The Dome

Olá pessoas!
Tudo bem com vocês? E a vida? Difícil? Pois é, sempre né haha
Desculpem a demora. Andei passando por uns imprevistos aí, e por isso o capítulo de hoje não veio muito grande. Foi mal aí.
Espero que gostem e comentem o que acharam haha sz

The Dome*A Redoma

Laura usou um talher para bater de encontro à uma taça, chamando a atenção de todos os presentes.

Naquele momento, havíamos juntado todas as mesas espalhadas pelo quintal transformando-as em uma só, para que o jantar fosse servido. Meu pai sentou na cabeceira, e Laura à sua direita.

Eu sentei mais distante, ao lado de Nathan. A cunhada dele, Mercedes, conversava alegremente com os colegas de Walter, que ao que parecia, também eram seus professores na Universidade.

Alyssa estava com a cabeça sobre o ombro de Eric, enquanto ele pegara um pedaço de queijo rockfort com o garfo e a dera em sua boca. Ela deu um sorrisinho depois de mastigar e depois deu um selinho nele.

Queria eu ser como Alyssa, que basta estalar os dedos e consegue um namorado lindo e legal.

A vida de Alyssa Anderson, a vida que todos queremos ter.

– Por quê seu irmão não veio? – Tentei puxar assunto com o Nathan, que parecia estar no mundo da lua.

Hm? – Pareci acordá-lo de seu transe.

– Perguntei por quê seu irmão não veio. – Repeti, dando um riso. – Não estava me escutando? – Quando dei por mim ele estava olhando para um ponto fixo novamente. – Nathan!

– Oi! Foi mal! – Ele respondeu, depois de tomar um susto quando levantei minha voz. – Ele está ocupado com a cadidatura dele a deputado.

– O que diabos você tanto...

Segui seu olhar e deparei-me com Eric e Alyssa trocando um selinho apaixonado. Ergui a sobrancelha, sem entender.

– Nathan... É impressão minha ou você tá com ciúme? – Aquela foi a minha primeira pergunta que ele pareceu escutar.

– O quê? Oi? Claro que não! Que ideia, Chlô. – Ele respondeu, mas ainda assim não fiquei convencida.

– Pessoal! – Laura chamou a atenção de todos, com um sorriso. – Em nome de nossa família, os Anderson Madsen tem o grande prazer de recebê-los aqui hoje. Sejam bem vindos.

Todos aplaudiram.

– Queria agradecer às minhas crianças que me ajudaram muito hoje. Nossos orgulhos. Chloe, Griffin e Alyssa. – Ela apontou para cada um de nós e todos ficamos sem graça.

– Obrigado a você também pelo jantar maravilhoso, meu amor. – Walter agradeceu, beijando a testa da esposa. – Fazendo as palavras da minha esposa às minhas, obrigado a todos por virem. – Meu pai tomou a palavra. – É com grande orgulho que os tenho aqui, não mais apenas como amigos, colegas ou ex-alunos, mas como sócios de um novo império. À corretoria de imóveis Madsen! –Walter ergueu a taça e todos os presentes o imitamos. – Um aplauso especial para minha ex-aluna Mercedes, que de forma invejável lançou nossos negócios na América. – Aplaudimos mais uma vez.

Meu pai explicou várias coisas chatas que eu não entendia. Sobre como todos investiram muito em novas áreas de atuação no mercado imobiliário e atravessaram o globo com suas ideias inovadoras, as quais nenhum dos adolescentes ali pareciam muito interessados.

Nathan havia voltado ao mundo da lua. Alyssa e Eric se agarravam de forma descarada. Griffin via uns vídeos no celular e eu estava ali, apenas existindo.

Olhei para o céu estrelado e imaginei o que diabos Dylan estaria fazendo agora. Provavelmente estava naquela mansão enorme, olhando para a pintura renascentista de sua mãe, pensando em coisas tristes. Se aquela casa ainda causasse o mesmo turbilhão de sentimentos que ainda causava como quando éramos pequenos, ele deveria estar bem deslocado. Bom, pelo menos mais do que eu nessa reunião.

