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“Largo Grimmauld"

•Dray

A grande casa de uma aparência antiga, mesmo estando limpa ainda parecia vazia e solitária.
Mesmo com os móveis antigos, o lugar possuía a cara do Harry. As paredes com retratos das pessoas importantes na vida dele, como seus pais, seus amigos, as pessoas da ordem da Fênix e os Weasley. Quem sabe um dia teria uma foto nossa ali...

Subimos as escadas de madeira que faziam um pequeno ruído em determinados degraus. Passamos pelo longo corredor com algumas portas e paramos na última.

O moreno abre a porta e me deixa passar primeiro. O lugar era amplo e um pouco escuro, haviam alguns pôsteres antigos e alguns novos do time de quadribol Chudley Cannons. Além disso, as cores da Grifinória predominavam o local.

Sentei na cama e prendi meu cabelo de uma forma desajeitada, enquanto repassava em minha mente o que havia acontecido no jantar na mansão da minha família.

Me sentia mal em relação a minha mãe, deixá-la sozinha com o meu pai naquele estado de nervos. Eu não queria que ele descontasse a raiva que tinha de mim nela. Ouvir ele dizer aquelas palavras me magoaram profundamente.

Eu sabia que ele não me entendia completamente, mas não esperava que ele pensasse essas coisas de mim.

Ver o Harry se posicionar daquela maneira aqueceu meu coração. As coisas que ele falou eram verdades, eu queria ter tido coragem de dizer aquelas coisas. Talvez ele que tenha me incentivado de forma indireta na minha explosão final.

Vejo o Harry abrir uma das janelas para deixar a brisa fria entrar no quarto e deixar o ar circular pelo local que parecia estar fechado há algum tempo.
Levantei da cama e me aproximei da parede para olhar as fotos e pôsteres mais de perto. Eu parecia conhecer um pouco mais dele ali dentro.

- Foi você quem decorou? - perguntei ao olhar em volta.

- Só pendurei uns pôsteres novos e coloquei as fotos - ele explicou sentando na cama - A decoração original é do Sirius, essa casa...

- Eu sei - concordei com a cabeça. Sabia que aquela casa pertenceu aos Black.

- Quis manter algumas coisas - ele sorri de canto - É como se eu tivesse uma parte dele aqui.

Balancei a cabeça afirmativamente e sorri de canto, antes de me aproximar e ficar parada em pé de frente para ele. O Harry segura minha cintura com as duas mãos e olha para cima para encarar meu rosto.

- O que deu em você? - perguntei curiosa sobre a atitude dele no jantar.

- An? - ele me olhou confuso tombando a cabeça para o lado.

- Com o meu pai... - explico.

- Dray, eu sei que ele é seu pai, mas eu não posso deixar ele livre e... - o moreno se explica.

- Tudo bem - sorrio segurando em seu rosto com as duas mãos - Era apenas a verdade. Mas foi idiota da sua parte, ele poderia ter te atacado.

- Coragem Grifinória como você diz - ele dá uma risada -  Tinha muita coisa que estava engasgada, eu precisava dizer. E as coisas que ele disse sobre você... - o Potter aperta os punhos.

- Eu sei me defender - falo sério.

- Eu não vou pedir desculpa por isso - o Harry me encara - Um guerra nunca é vencida por uma pessoa só - ele dá um sorriso presunçoso e eu rio abertamente.

- Você poderia agir assim mais vezes é sexy - mordo o lábio inferior.

- Sabe o que eu acho sexy, Dray Malfoy? - ele falou lentamente. Eu adorava a forma como ele dizia o meu nome completo.

- O que? - olhei para ele de forma inocente.

- Você - ele sussurra apertando minha cintura um pouco mais forte - A forma como você caminha como se fosse uma rainha...como você fica concentrada na aula de poções... ou como o seu cabelo emoldura o seu rosto levemente corado durante o quadribol... Esse sorrisinho prepotente que só se abre por completo quando você gosta realmente da pessoa...

- São muitas coisas - respiro fundo e passo a língua sobre os lábios para molhá-los.

- A lista é bem longa - ele sorri de canto.

Eu sabia que aquele era o momento, eu confiava no Harry e não sentia medo. Sento no colo dele e o beijo profundamente, enquanto meus dedos encontravam os seus cabelos.

Me afastei um pouco da sua boca para puxar o sweater do meu corpo revelando o sutiã preto que eu usava. Os pequenos seios preenchiam o local, mas pareciam do tamanho certo para o meu corpo.

