Capítulo 10
Nos dias que se passaram, Clarissa e Severus estavam cada vez mais apaixonados um pelo outro.
Sempre que possível, eles passavam um tempo juntos, às vezes conversando, às vezes lendo um livro somente aproveitando a companhia um do outro, às vezes ficavam trocando carícias e é claro que muitas dessas vezes o clima esquentava entre eles, resultando em um melhor aproveitamento da companhia um do outro.
Não conseguiram esconder o relacionamento deles de Minerva, que percebeu a troca de olhares que ambos trocavam entre si.
— Então, é o Severus? — McGonagall aproveitou quando ficou sozinha com Clary na sala dos professores para se aproximar da garota perguntar.
— Sim, é ele — ela confirmou sorridente enquanto se levantava da cadeira.
— Fico feliz por você, minha querida. E por Severus também — Minerva segurou nas mãos de Clary. — Vocês combinam. Eu nunca havia visto ele tão leve como nos últimos dias.
— Eu tenho que concordar, ele não tem tirado muitos pontos desnecessários dos alunos — ambas riram com o comentário da mais nova.
Conversa vai, conversa vem com a vice-diretora, e Clarissa descobriu que o aniversário de Severus era hoje, mas como estava, literalmente, em cima da hora, ela não tinha tempo para procurar nenhum presente, então decidiu fazer algo que tornasse esse dia especial.
Clary ficou triste por ele mesmo não ter contado a ela sobre a data de hoje. Minerva explicou brevemente que Severus não gosta de comemorar seu aniversário desde criança, e isso deixou a professora de poções curiosa para saber o porquê.
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À noite, após o jantar, Clarissa seguiu para os aposentos de Severus. Ao entrar, descobriu, com o próprio, que Minerva e o diretor haviam o presenteado. Um livro sobre Artes das Trevas e um relógio de bolso.
— Querido, por que não me contou que hoje é seu aniversário? — ela perguntou gentilmente, enquanto sentava-se ao lado dele no sofá.
— Eu não gosto de comemorar essa data — Snape deu um levantar de ombros.
Ele olhou para Clary, que mantinha um olhar de quem dizia "continue, quero saber mais". Ele respirou fundo.
— Sempre que meu aniversário chegava, meu pai bebia muito e agredia a mim e à minha mãe. Mais do que o normal — Clary sentiu-se mal ao saber disso e segurou na mão dele, e Severus entrelaçou sua mão na dela. — Mas, mesmo assim, ela sempre dava um jeito de me dar um presente, o que costumava ser um doce caseiro. Ela cozinhava muito bem — comentou com um leve sorriso nos lábios.
"Eu tinha uma amiga, e uma vez aqui em Hogwarts, ela roubou dois pedaços de bolo da cozinha para comemorar o meu aniversário. Com o tempo, nós brigamos. Eu disse algo que não devia e ela nunca mais me perdoou.
"Logo depois de perder a amizade dela, minha mãe morreu. Eu fiquei sozinho, e desde então, eu não comemorei mais meu aniversário. Não vejo o porquê disso."
— Oh, querido, eu sinto muito pelo que você passou — Clary abraçou ele.
— Isso já faz anos, tá tudo bem — Snape disse no ouvido dela.
— Não precisa fingir para mim que está bem com isso — ela se afastou e segurou o rosto dele na mão, acariciando-o um pouco.
— Não estou bem com isso, mas estou acostumado — Snape pegou a mão dela de seu rosto e beijou-lhe a palma da mão.
Clarissa levou sua outra mão ao rosto de Severus e acariciou sua bochecha enquanto admirava cada detalhe de sua face. Ele sofreu muito quando jovem e isso apertou-lhe o coração ao saber. Clarissa pegou se perguntando como Severus conseguia ser alguém tão amável apesar de sua criação, bem, parte disso deve ser de sua mãe, ela logo concluiu.
Clarissa pôs uma mecha de cabelo escuro atrás da orelha de Snape, percebendo como estava apaixonada pelo moreno. Uma paixão que ela só lia nos livros.