– Chegou o cheesecake! – Laura anunciou e todos comemoramos, ao vê-la servir os pequenos pratos. – Nathan me ajudou! – Ele coçou a nuca, sem graça.

Provei um pouco e era como se meu paladar tivesse ido até a lua e voltasse. O talento de Laura junto com o esforço de Nathan tiveram um resultado delicioso. Literalmente. Será que eu podia repetir?

Todos também pareciam estar gostando. Até Griffin comeu. Mercedes parabenizou o cunhado e Walter disse que Laura deveria chamá-lo mais vezes.

– Ei Nathan, está muito bom, cara. – Eric elogiou, mas por algum motivo, o loiro o ignorou totalmente.  – Não é, Aly?

Alyssa não tinha se servido. Provou um pouco e deu de ombros.

– É, não tá ruim. – Ela abraçou Eric pelo pescoço. – Mas o seu é melhor, amor.

Nathan fez uma careta e eu balancei a cabeça.

– Ah, então além de modelo também cozinha? Esse Eric é mesmo um partidão! – Nathan pensou em voz alta, e o ciúme era quase palpável.

– Claro que é! Gosta das pessoas pelo o que elas são! – Alyssa rebateu, claramente incomodada pela fala de Nathan.

– Ei, gente! Pra quê isso? Podemos dizer que nós dois somos cozinheiros legais, certo? – Eric tentou sorrir para Nathan, mas ele virou o rosto. – Olha, vou até comer mais do seu, That.

– Só meus amigos me chamam assim. – Nathan rebateu. – Entendeu?

O sorriso de Eric sumiu e ele abaixou a cabeça. Alyssa saiu em defesa do namorado:

– Qual o seu problema? Por que tá tratando ele assim?

A essa altura, todos já tinham seus olhos cravados em nós. Nathan tinha o olhar irritado e Alyssa o devolvia a altura.

– Então, alguém aceita um pouco de brioche? – Laura quebrou o silêncio de maneira casual e logo a tensão pareceu diminuir.

Depois da sobremesa ser servida, a pista de dança foi praticamente inaugurada. Eric e Alyssa dançavam em uma marcha lenta e Nathan havia sido puxado para o canto por Mercedes.

– Quer dançar? – Antes que eu pudesse responder, Griffin já me guiava pela pista.

– Sabe Grif, antes de puxar as pessoas seria bom perguntar se elas querem ser puxadas. – Ironizei, com um sorriso sarcástico em meus lábios.

– Eu perguntei por educação. Você ia dançar comigo querendo ou não. – Ele respondeu, piscando o olho.

– Que cavalheiro. – Resmunguei, rindo.

– Que tensão foi aquela na mesa? Entre os engomadinhos um e dois?

– Nem do Eric você gosta? – Ergui a sobrancelha.

– Chloe, eu sou o irmão da Alyssa. Seu irmão. Jamais vou gostar de ver um macho grudado em vocês. – Griffin esclaresceu, com a mão em minha cintura para a dança lenta.

– Isso é machista, mas acredita que é a coisa mais legal que você já me disse?

– Tenho meus momentos. – Respondeu. Os olhos azuis reluzindo como duas pérolas.

– Eu soube que você e a Kimberly... Não são mais... É... Bom... – Eu tentava encontrar o termo certo. – o que eram. Sinto muito mesmo.

– De boa. Eu só cansei de ser o outro. Você estava certa. É errado e egoísta.

Era incrível a habilidade que Griffin tinha de me confundir, em ver que ele tinha dois estados de espírito completamente diferentes. Uma hora ele era mesquinho, ignorante, superficial e marginal, mas outras vezes, conseguia ser cuidadoso, atencioso e até mesmo doce.

E o que mais me irritava? Bastava esse Griffin bom aparecer durante um dia para que toda a memória do ruim se esvaísse como o vento.

Ficamos em silêncio até que a música terminasse e a marcha lenta tivesse seu fim. Ele me deu um beijo na testa e se afastou, com as mãos nos bolsos da jaqueta.

