seco e respirou fundo, mas se assustou quando Rodrigo tentou roubar um beijo seu, foi a tempo de recuar mas ainda assim sentiu o roçar dos lábios dele nos seus. - Você ficou maluco?

- O que foi? Ah, já sei. Deves ter muitos clientes conhecidos aqui, não é? - O tom de voz dele mudou mais uma vez, pareceu zangado.

- Idiota! - Bateu no peito dele com o punho fechado, e correu para se perder na multidão do Bar Elite.

***

Ocean Sky tinha viajado no fim da primeira semana, aliviando a tensão na GaSky para Amelie e deixando Malvina Rubilout completamente irritada quando descobriu que não ia para a reunião nas Maldivas com Sky, porque este levara sua noiva Rebecca.

- A senhorita Stoning deve conhecê-lo muito bem para o senhor Sky ser capaz de a levar assim por uma semana inteira. - Comentou Amelie diante do grande salão de festas da GaSky. Vera Pistachio tinha cumprido as duas semanas para auxilia-la, e agora ia concluir seus trabalhos e relatórios para deixar a empresa definitivamente.

- Na verdade voltaram ontem de noite. Virá a minha despedida - respondeu a mão de ferro, apreciando os profissionais de músicos prepararem os seus instrumentos para a festa.

- É claro que viria - afirmou convicta, e se ressentiu pelas flores artificiais colocadas nas mesas, uma vez que o presidente era alérgico. Na verdade aprendera muito mais sobre Sky nos últimos dias sem a sua presença esmagadora, que de alguma forma a intimidava e fazia com que se atrapalhasse.

- O senhor Sky não frequenta festas. Nem as sociais e nem as privativas. Nenhuma!- Respondeu com um ar sério, controlando o relógio a todo momento pois não faltava muito para os convidados começarem a chegar.

- Que homem azedo! - Não resistiu a dizer, pois se sentia a vontade com Vera. Às vezes ela própria dizia algo do género sobre o patrão.

- O meu filho convenceu-o a vir de certeza. São amigos desde pequenos. - A velha-mãe trazia um conjunto rosa claro de saia e casaco, e sapatos fechados. Sempre com o seu ar sério.

- O seu filho? - Não imaginava ninguém a ser amigo do diabo.

- Senhorita Jones! - Malvina veio a voar para dentro do salão, estava com um longo vestido preto a contrastar com sua pele pálida, e uns sapatos azuis-escuros. - Quem lhe disse que podia convidar sua família?

- Eu disse, e já que as recebeu por favor mande-as entrar. - Vera foi fria ao dizer aquilo, fazendo a mulher elegante parar a meio caminho de olhos muito arregalados. Seria normal rebater, mas o olhar assustador da aposentada, fez a Financeira engolir em seco e voltar por onde veio.

Bruna agarrava a mão de Marlon quando entrou a olhar para todos os lados, cobriu a boca para segurar uma de suas habituais exclamações e sorriu para a irmã. Estava linda, com o cabelo ondulado e um batom vermelho nos lábios delicados. Ao seu lado, Teté estava menos dinâmica, mas tentava disfarçar o cansaço da noite perdida.

- Senhora Pistachio, essas são as minhas irmãs: Bruna e Maria Tereza, e este é o meu filho Marlon. - Apresentou cheia de orgulho, e carregou o pequeno no seu colo o girando. Ele riu da brincadeira.

- Muito grata em conhece-las. São todas diferentes! - Não deixou de constatar.

- Mães diferentes. - Teté disse, no seu elegante vestido com decote em formato de coração e que chegava aos joelhos. Os lábios estavam pintados num tom cor-de-rosa que lhe ficava bem.

- Papai era fogo! Passou a beringela em todas vizinhas do bairro, somos sete irmãs - contou Bruna que sem se segurar desatou a rir, fazendo com que todas se rissem.

- Eu vou a cozinha ver se está tudo preparado. Sintam-se a vontade. - Sempre com educação, Vera se retirou.

- Mamãe o vovó tem beringela? - Marlon perguntou, e as Jones riram.

- Bruna, olha só o que você faz. - Encaminhou-as para sentarem na mesa que lhes fora reservada.

- Que lugar é esse, mana! Olha só o luxo. - Bruna comentou ainda a girar os olhos por todos lados, encantada com as luzes no teto e os panos brancos que cobriam as paredes de vidro.

- Amelie, você tinha certeza que queria vestir assim? - Maria Tereza não pode deixar de reparar nos trajes da irmã. Usava uma blusa verde e justa de alças finas, e uma saia de tule cor-de-rosa, e por baixo meias de vidro pretas.

- Claro. Adorei! - Por sorte tinha ido ao cabeleireiro enrolar o cabelo, e este hoje caia pelo rosto, emoldurando-o.

- Sinceramente... - Bruna não completou, e segurou o riso pelo olhar da irmã. - Só quero ver o mendigo gato e gostoso.

- Não espere que seja simpático com você. - Adiantou a Secretária, a fim de não deixar a irmã criar certas expetativas.

