Quarto Sol.

O último, se vocês gostarem eu trago um bônus.

Não revisado.


Lírio passou a odiar o própria criador. A inveja a sucumbiu, porque queria tudo o que Sol tinha, inclusive Lua e o amor que ele tinha por Sol.

O sentimento sufocante de fúria agora morava dentro do peito dela, e estava tão cega que não se importava mais.

tsuki estava brilhantes no céu durante a noite, todo ser vivo descansava neste horário, mas Taehyung estava trabalhando em seu projeto com o homem humano, e estava feliz.

Lírio caminhou até as dunas, onde sol estava e fazia suas criações.

— Lírio, como anda os estudos? - Taehyung e aquela mania ridícula de nomear tudo, lírio quis revirar os olhos.

- Lua está me deixando sábia, ele é um ótimo professor. - Tae mostrou o mais belo sorriso, o mais sincero que fazia jus a sua personalidade.

Lídio jogou os cabelos vermelhos sobre um dos ombros, uma bandeja firme nas mãos, ela demorou um tempo até planejar sei próximo passo e descobriu que nas alas proibidas onde passou havia inúmeras informações secretas e proibidas. E dentre seus estudos secretos ela descobriu que apesar do amor que sol e Lua carregavam, seus pontos fracos estavam neles mesmos, como yin yang, o mal estava no bem e o bem no mal.

Um pedaço, uma fibra do universo, um fio de cabelo de Lua.

Um fio de cabelo era o suficiente para eliminar Sol da existência do universo.

E havia dois fios dissolvidos no chá.

- Beba este chá, soube que está trabalhando muito. - ela suspirou. - Irá faze-lo se sentir melhor.

Lírio sequer hesitou quando entregou a xícara de ouro nas mãos de Taehyung, a quem lhe deu a vida.

Taehyung bebeu, incapaz de sentir qualquer alteração no gosto ou na cor.

E então os dias se passaram, Tae não estava na bancada das criações... Na verdade, sequer se aguentava em pé, lua o olhava com preocupação e desespero, porque não sabia o que fazer, assim como não sabia o que estava acontecendo.

- Sol, o que houve? Porque está assim? - Lua já chorava, não aguentava ver o amado tão pálido, tão sem brilho.

- Não... Não sei minha lua. - ele suspirou, mas até mesmo isso lhe trazia grande dor. - Sinto muito, querido, mas acho que não aguentarei mais tempo.

Lua chorava lágrimas prata.

- Não diga isso, você vai ficar melhor. - mas ele sequer acreditava nas próprias palavras. - Minha Luz, você prometeu, disse que seríamos para sempre.

Sol chorava ouro.

- Eu sinto muito, minha lua. - ele realmente sentia, como se houvesse um temporizador anunciado seus pouco tempo de vida.

Ele já não via muita coisa, era incapaz de enxergar o próprio parceiro, não sentia fome mas sentia a vida se esvaindo do seu corpo.

E então naquela noite, sol deu seu último suspiro. Foi amado até o fim, até na tristeza, cuidado com carinho. O universo inteiro sentiu a tristeza do pai do universo, a dor que preenchia ele naquele momento, o grito de dor fez o universo tremer quando Taehyung não respondia aos chamados de Jeongguk, quando ele se tornou apenas uma fagulha apagada.

O corpo de Taehyung foi depositado em um túmulo de vidro, o corpo dele nunca entraria em decomposição, era uma figura divina, então permaneceria ali até o fim do tempos.

Jeongguk estava a dias, sem comer ou beber, o universo tinha se afundado em escuridão, Taiyō não brilhava e tsuki não tinha forças suficiente. Ele estava morrendo aos poucos e não se importava, porque era o que ele queria, se juntar ao amado seja lá para onde ele tenha ido.

O declínio de Jeongguk despertou o mais puro desespero de Lírio, que queria felicidade e amor e em troca da morte do sol, recebeu aquilo.

Ela podia ver com clareza agora, quando não tinha fúria ou ciúmes dentro de si.

Não recebia beijos na testa, não recebia um olhar carinhoso, e ela preferia que tudo voltasse ao normal, achou que teria o amor de Lua se Sol não existisse mais.

A humana não entendia a imensidão do amor entre eles, e não entendia que matando um, o outro morreria de tristeza.

- Lua, por favor, eu imploro que coma. - ela dizia, com tamanha preocupação que as cores que antes eram vibrantes em seu cabelo se tornaram desbotadas.