Griffin poderia não dizer em voz alta, mas eu, de certa forma, conseguia sentir seu coração partido.

Presenciei o instante em que Nathan pareceu perder a paciência com Mercedes e se afastou, indo até o bar improvisado e pegando mais uma cerveja.

– Pela sua cara, acho que a conversa não foi essa maravilha, não é mesmo? – Indaguei, assim que me aproximei dele.

– Não é nada, apenas meu irmão sendo idiota. – Ele respondeu, tomando um gole generoso.

– Jurava que essa frase era do Dylan. – Consegui arrancar um riso dele com a minha frase.

– Acho que é isso que nos faz nos darmos tão bem. – Nathan confessou, bebendo mais de sua cerveja.

– O que ela queria?

– Brigar. Dizendo que eu não deveria tratar o Eric assim. – Ele contou, claramente incomodado.

Procurei Eric James com o olhar e lá estava ele, ainda dançando com Alyssa.

– Vocês tem alguma história que eu não saiba? Você e minha irmã? – Cruzei os braços. – E nem ouse mentir pra mim, Nathan  Roberts.

– Se eu disser que eu não sei? Me faz parecer ainda mais idiota?

– Não, mas me diz que você não sabe o que quer. – Puxei ele pela mão e juntos, sentamos lado a lado em uma mesa mais afastada. – Se gosta da Alyssa, porque você não... Fala com ela?

– A questão não é só a Alyssa. É o merda do Eric. Aquele canalha.

– Achava que sua implicância com ele era apenas por causa dela. – Confessei, agora mais confusa do que ele. – Vocês já se conheciam? Quer dizer, antes da Versalle?

Nathan me encarou. As orbes castanhas despontando ódio e tristeza.

– Eric já foi o meu melhor amigo.

– Oi? – Ergui a sobrancelha.

– Eric é de Nashville, assim como eu. Crescemos juntos. Ele era o meu único amigo lá pros meus dez anos. – Nathan contou.

– Único? Por quê único?

Nathan se ajeitou na cadeira. Seu olhar fixo no chão.

– Eu sempre fui muito tímido. Não era uma pessoa muito fácil de se comunicar, como o meu irmão era. Passei acho que metade do meu ensino fundamental sendo apenas eu. – Dei um sorriso fraco. Sabia como era a sensação. Eu também não era lá um fenômeno social. – Mas aí o Eric apareceu. Viramos amigos e ele era tão legal. Fez uma festa de aniversário pra mim, foi com quem eu tomei meu primeiro porre, andei de carro... Enfim, um amigo foda. Até que...

– Que? – Pisquei o olho, curiosa.

– A Versalle aconteceu. Eric conseguiu ser promovido a modelo da revista e me abandonou. Em um dia, ele simplesmente sumiu, e eu fiquei sozinho de novo, até o Dylan aparecer. Ele sabia que eu precisava dele. E aí ele me abandona, e agora? Surge assim! – Aponta pra ele beijando Alyssa.

– That...

– Sabia que ele que criou esse apelido pra mim? – Indagou. – Tinha outra Nathan na sala e já chamavam ele de Nate. Aí, ele criou o "That".

– Nathan... Eu acho que... – Parei de falar. Ele não parecia estar disposto a ouvir ninguém.

– Ei, isso aqui tá muito chato. – Griffin veio até nós. – A Vermonier falou que tá tendo um encontrão da galera em baixo da ponte metálica, topam ir?  Também falou que vai ter um rali de moto da hora. Começa às duas.

– Eu não acho... – Tentei falar, mas Nathan me interrompeu, terminando sua cerveja e amassando o copo de plástico em sua mão.

– O que ainda estamos fazendo aqui? – Ele perguntou, dando um sorriso malicioso.

– Sabe Roberts. – Griffin começou. – Eu posso estar bêbado, mas você assim, longe do seu namorado. – Acho que ele se referia a Dylan. – Com essas suas respostas e o jeito nessa festa, tenho que admitir, quase gostei de você.

