18- Futuro epitáfio


Quando morrer não quero funeral,
Enterros são eventos para os vivos,
Não para os mortos.
Já me basta de coisas minhas para outros.

Não me arrumem para ir á cova,
Os vermes hão de destruir tudo.
Não decorem onde eu vou jazir,
Não é lá que realmente habitarei,
Eu ei de viver no coração dos que lembram,
Até que não lembrem mais.

Não digam que me amam,
Não há mais tempo para isso.
Eu não estarei lá para ouvir,
Eu não estarei lá para sentir,
Não estarei para nada
E nunca estarei de novo.

Me joguem em qualquer canto.

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