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“Expelliarmus"

•Dray

Meu pai odiava o Harry, ele apenas fugiu de seu posto como comensal da morte quando viu que realmente estava tudo perdido. Eu não via motivo algum para ele insistir nesse jantar, a não ser que ele queira algo.

Lucius Malfoy não fazia algo sem um interesse por trás.

Eu não confiava nem um pouco nele.

Tudo era para o seu próprio bem, sem se importar em quem ele iria pisar no caminho.

E eu sabia que o Harry odiava os comensais da morte assim como ele odiava o Voldemort.

Aquele jantar não acabaria bem.

- Por que você não me contou que ele havia convidado? - ele me olhou magoado.

- Porque eu não quero que esse jantar aconteça - dei de ombros.

- Você não quer que eu vá? - ele cruza os braços e fecha a cara.

- Eu não confio no meu pai - falo sincera e sorrio doce passando o polegar sobre sua bochecha.

- Mas se quisermos ter um futuro juntos - ele colocou as duas mãos em minhas bochechas me olhando nos olhos - Vamos ter que enfrentar.

Futuro?

Futuro...

Futuro juntos!

Aquelas duas palavrinhas fizeram meu coração acelerar e minha pele aquecer.
O Harry pensava em um futuro juntos, se realmente acontecer seremos uma só família. E um encontro seria inevitável.

- Okay - suspiro - Por mim tudo bem, mas vamos ficar atentos.

- O expelliarmus está sempre na ponta da língua - ele sorri.

- Você só conhece esse feitiço? - brinco.

- Me respeita - ele fala convencido, mas rindo mostrando que era uma brincadeira - Eu venci uma guerra com ele.

- Ah é mesmo - balancei a cabeça afirmativamente - Como eu pude esquecer? O menino que sobreviveu.

- Seu namorado é famoso - ele pisca.

- Hum - faço bico - O que eu ganho com isso?

- Alguns privilégios - ele dá de ombros.

- E fotos na capa do profeta diário - completo e nós dois rimos.

Quem diria que um dia nós brincariamos e ririamos disso.

- Mesmo não sendo famosa eu também tenho alguns privilégios - pisco para ele.

- Quais? - ele me olhou curioso.

- Por mais que eu não seja mais monitora, ainda posso usar o banheiro dos monitores - sorri.

- Quer companhia? - ele brinca.

- Quero - falei séria para ver a reação dele.

- Sério?! - arregalou os olhos e cora - Eu estava brincando.

- Vem - reviro os olhos e agarro o pulso dele antes de puxá-lo.

Entramos no castelo e subimos até o andar onde ficava o banheiro dos monitores. Como eu já havia planejado aquilo, estava com uma bolsa com o uniforme limpo.

Abri a porta e conferi se havia alguém dentro, depois que entramos coloco um feitiço de privacidade e de alarme.

- Você é maluca! - ele nega com a cabeça.

- Cadê a coragem Grifinória, Potter? - provoco.

- Dray - ele me olha suplicante.

- Só vamos tomar banho - reviro os olhos - Pense nisso como uma... - paro para pensar na palavra trouxa - Piscina!

-Mas eu não trouxe roupa reserva - ele me explica.

- Harry - olho exasperada para ele e coloco as mãos sobre os olhos - Tá bom para você?

- Okay - ele suspira e retira a gravata.

Talvez meus dedos sejam finos demais para cobrir meus olhos.

Retira a capa e começa a desabotoar a camisa branca do uniforme.

Santo quadribol que fazem os atletas manterem seus corpos!

Ele ajeita o óculos na face e retira o cinto antes de desabotoar a calça e a deixar cair no chão.
Vejo seu corpo magro, mas com os músculos do abdômen definido.

O moreno entra na água aquecida e a água cobre seu corpo.

- Pronto - ele fala e eu tiro as mãos do rosto. Ele me olha e sorri antes de virar de costas.

