Capítulo 7
Era noite, madrugada, três dias depois do Natal, Clary estava deitada dormindo. Ela estava tendo um pesadelo terrível e acordou ofegante.
Tentou dormir novamente, mas não conseguiu. Estava com medo de fechar os olhos e aquelas imagens aparecerem novamente em sua mente.
Ela levantou, pegou sua varinha e seguiu porta a fora.
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Severus estava tendo dificuldades para pegar no sono, então, estava deitado olhando para o teto. (Só não direi que estava contando carneirinhos, porque isso já é demais para alguém como ele. Fora que irrita).
Uma batida na porta o fez sair de seus pensamentos e se levantar. Ao abrir a porta, deu de cara com Clary com uma feição triste.
— Espero não o ter acordado — seu tom de voz era receoso, olhando para ele que estava vestindo um pijama todo preto de seda. (E adivinhem, a camisa também tem botões, muitos botões).
— Não, eu não estava conseguindo dormir. Há algum problema, Clarissa?
— Eu posso parecer uma boba aqui, mas é que eu tive um pesadelo, e não quero ficar sozinha.
Severus ergueu sua mão e a estendeu para que ela pegasse, e assim ela o fez. Ele a puxou para dentro de seus aposentos e fechou a porta.
Ambos conversaram bastante nessa noite, sentados no sofá em frente a lareira acesa, até que Clary descansar sua cabeça no ombro de Severus e adormecer.
Ele se virou com cuidado, para não acordá-la, e a pegou no colo, levantou e foi em direção ao seu quarto.
Snape a colocou gentilmente na cama, tirou seus sapatos e sua varinha, que deixou na mesinha ao lado da cama, depois ele a cobriu. Severus não se conteve e lhe deu um beijo carinhoso na testa, soltando um sussurrado "boa noite".
Depois, ele também se deitou, do outro lado da sua enorme cama, mantendo-se afastado dela. Fez isso somente para admirá-la. Ele a achava muito bonita.
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No dia seguinte, de manhã, bem cedinho, Clary acordou, mas não abriu os olhos. Ela sentiu braços fortes a segurando.
Sentia-se no paraíso.
Aos poucos, ela foi abrindo os olhos. Não reconhecendo aquele quarto.
Onde estou? — perguntou a si mesma em pensamentos.
Sentiu um respirar de alguém em seu pescoço. Isso lhe causou arrepios.
Ela respirou fundo, ficando assustada, até que um delicioso cheiro entrou pelas suas narinas. Era o cheiro de menta misturado a livros e pergaminhos. Era o cheiro de Severus Snape.
Devagar, ela se virou, tentando não acordá-lo, e por sorte ela não o acordou. Ele apenas resmungou algo ainda dormindo e a abraçou mais forte, puxando-a para mais perto do seu corpo.
Agora, ela estava de frente para ele. Podia ver o belo rosto do homem dormindo profundamente a sua frente.
A lembrança da noite anterior veio a sua mente, onde conversaram amenidades. Ela não lembrou o momento em que dormiu, mas deve ter deixado Snape falando sozinho. E ele me trouxe para sua cama. Obviamente, visto que eu não sou sonâmbula — pensou a garota.
Clarissa ficou um longo tempo ali, o admirando, enquanto ele dormia profundamente.
Faltavam pouco mais de meia hora para o horário do café, ela viu pelo relógio que estava sobre a mesinha ao lado da cama, ao lado de onde Snape dormia.
Clary levou sua mão até o rosto de Severus, e tirou delicadamente alguns fios de cabelo que estavam no rosto dele, ela os colocou para trás de sua orelha e depois passou a acariciar o seu rosto.
Severus foi despertando aos poucos, com um cheiro maravilhoso de chocolate e baunilha, junto a uma deliciosa carícia em seu rosto.
Quando abriu os olhos, primeiro ele focou na mão que estava pousada na sua bochecha, e ele franziu o cenho para aquilo. Não porque não gostava, mas porque pensou que era um sonho. Depois, ele foi levantando as pálpebras, e seus olhos puderam focar nos lindos olhos azuis que estavam a fitá-lo.
— Bom dia — Clary sussurrou em meio a um lindo sorriso, que deixou o coração dele aquecido.
Se isso for um sonho, eu não quero acordar — pensou o moreno.
— Bom dia — Severus cumprimentou, não conseguindo conter um sorriso.
