8. A Chama do Inverno

No frio do inverno, eu descobri
Que em meu ser morava um verão
Um brilho suave que não se apagava
Um sol terno, minha doce ilusão



No meio das ásperas tempestades
Encontrei a fagulha que me animava
Um fogo persistente, sempre vivo
Um verão indomável que resistia



Pois dentro de mim, uma esperança nasceu
Um calor constante, tão profundo
Despertei para a luz que me acolhia
E me aprofundei em meu próprio mundo



E assim, mesmo em meio às sombras do mundo
Surgia um jardim cheio de saudade
A primavera aflorava em meu peito
E o inverno ganhava sua piedade



Descobri que, mesmo em tempos tristes
Sou capaz de brilhar, de me transformar
Pois dentro de mim, um verão se perpetua
Um sol discreto que jamais irá cessar



Então, que venham os dias frios
Pois sei que em meu interior brilha um sol
Um verão inabalável, que não se rende
E me faz enxergar a vida com mais amor

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