The biggest love of all
Gente, finalmente, depois de 84 anos, estou de volta, com a reta final desse livro que eu tanto amo escrever. Desculpa a demora, mas a correria da faculdade e do meu curso de Japonês atrapalharam meio que o meu planejamento de atualização, desculpem. Vou tentar ser mais rápido da próxima vez.
E ah! Um feliz dia das mães pras mães de vocês ❤❤❤
Estamos a seis capítulos do fim de Someone To Save You. Um abraço e boa leitura.
Às vezes eu tinha a sensação de que tudo que estava acontecendo era somente um sonho ruim.
Desde a infância, um fardo que sempre me perseguiu foram meus pesadelos. Lembro das inúmeras vezes que despertei em meu quarto com falta de ar, gritando para que as empregadas da mansão Turner acordassem e viessem em meu auxílio.
Mais tarde, foi Devon quem foi a minha fuga.
Agora, eu sentia como se estivesse em um pesadelo, com uma falta de ar interminável, sem ninguém para me salvar.
Era como se eu estivesse afundando em areia movediça, sentindo membro por membro de meu corpo sumindo até que não sobrasse mais nada.
Eu estava completamente perdido. E não tinha a menor ideia do que fazer.
— Liguei de novo. Caixa postal. – Nathan avisou, chateado, guardando o celular no bolso.
Fazia horas que eu, Nathan e Harriet vagávamos pelas estações de metrô de Sydney e mesmo que eu não estivesse sendo caçado como Kimberly e Chloe, com certeza também me sentia como um fugitivo.
Usava um capuz que cobria meu rosto, óculos escuros e uma máscara hospitalar, tentando a todo custo passar despercebido.
As pessoas ainda me olhavam, mas como se eu fosse algum maluco. Não por eu ser Dylan Turner. Aquilo, pra mim, já me era suficiente.
Pegamos o metrô número 05, que ia do centro da cidade até Bondi Beach. Conseguia ver pelo semblante de Harriet e Nathan que os dois também estavam perdidos, sem saber como agir e o que pensar.
— Eu sinto muito. – Interrompi aquele silêncio que jazia entre nós. — Eu não devia ter arrastado vocês pra isso. – Apoiei minhas mãos no banco em que estava sentado e apertei o metal, em uma forma de extravasar a raiva.
— Não é culpa sua, Dylan. – Harriet deu um sorriso triste. — E você não nos obrigou a nada. Topamos fazer isso juntos.
— E vamos dar um jeito. – Nathan assegurou, compartilhando um sorriso confiante. – Afinal, Dylan Turner sempre se safa.
Dei um sorriso fraco, querendo partilhar dessa confiança. Era bom tê-los ao meu lado, mas a preocupação sobre o que pode ter acontecido com Chloe não abandonava meus pensamentos.
Foi preciso que Nathan tocasse meu ombro pra que eu me tocasse que havíamos chegado à estação. Uma multidão de pessoas se preparou para deixar o vagão ao mesmo tempo, causando uma certa confusão.
— Ei tio, olha por onde anda. – Harriet resmungou, após um grandalhão esbarrar em seu ombro.
Continuamos a avançar em meio à multidão, ainda sem rumo certo. Milhares de teorias fervilhavam meus neurônios, sobre tudo que poderia acontecer a Chloe por minha culpa.
E mais uma vez minha distração nos trouxe problemas. Alguém, possivelmente apressado, esbarrou e derrubou o meu capuz, também fazendo com que meus óculos caíssem no chão. Tentei coloca-lo de volta o mais rápido que consegui, mas mesmo com a minha agilidade, acabou não sendo suficiente.
— Olhem, é o Dylan Turner! – Ouvi uma voz gritar.
— O Dylan Turner está aqui?
— Onde?
Era tarde demais. Toda a estação virou os olhos em minha direção, ansiando para me achar. Saí correndo em disparada, vendo a multidão me seguir.
— Ah, Nathan? Harriet? Merda! – Gritei, insatisfeito, ao ver que havia os perdido de vista.