Clary se aproximou lentamente dos lábios de Severus e os beijou delicadamente, um selinho demorado carregado de sentimentos.
— Eu queria te dar um presente, mas não tive tempo de procurar alguma coisa pra você — ela confessou.
— Sua companhia já me é suficiente — ele acariciou a bochecha dela, vendo-a corar com tal ato, fazendo-o sorrir com isso. — Adoro quando você fica assim, corada — Clary desviou os olhos dos dele e virou seu rosto para o lado. — Envergonhada — continuou ele, sussurrando no ouvido dela, vendo o que sua voz causava nela. — Arrepiada — com essa última palavra, Snape deixou um selar carinhoso no pescoço dela, antes de tomar sua boca num beijo apaixonado.
Clarissa deitou no sofá puxando Snape consigo, que se posicionou entre as pernas dela. Os dois se beijando lentamente.
— Severus? — Clary chamou o nome dele enquanto o mesmo beijava seu pescoço novamente.
— Hum? — foi o que obteve como resposta dele.
— Você quer namorar comigo? — Clarissa perguntou antes de soltar um gemido, sentindo ele pressionar o seu quadril no dela.
Snape parou de beijar o pescoço dela e levantou o seu rosto, olhando-a nos olhos.
— Não deveria ser eu a lhe perguntar isso? — ele ergueu uma sobrancelha junto a um sorrisinho que se apossou dos seus lábios.
— Não seja antiquado, querido — ela acariciou o rosto dele. — E então? Você quer?
Severus a beijou lenta e demoradamente. E, ao se afastar, depositou um selinho nos lábios dela.
–— É claro que eu quero namorar com você, Clarissa — ela sorriu largamente com essa resposta e o puxou para mais um beijo.
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Entre beijos e amassos, os dois foram parar no quarto do moreno.
— Eu quero que me ensine — Clarissa sussurrou no ouvido de Severus, enquanto abria o fecho do cinto da calça dele.
— Tem certeza? — olhou nos olhos azuis dela.
— Tenho — ela beijou brevemente os lábios dele. — Confesso que tenho conhecimento teórico quanto a isso. — Snape ergueu uma sobrancelha, curioso. — Eu tinha uma amiga que me falava muito sobre isso, na esperança de me arrastar a alguma festa e me empurrar para algum homem — Clary revirou os olhos ao dizer isso.
— Ainda bem que isso não aconteceu — Snape disse, antes de beijá-la intensamente, possessivo. — Mostre-me, então, o que sabe fazer e eu te digo o que precisa melhorar. — ele segurou o rosto dela em suas mãos.
— Ela me disse que para cada homem é diferente — Severus arqueou as sobrancelhas, e Clary envergonhou-se um pouquinho, desviando o olhar do dele, virando seu rosto para o lado.
— Quero que olhe para mim enquanto fala — Snape ordenou se aproximando do ouvido esquerdo dela. — Enquanto me mostra. — A voz grave dele sussurrada ganhou um tom sexy que Clary sentiu seu corpo inteiro arrepiar.
Clarissa umedeceu os lábios e voltou a olhar para os olhos cor de ônix, que agora a fitavam cheios de desejo.
— Alguns homens gostam de uma pegada mais leve — Clary começou a dizer, enquanto abria o zíper da calça de Severus. — Outros gostam de um pouco mais de força, mas não tanto que machuque — ela enfiou sua mão dentro da calça, acariciando o membro de Severus sob o tecido da boxer. — Alguns gostam de uma velocidade rápida, outros preferem que seja lento, para apreciar mais o momento — Severus gemeu baixinho, sentindo seu pau ficar cada vez mais duro. — Eu quero que você me ensine como gosta de receber carinho — Clary disse com a boca próxima a dele.
Ela o beijou brevemente e então tirou sua mão de dentro da calça, levando suas mãos aos botões da camisa branca dele.
Severus deixou que Clarissa o despisse totalmente. Depois permitiu que ela o puxasse pela mão até a cama, onde o empurrou para sentar-se ali, sentando-se ao seu lado logo em seguida.
— Me mostre — pediu ela, num sussurro, no ouvido dele.