Ele me olha nos olhos, para ter certeza de que eu estava bem, então concordo com cabeça. Ele cheira meu pescoço antes de beijá-lo e seguir beijando o espaço do meu pescoço, entre os seios onde o sutiã estava.

Fiquei de pé rapidamente para tirar as botas que eu estava calçando e o observei fazer o mesmo com os sapatos.

Senti o chão gelado sob os meu pés, mas logo ele segurou e me colocou na cama. Meus cabelos se soltaram e ficaram bagunçados nos travesseiros.

O Harry se ajoelhou, deixando minhas coxas entre suas pernas e tirou o sweater que vestia.

Ele se aproximou devagar tomando meus lábios com precisão me fazendo agarrar seus ombros, sabendo que minhas unhas curtas pintadas com uma cor cinza prateado fariam um estrago.

Ele para por um momento, passando o polegar pela minha bochecha corada e olhando todo o meu corpo embaixo dele.

- Você é linda - o Potter falou quase em devoção.

- Você também - suspirei. Nada de piadinhas como eu faria em qualquer momento “você não é nada mal, Potter".

Beija meus ombros de forma delicada, mas a cada toque dele meu corpo parecia que iria entrar em combustão. Sinto suas mãos em minhas costas para retirar a peça delicada.

Quando a peça deixa o meu corpo, não tenho tempo para sentir vergonha, pois logo o Harry alcança um dos meus seios, beijando e chupando o local me fazendo contorcer sobre a cama.

- Eu quero ouvir sua voz, Dray - ele fala rouco antes de deixar uma leve mordida me fazendo gemer o seu nome.

Ele beija o outro mamilo, enquanto sua mão apertava minha bunda com força e eu sentia o seu pau duro se movimentando contra minha coxa.

- Har... - gemi ao sentir sua mão alcançar o zíper do meu jeans. Eu sentia o quão molhada eu estava e o jeans apertado era apenas um detalhe que eu não queria focar agora.

Ele tira a minha calça com dificuldade a jogando no chão e admira o meu corpo. Eu sabia que ele podia ver o volume em minha calcinha, mas ele não parou apenas sentou na cama encostando na cabeceira e colocou meu corpo sobre o dele.

- Você quem manda aqui - ele morde o meu maxilar - Eu sou todo seu... Quero que me guie...

Então entendi o que ele estava fazendo. Estava deixando eu controlar para me sentir mais confortável e para mostrar onde ele podia me tocar.

Guio suas mãos até a minha bunda e ele agarra o local, que com certeza ficaria com a marca dos seus dedos.

Sinto seus dedos afastando a calcinha para o lado e deixo uma mordida em seu ombro quando ele começa a passar o polegar pela minha entrada.

Pego a minha varinha no sweater jogado na cama e murmuro um feitiço lubrificante.  Ele sorri ao sentir seus dedos de movendo com mais facilidade. Quando seu primeiro dedo entra sinto uma pequena ardência, então começo a beijá-lo.

Naquele momento nosso beijo era uma bagunça, uma mistura de línguas, chupadas e mordidas.

O quarto estava quente, mesmo com o ar frio entrando pela janela. Gemidos, arfares e o estalo dos beijos preenchiam o local.

Sinto ele colocar o segundo dedo e esperar um momento até começar a movimentar sua mão. Ele acaba encontrando o local, me fazendo gritar um pouco alto.

- Potter! - digo quando sinto ele aumentar a intensidade e eu sinto o seu pau roçar em meu corpo - Por favor...por favor... - beijo o seu pescoço, enquanto ele coloca o terceiro dedo  e continua estocando aquele ponto específico.

Murmuro frustrada quando seus dedos deixam o meu interior, mas entendo ao vê-lo tentando tirar a própria calça. Sorrio e o ajudo tirando logo as duas peças juntas.

Ele bombeia seu pênis, enquanto eu murmuro mais uma vez o feitiço lubrificante só por precaução. Seguro sua extensão a guiando para dentro, enquanto sentava devagar, sentindo as paredes se alargarem para recebê-lo.

Sinto uma lágrima solitária escorrer pela minha face e ele a enxuga com o polegar e me olha preocupado, enquanto uma das suas mãos segurava em minha cintura.

- Dray - ele falou meu nome preocupado, mas saiu como um gemido contido.