Deixei a estação com esforço e consegui ter acesso à saída. Continuei andando em passos largos pela calçada, percebendo que agora alguns paparazzi estavam em meu encalço.
— Dylan! Dylan!
Aumentei o ritmo dos meus passos e logo já estava correndo novamente, atravessando a rua e quase sendo atropelado por um sedan branco.
— Olha por onde anda, seu retardado! – Escutei o motorista me xingar. Eu devolveria a ofença, mas tinha coisas mais emergenciais a fazer.
Olhei para os lados ofegante, já sentindo as consequências da minha corrida. Minha respiração estava acelerada, e o ar atravessava meus pulmões com dificuldade. A multidão se aproximava de mim, mas sentia que aquele tinha acabado de se tornar um problema menor. Puxei o ar com mais força, tossindo em seguida.
Ótimo. Que hora maravilhosa para ter uma crise de asma.
Tateei o bolso da minha calça atrás da minha bombinha de ar, e pela primeira vez, ela não tinha sumido quando eu mais precisava. Inalei aquele ar com pressa, sentindo o asma aliviar aos poucos, atestando que, mesmo se eu tivesse condições de correr, era tarde demais.
De repente, uma van desgovernada saiu da rua, tomando o lugar dos pedestres na calçada. Era uma van branca, com a logomarca de uma floricultura na lateral.
Recuei um pouco assustado, quando vi o vidro do motorista baixar.
— Dylan, entra! – Era Lacey ao volante.
Mesmo que mil perguntas rodeassem minha mente, aquele não era o momento para negar ajuda. Abri as portas traseiras do veículo e pulei pra dentro, escutando um segundo depois a van cantar pneus e sair em disparada pela avenida.
— O Nathan... A Harriet. – Consegui apenas sussurrar seus nomes, ainda ofegante.
— Eles vão ficar bem. – Lacey respondeu, sem deixar de olhar para o caminho, mudando a marcha. — Salvar você era a missão. É isso que importa.
— Missão? – Indaguei, confuso. — Espera... você está com a Lyn?
— A Lyn? Não. É justamente o oposto. – Lacey garantiu. — Sei que deve estar cheio de perguntas, mas ela vai responder todas, eu te asseguro.
— Ela? Ela quem?
Lacey virou para me encarar por um segundo, e deu um sorriso.
— E estragar a surpresa?
Não me senti muito melhor, mesmo com aquela brincadeira para deixar o clima mais leve. Todas as surpresas que tive na vida nunca foram boas.
Na verdade, todas elas foram letais.
***
Quando a luz solar diminuiu, deduzi que estava em um estacionamento no subsolo. Agradecendo por estar vivo, já que Lacey não era lá uma motorista muito boa.
Ela estacionou a van atravessada ocupando duas vagas. Desatou o seu cinto e fez sinal para que eu também descesse.
— Onde estamos? – Quis saber, finalmente me certificando de que aquele era realmente um estacionamento no subsolo.
Subimos dois lances de escadas que deram acesso a uma porta de vidro. Nela, o mesmo logo que havia na lateral da van estava pintado.
"Floricultura Krabapel".
— Lacey, eu não estou entendendo. – Repeti, confuso.
— Calma, tudo já vai fazer sentido. – Ela me respondeu, centrada.
Atravessamos aquela porta de vidro e não demorei a sentir o cheiro silvestre floral. Flores dos mais diversos tipos estavam expostas nos mais lindos arranjos. Um regador mecânico jogava água para hidratar as raízes e uma senhora de bengala caminhava entre as roseiras, se certificando se tudo estava em ordem.
— Senhora Krabapel? – Lacey chamou a atenção da idosa. — Ela está aqui?
Todo aquele mistério já estava me irritando.
A senhora Krabapel tossiu ao passar muito perto de um arranjo de girassóis.
— Sim, sim. Ela está no escritório. – respondeu a idosa.
Lacey a agradeceu em um aceno de cabeça e me fez sinal com o queixo para que a seguisse até a porta que havia atrás do caixa.
