Capítulo 2
— Pode me ensinar? — Severus parou no lugar e virou-se para ela, que agora o olhava, ainda na frente da prateleira de poções.
— Ninguém esquece o primeiro beijo, e ele tem de ser com alguém especial, alguém que a senhorita goste muito — e virou-se novamente para sair dali.
De onde ela tirou a ideia para me fazer essa pergunta? — pensou o moreno.
— Eu sei, é só que eu não sei beijar, e se eu estragar o meu primeiro beijo com o Grey? E daí ele não vai mais querer me beijar e eu vou morrer sozinha e solteira.
— Mulher, mas quanto drama! — Snape a interrompeu, virando-se novamente para ela. — Grey não é o único homem no mundo não. Se ele não a quiser, a solução é simples, encontre outro homem.
— Eu não quero outro homem. Eu só tenho medo de estragar um momento romântico entre nós. Ora, você é professor, pode me ensinar!
Severus respirou fundo — novamente — e andou até parar na frente dela.
— Não vai contar sobre isso para ninguém, entendeu? — ordenou, com sua voz grave e rouca.
Merlim, eu devo ter um coração muito bom para fazer isso — pensou o moreno, vendo ela concordar com a cabeça.
Ele levou sua mão direita até o rosto dela e prendeu uma mecha de cabelo atrás da orelha, descansando sua mão na nuca dela, como sua mão é grande, o dedão acariciava a bochecha dela.
Como a sala estava meio escura, não deu para ele ver que as bochechas dela coraram. Afinal, não é todo dia que um homem faz isso com ela.
Porém, ele pode sentir que a bochecha dela estava quente, e ele gostou desta reação que causou nela.
— Será um beijo calmo, normal — Severus explicou, se aproximando dos lábios dela. Clary já estava com seus olhos quase fechados. — Não pense muito e não use a língua — ordenou, antes de selar seus lábios nos dela.
O contato dos lábios de Severus Snape com os lábios carnudos de Clarissa Alves fez com que uma eletricidade percorre-se o corpo de ambos.
Depois de um tempo, ele se afastou e a olhou nos olhos.
— Agora, irei aprofundar o beijo, não se assuste. E, novamente, não pense muito, apenas me acompanhe — Snape voltou a se aproximar.
O beijo se iniciou como o outro, apenas os lábios dos dois se tocando, com um mínimo período de tempo separados, para depois se tocarem novamente.
Quando Severus achou ser o momento, ele passou sua língua pelo lábio superior dela, que, por reação instintiva, lhe deu passagem separando seus lábios. Logo ela sentiu a língua dele adentrar o interior da sua boca, e aquela sensação foi maravilhosa, tanto que Clary não conseguiu conter um gemido de prazer.
Clarissa imitou os movimentos de Severus, demorou um pouquinho, e logo suas bocas estavam em sincronia, assim como suas línguas.
— Isso é bom pra cacete — Clary, como impulso, segurou no rosto dele com suas mãos e se aproximou novamente, assim que haviam se separado, tomando a boca do professor na sua.
Severus também não conseguiu se controlar e a segurou fortemente pela cintura com suas enormes mãos. Ele a empurrou até a prateleira enquanto a beijava, esfomeado.
Quando o ar se fez necessário, ambos se afastaram. E Severus, ainda não conseguindo se conter, desceu seus lábios até o pescoço dela, onde beijou, mordeu e chupou, arrancando gemidos de prazer de Clarissa, que mantinha suas mãos entranhadas nos cabelos dele, algo que ela não sabia, que o provocava mais, fazendo-o continuar seu trabalho no pescoço dela.
Ele começou a percorrer o corpo dela com suas mãos, apertando cada parte, e depois subiu seus lábios até os dela, tomando-os novamente para si.
Clarissa sentiu seu corpo todo em chamas, ansiando pelo acalento do toque das mãos frias dele.
Ela queria que ele tirasse a roupa dela, e beijasse todo seu corpo, assim como ela queria fazer com ele.
Uma batida na porta os interrompeu, forçando-os a pararem.
Hehehe 😈
Cá entre nós, ele não conseguia se controlar coisa nenhuma, ele não queria se controlar mesmo, hihihi
É isso por hoje e tchau! ✨
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