Na leve brisa que toca o meu rosto,
Ouço a suave canção do vento a murmurar.
O céu se pintando de tons alaranjados e lilases,
Num show de cores que me faz viajar.

Entre as flores do jardim, meu coração pulsa,
É como se a natureza estivesse a me acolher.
E nesse momento, em que o mundo se silencia,
A poesia em meu peito começa a florescer.

Das palavras que jorram, feito fontes de emoção,
É nas asas da imaginação que eu vou planar.
Criando versos que penetram na alma,
Para a eternidade, minha mensagem, entregar.

Em cada verso escrito com tinta do coração,
Transponho minha própria realidade.
Exploro universos infinitos de inspiração,
Buscando na poesia minha eternidade.

E assim, o tempo se alonga em linhas e versos,
Enquanto meu ser se liga ao divino.
Na arte de escrever, sou eu mesmo e sou universo,
A poesia é meu refúgio, meu ninho, meu destino.