Ela encostou a orelha na madeira da porta e bateu duas vezes. Aguardou por um segundo e girou a maçaneta, me dando passagem.
— Boa sorte. – Ela sussurrou pra mim.
Sem ter muito mais a perder, respirei fundo e adentrei aquela sala escura.
Escutei a porta fechar atrás de mim. Eu estava em um escritório de finanças, onde uma mulher estava sentada atrás de uma mesa de escritório.
— Dylan. – Ela sussurrou através da escuridão. Aquela voz me fez tremer. Eu tinha ouvido bem? Era mesmo quem eu estava imaginando?
Minhas pupilas se retraíram quando a luz acendeu, mas bastou eu colocar o olhar naquela mulher para que elas voltassem a se dilatar.
Minhas mãos tremeram, minhas pernas quiseram falhar. Abri minha boca tentando dizer algo, mas as palavras quase não saíam.
Ela me olhou com expectativa, mas não se aproximou. Ficou apenas de pé, me encarando, tentando saber o que fazer.
— Há quanto tempo, meu amor... – Ouvir aquela voz depois de tanto tempo, depois de tudo, era surreal.
Ainda me sentindo completamente perdido, só senti uma única palavra sair de meus lábios secos.
— Mãe.
***
Joanne Turner era sinônimo de elegância para o mundo.
Antes mesmo de eu me tornar modelo, minha mãe já ocupava lugar nas grandes revistas mundiais. Sua beleza, seu dinheiro e seu carisma eram admirados por meio mundo, que desejavam ter seu poder.
Mas só eu sabia que por trás daquele sorriso, havia muita tristeza. A vida Dela não era magnífica como ela gostava de dizer que era. Reginald nunca facilitou para nenhum de nós.
Embora tivesse uma agenda cheia e um marido não companheiro, Joanne era uma boa mãe. Dentro de seu alcance, ela dava o seu máximo para que eu e Devon tivéssemos o mínimo de liberdade, quer dizer, pelo menos um pouco, já que qualquer Turner não pode gozar deste direito.
Quando ela morreu, era como se meu mundo tivesse desabado. Eu ainda tinha Devon, mas mesmo sendo irmãos, éramos muito diferentes. Mesmo que ele não se desse bem com Reginald, a semelhança dos dois era indiscutível. Tanto na aparência quanto em personalidade.
Já eu, sempre fui mais parecido com minha mãe. Ambos gostávamos da arte, de sonhar alto, éramos indecisos e tínhamos muita pouca noção de economia ou outras coisas fundamentais necessárias a um Turner.
Levei muito tempo para superar, e agora, a notícia de que ela estava viva caiu como uma bomba no meu colo.
— Dylan... meu amor. – Ela começou a chorar. — Eu senti tanto a sua falta.
Ainda não consegui me mover, mas reparei em seu estado físico. Mesmo mais velha, minha mãe ainda era linda. Seu cabelo loiro ainda era liso e sedoso, e suas roupas ainda eram tão elegantes como eu me lembrava.
— Mãe... – Finalmente, consegui proferir algo. — Era verdade. A senhora está viva.
Joanne deixou mais algumas lágrimas escorrerem por sua face, e foi pega de surpresa quando corri até ela e a abracei. Chorando também.
Senti seus braços em minhas costas, retribuindo o abraço. Ela se separou por um instante, tocando meu rosto de forma carinhosa.
— Meu filho... Como você está lindo. Você sempre foi lindo. – Eu dei um sorriso. — Sinto muito por ter sumido da sua vida e a do seu irmão, mas prometo recompensá-lo.
— Mãe... eu não entendo... A minha vida está um caos... não sei mais quem eu sou...
— Ei. – Ela me tirou da minha lamúria. — Você ainda é o Dylan. E sempre vai ser. Sempre. – Minha mãe me dirigiu um sorriso, o qual eu retribuí, mesmo que de maneira fraca. — Eu juro que tentei protegê-lo disso tudo, meu amor. Mas infelizmente, não consegui.