Snape pegou a mão dela e levou até o seu membro, fechou sua mão sob a dela, com um pouco de força, e começou os movimentos de sobe e desce, devagar. Clarissa sentiu o pau de Severus duro sob sua mão, e tocar nele estava fazendo-a molhar sua calcinha e a sensação, até então, estava sendo ótima.
— Eu gosto assim — Severus soltou sua mão da dela, deixando-a continuar sozinha.
— E se eu aumentar a velocidade? — ela perguntou curiosa, olhando do pênis ereto em sua mão, para o rosto de Snape.
— Não tenho nada contra velocidade, querida — ele sorriu de lado. — Mas agora, eu quero aproveitar para sentir sua mão envolta do meu pau... ahh.. — gemeu roucamente. Snape fechou os olhos, a sensação da mão macia de Clarissa em volta de seu pau estava lhe dando muito prazer, era muito melhor do que quando ele mesmo faz em si. Mas então, ela parou.
Ele abriu os olhos a tempo de vê-la se ajoelhando na sua frente.
— Eu quero saber qual é o seu gosto — Clary respondeu a pergunta não feita dele, afastando mais para o lado os joelhos do homem.
— Sua amiga te ensinou como fazer isso também? — Severus não conteve a pergunta ao ver ela olhar para seu membro ereto, ansiando pelo toque dela, latejando a procura de mais prazer.
— Ela disse que é só chupar — Clary disse normalmente, como se estivesse respondendo a uma pergunta qualquer, olhando-o nos olhos.
Ao imaginar aquilo que vem invadindo as fantasias de Severus, o homem segurou no queixo dela com um pouco de força e olhou diretamente para aquelas duas safiras.
— Pois então chupe meu pau — ordenou, tomado pelo desejo, passando o dedo pelo lábio inferior dela, imaginando como será a sensação.
Ele soltou sua mão do queixo dela e a observou pegar o seu membro numa das mãos e lamber a cabecinha. Só isso, já o fez quase fechar os olhos e soltar um gemido baixo.
Após respirar fundo, Clary enfiou o pênis dele na boca e começou a chupar. Colocava metade do tamanho dentro da boca e depois tirava. Era muito grande para caber tudo na boca dela.
Snape, vendo como ela estava acelerando os movimentos com a boca, levou sua mão até a cabeça dela e começou a ditar a velocidade que queria, com mais lentidão que antes. Ele queria aproveitar a sensação de ter seu pau na boca dela. Então, agora, Severus controlava as chupadas que Clarissa dava no seu enorme pênis.
Clarissa lembrou que sua amiga disse uma vez que é para enfiar tudo na boca, e então ela resolveu tentar isso.
Severus colocou sua cabeça para trás ao sentir estar quase totalmente inteiro dentro da boca de Clarissa, e foi aí que ele sentiu o pré-gozo começar a sair.
— Engole... assim... engole tudo — Snape dizia entre gemidos, ainda com os olhos fechados, e Clary obedeceu, mas só conseguiu engolir tudo quando Severus empurrou seu quadril para frente, atingindo o fundo da garganta dela.
Snape gozou na boca de Clarissa e ela chupou tudo. Depois ela tirou o pau dele da boca e engoliu com dificuldade a saliva misturada ao sêmen. Ele ficou surpreso com isso.
— Boa garota — ele sussurrou satisfeito e ofegante, olhando-a se levantar do chão e sentar-se ao seu lado.
— Eu fiz certo?
— Oh, sim, fez direitinho — Severus a olhou com desejo explícito nos olhos. — Minha vez — foi o que ela ouviu antes dele tomar sua boca com feracidade. Clarissa deixou que Severus tirasse suas roupas e se inclinasse sob ela na cama.
Quando Snape desceu beijos pela barriga dela, Clary já sabia o que esperar, e então ela sentou a língua dele lamber toda sua excitação de quando o chupou.
— Adoro quando você fica assim, toda molhadinha para mim — ela o ouviu dizer entre lambidas prazerosas, antes dele começar a chupar a sua intimidade. A língua de Severus provocando-a no clitóris não foi suficiente para satisfazê-lo, e foi aí que os dedos dele entraram em ação, invadindo-a e saindo rapidamente, levando-a à loucura.