Tiro as proteções para antebraço e cotovelo, as de perna e joelho. Retiro a capa verde da Sonserina e depois a camisa com o número 7 do apanhador atrás, ficando apenas com um sutiã preto. Tiro os sapatos com os próprios pés, antes de desabotoar a calça.
Tomo coragem para tirar a calça e ficar apenas de calcinha, já que o Harry não veria nada por conta da água.

- Pode virar - falo baixo.

Eu queria confiar em mim mesma. Não ter medo de mostrar quem eu sou.

Ele virou e ficou me encarando, apenas as alças do sutiã apareciam, as pontas do meu cabelo já estavam molhadas.

- O que foi? - tombo a cabeça para o lado em dúvida, pois ele continuava me olhando sem dizer nada.

- Você é linda - ele sorriu.

- Você já me disse isso - abaixo a cabeça escondendo minhas bochechas rubras.

- Eu vou continuar dizendo - ele segura em meu queixo e beija os meus lábios levemente.

- Você também não é nada mau Potter - falo o analisando.

- Você viu! - ele me acusou e eu dei de ombros.

- Me beija - seguro seus ombros.

Sinto sua mão apertar minha cintura embaixo da água e seus lábios se unirem aos meus para um beijo fervoroso.

- Vocês não podem fazer isso aqui - a murta que geme fala e nós nos separamos rapidamente.

Ela estava flutuando próximo a nós com a bochecha apoiada em uma das mãos, enquanto nos observava.

- Murta - falo ofegante pelo susto.

- Dray senti sua falta...você me visitava muito - ela sorri ao me ver e depois encara o meu namorado - Harry... - sorri apaixonadamente.

- Desculpa não aparecer tanto - falo sincera, eu costumava vir muito aqui para chorar e ela era a única que ouvia os meus lamentos.

- Tudo bem - dá de ombros - Todos me abandonam mesmo.

- Não é assim - explico - Estive ocupada.

- O Harry não me visita faz tempo - ela faz bico.

- O Harry promete vir te visitar mais vezes - eu falo achando graça pelo fato do Harry estar envergonhado.

- Se o Harry vem, eu fico feliz - ela sorri.

- Você pode nos deixar a sós, agora? - pisquei docemente e sorri.

- Tudo bem - ela suspira - Espero você, Harry - Pisca para o moreno antes de se afastar.

Quando ela se vai pelo banheiro, eu começo a rir e o Potter respira fundo.

- Arrasando corações, Potter - mordo o lábio brincando

- O seu é o único que eu quero - ele fala sério e meu coração acelera.

Eu o puxo pelo pescoço para beijá-lo, sentido sua língua junto com a minha. Meu corpo estava quente e pareciam esquentar ainda mais quando as mãos dele apertavam minha cintura para juntar os nossos corpos.

Passei minha mão com as unhas curtas pintadas num cinza prateado pelo peito bronzeado dele. A minha mão vai descendo pela sua barriga, mas ele a segura me impedindo de explorar mais.

- Não provoca - ele diz contra os meus lábios.

- É inevitável - mordo o seu lábio inferior e pisco um dos olhos.

- Posso tentar? - ele pergunta me olhando nos olhos e eu sabia o que aquilo significava. Respirei fundo e concordei com a cabeça.

Sua mão acaricia o meu rosto, desce pelo meu pescoço, passando levemente pelos meus seios e chegando em minha barriga lisa. Ele sorria e me tranquiliza, sussurrando o quanto eu era linda.

Sua mão se aproxima da minha calcinha, eu fecho meus olhos e aperto os seus ombros com força.

- Tá tudo bem - ele sorri e me abraça forte - Tudo bem - passa a mão pelos meus cabelos e beija minha testa.

- Obrigada por entender - sussurro.

- É minha obrigação - ele diz - Vou te deixar terminar o banho - sorri e deixa um leve selar em meus lábios.