***

Algumas latas de lixo estavam pegando fogo e todos estavam achando muito normal.

Uma multidão de adolescentes urrava feito animais, enquanto eu cruzava o chão lamacento da margem da ponte metálica, com o ambiente cheirando a graxa e gasolina de digestor.

Uns caras estranhos que usavam jaquetas negras e blusas de caveira aceleravam motocicletas a todo vapor.

– Grande Griffin! – Um cara coberto de tatuagens recebeu meu irmão, e eu tinha de admitir que não estava surpresa daquele ali ser o tipo de pessoa com quem Griffin se relacionava.

– Zeloric! Meu chapa! – Os dois se abraçaram de lado. Eu e Nathan nos entreolhamos. Quem diabos se chamava Zeloric? – Noite de sucesso, hoje, em?

– Temos grandes corridas hoje. 60 dólares a cabeça. – Zeloric barganhou. Agora eu via um motivo dele estar fumando de frente a uma madeira mal pregada escrita "bilheteria".

– Qual é Ze, não vai fazer um preço camarada pro seu amigo? – Griffin tentou baratear nossa entrada.

– Hm. Só porque é pra você. A ruivinha aí não paga. – Ele me olhou de cima a baixo e eu senti uma vontade repentina de bater nele. – Pros dois marmanjos aí eu faço por trinta. Vinte se me deixar...

– É minha irmã, rapá. – Griffin fechou a cara. Zeloric ergueu a sobrancelha cheia de piercings. – Irmã de criação, não é pro teu bico.

– Vamos entrar logo ou não? – Nathan quis saber.

Zeloric deu um sorrisinho presunçoso, recebeu o dinheiro e nos deu passagem, nos saudando e apontando para o caminho à nossa frente.

– Sejam bem-vindos à redoma.

***

Quando pude ver melhor o lugar em que havia me metido, prometi a mim mesma jamais deixar Griffin me levar a qualquer que fosse o local novamente.

Vi alguns rostos conhecidos da Vermont como a Eleonor da aula de música da senhora Montgomery, acelerando sua motocicleta sem retira-la do lugar e provando a potência de seu motor.

O amigo de Griffin, um baixinho gordinho chamado Finley, usava um uniforme ridículo de corrida e carregava duas bandeirinhas, como se fosse apresentar uma verdadeira fórmula 1.

E claro, qual evento em Sydney não conta com a presença de Josh Kellan?

Sentados no capô de um carro que era quase uma sucata, Josh e alguns outros garotos riam e tomavam algumas cervejas. Pedi para que Nathan me esperasse por um segundo junto de Griffin e fui até ele.

– Qual é, deve saber onde ela está. – Josh riu um pouco alterado pela bebida, dando um empurrão no garoto ao seu lado com o ombro. – Você sabe de tudo.

– Ela sumiu, cara. Evaporou. O trailer foi retirado do estacionamento. Tua mina não aparece lá faz mais de duas semanas, chapa. – O rapaz negro respondeu.

– Josh? – O chamei e seus olhares se direcionaram a mim.

– Chloe Madsen?! Você por aqui? Que saudades, amigona! – Josh, visivelmente embriagado, veio se rastejando até mim e me abraçou. Bastou com que ele aspirasse o ar perto de mim e senti seu hálito de puro álcool.

– Josh? O que está fazendo? Você não costuma perder o controle assim. – Falei a ele, preocupada.

Ele coçou o queixo e deu um riso entrecortado.

– Vim beber pra esquecer os problemas. – Respondeu, com a voz visivelmente alterada.

– Que problemas?

Josh segurou mais uma vez em meu ombro para não cair, mancando sem derrubar a garrafa de cerveja da mão. Ele tateou seu bolso até encontrar um papel amarelado e amassado e praticamente jogá-lo no meu rosto. Desdobrei-o lentamente e comecei a ler.

" Minha vida não estava como eu queria. Não era feliz.

Embora parecesse, eu não era.

Agora, decidida a mudar de vida, vou voltar pra Porto Rico. Mudei meu número para não ser encontrada.

Justo? Talvez não.