- Vem mamãe, quero dançar com você. - Marlon insistiu e a puxou logo que a música começou a tocar, e as pessoas que chegavam não deixavam de observar os trajes coloridos. Cochichavam baixo e se sentavam com sorrisos.

- Temos que queimar o guarda-roupa dela. - Disse Bruna, tomava um sumo e sorria para os trabalhadores da GaSky que estavam por perto.

- Faço isso de bom agrado - respondeu Teté, cujas longas tranças estavam soltas.

- Que você tem? Parece que foi atirada na parede e chamada de lagartixa toda noite!- Provou um dos acepipes, fez uma careta e devolveu para o prato.

- Acho que fui atropelada por um elefante - replicou a outra, com os olhos semicerrados.

- Me diga se era um elefante bem grande! - Riu alto às gargalhadas e chamou a atenção dos ocupantes de outras mesas.

- Você é uma louca. - Bebeu o seu cocktail de morango para acender o organismo desanimado.

- Olha lá, o mendigo mais sexy da face da terra. - Bruna apontou para a entrada.

Os murmúrios pararam imediatamente quando Ocean Sky entrou seguido de um grupo de três e mais uma criança que estava na cadeira de rodas. Ele trajava um de seus ternos, todo preto, de quatro botões e uma gravata cinza escura, o cabelo estava bem arrumado e a barba sempre aparada na medida certa. Seu olhar azul esverdeado cravou em Amelie que dançava alegre com o filho, com aquelas roupas excêntricas. Cerrou o maxilar, antes de colocar uma mão no bolso e se dirigir até onde estava Vera.

- Ai não, filho. Vamos descansar um pouco - disse a Jones mais velha, voltando para a mesa com um sorriso de ponta a ponta.

- Vamos dançar mais um pouco - insistiu Marlon com o sorriso meigo de dentes pequenos.

- Vai você, e eu já venho-te buscar. - O filho logo soltou sua mão e correu para a pista de dança, saltando alegre ao som da música conhecida. - Que mortas! Vocês só vieram aqui para comer e beber?

- Você viu ele? - Teté perguntou.

- Quem? - Não demorou a descobrir sua resposta, pois Marlon já estava lá na mesa principal a conversar. - Oh, não!

A secretária levantou a correr, quase sem jeito em direção a mesa principal.

- Você não quer dançar? - Marlon conversava com o menino paraplégico.

- Só quando completar oito anos. Porque aí vou conseguir andar. - O menino respondeu, era magro e pálido. Tinha cabelos loiros aos caracóis e olhos escuros e brilhantes.

- Qual seu nome? - O filho da secretária o encarava com simpatia. - Eu sou Marlon. Significa Pequeno-Falcão.

- Eu sou o Walter. - O que estava na cadeira de rodas respondeu. - Não sei o que significa.

- E se eu empurrar você? Podíamos dançar, sabe? - Insistiu todo alegre por ter um amiguinho com quem brincar.

- Acho que eu ia ganhar de você! - Walter respondeu e os dois riram.

Amelie chegou eufórica, ajeitando a saia e arranjando os cabelos. Segurou a mão do filho.

- Boa noite, desculpem o incómodo. Marlon, vamos para nossa mesa. - Nem conseguiu olhar direito para os ocupantes da longa mesa.

- Você deve ser a famosa Amelie Jones, ouvi falar muito dos seus gostos... únicos.- Uma bela mulher se levantou da mesa, usava um vestido dourado que colava o seu corpo e suas formas e uma sandália de salto curto. - Eu sou a Rebecca.

- É um prazer, senhorita Stoning. - Foi educada o suficiente, pois se sentiu intimidada com o corte do cabelo sedoso e dos olhos amendoados verdíssimos.

- Falaremos um outro dia, tenho curiosidade de conhecer quem acompanha o meu noivo. Mas e... que tal agora, se empurrasse o Walter? - Esboçou um sorriso muito bem treinado. Sabia que devia se preocupar com Malvina Rubilout, mas não com Amelie.

- É, queremos dançar. - Marlon fez um ar de pedinte.

- Claro. Vamos! - Se afastou a ouvir risos, mas percebeu que Sky nem lhe dirigiu o olhar sequer uma vez, nem para ser rude como sempre. Dançou com as crianças, girando a cadeira de rodas e fazendo-as rir como nunca. As pessoas achavam que era uma jovem despreocupada com o resto do mundo, mas não sabia que havia algo que atormentava o passado dela.

O bufê foi servido, junto de bebidas caras e Amelie preferiu levar as duas crianças para a sua mesa, do que voltar para o lado dos leões. Escolheu os pratos e os sumos para cada um, e se concentrou na conversa com as suas irmãs.

Um jovem loiro se aproximou, tinha o cabelo penteado quase a cair por cima do seu olho esquerdo e escuro. Usava roupas de marca e do jeito que empinava o nariz, parecia que ia tocar no teto. Ele não disse nada, apenas puxou a cadeira de rodas de Walter.