- Está tudo bem - respiro fundo - Eu aguento.

Quando ele está totalmente dentro de mim espero um tempo para me acostumar, antes de começar a me movimentar. Subindo e descendo lentamente.

- Porra, Dray - ele murmura sofregamente.

Sorrio e junto nossos lábios novamente. O Harry segurava em minha bunda com as duas mãos, apertando o local, enquanto eu rebolava sobre ele e engolia seus gemidos.

Ele acha o ponto novamente e começa a estocar, enquanto eu sentava sobre ele. E nós encontramos nosso próprio ritmo e o barulho dos nossos corpos se chocando parecia deixar tudo ainda melhor. Os pequenos seios balançando contra o corpo dele com os nossos movimentos me fizeram sorrir de verdade... Meu corpo...

O Harry joga a cabeça para trás, eu podia sentir que ele estava perto, então criei coragem para segurar um das mãos deles para fazer uma coisa que eu só havia feito uma vez.

- O que? - ele me olha confuso ao ver sua mão próxima a minha calcinha - Dray...

- Shiii - coloco meu dedo indicador sobre os seus lábios - Eu estou bem...

Ele continuava estocando e eu deixei a glande avermelhada aparecer um pouco e guiei seu polegar pela fenda fazendo sair ainda mais pré gozo. Já ouvi dizer que o pênis era apenas um clitóris que cresceu demais, então era naquilo que eu pensava para me sentir confortável.

Gemi alto ao sentir seus dedos acariciando aquele local e segurei firme em seus ombros para continuar me movimentando sobre ele.

Sinto quando o líquido quente me preenche, mas ele continua estocando lentamente, enquanto ainda passava o dedo levemente pela fenda e logo eu estava gozando em nossas barrigas e em seus dedos.

Ficamos um tempo em silêncio, apenas respirando fundo. Me levanto e retiro ele, sentindo o líquido escorrer pelas minhas coxas ao deitar do lado do moreno

Ele murmura um feitiço de limpeza e me abraça contra o peito dele.

- Eu sou completamente louco por você, Dray Malfoy - ele falou baixinho e eu sabia que ele estava sorrindo.

- Digo o mesmo, Harry Potter - dou um beijo casto em seus lábios e deixo o sono me levar.

...

No dia seguinte, eu descobri que o Harry é um ótimo cozinheiro. A cozinha estava cheirando muito bem quando me aproximo usando uma roupa comum, já que pegariamos o Expresso de Hogwarts.

Sento e o Harry coloca um prato a minha frente com comidas trouxas e suco de abóbora.

- Está muito bom - falo ao dar a primeira mordida.

- Tive muitos anos de prática na casa dos Dursley - ele sorriu de canto.

- Desculpa - peço sincera. Falar da sua infância era um tópico sensível.

- Sem problemas - ele fala e logo começa a comer também.

- Eu não sei cozinhar nada - admito rindo - Quando casarmos você vai cozinhar todos os dias - falo sem perceber.

- Quando casarmos, Dray Malfoy - ele dá um sorrisinho sacana - Isso quer dizer que vamos casar um dia?

- Se você não quiser é só dizer, Potter - murmuro irritada.

- Eu só estava brincando - ele sorri e me dá um beijo, antes de levar os pratos para a pia.

Depois da gente estar pronto, pegamos as poucas coisas que havíamos levado e seguimos para a estação de King's Cross.
A viagem de volta para Hogwarts foi tranquila, aquela mesma paisagem aparecendo pela janela. Nossa última ida a escola de magia e bruxaria, não haveriam mais feriados e já faríamos o NIEMS.

O Harry envolveu meus ombros com seu braço e eu deitei minha cabeça em seu ombro, apenas guardando aquelas imagens na memória.

Ao chegar na escola me despedi do Harry e segui para a Sonserina, eu queria guardar minhas coisas antes do jantar no Grande Salão. Cumprimento alguns alunos da minha casa no salão comunal e subo para o dormitório, onde encontro minha amiga jogada em minha cama.

- O que você tá fazendo ai? - a olho confusa.

- Oi pra você também, Dray - ela revira os olhos - Como foi o feriado?

- Desculpa - sorrio para ela, largo a bolsa próxima a cama e me jogo ao lado dela - Hey, Pansy. Senti saudades, como foi o feriado?

- Muito melhor - ela sorri - Agora me conta o que aconteceu?