Digno? Também não.

  É necessário.

  Olhar o começo de cada fase escrita na minha vida que está resumida nessa folha."

Como assim?

Reconheci aquela letra. Era de Harriet. Mesmo que não a reconhecesse em suas palavras. O quê?

– Josh, isso não parece a Harriet. Não tem como ser. – Entreguei o papel a ele, negando a aceitar aquilo.

– Ela foi embora! Como a minha mãe! – A bebida falava ao invés de Josh. – Me deixou sozinho e eu só queria saber porquê! – Ele chutou uma das latas de lixo ao seu lado, quase caindo por não ter muito equilíbrio.

– Josh, espera! – Ele foi se afastando e tentei seguí-lo, quando senti uma mão em meu ombro.

– Chloe. – Griffin me chamou. Olhei em volta e Josh já havia sumido. – Acho que vai querer ver isso.

Griffin me guiou pelas arquibancadas até os assentos mais altos, que nos deram uma visão perfeita da pista circular e das motos.

– Onde está o Nathan? - Quis saber.

Griffin ia responder, mas uma corneta soou bem alto para que todos pudéssemos ouví-la.

– Bem-vindos, amantes da adrenalina! – Finley falava em um microfone improvisado e todos ali urraram como se fossem animais enjaulados. – Quem está preparado para o rali da morte?!
 
Era como se eu estivesse no Coliseu Romano, na época do Pão e Circo. Uma multidão reunida para ver o caos.

Griffin me cutucou pelo ombro e apontou para a pista. Meu olhar seguiu o dele e eu simplesmente não podia acreditar naquilo. Corremos para alcançá-lo.

– Hoje! No circuito de rali, o nosso campeão invicto, o piloto da rollercoaster, Eric James! – Todos urraram enquanto o namorado de Alyssa retirava o capacete e acenava para o público, apoiado em sua moto batizada de rollercoaster. – E hoje, surpreendentemente, nosso vencedor invicto foi desafiado! – Todos que assistiam fizeram um "uuuuhhh" tenso. – Recebam o desafiante, a bordo da sua... – Finley parou de falar por um instante, quando outro garoto veio e cochichou algo em seu ouvido. – RocketStar! – O público vibrou invicto. – Nosso desafiante, Nathan Roberts!

Aquela altura eu já havia pulado do espaço das arquibancadas e alcançado Nathan que usava o uniforme de motoqueiro e irradiava faíscas em sua troca de olhares com Eric.

– Nathan... O que vai fazer? – Perguntei, preocupada.

– Fica fora disso, Chloe. Isso é entre eu e ele.  – Apontou com o queixo para Eric, que deu uma última olhada para nós e montou em sua motocicleta, pondo o capacete.

– Mas... Nathan! Isso é muito perigoso! Olha essa pista! – Apontei para a quantidade de subidas e descidas. Rampas e depressões.

– Me deixa. – Ele me afastou com o braço, como se eu fosse uma daquelas portas de bar de velho oeste. 

Alyssa era uma das moças que davam a largada. Vestida em roupas mínimas e com uma bandeira quadriculada branca e preta. Ela observava a tudo, meio tensa.

– Não vai fazer nada? – Perguntei a ela.

– Como se eu pudesse fazer alguma coisa! – Ela reclamou.

Não havia visto que Eric e Alyssa haviam deixado a festa, muito menos que haviam parado aqui.

Aquilo era mais que uma corrida para Nathan. Eu via isso.

As duas motocicletas ficaram lado a lado, cantando pneus, com seus motores rugindo à potência máxima.

– Chloe, vem. Vai começar. – Griffin me puxou pelo pulso, me afastando da pista.

Nathan deu um meio sorriso para mim e pôs o capacete, passando a encarar a pista.

Finley abriu os braços e gritou JÁ.

As cornetas soaram, as bandeiras foram balançadas e Rollercoaster e RocketStar saíram em disparada da linha de largada.

E tudo para que eu torcia, era para que Dylan, no final de tudo, ainda tivesse um amigo para quem retornar.

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