- Vá a terra, viva por lá, me deixe sozinho. - Jeon, tinha veia escuras debaixo dos olhos, uma expressão agressiva.

- Não posso deixa-lo aqui, sozinho.

- Eu quero ficar sozinho.

- Lua...

- SAÍA! EU DISSE PARA SAIR! SAIA AGORA MESMO! - o corpo inteiro de lírio tremeu, porque nunca esperava aquilo, nunca esperava tamanha agressividade.

Porque Jeongguk era sempre carinhoso com Taehyung e nunca o via assim.

Percebeu que seu corpo e mente falha haviam cometido o mais terríveis dos erros, entendeu que nunca teria o amor de Jeongguk porque aquilo tudo pertencia apenas a Taehyung e apenas ele. Lírio foi tomada pela armagura e arrependimento naquele momento.

Quando percebeu o que tinha feito.

E então chorou, porque Jeongguk não comia, porque o universo havia se tornado silencioso e escuro, porque não emanava amor e nem calor não importava para onde ela fosse.

Estava tão arrependida e desesperada que passou a procurar na biblioteca proibida, procurou em seus livros, forma de trazer sol de volta...

E foram dias, sem comer e sem beber, que encontrou, numa parte pequena de um pergaminho muito mais antigo, uma maneira.

"A luz nunca será apagada, mas se caso for, uma lembrança será preciso para trazer a luz de volta"

E de alguma forma ela entendeu mais do que aquelas palavras. Sabia que era preciso um grande sacrifício... Lírio fora feita por luz e apenas ela poderia morrer para trazer a luz de volta.

Ela olhou uma última vez para Jeongguk naquela manhã, o arrependimento havia carregado a sua beleza embora, dias sem comer tinha a tornado magra e pálida.

Mas também não hesitou, no quinto dia, preparou uma carta para lua.

Jeongguk a achou perto de sua cama com um flor que lírio mesma criou em seu nome, para sem lembrada se eles assim desejassem.

'Sinto muito, mas fui tomada por inveja... Por amor, acabei me apaixonando por quem não deveria e tirando o amor de quem não deveria, o deixei com dor e em sofrimento, sinto muito lua.

Seu amor nunca pertencerá a mim
e só agora eu entendo.

Coloquei dois fios de seu cabelo
no chá que eu ofereci a Taehyung, sinto muito por ter tirado seu amor.

Estou amargamente arrependida
porque não suporto a dor fincado
eu seus olhos.

Mas encontrei um jeito
irei trazer sol novamente. '

Jeon foi tomada por fúria, procurou lírio em todos os cantos dos montes e só a encontrou na ponte do declínio.

O corpo de Taehyung, escuro e sem vida deitado sobre a relva lhe deu vontade de chorar, Lírio na beira da ponte onde a queda nunca teria fim.

- Eu sinto muito, Jeongguk. - ela chorava, estava com medo.

Jeongguk engoliu o choro tentando se aproximar dela.

- Pode ter outro jeito, lírio, eu o quero de volta, mas não precisa ser assim. - Jeon chorava, apesar de tudo, seu amado não gostaria que fosse assim.

- Não, eu comecei isso, eu irei resolver. - Lírio sorriu quando viu os olhos de Jeon pela última vez, e então se jogou, para ela, a ponte teria sim fim, onde lhe daria a oportunidade de morrer, Lírio encontraria a morte por sei único pecado ser sentir amor na pessoa errada.

Jeon tentou agarra-la, mas já era tarde, ela tinha sumido.

Taehyung puxou todo o ar da vida em que lhe foi entregue, reviveu tomando o brilho e trazendo luz a escuridão.

Fora uma ocasião triste, mas foi inegável não se perder em lágrimas. Seu amor estava ali de volta e ele o agarrou com todas as forças, e o beijou e beijou.

- Nunca mais beba chás. Nunca.

- Eu não pretendo. - Taehyung fez cara de nojo, ambos riram em meio ao choro. - Esse é o problema de ter um parceiro estupidamente lindo, todos querem o meu lugar.

- Sabe, que apenas a uma única pessoa eu pertenço e nunca mais sairá de perto de mim. - ele o beijou novamente.

- Nunca mais saio.

Aquele dia foi lembrado, o renascimento do sol, na ponte do declínio fora jogado os lírios e no planeta terra cresciam muitos mas eram raros, bonitos e vermelhos.

Trago bônus?

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