Quando ele se deu conta de que a abraçava por debaixo das cobertas, ameaçou a se mexer, mas foi impedido por ela que segurou no seu braço quando este começou a se afastar do corpo dela.
— Ainda não está na hora de levantar, fique aqui mais um pouquinho, por favor — pediu ela, aproximando seu rosto e roçando seu nariz no dele. — Tá tão bom aqui — Ela sussurrou.
— Clarissa...
— Adoro quando você diz o meu nome, ainda mais quando o sussurra — ela admitiu, sorrindo.
Severus começou a imitar tal gesto dela, a trazendo, mais do que se é possível, para mais perto de si. Ficaram nessa carícia até que Clary tomou a iniciativa e o beijou. Ele estava esperando que ela fizesse isso.
Foi um beijo calmo e cheio de paixão.
Isso sim é um beijo — pensou ela, satisfeita de sentir aquela gostosa eletricidade pelo seu corpo novamente.
Severus perdeu, na verdade ele não perdeu, ele jogou seu autocontrole para escanteio, e se levantou minimamente, somente para ficar com metade do corpo em cima dela, aprofundando o beijo.
Clary levou sua mão do rosto dele até seus cabelos na nuca, e o segurou firmemente, assim como ele a segurava com firmeza pela cintura. Sua outra mão, ela deslizou pelas costas de Severus, sob o tecido macio e liso de seda do pijama.
Ficaram bastante tempo nesse beijo.
No final do beijo, ela mordeu o lábio inferior de Severus e puxou um pouquinho, depois o soltou e olhou nos olhos de ônix do moreno.
— Assim você me deixa louco, Clarissa — Snape sussurrou o nome dela no seu ouvido, e pode ver o pescoço dela se arrepiar todo.
Ele encarou aquilo como um convite para beijá-lo. Fazia muito tempo desde que Snape provara o sabor daquele pescoço. Há muito tempo. Tempo demais.
— Severus... — ela sussurrou o nome dele, ao sentir sua língua quente lamber seu pescoço, antes de começar a chupá-lo.
— Se continuar me chamando assim, eu não responderei pelos meus atos — Severus sussurrou roucamente no ouvido dela, a fazendo estremecer de prazer, somente com sua voz rouca e grave.
Severus começou a lamber e morder de leve a orelha dela, que não se conteve, o chamando novamente.
— Ah... Severus... — ela gemeu o nome dele e isso o enlouqueceu de vez, forçando-o a tomar a boca dela novamente na sua, com um desejo explícito no ato.
Clary correspondeu ao beijo de Snape com a mesma intensidade.
Ele se posicionou no meio das pernas dela, e com uma mão passou a fazer carícias na coxa dela, puxando sua perna para cima, e, como instinto, ela cruzou sua perna sobre a cintura dele sentindo como ele a desejava, a fazendo soltar um gemido em meio ao beijo.
A outra mão de Severus, ele manteve na cintura dela, por baixo da blusa amarela do pijama dela, mas que vez ou outra subia pela barriga, mas descia novamente, não tocando nos seios dela, que ele deixava para o seu peitoral fazer, que encostava nos seios dela, ele sentia como eram redondos e estavam prontos para ele.
Snape esfregava seu corpo no da mulher, e ela o puxava mais para perto, completamente excitada, gemendo dentro da boca dele.
Se o som do despertador não os atrapalhasse, eles teriam continuado muito mais do que apenas com beijos e amassos.
— Eu vou quebrar esse despertador — Snape resmungou, saindo do abraço dela e indo desligar o irritante aparelho.
— Eu compartilho dessa ideia — Clary riu.
— Faltam 15 minutos para que o desjejum seja servido — Snape informou, voltando para perto dela e lhe roubando um beijo ardente. — É melhor nós levantarmos.
Com muita relutância, Clarissa concordou e ambos levantaram. Ele a acompanhou até a porta e só a fechou depois de ver que Clary tinha fechado a porta de seus aposentos, do outro lado do corredor.
Foi um ótimo início de manhã para os dois.
Mas estamos só no início do dia, e o dia tem 24 horas. O dia é longo.
Queria eu acordar ao lado de Severus Snape 😏🥵, com toda certeza eu não iria mais acordar de mau humor kkk
Enfim, é isso por hoje e até o próximo capítulo genti 😉🤭❤️✨
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