- Ei! Que malcriado, não viu que tem gente nesta mesa? - Bruna interveio, e estreitou os olhos, indignada. - Não tem modos?

- Boa noite! - O jovem forçou, mas em nenhum momento sorriu.

- Eu quero ficar aqui, mano. - Insistiu Walter que fez cara triste.

- Aqui não. - Negou firmemente.

- E por quê não? - Teté quis saber, seus grandes olhos se tornavam mais expressivos quando estava intrigada.

- Por acaso eu falei com alguma de vocês? - Desafiou o olhar para todas, sem pestanejar.

- Não. Mas o Walter está na nossa mesa e devia ser pelo menos educado. - Amelie era a mais calma, embora fosse visível a sua insatisfação.

- Algum problema aqui, Liam? - Outro homem se aproximou.

- Acho que o problema dele é falta de... - Bruna não completou, mas riu da mesma forma apenas para zombar do rapaz azedo.

- Mas eu disse que tinha, Rodrigo? - Respondeu de mau humor.

Teté abriu os olhos ao reconhece-lo, e seu coração falhou uma batida ao perceber os olhos verdes escuros postos em si. Rodrigo esqueceu a questão com Liam, apenas apontou o dedo para ela.

- O que você está fazendo aqui? - Vociferou. - Esse lugar não é para pessoas de seu tipo!

- Alto aí! - Amelie se levantou indignada, e encarou o homem que insultava a sua irmã, de frente. - Quem o senhor pensa que é para chegar aqui e falar assim?

- Se alguma de vocês trabalha aqui, já era. Minha mãe está se reformando hoje, mas o dono disto é meu amigo e não vai gostar de saber que uma... uma... - Acusou com toda raiva.

- O que eu faço ou não de minha vida é problema meu. Por que essa raiva toda? - Maria Tereza estava calma por fora, mas por dentro havia um vendaval.

- Teté, é melhor deixar ele completar o que ia dizer. - Bruna também se levantou, exibindo todas suas formas esbeltas.

- Mas quem raio vocês são? - O belo Liam estava numa impaciência que fazia muito lembrar alguém. Esse que não demorou a aparecer com o seu rosto gélido e um olhar abrasador.

- O que está a acontecer aqui? - Ocean perguntou. - Todo mundo está a olhar para vocês, e não compreendo o facto da senhorita Jones estar sempre metida!

- Gato dos céus! Não sei se percebeu que nós estávamos aqui sentadas, quando esses dois apareceram sei lá de onde para nos incomodar. - Bruna falou, e olhou para Teté sentada, não compreendendo a razão dela estar tão quieta e assustada.

- Tio, eu só vim buscar o Walter. - Liam rosnou.

- Desculpe senhor Sky, mas uma coisa é fazerem gracinhas e se rirem de mim, isso não me importa. Mas quando faltam respeito, humilham e insultam a minha família, não posso tolerar. A senhora Pistachio fez o convite, mas se não somos bem-vindas podiam ter adiantado antes de virmos aqui passar vergonha! - Pela primeira vez, a Secretária pareceu perder a habitual calmaria. - Façam o que quiserem comigo, julgando que sou uma boba das roupas coloridas, mas com elas e com o meu filho, jamais.

Vera tinha-se levantado junto de Rebecca para tentar decifrar o que estava a acontecer daquele lado, Malvina se juntara aos colegas para apostarem o fim da estagiária.

- Vamos embora! - Amelie carregou Marlon ao colo e a pequena bolsa, saindo apressada e sem esperar as irmãs se prepararem para sair.

Ocean se virou para olha-la atentamente, e alternou para o amigo e o sobrinho, antes de cerrar os dentes e caminhar em direção à porta.

- Amelie! - Gritou o seu primeiro nome, caminhando lentamente com o olhar fixo na saia igual de uma bailarina.

Podia ter muitos defeitos, mas a injustiça não fazia parte deles. Ele podia ser como uma temperatura instável, ora verão ora inverno, e umas vezes outono, nunca primavera, ainda assim, Havia Alguma Coisa Sobre Ocean difícil de entender.

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Olá Oceanettes, postando agora porque amanhã tenho festa na escola da minha filha, e não vu ter tempo de escrever. Mas penso que cumpri com tudo esta semana.

Obrigada pelos comentários, são muitos e com elogios. Mas queria pedir para não esquecerem de votar, gostava de ver SAO no ranking dos romances. *FAz beicinho*

E já sabem:

Uma Nova Cor - Segundas e Quartas-Feiras

XAdrez, à Preto e Branco - Terças e Quintas-Feiras (Está no fim)

Something About Ocean - Sextas-Feiras (Mas irá aumentar atualizações quando XaPB terminar)

Beijos e Bom Fim-de-semana.

P-S: Temos Grupo no WhatsApp para quem quiser entrar, e estou a criar uma Página (Grupo) No Facebook para postar novidades, Spoilers em primeira mão, Castings, Descrições e Etc.


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