— Mãe. Você tem as respostas que eu preciso. Sei disso. Por favor. Quero saber de tudo. Quero saber da minha história. Mas dessa vez, sem mentiras. Chega de me tratar como um Turner. Eu nunca fui um. Era por isso que Reginald me odiava, que eu nunca consegui alcançar suas expectativas. Eu não sou um Turner.
Joanne deu um suspiro cansado e deu outro sorriso fraco.
— Você está certo. Não posso mais esconder isso de você. Uma guerra silenciosa causada por nós está prestes a acontecer, meu filho. – alertou. — Sydney se banhará em sangue. Os Turner e os escorpiões. O embate inevitável.
— Eu preciso saber a verdade, mãe. – Pedi mais uma vez. — Preciso tentar impedir isso.
— Eu tentei, há muito tempo. É inútil.
— Mãe. – Eu não ia me dar por vencido. — Pessoas que eu amo estão se arriscando por mim. Eu preciso impedir isso.
— Pessoas? Oh, sim. Lacey me falou sobre a garota Madsen. – Joanne apertou a minha mão. — O amor é nossa ruína, Dylan. Foi a minha. Foi a do seu irmão. Não deixe que essa maldição o afete também.
Eu fiquei em silêncio, e me sentei na cadeira de frente aquela mesa de escritório. Joanne entendeu o recado e sentou de frente a mim.
— Você é teimoso. Como seu pai. Seu verdadeiro pai. Ver a semelhança entre vocês deve ser o que mais irrita Reginald.
Não precisei insistir mais. Minha mãe sabia muito bem o quanto eu conseguia ser insistente. Eu precisava descobrir tudo. Era para aquilo que eu estava ali.
— Eu conheci seu pai, seu verdadeiro pai, ainda na faculdade. Nos apaixonamos quando ainda éramos muito jovens. Mesmo o amando, minha família nunca gostou de nosso relacionamento. Ele era um homem humilde, sonhador, e meus pais sempre imaginaram para mim um pretendente rico e de posses. E foi aí que acabei subindo ao altar com Reginald. – Ela contou, sentindo nostalgia. — No começo, ele até era gentil. Nos casamos, fomos felizes e seu irmão nasceu. Mas aí, Reginald fez a pior escolha de sua vida.
— Qual?
— Ele aceitou se unir a Johansson Andrews, um homem terrível. Ele atiçou a ganância de Reginald, e juntos, resolveram investir no mercado farmacêutico. Era um plano simples. Vender remédios a preços caríssimos para regiões pobres da África e do Oriente Médio. Como eu disse, um plano simples, mas milionário. Então, Reginald contratou um dos farmacêuticos mas renomados da época, Walter Madsen, para desenvolver os fármacos.
— O pai da Chloe? Ele estava nessa com vocês? – Minha mãe assentiu.
— Mas as coisas não saíram como planejado. Como a ideia era simples, a empresa dos Moretz a desenvolveu antes de nós. Anos de pesquisa se tornaram inúteis e a Turner Corp adquiriu uma dívida gigantesca com os Andrews, que eram nossos patrocinadores. Reginald ficou na mão de Johansson.
— Isso é terrível. Mas o que tem haver comigo? – Pensei ter feito uma pergunta inocente, mas a reação da minha mãe me mostrou que não. Ela enxugou mais lágrimas e prosseguiu:
— Nesse meio tempo, enquanto isso acontecia, eu reencontrei seu pai. Não resistimos ao nosso amor e... acabei engravidando. De você. Ele ficou feliz, disse que queria ajudar a cria-lo. Mas eu não podia fazer isso. Então, inventei uma mentira. Disse que você havia morrido e, para todos os efeitos, o filho que estava esperando era de Reginald. – Ela contou, parecendo arrependida. — Mas então, Johansson, por um deslize meu, acabou descobrindo e me ameaçou. Disse que se eu não o ajudasse, ele contaria a verdade a Reginald. Então, por anos, sabotei a Turner por dentro, para que ela não superasse a empresa dos Andrews.
— Mãe... como você foi capaz?