Vejo ele sair da água, sua boxer parecia um pouco mais apertada, ele pegou uma toalha e se enxugou rapidamente antes de se vestir.

- Vejo você depois - ele fala antes de sair.

Encosto minha cabeça na borda da enorme banheira. Meu corpo queria aquilo, eu também, mas ainda me faltava coragem.

Decidi ignorar aqueles pensamentos agora e aproveitar o banho relaxante, mesmo que o formigamento nos lábios e o meu corpo exibindo sinais não me deixavam esquecer.

...

Voltei ao salão comunal sonserino usando um uniforme comum e com a bolsa onde estava o uniforme de quadribol sujo.
Sou cumprimentada e parabenizada pelo bom jogo de hoje.
Subo as escadas e vou ao meu dormitório para deixar a roupa suja. Depois volto a grande sala e me sento ao lado da Pansy no sofá.

- Meu pai convidou o Harry para jantar - conto a ela.

- Estranho - a morena franzi a testa.

- Pois é - concordo.

- Se você quiser, nós vamos jantar na sua casa - ela se oferece - Se eu e o Blaise estivermos lá, acho que ele não vai tentar nada.

- Não sei - digo em dúvida.

- É melhor quatro do que apenas dois - ela dá de ombros.

-Obrigada - sorrio - Se a coisa ficar tensa te chamo pela rede de Flu

- Okay - ela aperta minha mão.

- Também quero conversar com você sobre outra coisa - abaixo a cabeça envergonhada.

- Um segundo - ela levanta o dedo indicador me pedindo para esperar e lança um feitiço de privacidade para que não nos escutem - Agora pode contar.

- Bom eu e o Harry nos beijamos - começo.

- E? - ela me olha confusa - Vocês já fizeram isso antes.

- Tava mais para amassos - coro - Me fez sentir coisas.

- Ah - ela afirma com a cabeça e sorri largamente.

- Mas eu tenho medo que ele desista - suspiro - Ele só namorou garotas.

- Você é uma garota - a Pansy fala séria.

- Mas Pansy - a olho exasperada.

- O Harry sabe sua situação, se ele quer é porque ele não vai desistir - ela afirma calma - Você confia nele?

- Confio - balanço a cabeça levemente.

- Então ... - ela sorri.

- Para de me olhar assim - nego com a cabeça e ela gargalha.

- Mas sério - ela me encara - No seu tempo, quando você se sentir a vontade e se estiver confiante.

- hunrrum - concordo.

- Minha menininha está crescendo - ela finge enxugar uma lágrima imaginária.

- Palhaça - sorrio.

- Quando acontecer quero ser a primeira a saber - ela segura minhas mãos - Mas não me dê todos os detalhes - ela nega com a cabeça - Só os que interessam.

- E que detalhes são esses? - a olho com medo do que viria a seguir.

- O tamanho da varinha.

- Pansy - a repreendo e levanto do sofá.

- Era brincadeira - ela levanta e me segue - Mas pode me contar se quiser, vou estar aqui para ouvir - ela me abraça.

- Eu te amo, sabia? - pergunto.

- Claro - ela sorri convencida - Você não viveria sem mim - pisca.

...

O dia do tal jantar chegou. Fomos liberados para o feriado um dia antes no final da tarde e teríamos que retornar no feriado também ao final da tarde.
Nos despedimos dos amigos em Hogsmead. Alguns pegariam o expresso, outros a rede de Flu e os mais velhos como nós que já dominavam a aparatação iriam utilizá-la, já que não era permitido dentro de Hogwarts.

Paramos em frente ao portão da grande mansão dos Malfoys. A grama do jardim estava verde e as flores davam vida ao local construído com pedras escuras. Caminhamos de mãos dadas, enquanto eu mostrava alguns lugares ao Harry e contava histórias.

Subimos a escada próxima a entrada e batemos na grande porta de madeira clara que logo foi aberta.

💚💚💚

- Ella

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