Capítulo 06

Maratona 1/5


Suspiro animada pondo minhas roupas na mala, Álvaro disse que iriamos visitar seus pais. 

Acho que nunca havia chorado tanto como ontem ao escutar as palavras de minha mãe... doeu tanto... mas aí ele cuidou de mim, me falou que não a ama, nunca a amou... mas que o que ele sente por mim é tudo aquilo que sua mãe disse que um dia ele iria sentir com o verdadeiro  amor. 

Saber que ele sente por mim é recíproco e me sinto extasiada ao imaginar nós dois juntos para sempre.

Hoje mais cedo aconteceu algo e céus... eu amei tanto...

De alguma forma, seus tapas não me deixaram assustada, eu sentia meu corpo quente, não entendia o motivo de ficar assim... minha intimidade doia tanto e céus... ao sentir sua boca me chupando, eu poderia jurar ter visto estrelas. Mas quando ele... quando ele colocou seu membro em meu bumbum...

Pelos deuses... aquilo doeu, mas foi tão gostoso. 

       — Aconteceu algo Martina? — pulo de susto ao ouvir a voz de Álvaro e o olho confusa. — Você está corada pequena, se sente bem? — questiona e arfo escondendo o rosto e acenando em concordância.

       — Estou bem... — sorrio tímida e ele se aproxima me dando um selar. — Estou pronta, posso levar meu porquinho? — pergunto ansiosa e o mesmo acena me fazendo soltar um gritinho animado e beijar seu rosto diversas vezes antes de pegar a minha mochila e correr pra fora do quarto. 

***

Vejo Álvaro estacionar o carro me deixando ansiosa e assim que saímos do carro vemos sua mãe já nos aguardando na porta.

      — Martina querida, quanto tempo minha princesa. — diz dona Alara me abraçando apertado.

    — Hm... Oi dona Alara.  — exclamo sorrindo e beijo sua bochecha. — Olha o que eu ganhei do Álvaro ontem! A senhora sabia que vamos morar juntos?— exclamo animada e a mesma me olha surpresa e em seguida olha para o mais velho.

      — É verdade filho? — escuto ela perguntar e o mesmo acena em concordância.  — Depois quero saber todos os detalhes e quando digo todos, são todos mesmo ou irei lhe dar uma surra moleque.  — diz e não contenho a risada alta fazendo ambos rir. — Feliz Aniversário meu amor, vamos entrando.  — diz e a acompanhamos até para dentro da enorme mansão. 

Ao entrarmos não contenho a careta ao ver a amiga de Araceli,  irmã mais nova de Álvaro.  Não gosto dessa mulher e por isso grudo na cintura do mais velho e o mesmo solta um riso segurando meu rosto e me dando um selinho me fazendo corar ao ver a cara de espanto de todos e a cara de raiva da garota ao lado de Araceli.

       — Mais o que foi que eu perdi? — exclama o pai de Álvaro,  Senhor Harris.

       — Harris — corro até ele o abraçando e o mesmo sorri me dando um beijo na testa, ergo os pés e sussurro. — Álvaro largou a mamãe sabia? Ele me ama, não ama ela e ele me deu um porquinho de presente. — meu sussurro soa animado fazendo ele rir baixo negando com a cabeça e me abraça.

      — Eu bem imaginei isso. — exclama e  todos lhe acompanha para o jardim. — Feliz Aniversário Martina, veja, espero que goste deste presente. — diz me entregando uma sacola e a abro animada agradecendo ele diversas vezes ao ver uma caixinha com um conjunto delicado de jóias e um par de passagem com destino a Itália, um lugar que sempre desejei conhecer. 

      — Muito obrigado mesmo, eu amo o senhor. — Murmuro o abraçando apertado ouvindo a risada de Álvaro e de dona Alara.

     — Que tal um banho na piscina? Está muito calor.  — Álvaro pergunta e aceno rapidamente. — Vamos lá nos trocar pequena. — o mesmo diz estendendo sua mão e a pego seguindo ele para dentro da casa.

Subimos as escadas calmamente e o mesmo nos guia até seu quarto, onde ele tranca a porta e me entrega a mochila.

       — Obrigado. — digo sorrindo e ele acena em concordância.

Pego um biquíni vermelho e retiro minhas roupas com calma enquanto sinto seu olhar sobre mim, me viro pra ele e sorrio tímida ao ver ele se aproximar de mim.

       — Tão perfeita... — Murmura me fazendo corar pelo elogio. — Acho melhor irmos, antes que eu te tranque   aqui e não iremos sair tão cedo se isso acontecer. — diz me fazendo arregalar os olhos com suas palavras.

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