Cap. 6
Desculpem a demora... vou tentar compensar ;)
..........................
Luciano saiu do hospital e foi direto para o endereço, era em um bairro pobre, por sorte seu carro não chamou atenção, parou em frente ao bar e foi falar com a dona, uma senhora gorda que quando viu aquele homem lindo já abriu um sorriso e começou a se oferecer a ele, rapidamente para sair logo dali ele perguntou sobre as chaves da pequena casinha de Ana
- Aquela garota foi embora daqui me devendo o aluguel, eu encaixotei tudo e só devolvo quando receber, a casa já está alugada pra outro
- Quanto que ela deve?
- 700 reais – só isso, pra ele não parecia muito, não que fosse rico, mas ganhava bem com seus plantões e atendimentos particulares
- Aqui, agora por favor me entregue tudo que for de Ana pra eu levar, e a proposito, ela não foi embora estava internada por dois meses em coma no hospital – disse lhe estendendo o dinheiro que tinha na carteira
- Eu não tinha como saber, mas vem comigo, te mostro as caixas – e a seguiu rumo a um pequeno depósito, e quando entrou não acreditou que todas as coisas de Ana cabiam em apenas quatro caixas médias
- São essas aqui, pode levar
- Obrigado - Sem demora colocou tudo no carro deu partida e se foi, ao chegar em seu apartamento começou a espalhar todos os objetos de Ana como se fossem faze-lo conhecer um pouco mais sobre ela.
Haviam poucas roupas e todas já gastas, uma bolsa onde encontrou seus documentos, algumas fotos de sua família, amigos e escondido em uma pequena mala havia uma caixinha de música que continham algumas bijuterias, mas uma ele reconheceu, era a pulseira de ouro que seu pai sempre usava, era valiosa, mas provavelmente o valor sentimental fosse maior para ela do que suas necessidades financeiras. Ele colocou todas as suas roupas na máquina e decidiu comprar mais algumas para ela, não tinha como usar esses trapos para o trabalho, mas isso ele resolveria depois, arrumou as fotos pelo quarto e depois de lavadas e passadas guardou suas roupas no pequeno closet do quarto.
No dia seguinte a polícia retornou ao quarto de Ana que lhes entregou a carta e disse que tudo o que havia a ser dito estava lá, e não tocaria mais no assunto, como não viram outra alternativa os policiais foram embora prometendo investigar e tentar descobrir quem era o estuprador, e que ela não era a única vítima da região, mas como o estupro foi descartado pelo exame eles abandonaram a hipotese na época. A cada dia Ana estava melhor, saía pelos corredores fazendo longas caminhadas pois queria ir pra casa logo, ela nem conhecia a casa, mas sentia que seria feliz naquele lugar.
Finalmente Ana obteve sua auta na sexta feira durante a manhã, e como Luciano nesse dia estava de folga do hospital, apenas passou para buscá-la, quando chegaram ao seu apartamento ele a mostrou todos os comodos deixando seu quarto por último, quando ela entrou viu um vaso com duzias de rosas amarelas e brancas no criado mudo, uma cama de casal e suas fotos colocadas em um porta retrato na parede, abriu a porta do closet, viu suas antigas roupas e mais algumas novas, o banheiro totalmente equipado com tudo o que ela fosse precisar.
- Nossa, obrigado, é tudo perfeito
- Que bom que gostou, vou te deixar a vontade, se quiser tem academia e piscina no prédio, pode usar a vontade, só não exagere pois ainda está em recuperação; já te mostrei a cozinha, então não se faça de rogada, vou para o meu quarto, se precisar me chame
- Tudo bem, mas não precisava ter comprado mais roupas para mim
- Precisava sim, considere como uniforme caso não se sinta confortavel ok?
- Se é assim, tudo bem.
Assim que se viu sozinha Ana começou a procurar pela sua caixinha de música, ela estava guardada dentro de uma gaveta no closet, ao abri-la viu que a pulseira de seu pai, os brincos de sua mãe e suas alianças estavam intactas e deu graças por isso, era tudo o que tinha restado de seus pais.
Bạn đang đọc truyện trên: AzTruyen.Top