prólogo
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o que é o amor? será que vai vir até mim algum dia? só de imaginar tudo isso, só de pensar sobre isso, parece que meu coração vai explodir agora
O amor é abrupto como uma trovoada que corta o céu silencioso, quebrando a quietude com sua força incontrolável. É singular como uma estrela, que brilha sozinha no vasto universo. É surpreendente como uma aurora boreal, que surge no horizonte sem um aviso prévio, tingindo o vasto e imenso céu com cores radiantes. É delicado como uma flor que acabou de florescer na primavera após um inverno rigoroso. É profundo como o oceano, com ondas que se agitam em sua vastidão insondável. E também é intenso, como chamas que dançam sob o vento — às vezes suaves, às vezes fervorosas — ardendo com a força de um único toque.
Ele surge sem aviso e é incontrolável. Contudo, quando se manifesta, tudo ao redor é envolvido por uma beleza indescritível e inexplicável, e então você consegue ouvi-lo no silêncio; senti-lo no caminho de volta para casa; vê-lo na escuridão. Consegue senti-lo e vê-lo em cada pequeno gesto e detalhe. Quando percebe, está apaixonado por cada nuance, por cada movimento inesperado. Um amor puro e verdadeiro.
Entretanto, comigo, o amor não foi abrupto como um trovão, onde uma simples troca de olhares desencadeia uma intensa emoção. Ele nasceu aos poucos, formando-se como as ondas incansáveis que moldam as rochas, um trabalho tênue e constante. Quase imperceptível como uma brisa primaveril suave, que roça a pele, nos deixando arrepiados. Para mim foi como o desabrochar de uma flor durante a primavera; foi lento, mas inevitável, e repleto de expectativas que me deixavam nas nuvens.
Algo nele havia me chamado a atenção. Não sei dizer se foi o mistério escondido atrás dos orbes intensos e enigmáticos; ou a curiosidade de tentar entender a profundidade das dores que ele escondia por baixo da armadura de um ex-nukenin; ou talvez fosse o contraste entre a força que ele exalava, sempre tão firme e impenetrável, e a vulnerabilidade silenciosa que, nos momentos singulares, escapavam por entre as frestas dessa fachada. Vislumbrar Sasuke não era apenas olhá-lo, mas sim, tentar decifrá-lo, visto que suas ações falam por si.
Percebi que com o moreno não tinha necessidade de palavras, pois apenas uma troca de olhares era o suficiente para saber o que o Uchiha sentia. Seus dedos sempre tamborilavam quando estava entediado; quando sentia-se preocupado ou ansioso, eram suas pernas que mexiam de maneira rítmica; suspiros audíveis eram dados sempre que se sentia cansado.
Era bom poder encontrar conforto nos pequenos gestos, como também um porto seguro em seu olhar e me sentir segura em seu abraço.
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NOTAS
não me aguentei e voltei com mais uma fanfic desse casal que amo tanto, mesmo tendo outras fics para atualizar, mas prometo que elas serão atualizadas
como de costume, as falas serão representas por aspas, visto que assim o Wattpad não transforma em hífen e peguei gosto por falas assim; também será narrado em primeira pessoa
lembro que uma pessoa comentou num vídeo meu que snow on the beach era sasuhina purinho e não tinha como discordar, então cá estou eu nékkkkkk (ainda pretendo fazer um editzinho deles com essa música
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