— Eu não podia deixar que tocassem em você. Não conseguiria. Mas mesmo depois de todas as coisas que fiz, meu esforço acabou sendo inútil. – Ela engoliu em seco. — Quando você fez quatro anos, seu asma surgiu. Era um caso especial e raro, e a mente diabólica de Johansson Andrews pensou em criar uma cura. Ele tinha certeza que conseguiria. Garantiu isso para mim. E então... – Ela cerrou os punhos.
— E Então?
Ela olhou pra mim, com o rosto cheio de lágrimas.
— Eu deixei que lhe usassem como cobaia para os testes.
Arregalei os olhos em espanto.
— O quê?
— Eu sei que foi desumano. Mas assim como o filho, Johansson tem uma lábia impressionante. Na época, realmente acreditei que aquele era o melhor pra você. Eu sinto muito, Dylan. – Joanne se desculpou, e pude ver como a culpa daquilo a estava corrompendo. — E assim, deixei que os testes se seguissem. E ainda iludida pela possibilidade de uma cura, vi a doença se agravar cada vez mais... até que ela se tornasse letal.
Eu umedeci meus lábios secos.
— Então... essa doença? – Eu queria que fosse mentira.
— É minha culpa. Eu lhe entreguei de mãos beijadas à morte. – Ela confessou. — Claro que quando descobri e ameacei expor a ilegalidade dos projetos de Johansson, ele contou a Reginald sobre você. E para me impedirem de contar tudo que sabia, me mandaram para longe. Bem longe. Fiquei anos presa em um hospício, até que consegui a ajuda dos Cross, e vivo escondida aqui desde então.
— E os escorpiões? E a Lyn? Onde ela entra nisso? – Perguntei.
— Os escorpiões foram o plano B de Reginald. Depois de falhar em conseguir produzir os fármacos, ele investiu no mercado de narcóticos. E usou a Austrália como mercado consumidor. Quando Devon assumiu, Reginald queria envolvê-lo no tráfico, mas eu, temendo por meu filho, contei tudo a Lyn antes dos dois se casarem e pedi que ela o protegesse. Então, Lyn fechou um acordo com Reginald. Enquanto Devon coordenava a parte legal dos negócios, Lyn criaria uma empresa de fachada e comandaria o lado sujo da Turner.
— A Versalle! É uma fachada? – Joanne assentiu.
— Sim. A central da revista e o dinheiro dos desfiles serve para impulsionar o tráfico. – Ela contou. — Com a crise dos Turner, os investimentos para os Escorpiões foram encerrados, e isso gerou uma revolta. Eles querem vingança de nossa família. De você.
— De mim?
— Charlie Ryles era o irmão mais novo de Vladmir, um dos líderes dos escorpiões. Eu peço, meu filho, muito cuidado. – Joanne pediu.
— A Chloe... você sabe onde ela está?
— Infelizmente não. Pedi a Lacey que a seguisse, mas a filha de Walter é bem mais esperta do que eu pensei.
— É... ela é. – Dei um meio sorriso, lembrando do jeito de Chloe.
— Agora, preciso fugir novamente. – Ela avisou.
— O quê? Mas mãe! Acabamos de nos encontrar! Por favor! – Levantei pelo susto daquela notícia.
— Meu amor... – Ela entrelaçou seus dedos nos meus. — Um dia, juro que ficaremos reunidos novamente. Mas até lá, preciso que fique em segurança. Estar ao meu lado jamais o deixaria seguro. Mas o dia de nossa reunião como família chegará, eu prometo. – Joanne beijou minha testa em um gesto singelo, deixando aquela sala.
— Espera... mãe! – Ela parou de andar e me encarou. — A senhora não disse o nome do meu pai! Quem é ele? Posso conhecê-lo?
— Você já o conhece. – Ela deu um sorriso fraco, me abandonando sozinho naquela cômodo escuro.
Olhei para o teto, tentando absorver todas aquelas informações. Johansson Andrews. Esse era o nome do homem que havia trazido o inferno à minha vida.
E agora, era bom eu tentar consertar tudo, ou não somente eu, mas todos em Sydney, sentiríamos a ira dos escorpiões.
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