Capítulo 2

- Estou feliz por você meu amigo, vai poder colocar as ideias de novas áreas de lazer. - Matt bate a mão em minhas costas, eu não se isso vai ser bom mas com certeza será uma nova experiência e minha mãe sempre me ensinou a abraçar novas coisas.

- Claro que está, vai ter que trabalhar em dobro para compensar minha ausência. - o sorriso dele morreu e o meu cresceu.

Estavamos perto do meu apartamento quando resolvo deixar uma mensagem para minha mãe avisando que irei viajar a trabalho, deixaria a casa para ela arrumar mas como eu não sei quando ela vai estar disponível para vir decido que irei levar Dolores.

Desço do carro me despedindo de Matt e entro no prédio pensando alto, precisaria de mais projetos convincentes se quisesse chamar a atenção deles. Ao abrir a porta do apartamento Dolores vem correndo ao meu encontro, faço carinho em seus pelos brancos.

- É muito bom chegar em casa e ser recebido por você Dolores, mas quem arrumou a casa? - encontro tudo muito bem limpo e arrumado, Dolores vira o rosto desconfiada e percebo que não veio ao meu encontro por estar alegre era um pedido de socorro.

- Lucca? Oi, eu dei uma arrumada. Espero mesmo que não se importe. Isso aqui estava um chiqueiro. - minha querida irmã decidiu me visitar hoje, Cosima tinha mania por limpeza assim como minha mãe.

- Forçou a Dolores a comer frutas novamente?  - ela me mostrou o dedo do meio, revirei os olhos jogando a pasta sobre o sofá arrumado e brilhante.

- Essa cachorra vai ficar obesa se você continuar deixando ela comer todos os biscoitos. - me sento desleixadamente no sofá e Dolores sobe no meu colo achando que ainda é um filhote.

- A cachorra é minha, aliás o que faz em meu apartamento?  - a pergunta que iria fazer era como entrou aqui? Mas Cosima era dos fuzileiros e conseguia entrar em qualquer lugar, por isso resolvi esquecer a pergunta.

- Estou saindo em uma missão novamente. Queria ter certeza que você e a Mama estavam bem. - ela deu de ombros sentando ao meu lado.

- Da última vez você passou quase um ano em coma, sabe como me deixou louco saber que você tinha se metido com a Mercile e seus experimentos? Cosi, porque não arruma um emprego normal como todo mundo? Você não é enfermeira? Arruma alguém para remendar. - ela me encarou chateada, Cosima era minha irmã caçula marrenta, ela cursou enfermagem enquanto estava em treinamento e serviria apenas nas bases locais mas sua sede de aventura a levou a um cargo e tudo aconteceu rápido demais. Quando dei por mim estava em uma sala de hospital encarando um monitor cardíaco e pedindo a qualquer força maior para devolve-la a mim, mas acho que seu instinto de auto preservação deve ter ficado no além enquanto dormia.

- Não seja chato, Lucca. Eu estou bem, foi apenas um incidente de trabalho. Acontece. Bom, eu estou indo para uma conferencia da ONU, vou voltar inteira dessa vez. - ela deitou a cabeça em meu ombro e suspiramos juntos, não fomos criados de uma forma adequada e sempre cuidamos um do outro independente de qualquer coisa. Eu a fazia sorrir quando estava triste e ela era sempre a heroína que salvava o dia.

- Bom, Mérida. O que fez para o jantar? - passar o dia todo em reuniões dizendo que eu tinha que causar uma boa impressão e ser o menos natural possível foi chato e irritante. Passava de um sócio para outro ouvindo eles falarem a mesma coisa sempre, não seja um idiota piadista. A verdade é que Cosima era a responsável por eu ser um idiota piadista, ela acabou ficando com todo o lado sério da família.

- A Mérida aqui pediu comida no Delivery. - falou apontando para si mesma, assim como eu ela odiava cozinhar. Bati as mãos me levantando rápido, Cosima bateu o rosto no acento do sofá e Dolores pulou achando que eu iria brincar com ela. - Ah! Odeio quando faz isso!

- Me ajuda a fazer as malas? Vou viajar por uns dias, tenho uns projetos para fazer em Homeland e gostaria de parecer um homem adulto. - resmunguei olhando para os meus chinelos personalizados cor de rosa, eu tinha ganho da minha mãe em seu aniversário de cinquenta e cinco anos.

- Ah claro, então não quer que eu coloque o seu patinho de borracha? - ela gargalhou entrando no quarto.

- Muito engraçado Cosima, muito engraçado. -

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