— Severus — ela gemeu manhosa, sentindo seu corpo tremer com a sensação do orgasmo.
Clarissa estava se recuperando do orgasmo que a boca e os dedos de Severus a fizeram ter, quando sentiu o pau dele a invadir tão rápido quanto um piscar de olhos, preenchendo-a por inteira.
Snape beijou sua boca com voracidade, estava faminto. Ambos estavam. Dessa vez Severus aplicou mais força mas suas estocadas, entrando e saindo de dentro da boceta de Clarissa quase por inteiro, sentindo-a apertar-lhe cada vez mais. Depois de várias investidas, ambos chegaram ao ápice do prazer, juntos, com Snape se derramando dentro dela.
Após um tempo recuperando o ar, ele saiu de dentro dela e deitou ao seu lado.
— Isso foi delicioso — ele confessou, virando seu rosto para o lado para olhá-la nos olhos quando ela concordou com sua frase.
Clarissa olhou para Severus, que levou sua mão para o rosto dela, e acariciou a sua bochecha.
— Eu te machuquei? — Snape perguntou receoso.
— Não — ela respondeu forçando um sorriso. — Só tá doendo um pouco a minha garganta, mas acho que é porque não estou acostumada a fazer isso.
— Vou pegar uma poção para sua dor e mais uma para caso você tenha enjôo — ele deu um beijo na testa dela e levantou, vestindo um roupão preto.
Clary pegou sua varinha no chão e se limpou com um feitiço, aproveitou e limpou as cobertas também. Depois, ela vestiu sua calcinha e a camisa branca dele.
Não muito após isso, Snape retornou com dois frascos e um copo com água.
— Obrigada.
— Eu não tive de te ensinar muito, parece que a sua amiga te ensinou direitinho — ele comentou sorrindo malandro, depois que ela bebeu toda a água.
— É algo natural, é só não pensar muito — Clary se gabou, não segurando o riso, contagiando ele a rir também.
Snape a puxou pela cintura e beijou brevemente seus lábios.
— Se tiver qualquer desconforto, me avise — pediu, enquanto acariciava a mandíbula dela.
— Pode deixar — Clary beijou os lábios dele novamente. — Pode ter certeza de que vou querer fazer isso de novo — ela informou sorridente. — Eu gostei.
— Garanto que eu gostei mais — Snape confessou com um olhar safado.
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Eles tomaram um banho juntos e depois vestiram um pijama. Bem, Snape vestiu uma boxer preta e uma calça da mesma cor, enquanto Clary vestiu uma outra calcinha, que já havia deixado numa das gavetas da cômoda dele, e também vestiu uma camiseta preta dele, que fica parecendo uma camisola nela. Eles escovaram os dentes e então deitaram na cama novamente, dessa vez embaixo das cobertas.
— Gostei desse meu aniversário, fazia tempo que eu não me sentia feliz assim — Snape comentou, acariciando os cabelos dela, que estava deitada nos braços dele, com a cabeça em seu peito nu.
— Você diz isso pelo boquete e o sexo ou pelo pedido de namoro? — Clary perguntou num tom brincalhão.
— Também — ele confessou rindo. — Mas, principalmente, porque você está aqui comigo — Snape segurou a mão dela na sua. — Estou completamente apaixonado por você, Clarissa.
— Eu também estou completamente apaixonada por você, Severus — ela beijou a mão dele.
Ficaram um tempo em silêncio, Clary ouvindo os batimentos rítmicos do coração de Severus, sentindo o peito dele subir e descer a cada vez que respirava.
— Eu nem sei quantos anos você fez hoje — ela comentou quase dormindo.
— 31 — Clary levantou sua cabeça e olhou para ele.
— Parabéns pelos seus 31 anos, querido — ela deu um beijo demorado nos lábios dele.
Hora de se limpar, my safadinh@s hehehe 😏
Nos vemos no próximo capítulo, bjs e fui 🤭❣️✨
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