Explico sobre o jantar e o que o meu pai queria com o Harry. As coisas que meu pai falou para mim e as coisas que o Potter disse.

- Eu achei que eles iriam acabar duelando - conto para ela - Mas o Harry apenas me puxou e disse “Vejo você em Askaban" - imito o moreno.

- Ele é maluco - a Pansy me olha chocada - Mas eu amei! Queria ter visto a cara do Sr. Malfoy.

- Ele ficou muito irritado - explico - Disse que se eu saísse daquela casa, ele iria me deserdar.

- De novo? - a morena me olha cansada.

- É - concordo com a cabeça - Então, eu falei que era para ele fazer de verdade, porque eu já estava cansada de tudo aquilo.

- Que orgulho de você - ela me abraça de lado me apertando.

- Foi como se saísse um peso - suspiro - Mas fico preocupada com a minha mãe. Estou esperando ela me escrever.

- Ele vai ser julgado, não vai correr o risco de fazer nada com a sua mãe - ela fala mais para me tranquilizar.

- Eu espero - respiro fundo.

- Eu posso pedir para meus pais passarem lá - ela diz - Vou mandar uma coruja para eles depois do jantar

- Eu ficaria mais tranquila - sorrio para ela - Obrigada.

- Mas onde vocês passaram a noite? - ela me olhou preocupada.

- Na casa do Harry - falo - Na antiga casa dos Black.

- Ahh - ela concorda com a cabeça - Sozinhos naquela casa grande?! Hummmmmm

- Cresce, Pansy - murmuro revirando os olhos.

- Ele te mostrou o quarto dele? - ela continuou me provocando - Vocês dormiram juntos?

- Sim e sim - murmuro - Promete que não vai surtar? - a olho em dúvida.

- Por Merlin! - ela me olhou chocada - Vocês...?

- Sim - concordo com a cabeça.

- Me conta tudo! - ela sentou na cama animada.

...

Os pais da Pansy realmente foram na Mansão Malfoy e minha mãe estava bem. Já haviam se passado duas semanas e ela não tinha escrito nenhuma carta para mim.
Eu sabia que hoje era o julgamento dos comensais, porque era só disso que se falava nos jornais.

Passei o dia inteiro inquieta, eu mal conseguia me concentrar nas aulas.

- Vai ficar tudo bem - o Harry havia me abraçado e deixado um beijo em minha testa.

No jantar quando a coruja veio em minha direção. Minhas mãos estavam geladas e trêmulas, respirei fundo e abri a carta.

“Dray,

Me desculpe por não ter escrito nada antes, seu pai estava me vigiando e eu não queria provocar mais raiva ainda. Eu estou bem, querida. Espero que os Parkinson tenham dito isso a você.

Seu pai foi condenado, você assim como eu, sabe das coisas que ele fez. Das pessoas que ele colocou em perigo e as que matou.

Askaban não é mais a mesma, agora ela é protegida por bruxos. Ele ainda é meu marido e seu pai, por isso lhe digo que ele ficará bem.

Eu amo você, minha garotinha corajosa. Esqueça as palavras dele. Você é especial e tudo para mim, você é importante.

Sei que como a bruxa incrível que é terá altos NIEMS e encontrará um emprego que deseja.

Não fique preocupada, não estou sozinha na mansão. Sabe a Andrômeda, depois da morte do seu marido, passou por um tempo difícil. Então o pequeno Teddy e ela estão me fazendo companhia.

O pequeno não para de perguntar sobre a “Day dele".

Diga ao Harry que o próximo jantar será mais agradável, eu prometo.

Talvez ele tenha tido razão quando disse que essa família seria melhor sem o Lucius. Essa casa parece ter mais vida.

Já escrevi muito...

Eu amo você, Dray Malfoy. Você é quem é, e não o que dizem sobre você.

Sua mãe, Narcisa Malfoy."

Algumas lágrimas escorriam, molhando a minha face. Sorrio feliz e guardo a carta no bolso.

Aquele seria um recomeço para os Malfoy. Meu pai lutava tanto para manter um sobrenome, que ele esqueceu que o importante era a felicidade da sua família.

Levanto a cabeça e vejo o Harry me encarando preocupado. Eu apenas mexo os lábios, torcendo para que ele entendesse do outro lado.

- Tudo está bem - respirei fundo e sorri.

💚💚💚

Me desculpem pelo Lemon ruim e não desistam de mim.

Faltam dois capítulos e meu coração já está apertado.

-Ella

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