5- Novelo de mim


Sou deus impiedoso
De tudo aquilo que habita meu universo.
Carrasco, algoz, juiz e réu confesso
Do crime de existir.

Aquele que anda na contramão,
Na medida do agir
Sou o que é contrário já de antemão.

Inerentemente perverso,
Rasgo a priori a cada verso
E reflito tal qual plano convexo
Se algum dia houve sequer nexo.

Essencialmente emaranhado,
Em terra firme
Com a psique de um sufocado.

De difícil entendimento,
Sou um mero sentimento
Que há de passar.
Nem que seja por cima de todos.

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